Fanfic: Os Cinco Selos | Tema: RPG
Kleist
Deixado por Lua, Kleist caminhava tranquilamente pela ruína da cidade subterrânea de Gindeon. Haviam ossadas de pessoas que há muito morreram ali. E também não demorou muito para achar as carcaças dos demônios que Sombra havia matado alguns dias antes. Os cortes ocasionados pela foice de Edward, a Lizzie, eram bem fácil de reconhecer, pelo menos para Kleist. Próximo a saída da ruína, ele observou a chuva fraca cair. Puxando seu capuz mais para frente, saiu.
De tempo em tempo, a chuva e o vento se intensificavam cada vez mais. Kleist não sabia ao certo se aumentava conforme o tempo passava, ou se era de acordo com a região. Apesar disso, Guerra não se incomodava com chuva, bem melhor do que ficar no calor do deserto, ainda levando em consideração sua resistência ao fervor. A maioria dos lugares por onde passou estavam alagados, e o rios estavam cheios e com um fluxo intenso.
O sol fora coberto pelas nuvens acinzentadas. A chuva ficou ainda mais forte, assim como vento — seu capuz não parava mais sobre a cabeça, seu ondulado cabelo castanho escuro ondulava. Os pelos da nuca de Kleist ouriçaram-se. Naquele instante, sentiu que estava sendo observado. Odin, sua espada, também sentiu o mesmo, mas manteve-se em silêncio, como sempre. O Selo olhou ao redor. De seu casaco azul escuro, retirou um pequeno cristal. As chamas amarelas envolveram seu antebraço e um pouco de seu poder fora depositado nele. Como não houve reação por parte do cristal, Kleist suspirou. Aposto que é o Dante que falta, pensou.
Ainda com a sensação de estar sendo observado, Guerra ficou parado no mesmo lugar. Para esperar pelo retardatário do Dante, ele simplesmente sentou-se sobre suas pernas e fechou os olhos. Seja quem for que estava o observando, escondia muito bem sua aura, pois Kleist não foi capaz de rastreá-lo mesmo concentrado.
Passando-se alguns minutos, finalmente o cristal virou pó. De imediato, Kleist levantou e retomou sua caminhada. Não demorou nem cerca de dez minutos até em fim deparar-se com o grande cristal levemente esverdeado flutuando no ar. O campo que ele estava era aberto, sem nenhuma elevação, ou qualquer flor que havia sobrevivido aqueles intensos ventos e chuva. Sem nenhuma elevação, pensava, o vento flui por este campo livremente. Ao prestar mais atenção, percebeu que, qualquer elevação a qual existia ali, fora destruída. Chegou à conclusão que campo foi artificialmente planejado.
Percebendo que o dragão era quem o aguardava tranquilamente até que chegasse naquele campo, a mão direita de Kleist subiu instintivamente até o cabo da espada.
O dragão rompeu do céu e atingiu-o em cheio com sua pata. Kleist saiu rolando pelo chão; tentando manter-se de pé, começou a deslizar e só parou quando cravou a espada no chão para frear.
A criatura tinha a pele tão verde quanto uma esmeralda; três chifres em sua cabeça: dois laterais bem curvados e um no centro. Suas asas eram de um verde quase transparente, mas com um certo brilho. Tão belo quanto mortal.
O dragão correu em direção ao seu inimigo. As chamas amarelas envolveram o corpo e a espada de Kleist. A criatura alada abriu a boca e disparou um turbilhão de vento. Surpreendido, não deu tempo para que Guerra segurasse em algo, assim saindo voando. O dragão o alcançou e desferiu um golpe com a pata. O corpo de Kleist brandiu contra o chão — o solo afundou — e quicou, mantendo-o no ar tempo o suficiente para ser atingindo, entretanto, desta vez, fora golpeado de baixo para cima, sendo arremessado aos céus.
