Fanfics Brasil - 8. Mantenha distância Eu odeio amar você

Fanfic: Eu odeio amar você | Tema: Original


Capítulo: 8. Mantenha distância

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P.S: Será que algum dia vou ter um leitor comentando a minha fic? Eu aposto com vocês que irão adorar a história! Bjs Bjs!!!


 


Alguma coisa batia na minha janela, o som estava se intensificando, droga desse jeito eu não iria conseguir voltar dormir novamente, me levantei e fui em direção às cortinas deveria ser o galho de algum arbusto, mas levei um susto quando vi uma pedrinha quicar no vidro e cair, João estava lá em baixo – esfreguei meus olhos para sentir se ainda estava sonhando – calcei os chinelos e desci as escadas dando a volta no jardim:


– O que você planejava com aquela música? – ele estava furioso.


– De vez em quando é bom provar uma dose do próprio veneno, você e sua noiva me provocaram o que esperavam? Que eu saísse chorando? – bati com o solado do chinelo tiquetaqueando no gramado.


– Você não presta. – digeri suas palavras e senti o efeito que elas provocavam em mim.


– Se veio aqui apenas para me insultar, já pode ir. – caminhei de volta para a porta dos fundos, mas ele continuou me seguindo.


– Você é ridícula, digna de pena – a chuva veio de forma feroz assim como as suas palavras – e eu quero que... – eu parei e esperei o próximo xingamento – eu só quero beijar você.


Ele me segurou firme em seus braços e eu simplesmente me entreguei, deixei que o meu coração me guiasse e por mais que a lembrança de vê-lo ajoelhado diante de Nicole viesse a cada instante na minha cabeça, tentei apenas me concentrar em suas mãos passeando pela minha cintura e em como fiquei presa entre a parede e o seu corpo, sua barba arranhando o meu pescoço, eu desejei loucamente tocar seu rosto, sua nuca, mas ele mantinha minhas mãos presas, seria uma punição? Entretanto não existia mais ódio naquele beijo, ele estava sendo amoroso, sua língua passeava entre meu pescoço e o meu queixo, enquanto isso seus quadris movimentavam-se lentamente contra os meus, me fazendo soltar um gemido tímido.


– Você me deseja não é? – era possível sua voz ficar ainda mais sensual? – é uma pena você não me merecer. – ele me soltou, e lá estava aquele sorriso cínico em seu rosto, porém seus olhos mantinham uma chama ardente e misteriosa.


– Vá se foder!


– Vou mesmo – ele tocou gentilmente minha bochecha – mas não vai ser com você – seus lábios estavam próximos do meu ouvido – por que eu escolhi a Nicole. – ele refez o caminho de volta para sua casa se sentindo o cavaleiro na armadura brilhante que derrotou o terrível dragão


– Vamos ver quem vai ganhar no próximo round. – falei baixinho.


Francamente, eu queria morrer, de novo! Mas minha moral era mais importante – sofrer na frente dele nunca – voltei para o meu quarto, e mais uma vez não me vi chorar, fiquei deitada pensando em como isso parecia tão surreal, quem era esse homem? Nunca pensei que alguém poderia mudar tanto, onde esta o cara gentil e carinhoso que um dia eu amei?


O fim de semana chegou, tentei evitar ao máximo minha família, fui para o apartamento do Vitor fiz algumas saídas para caminhar na orla, estava gostando de manter uma rotina ao menos três vezes por semana eu faria algum exercício físico, tentei me ocupar checando as novidades na internet, eu tinha que prosseguir com este pensamento e me afastar dos problemas, quando cheguei em casa encontrei todos na cozinha.


– Até que fim apareceu! – mamãe como sempre azeda.


– Fui caminhar quero perder uns dois quilos. – sentei próximo ao balcão.


– Aquela festa foi um desastre – Laura comentou enquanto dava de comer ao Benedito, ele estava grande e tão fofo.


– Cadê o baby da tia Lipa? – dei um beijão em sua bochecha.


– Papai me levou na praia. – achava tão fofo sua voz de bebê, três aninhos de puro charme.


– Tia Lipa eu queria uma baleia.


– Tia Lipa vai comprar para você amanhã.


– Por quê? – incrível como ele adorava saber o porquê de tudo.


– Por que hoje é domingo e tudo esta fechado, amanhã eu juro que compro.


– Jura?


– Sim. – levantei minha mão prometendo, ele ainda era um bebezinho não entendia muito das coisas, como o fato da minha irmã estar separada do pai dele e o resto da confusão e quem sabe fosse melhor assim.


– Por que você cantou aquela música? Ainda continua apaixonada pelo João? – papai se sentou ao meu lado.


– Ele e aquela noivinha anoréxica ficaram me provocando, e o senhor sabe como eu sou, odeio ter que engolir sapo.


– Achei bem feito – fiquei surpresa com a declaração de Laura – você acredita que aquela tal de Nicole disse que eu tenho um péssimo gosto para organização de festas? – ela sabia jogar sujo – se você não tivesse estragado aquela festa eu ia acabar fazendo pior.


– Querida ela tinha o direito de não gostar.


– Mamãe a senhora sabe que o espaço estava perfeito, os garçons organizados, a comida da melhor qualidade e a decoração eu não vou nem comentar, fiz um belo trabalho em menos de uma semana, pelo amor de Deus pare de ficar do lado de pessoas ingratas. – se alguém tinha um grande defeito era mamãe ela sempre ficava do lado de quem não presta.


– Vamos parar de confusão, vocês duas me deixam nervosa com isso. – ótimo agora ela se fazia de vítima e logo mais tarde diria que uma enxaqueca a atacou por nossa culpa.


– Minhas netas estão enciumadas com aquela loira estonteante? – sério se eu pudesse matar alguém com um olhar juro que o vovô não estaria mais aqui.


– Calma meus amores, foi apenas uma piada. – ele sorriu tentando se fazer de inocente.


– Assim espero! – Laura o encarou como uma assassina de filme de suspense.


– Não me olhe desse jeito, sou idoso e estou passando por uma fase difícil.


Já contei que o vovô foi um ator muito conhecido da década de setenta? O velho era tão bom quando queria fazer drama, fomos para o jardim, ele pegou uma flor que havia murchado de uma planta, ele não era do tipo que ficava em silêncio por querer, algo estava maquinando naquela cabeça grisalha, eu podia ver a fumaça se formando ao nosso redor, minha mente foi se esvaziando e então eu senti a brisa de outono tocar meu rosto:


– Se afaste dele – me virei para encarar o meu avô – o João está diferente e pode lhe magoar ainda mais, eu não posso aceitar isso.


– Não se preocupe velho, eu cresci confie em mim três meses passam rápido, logo ele vai embora e tudo vai voltar ao normal.


– Você tem certeza disso? – ele arqueou uma sobrancelha.


– Tudo vai ficar bem. – eu o abracei.



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Autor(a): hevapaula_

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • virna Postado em 18/09/2016 - 03:18:58

    Continua! Historia bem legal!

  • hevapaula_ Postado em 28/06/2016 - 20:39:47

    Manuh Ucker já atualizei novos capítulos, não tinha comentários antes por isso parei

  • Manuh Ucker Postado em 16/06/2016 - 03:15:43

    Vai continuar?


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