Fanfic: Uckermann, O Mulherengo [Adaptada] | Tema: [VONDY] Drama & Romance
Christopher
Eu esperei pacientemente do lado de fora do meu escritório, andando para trás e para frente. Ok, talvez não tão paciente. O que será que ele queria falar com ela? Por que eu não podia ficar lá? E por que ela estava a par do primeiro nome do Sánchez? Essas eram todas as questões que eu esperava pegar as respostas hoje durante o almoço.
Eu ouvi o barulho dos saltos de Dulce vindo no chão de madeira do meu escritório, aproximando-se da porta. Eu rapidamente corri para mesa de Dulce, agarrei um arquivo e comecei a dar uma olhada nele.
"Bem Dulce, você certamente será uma grande vantagem para a empresa e eu estou ansioso para trabalhar com você no futuro".
"Obrigada, Victor. Eu estou ansiosa para trabalhar com você e sua esposa." Dulce sorriu, mas o sorriso não encontrou seus olhos. De fato, parecia que ela havia chorado. O que poderia ter causado a ela para ficar tão triste? Meu pai assentiu e deixou a sala indo para o seu escritório.
"Christopher, você pode me dar uns minutos antes de irmos?" Eu confirmei e assisti-a pegar uma bolsa de sua mesa e andar pelo corredor para o banheiro. Minutos depois ela retornou com um sorriso resplandecente e parecia revigorada. Eu dei a ela um olhar de questionamento, o que a fez franzir as sobrancelhas levemente.
"Você esta pronta para ir?" Eu perguntei, vendo que ela não encontrava meu olhar.
"Sim" ela sussurrou suas mãos inquietas de novo.
"Vamos indo".
"Espere, estamos indo a algum lugar a pé, ou vamos de carro?" Dulce perguntou.
"Nós devemos pegar um carro ou um táxi." Eu disse a ela levando-a para o elevador.
"Podemos ir no meu carro? Eu acabei de comprá-lo e essa manhã foi a minha primeira vez o dirigindo. Eu estou morrendo para dar outra volta nele." A excitação era evidente em sua voz e em seus olhos.
"Claro, se isso é o que você quer. Posso perguntar qual é o modelo do carro?"
"Você verá" ela respondeu presunçosamente.
Nós entramos no elevador e quando as portas fecharam eu fiquei hiper-consciente da presença de Dulce tão perto de mim. Eu percebi que estávamos sozinhos, o calor do corpo dela me aquecendo. Eu acidentalmente lancei um olhar na direção dela e percebi que ela estava me encarando de canto de olho. Ela sorriu e olhou para baixo.
Quem era essa mulher? Tímida e depois ousada. O humor dela estava me dando tonturas.
Nós fomos para o andar do estacionamento, as portas abriram com uma rajada de vento. Eu guiei Dulce para fora do elevador com uma mão em suas pequenas costas. Guiando ela, mais como uma desculpa para tocá-la. Eu a permiti liderar o caminho, minha mão ainda a tocando suavemente.
Ela continuou conduzindo até que ela parou em frente de um Ferrari 599 GTB Fiorano vermelho.
Deus, esse não pode ser o carro dela, pode?
Dulce removeu as chaves de sua bolsa e apertou o botão do alarme e a Ferrari apitou com as luzes piscando duas vezes.
"Este é o seu carro?" Eu engasguei completamente atordoado de admiração.
"Sim, eu fiquei na lista de espera por oito meses antes de finalmente conseguir meu bebê." Dulce tinha um olhar brincando presunçoso em seu rosto. Se exibindo. E de novo, eu olharia com aquele olhar dirigindo um destes bebês.
"Ele tem um motor de doze cilindros, uma transmissão de F1, que alcança duzentos e cinco milhas por hora, e vai de zero para 62 milhas por hora em 3,7 segundos" Dulce relatou firmemente. Ela estava adorando isto, muito para meu prazer.
"Sobe aí." Dulce então sorriu e deu uma piscadela, passando a mão pelo banco do passageiro. Eu abri minha porta cuidadosamente e sentei. O interior consistia principalmente de um couro bronzeado, mas que foi acentuado com preto. No volante o botão vermelho de iniciar era o emblema inconfundível amarelo do cavalo empinado.
"Você é facilmente impressionável, Christopher." Dulce indicou sem graça.
"Perdão?"
"Você disse o que, seis palavras desde que eu te mostrei meu carro? Você esta impressionado. É o carro ou o meu conhecimento sobre o carro que te impressiona?" Dulce levantou uma sobrancelha em questionamento.
"Os dois," eu respondi honestamente. Eu somente não queria mencionar que eu queria tê-la em cima do capô do seu carro enquanto seus saltos enroscavam minha bun/da, criando a bosta da memória perfeita deste carro.
A risada de Dulce encheu o carro, me fazendo rir com ela. Eu tenho que admitir, a risada dela fez como se ela tivesse lido minha mente. "Você devia ver meu outro carro." Dulce deu uma piscadela. Essa simples confirmação me fez imaginar nós em vários estados totalmente pelados enquanto nós ficávamos como coelhos em cada carro esporte de luxo que veio em minha mente. "Então onde estamos indo?"
"Você gosta de comida italiana?" Eu olhei para Dulce, que apertou o botão para ligar o carro. Ela acenou com a cabeça "Então Assagio Ristorante é o melhor lugar de comida italiana".