Enquanto subia, Kleist sentia a dor alastrar-se em seu corpo — um filete de sangue escorreu pelo canto de sua boca —, mas seu rosto manteve a inexpressividade. Segurando forte o cabo da espada, girou-se no ar. As chamas amarelas fizeram um círculo envolta do Selo e foram disparadas em forma de corte para baixo. O dragão, que subia, dispersou as chamas com um turbilhão de vento, mas ainda sim sofreu um corte em sua face. Contudo, isto não mudou muito a situação de Guerra. O dragão abriu a boca e, quando o Selo entrou nela, tentou fechá-la, mas não conseguiu. De prontidão, Kleist havia criado várias lâminas dentro da boca criatura, impendido de fechar. Ele estava segurando em uma destas lâminas para não cair goela abaixo.
— Iria ser a terceira vez que eu seria engolido — reclamou.
Sua espada ficou envolto em chamas amarelas, então cravou-se no céu da boca. A fera rugiu e cuspiu o Selo junto com suas espadas em direção ao chão. Caindo de costas para o solo, Kleist observou o dragão dar meia voltar e redirecionar em direção a ele. Seria esmagado contra o chão por toneladas e mais toneladas.
— Despertar: Deus da Guerra.
As chamas amarelas explodiram. Com o impacto, o solo se fragmentou. O dragão instintivamente jogou o corpo para o lado, e um corte revestido pelas chamas amarelas subiu, cortando sua asa esquerda. Sem equilíbrio, a criatura brandiu contra o chão, fragmentando-o e causando forte tremor.
Kleist estava revestido com sua armadura negra adornada com linhas amarelas e seu elmo com chifres. Sua espada tornou-se uma luz amarela e intensa. Seus olhos amarelos brilhavam ainda mais intensamente.
Sem perder tempo, o dragão ergueu-se do chão, parecendo não se incomodar do fato que sua asa fora cortada. Ele disparou a rajada continua de vento pela boca e avançou ao mesmo tempo. De imediato, o Selo da Guerra cravou a espada no chão, lâminas emergiram logo atrás dele e impediram-no de sair voando. E o dragão ainda vinha em sua direção soprando o forte vento.
“Não seria mais fácil e sábio juntar nossas forças?”, sussurrou Odin para Kleist.
— Não preciso de sua ajuda. Calado.
“Aaah, tão orgulhoso. Um autêntico discípulo de Lúcifer, com certeza.”
Sem nada que pudesse fazer, o Selo fora golpeando forte pelo dragão e, novamente, foi arremessado com violência pelo chão, todavia, desta vez, colocou-se de pé rapidamente. Suas mãos estavam nuas, e sua espada estava cravada na perna dianteira direta do dragão.
Desde o início, Kleist estava na defensiva, esperando suas chamas aumentarem seu poder. Com o despertar, isso agilizou em muito o processo, e agora havia acumulado força o suficiente. Estava na hora de tentar a ofensiva.
O Selo da Guerra moveu-se a curtos passos para o lado, com seu olhar focado em sua presa. Notando algo diferente, o dragão hesitou em atacar de imediato e ficou fintando o Selo de volta. Quando a criatura fez que ia atacar, Kleist adiantou-se. Ele levou seus braços para trás e disparou uma quantidade exacerbada de chamas amarelas, impulsionando-o rapidamente para frente. O dragão, pego de surpresa, tentou mover seu pesado corpo o mais rápido que pode, mas não o suficiente. Kleist alcançou sua espada e, graças a velocidade que estava mais sua força, decepou a perna do dragão relativamente fácil. A fera rugia enquanto o mar de sangue fluía. Concentrando suas chamas no braço esquerdo, Guerra acertou uma palmada no estômago do dragão, que perdeu o equilíbrio e tombou.
Kleist retirou sua manopla esquerda — sua pele estava cheia de cicatrizes, assim como as de um homem que viveu várias guerras —, e um pequeno cristal estava na palma da mão. O dragão rugiu ainda mais quando o cristal, que fora jogado em sua ferida, começou a marcar a runa em sua pele. Guerra saltou e disparou um corte no grande cristal verde, sendo facilmente cortado.
