Fanfics Brasil - I LILIUM, nota do Tempo

Fanfic: LILIUM, nota do Tempo | Tema: Harry Potter


Capítulo: I

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O vento balançava os cabelos de todos os jovens presentes na extensa e larga mesa de madeira no jardim. As mechas dos cabelos voavam livremente, parecendo um borrão vermelho alaranjado manchando o vasto verde vivo que oferecia o imenso jardim da Toca, que acolhia árvores frutíferas e um humilde campo de quadribol.


 O dia estava sendo iluminado por um sol brilhante e nem um pouco tímido no meio do céu, sem nuvens, a maioria sentia o efeito do calor, com gotículas de suor se acumulando nas nucas finas e testas brilhantes. O cansaço tomava conta de alguns adolescentes, eles estavam esbaforidos por conta do calor que sentiam, afinal, alguns deles vinham da Escócia, e lá não era tão quente, e mesmo entre os meses de Maio e Setembro - aproveitados para o veraneio, a temperatura não se igualava com o condado de Devon, onde é localizada a casa da Senhora Weasley e marido.


Os familiares estavam animados... A maioria, digamos, pois os presentes no jardim tinham suas cabeças deitadas sobre a mesa ou apoiadas nas mãos com os braços fixos na mesa. Era visível - e esperado por eles mesmos - o sono que estava instalado em si, mas eram embargados pelas gargalhadas escandalosas e anedotas contadas alegremente dentro da casa de sete andares dilapidada da família Weasley. Os adultos jubilosos bebiam sem se preocupar com a ausência dos mais novos na casa. Alguns sentados no sofá prestavam atenção no comediante, que sempre ficava em pé, prestando gestos escandalosos e animados, e ao redor, os que não obtinham conforto para descansar, sentavam no chão e não se incomodavam com a dureza do mesmo.


- Acho que eles se esqueceram da gente – bufou Roxanne.


- Que nada! – exclamou Dominique balançando a mão em negação – Eles só ainda não se tocaram que nós não nos esquecemos deles.


- Por Melin! Será se em algum momento da sua vida você vai perceber que não é o centro de New York?! – declarou James pausadamente.


- É do universo, James. – bufou Albus.


- Ah, Albus, não se mete vai. – pediu Rose.


- Há, há, será se em algum momento da sua vida você vai parar de prestar tanta atenção em mim e perceber que ainda resta creme dental na sua cara estranha?! – perguntou Dominique erguendo-se e batendo sua mão na mesa.


- Ih, Jay. Chamou de novo de cara estranha. Quarta vez na semana, eu não deixaria. – falou Fred.


- Fred, depois de o nosso time perder quatro gols seguidas do Patrick, é o esperado para ele. – disse Lucy deitando a cabeça na mesa – Ah, em menos de 6 minutos – completou.


- Pois é, temos um bom time. – disse Scorpius em agrado.


Ilusão – cantarolou Rose com Roxanne.


- O que você acha, hein?! Que está ainda na França?! – esbravejou James em resposta.


- Perto de você, pra mim estou no Harlem! – cuspiu.


- Uhhh, Harlem, eu não deixava! – Fred fez alarde.


- Cala boca, Fred! – mandaram Rose e Lucy.


- Harlem fica onde mesmo? – perguntou Molly levantando sonolenta.


- Volta a dormir. – disse Roxanne abaixando a cabeça de Molly na mesa novamente.


- Molly é tão burra que a falta de inteligência faz ela dormir. – falou Hugo baixinho.


- Hugo, eu não falo com gente gorda. – retrucou Molly.


- O que você tem contra Harlem, Queck? – perguntou Lily.


QueckQueck, quero braço. – zombou Albus.


- Albus, juro que se você não parar eu vou te dar um soco. – ameaçou Rose.


- Se ele não parar, mamãe disse que tirar a vassoura dele, e deixar de castigo e sem quadribol por três meses. – disse Lily convicta de confiança.


- Sem quadribol?! – perguntaram James e Scorpius.


- Fala Queck quantas vezes que você quiser, fala, Lily, vai – implorou Fred juntando as mãos.


- Eu mato você, Lily! – gritou Albus.


- Ei, se você mexer com Lily, Albus, eu arranco sua peruca que você chama de cabelo! – disse James.


- Não briga com o Albus, Jay! – gritou Lily.


- Mas eu to te defendendo, porra! – exclamou James jogando as mãos para o alto.


- James, fodeu, James, você xingou porra. – disse Fred tampando a boca fingindo surpresa.


- Você fez o que James? – perguntou Gina escorada na porta segurando uma xícara de café olhando para James.


- Agora fodeu mesmo. – murmurou Hugo.


- Harry! – chamou Gina gritando – seu filho, soltou um xingamento trouxa. – falou Gina olhando desafiadora para James, mas logo juntando as sobrancelhas – ah, Rony, seu filho também xingou! – completou.


 


ALGUMAS HORAS ATRÁS


POV’S LILY


A minha frente estavam Queck e Rosie, dançando Lisztomania no quarto da Toca, dançar, tudo o que eu não sabia fazer, mas isso não me importava, pois a alegria de ambas fazia com que eu me sentisse bem. As gargalhadas de cabeça tombada para trás da Dominique eram invejáveis, mas afinal, sentimentos positivos têm suas demonstrações de presença sempre exuberantes. As mãos juntas e passos com rodopios e pisões nos pés contagiavam mais ainda elas, compondo assim a dança, Rosie mantinha o rosto avermelhado e uma careta por conter os risos, as duas movimentavam os ombros mandando assim os fluxos para os braços. Uma câmera ao meu lado fazia-me falta nesses momentos. Em supetão a porta abriu e um James eufórico entrou no quarto saltitando, atrapalhando Dominique e Rosie.


