Fanfic: Irresistível atração ( Vondy ) | Tema: Rebelde

Ao chegarem à empresa muitos ficaram surpresos com a presença de Alfonso, algumas mulheres não disfarçavam os olhares de cobiça sobre ele, que passava acenando e cumprimentando todos.

 — Dulce você meche muito no arquivo? — já na sala.

— Não, somente quando é necessário, costumo guardar documentos em minha mesa.

— Deve usar a sala de arquivo, é mais seguro e organizado! — sentando-se.

— Tem razão, ando tão ocupada que não tenho tempo! — sentando num sofá na lateral da sala.

— Posso ajudá-la!

— Quer voltar a trabalhar aqui ou está fazendo isso por minha causa? — olhando-o.

— Os dois! Onde vou ficar, qual será minha sala? —curioso.

— Como já mudei as minhas coisas pra cá, pode ficar na minha antiga sala se quiser! — sorrindo.

— Tudo bem!

— As duas são ligadas pelo arquivo, facilita bastante.

— Verdade! — o telefone toca e ele atende — Pode sim Judith. — desligando.

— O que ela queria?

— Licença.

— À vontade! Vou checar minhas instalações, tchau senhoritas! — deu uma piscadinha e saiu.

— Ele vai trabalhar aqui novamente?

— Sim — sorrindo — Sente-se, por favor.

— Dulce, sei que teria que cumprir com o aviso prévio, mas minha mãe foi hospitalizada e queria...

— Calma Judith — vendo como estava nervosa — Claro que pode ir, e se precisar de alguma assistência médica me procure. Quer um adiantamento? — preocupada.

— Obrigada, mas não é necessário! — sorrindo — Muito obrigada mesmo Dulce!

— Não tem nada que agradecer, e já sabe, qualquer coisa estarei à disposição! — levantando-se. — Como Alfonso está aqui, ele pode me auxiliar, não se preocupe! Mande lembranças à dona Carmem. Tudo ficará bem, tenha fé! — abraçando-a.

— Obrigada Dulce! — emocionada — Tenho que ir, Tchau!

— Tchau Judith! — vendo-a sair.

Ao sair de sua sala para falar com Alfonso, viu Christopher conversando com uma mulher morena, apenas continuou seu trajeto.

— Poncho!

— Iai maninha, que foi?

— A mãe da Judith foi hospitalizada, ela saiu as pressas, pode substituí-la hoje?

— Claro, que barulho é esse? — os dois saíram rapidamente.

— Mas que diabos está havendo aqui? — Dulce irritada.

— Judith saiu sem nos explicar nada, e sem entregar os documentos que precisamos! — uma das funcionárias respondeu indignada.

— Primeiramente ela não deve explicações a nenhum de vocês, foi liberada por mim, e da próxima vez que acontecer algo assim, venha diretamente a mim ou a Alfonso!

— Mas precisamos dos documentos para fazer nosso trabalho!

— Verdade, vai atrasar alguns setores e isso não é justo! — outra se pronunciou.

— Mais atrasadas do que já são por vida? — irônica. — Pois bem! Eu mesma vou me encarregar de fazer esses documentos, ao meio dia estarão prontos. As cinco da tarde quero tudo em minha mesa, vocês não sofreram nenhum atraso. Estamos entendidas? — não obteve respostas — Estamos ou não? — irritada.

— Sim senhora!

— Christopher venha imediatamente a minha sala! — passou séria.

— Pois não! — entrando.

— Quero que organize essa pasta de documentos e aqueles relatórios, depois leve todos para Alfonso.

— Seu braço está melhor?

— Não é assunto pra ser tratado agora.

— Só queria saber como está!

— Se contente em fazer seu trabalho. Vou para a mesa de Judith, faça o que tem que fazer aqui! — levantando-se.

— É melhor eu ir...

— Eu sei o que é melhor Christopher! — irritada — Apenas faça o que eu estou mandando. — firme.

— Olha Dulce não admito...

— Não admiti o quê? — interrompendo-o — Faça o que eu disse e não demore! — saiu.

Dulce fez o que havia dito. Meio dia todos os documentos estavam prontos, fez questão de entregar as funcionárias abusadas, não deixaria que a afrontassem daquela maneira. Voltou a sua sala.

— Terminou?

— Ainda não, faltam alguns relatórios! Mas posso terminar em minha sala.

— Termine aqui. Licença! — saindo.

Christopher ficou desconcertado com a forma que Dulce estava tratando-o, já tinham brigado antes, mas não assim com tanta raiva.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

— O que você acha?

— Que temos que comer pizza hoje! — animada.

— Nem coincidi com a mulher que me assustou horas atrás! — rindo.

— Calado! — rindo — Estou ansiosa para que chegue logo cinco horas!

— Você é malvada maninha! — batidas na porta — Entre!

— Vim trazer a pasta.

— Oi Christopher, tudo bem? — pegando a pasta.

— Tudo sim e você?

— Bem! — olhando Dulce.

— Posso falar com você Dulce?

— Estou ocupada agora!

— Te libero ruiva! — recebeu um olhar reprovador da irmã.

— Vamos!

— Aconteceu...

— Feche a porta. — olhando o celular.

— Eu fiz alguma coisa? Não me lembro de ter falado nada hoje pela manhã!

— Estou sendo impessoal e profissional!

— Não e só isso.

— Nenhum empregado me disse que não era profissional, se o tratei de forma intima algumas vezes, me desculpe. — sem olhá-lo.

— Por que isso agora? — confuso.

— Acho que misturei as coisas.

— Agora que percebeu isso?

— Tem algo importante a dizer? — mexendo no celular.

— Sim, olhe pra mim! — nervoso.

— Não sou obrigada! — continuou entretida no celular — Pode se retirar.

— Não! — indo até ela — Obrigado. — tomando o celular dela.

— Devolva! — olhando-o.

— Quando falar comigo direito! — guardando em seu bolso.

— Já disse, misturei as coisas, pode devolver agora?

— Espera! — sorrindo — Entendi!

— Entendeu o quê? — irritada.

— O motivo da sua raiva!

— É mesmo? Qual é? — desafiadora.

— Fui embora da sua casa de madrugada, e você ficou chateada.

— Não seja ridículo, estava muito bem acompanhada! — levantando.

— Queria minha companhia, não a deles. — provocando.

— Talvez.

— Talvez!? Eu tenho toda certeza!

— Não seja presunçoso!

— Sou realista! — dando um passo a frente.

— Afaste-se, e devolva meu celular. — tentando manter a calma.

— Que tal isso! — agarrou-a.

— Me solte! — ele tomou os lábios dela, estava ficando assustada então o mordeu.

— Louca! — limpando o canto da boca.

— Disse para me soltar. — nervosa.

— Tudo isso porque não conseguiu transar comigo Maria? — debochado.

“Pah”

— Nunca mais fale isso! — com os olhos marejados.

Christopher estava surpreso pela bofetada que acabou de ganhar, sabia que não devia ter falado aquilo, pegou o celular do bolso e entregou a ela.

— Desculpa Dulce! — receoso.

— Saia daqui.

— Você não...

— Não sou uma qualquer que transa com todos? — encarando-o.

— Eu que sou um infeliz, não tenho o direito de falar nada, me desculpa! — arrependido.

— Quero ficar sozinha. — ele saiu e fechando a porta, ela se permitiu chorar. — De novo não...

Meninas comentem, por favor. Gosto de saber a opinião de vocês! Se estão gostando, ou não! É minha primeira fic, e fico super nervosa quando posto rsrs...

Abraços *-*