Fanfic: Por Um Momento Apenas *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Dez   

Anahí nunca sentira-se tão descontrolada.

Seu cérebro, seu corpo, nada mais estava conectado. Entre os beijos de Alfonso e os toques dele sobre sua pele... ela perdeu controle de tudo que a mantinha com os pés no chão, em um movimento sutil, ele arrancou-lhe o short e a calcinha fio dental, deixando-a completamente nua.

Enquanto buscava os lábios dela para outro beijo ardente, as mãos dela foram automaticamente para a calça e começaram a desabotoar e a abrir o zíper, para que ela também pudesse deixá-lo nu.

Uma das mãos dele cobriu as duas mãos dela.

- Ainda não. Antes quero ver você gozar para mim.

Ainda segurando-lhe a mão, Anahí ficou sem fôlego quando ele escorregou os dedos para o meio das pernas dela.

- Diga o que está sentindo. - ele ordenou em voz baixa.

- Está gostoso - ela mal conseguia respirar. -, muito gostoso.

As coxas de Anahí tremiam, e, com a mão livre, ele a manteve em pé enquanto os dois dedos esfregavam sobre o clitóris dela.

- Alfonso.

Anahí dizia o nome dele em meio a gemidos, enquanto espasmos de prazer lhe percorriam o corpo. Por um segundo, os olhos dele se abriram, cheios de tesão, e então inclinou-se para frente para abocanhar-lhe novamente os seios.

Ela gritava de prazer, baixinho, enquanto ele pressionava cada vez mais forte os dedos, em movimentos circulares. Ela estava quase lá, tão perto, prendeu a respiração quando...

- Agora só a minha mão.

Mal pôde registrar as palavras dele e ele tinha tirado sua mão e enfiado um de seus dedos longos dentro dela. Pensou ter ouvido algo sobre o quanto ela era pequena e apertada, mas foi algo muito a distância.

Não conseguia fazer mais nada além de agarrar-se nos ombros rígidos dele e colocar toda sua energia cavalgando sobre a mão dele.

- Goze pra mim, minha gatinha. Quero ver. Quero sentir seus músculos me apertarem quando você explodir de prazer.

Ah, meu Deus, ela queria, e aquelas palavras maliciosas a fizeram apertar-se sobre ele, num mini-orgasmo. Estava tão perto do clímax, mas, quanto mais perto, mais as pernas dela tremiam.

Ela queria relaxar e gozar, parar de ser tímida, entregar-se totalmente àquelas sensações maravilhosas que Alfonso a fazia sentir, mas um pensamento a interrompia.

Se ela embarcasse nesse sexo selvagem com Alfonso, isso significaria que era a vagabunda que Kenny havia pintado?

Como se tivesse sentido sua hesitação, Alfonso tirou a mão do meio das pernas dela. Ela abriu a boca para protestar, mas, antes que pudesse fazer isso, ele ergueu-a para deitar-se na cama e colocá-la de joelhos, montada nele.

As mãos dele voltaram a acariciá-la e, então, ela percebeu que ele cumpriria o prometido. Devagar e com calma. E foi então que se deu conta de que não se importava com o que o mundo pensasse dela.

Quando estava na cama com Alfonso, tudo o que contava era o que ela sentia. Tudo o que importava era aquele prazer intenso que ele já tinha lhe proporcionado.

Abaixando-se para beijá-lo, a língua dela tocou a dele ardentemente, a gana dela tornando o beijo absurdamente intenso, quase à beira da violência. Em algum momento durante o beijo, percebeu que ele colocara a mão de volta no meio de suas pernas.

Ela soltou um gemido baixinho de prazer, quando, mais uma vez, ele enfiou um dedo grosso dentro dela. Ficou satisfeita ao descobrir que esta posição facilitava mais seu vai e vem sobre a mão dele.

- Mais. - ela implorava enquanto subia e descia no dedo dele.