- ‘LISZTOMANIAAAAAAA’! – urrou começando a se sacolejar com a música puxando Rosie pelos braços e sacudindo-a junto a si – Nmenannenan... Like a riot, like a riot, oh! – cantou ao som de Phoenix.


Dominique que olhava a cena com os braços cruzados e desaprovando a ação do James, direcionou seu olhar a mim e deu de ombros, logo levantou os seus braços acima da cabeça e moveu seu corpo conforme o ritmo da música.


- Vamos, ‘Roseee’! ‘UHUUUL’! – gritou novamente James animado – É só mover assim ó! – tentou James demonstrar como se dançava, o que não deu certo.


O quarto que eu dividia com a Queck e Rosie estava mais animado com a chegada de James, até eu perceber que Fred não estava junto ao Jay, pois eles sempre estavam junto para apron... Oh não. Assim que me dei conta do que poderia ocorrer, olhei para entrada do quarto e vi um vulto ruivo passar em frente à porta, logo James com rapidez largou Rose e correu para fora de quarto fechando-o em seguida, sem nem mesmo dar tempo de pensarmos no que poderia ser, três barulhos de bombinhas sendo estouradas encheu o quarto e uma fumaça marrom esverdeada começou a surgir.


- Bombinhas de bosta! – exclamou Dominique.


Isso, realmente, não era novidade. No verão passado, Lucy, James e Fred soltaram bombinhas em seis pontos estratégicos da Toca. Os três não se safaram, é claro, receberam vários gritos da mamãe e da vovó Molly, porém gritos não eram nada para eles, principalmente as punições que deviam ser classificadas como um hobbie que o trio costumava há cumprir todo mês.


Voltando da realidade, corri em direção à porta e girei a maçaneta empurrando-a, senti uma força pressionar a porta. Dominique veio ao meu encalço junto a Rose, empurrando a porta junto.


- Alguém traz a varinha por Merlin! – disse Dominique em desespero.


Não podemos usar magia fora de Hogwarts! – alertou Rose usando o travesseiro contra o rosto.


- Porra! Que se danem as regras! Quem é Merlin?! Droga! – irritou-se Dominique chutando a porta que se moveu um pouco para trás.


- Calma, calma! – disse ofegante e deitei-me no chão de bruços olhando para debaixo da fresta da porta. Duas sombras e quatro pernas inclinadas estavam em frente à porta. Não, não, eles não fizeram isso!


De imediato forcei a porta novamente e esmurrei-a, Dominique olhou-me sem entender e Rose pareceu pensar por um instante e logo juntou a sobrancelhas em surpresa.


- Eles estão segurando a porta, Queck! – gritou Rose empurrando a porta junto a Dominique, gargalhadas altas foram soltas detrás da porta e Queck grunhiu de raiva.


- Eu odeio você James! – gritou Dominique em fúria.


- Como é eu odeio você em francês, Fred? – perguntou James.


- Eu não sei! Mas em espanhol deve ser algo como, Te odio Jay, Jay! – respondeu Fred imitando voz feminina.


- Te odio Jay, Jay! Te ‘oooodio’! – gritou James gargalhando junto a Fred.


- O que vocês estão fazendo?


- Quem está aí? – perguntou Rose gritando batendo mais na porta.


- Rose? O que está acontecendo...


- Que fedor é esse?


- Saiam daqui Robin um e Robin dois, estão nos atrapalhando! – exclamou James irritado.


- Vão assistir homem aranha com o Hugo! – completou Fred.


- Merlin! Eu me rendo a ti! – implorou Dominique quase chorando.


- Dois meses sem pesquisar as propriedades dos Fungos e três cartinhas raras, Albus! – gritou Rose lamentando.


- Albus, eu sou seu irmão mais velho, não...


- ‘Mãeeeeeee’! – gritou Albus – James está de novo soltando bombinha aqui em cima!


- ‘Traidoooooor’! Você é desumano! – gritou Fred contra meu irmão.


- Esse cara ruivo tem problemas...


- Cala Boca, Robin dois! – ordenou James.


- Potter dois, quem é Robin mesmo?


- Nem eu sei Malfoy. – disse Albus em descaso.


- Merlin, um Malfoy vendo minha derrota, não, não estou acreditando que nasci pra isso. – choramingou Dominique.


- James, por que tanta maldade? – perguntei escorando-me na porta.


- Só vou dizer uma vez: Todo mundo pra fora, agora! – ouvi mamãe irritada.


- Mamãe chegou. – falei em descanso.


Passos foram dispersos pelas escadas, até que conseguimos abrir a porta. Mamãe estava parada na ponta da escada, sua mão estava descansada na testa, deixando visível uma provável dor de cabeça. Seus cabelos ruivos estavam presos num coque mal feito. Como esperado ela nos lançou um olhar cansado e suspirou.


- Não foi nossa culpa, Tia Gina. – falou Rose quase como um ruído.


- Eu sei, só desçam, colocamos uma mesa lá fora, vocês precisam respirar! – falou soltando mais um suspiro e descendo as escadas junto a nós – isso são os hormônios em todos os sentidos, meninas, acreditem. – explicou mamãe.


- Não em relação a nós, tia Gina. – afirmou Dominique mexendo nos cabelos – E sem querer lhe ofender, a senhora e tio Harry não fizeram James direito – disse amarga.


- Dominique! – falei junto a Rose.


- Sem problemas, querida. – disse mamãe soltando uma gargalhada – Foi por isso que Albus veio depois pra compensar.


- Meu Deus! – exclamei desejando não ter escutado essa conversa.



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Autor(a): Colour

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