Continua :p
Curiosidades:
Boros: líder do Guerreiros Sagrados. O velho Boros é o último da antiga e lendária ordem dos Mephistos. Ele seria o pai de Anne (a última dos Mephistos na linha temporal dos Selos), mas ela não chegou a nascer aqui. Apenas filhos de sangue dos Mephistos podem continuar a ordem, e, por estar velho, a ordem acabará com ele. Sendo assim, Boros ensina tudo o que pode para os Guerreiros Sagrados.
Arma: uma falsa bengala, que na verdade é uma espada.
Magia: aerocinese. Bem mais aprimorada do que a da Mary.
Idade: 61 anos.
Altura: 1,85 metros.
Aparência: cabelo curto raspado e já branco por causa da idade. Seus olhos são pretos, e sua pele morena. Graças aos seus treinamentos diários, Boros mantém seu corpo ainda bem firme, apesar de ser franzino, mas isso não é o suficiente para sua pele não ter enrugado.
Características: um grande sábio de mente aberta. Apesar de ser cego, ele enxergar melhor do que qualquer um. É sério na maioria das horas, mas sabe brincar quando é o momento certo. Sua calma é muito notória, até porque, treinou os Guerreiros Sagrados desde quando eram crianças.
Gosta: chá.
Odeia: não poder ver o quanto as aparências de seus pupilos mudaram com o passar do tempo.
Autor(a): TioArcanjo
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
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TioArcanjo Postado em 15/11/2016 - 20:41:00
Yo... Bem, desta vez, irei utilizar o coment para agradecer... AGRADECER MEUS 1OK FUCKINGS VIEWS Obrigado você que está acompanhando essa história... a história de uma pessoa que nunca se imaginou fazendo isso. Quando comecei a escrever essa merda, nem imaginava que chegaria a 1k... Quem imaginaria que alguém que criava essa historia enquanto dormia viraria isso? Enfim, vocês me fizeram acreditar... e, eu acho, que estou conseguido agradar vocês com meus capítulos... Porque né, essa é a unica função desta história... fazer vocês se distraírem com o mundo lá fora. MUITO OBRIGADO POR ESTAR LENDO A MERDA DESTA HISTÓRIA... AMO VOCÊS, SEUS LINDOS E CHEIROSOS <3
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TioArcanjo Postado em 16/09/2016 - 22:18:08
Yo, estou aqui apenas para falar para vocês lerem a fanfic "Gastyer"... Admito, ela é de um amigo meu... Mas é foda! Se quiser saber sobre o que é... vai lá para saber, preguiçoso #Dica do Tio
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TioArcanjo Postado em 01/07/2016 - 20:41:55
Yo, alguns dias atrás, quarta para ser mais exato, um cara que curti minha história fez uma canção como homenagem: https://fanfiction.com.br/historia/697475/Minhas_Cancoes/capitulo/12/. Entra ae, ficou da hora mesmo, mas não vê só essa, tem outras canções que você vai curtir também, aposto. Obg por terem lido! Fiquem com Buda e não usem drogas! ;)
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TioArcanjo Postado em 24/06/2016 - 20:19:48
Finalmente atingimos a marca de mil views em um site (fanfics brasil)! Ao total de todos o sites que eu posto são 2574 views. Para minha primeira fanfic ta bom tilmais *-* Só queria agradecer a vocês que estão acompanhando minha história até aqui, a cada views que vocês me dão. É uma coisa maravilhosa saber que tem gente que gosta da sua história, isso me motiva a cada vez mais estar melhorando a forma de minha escrita. Nunca pensei que uma história que simplesmente ficava apenas imaginando na minha cabeça, fosse chegar a tal. Enfim, muito obrigado por estar lendo essa história... a minha história! Obg por terem lido! Fiquem com Buda e não usem drogas! ;)