Fanfic: Irresistível atração ( Vondy ) | Tema: Rebelde

Após uma semana Christian já estava bem melhor graças às reclamações de Dulce, que pegava em seu pé para tomar a medicação na hora certa e ir ao médico. As coisas entre ela e Christopher mudaram, ele achou melhor parar e ela não insistiu. Estava animada para sair com Anahí, como não fazia há algum tempo, mas ela teve um imprevisto e cancelou de ultima hora.

— O que eu vou fazer sábado a noite sozinha? — frustrada — Não me arrumei por nada! Vou assim mesmo.

Foi em um restaurante movimentado, porém calmo. Tinha boas lembranças desse lugar, lhe fazia bem estar ali.

— Boa noite! — sorrindo e sentando-se no balcão — Um Martini de morango, por favor!

— Mais alguma coisa senhorita?

— Sim, tacos! — o garçom acenou e saiu.

— Seu Martini de morango — entregando — Já trago seus tacos!

— Tudo bem.

— Aqui estão! — sorrindo e saindo.

Que delícia! Foi o que Dulce pensou enquanto comia, como estava dirigindo não bebeu demais, apenas dois martinis, pagou a conta e já estava de saída. Até ser puxada.

— Oi gata! — agarrando-a.

— Me solte! — debatendo-se.

— Calma gata, só uns beijinhos. — beijando o pescoço dela, que sentia nojo e desespero.

— Desgraçado! Me larga! — conseguiu desferir um golpe nele e se soltar, mas foi em vão.

— Agora você me paga! — a pegou pelos braços com força e tentou beijá-la novamente.

— É melhor você soltar ela agora seu desgraçado ou eu acabo com a sua raça agora mesmo! — nervoso.

— Ah é!? — rindo — E vai fazer o quê?

— Isso! — Christopher o pegou pela jaqueta, e começou esmurrá-lo, ele se defendeu como pôde, Dulce vendo o estado do sujeito interferiu.

— Christopher calma! — aproximando-se — Vamos embora.

— Nunca mais chegue perto dela! — exaltado — Vamos!

Saíram de mãos dadas até a rua.

— Como você está? Ele te machucou? — preocupado.

— Meu braço deve ficar meio roxo, nada demais, estou bem! — sorrindo.

— É melhor te levar em casa!

— Estou de carro, não precisa se incomodar.

— Te deixar sozinha? De jeito nenhum! — decidido.

— Eu posso cuidar de mim mesma, e o perigo já passou!

— Pode? Não foi o que pareceu minutos atrás!

— Eu dava conta dele sozinha! — nervosa.

— Não seja ridícula Dulce, cadê a chave do carro?

— Não me insulte! — irritada — E não vou te dar nada! Aliás, cadê o seu carro?

— Vim de táxi, não queria dirigir! Anda, me dê à chave! — estendendo a mão.

— Já disse que não! — emburrada.

— Ok. Eu estou preocupado com você, só de pensar em algum filho da mãe te forçando a... Esquece, tchau Dulce!

— Espera! Desculpa, eu ainda to nervosa, sei que suas intenções são as melhores! Aqui. — entregando a chave. — Vamos?

— Vamos! — e foram até o carro. — Coloca o cinto!

— Você nem ligou o carro ainda! — fazendo careta.

— Coloca!

— Pronto! — bufando.

O caminho foi silencioso, mas logo chegaram a casa dela.

— Entregue senhorita! — sorrindo.

— Obrigada! Apesar de chato você é um doce!

— A doce aqui é você! — foi cutucá-la.

— Ai!

— Desculpa me esqueci do seu braço! — nervoso — Deixe-me ver.

Ela tirou a jaqueta que estava usando o olhou.

— Nossa, ele me marcou mesmo — olhando o próprio braço.

— Aquele merdinha! Aqui tem alguma pomada pra passar aí?

— Aham, na cozinha, vem.

Ele achou engraçado a forma como ela ficava na ponta do pé para tentar pegar a maletinha de remédios, mesmo assim não conseguiu. Se posicionou atrás dela e pegou a maleta.

— Pronto pequena! — sorrindo — Sente aqui. — apontando o banquinho do balcão.

— Vai devagar! — segurando o pulso dele com receio.

— Sei o que estou fazendo pequena calma! — acariciou o rosto dela.

  Dulce fechou os olhos, e ele começou a passar a pomada. Um sentimento de segurança a invadiu sentia-se protegida.

— Obrigada! — abriu os olhos.

— Por nada — sorrindo.

— Fica tão lindo quando sorri! — admirando-o.

— Você fica linda até roxa! — rindo.

— Palhaço! — rindo — Isso porque nunca me viu levantando num domingo.

— Deve ficar ainda mais linda. — agora sério.

— Me beija!

— Como? — surpreso.

— Um beijo Christopher.

— Mas você acabou de ser...

— Não era você! — o interrompeu — Por favor. — ele se aproximou, e a beijou de forma suave e carinhosa.