"Eu sei onde é." Dulce acenou, tirando o carro do estacionamento. Foi quieto por alguns minutos enquanto fizemos nosso caminho para o coração de Seattle. O ronronar do motor era suave e me permitiu relaxar enquanto ela dirigia.
"Então, uma doutora, hum?" Eu perguntei, ainda tentando tirar da minha mente toda a informação nova que eu tinha pegado. Eu teria que olhar seu currículo para obter uma imagem mais clara de quem era essa mulher.
"Sim. Você não vai ficar estranho com isso, não é?" Dulce perguntou, seus olhos implorando.
"Estranho? Por que eu ficaria estranho com isso?" Eu perguntei, sem entender sua pergunta."
"Bem, para alguém como seu irmão, eu tenho certeza que ele faria algumas piadinhas por agora, mas eu não tenho certeza disso sobre você, certo?"
"E quais são suas teorias sobre como eu reagiria com essa nova informação?" Eu perguntei, curioso para saber o que estava em sua mente.
"Bem, como eu disse, você ou vai ser um idiota e ficar de gracinhas comigo, ou você não pensará nada sobre isso e nem trará isso a tona de novo, ou você está meio curioso sobre o que eu faço durante uma das minhas sessões".
Maldição, ela tinha me pegado com a última.
"Eu estou levemente curioso?" Dulce riu ligeiramente, tentando recompor seu rosto.
Eu não sabia o que dizer para aquilo. Eu fiquei quieto, perdido em pensamentos quando a risada de Dulce encheu o carro de novo.
"Agora você esta indo em frente para `não ir agora para lá, mas guardando essa conversa para mais tarde`."
Dulce entrou no estacionamento, colocando o carro na vaga. Seu rosto tremeu com a risada e eu me juntei a ela. "Homens geralmente acham minha linha de trabalho intimidante. Eu acho que eles assumem que eu estou analisando tudo o que eles fazem".
"Você analisa?" Eu perguntei retoricamente.
"Eu tento não fazer." Dulce deu de ombros antes de dar a volta no carro e fechá-lo. Eu a segui satisfeito e fui ao lado dela de novo, e a conduzi com uma mão na parte inferior de suas costas para dentro do restaurante. Nós estávamos sentados exatamente ao longo de uma parede em uma mesa redonda mais privada iluminada com luz de velas. Eu puxei uma cadeira para Dulce. Ela sussurrou um "obrigada" antes de se sentar.
Nosso garçom ofereceu uma lista de vinhos que nós dois devolvemos. Dulce me pediu para pedir para ela. Ela disse que ela gostava de qualquer coisa e tudo, mas que ela não falava italiano.
Eu pedi Carta Musica e um Olivi Assortiti para os aperitivos, duas saladas Caesar e Gnocchi. Depois que o garçom se foi eu me virei para Dulce.
"Você conhece e dirige um carro esporte italiano, mas não fala italiano?"
"Não, está na minha lista de "para fazer". Até agora eu consigo arranhar um francês e alemão, mas não italiano".
Depois daquilo, nossa conversa foi mais sobre nossas escolas e alguns lugares que nós tínhamos viajado e lugares que queríamos visitar. Eu descobri que nós tínhamos gostos similares. Dulce falou que ela adorava arquitetura e os lugares que ela queria visitar eram amplos e de diferentes tipos. Depois disso, a conversa virou para nossas músicas e livros favoritos. Eu também descobri que nós tínhamos gostos similares. Ela gostava de muitos gêneros de música: de clássica para o rock pesado, até mesmo country. Mas no fundo da minha mente eu tinha uma questão ardendo. Eu queria saber sobre seu relacionamento com Sánchez. Eu só não sabia como trazer isso a tona.
"Dulce, é você?" Eu ouvi uma voz muito familiar atrás de mim. Meu sangue instantaneamente entrou em ebulição.
Dulce levantou o olhar e olhou atrás de mim. Seus olhos se arregalaram e ela engasgou. "Matheus?"
Autor(a): beatrizuckermann
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Dulce Não. Não agora. Era cedo demais para Christopher saber sobre Matheus e eu. Droga! Sem mencionar que eu não tive a chance de falar com Matheus sobre Christopher, e que eu precisava da ajuda dele. Eu tinha que descobrir um jeito dele continuar de boca calada.
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 47
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karla08 Postado em 14/04/2018 - 01:10:54
Qual é o nome dessa adaptação POR FAVORRRRRRRRRRR ALGUEM?
beatrizuckermann Postado em 16/07/2020 - 00:31:51
Oie! A fanfic original se chama "Edward Cullen, o Mulherengo" e está disponível aqui: https://m.fanfiction.net/s/5825709/1/Assunto-Edward-Cullen-o-Mulherengo
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jucinairaespozani Postado em 16/09/2016 - 01:45:00
Posta mais, estou amando acompanhar
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candydm Postado em 12/09/2016 - 00:50:50
Nao me torture mais desse jeito, posta mais please
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candydm Postado em 12/09/2016 - 00:49:06
Ebaaa voltou
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anacarla Postado em 10/09/2016 - 23:11:12
continuaaa. Ainda bem que voce voltou!!!
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baah_ Postado em 10/09/2016 - 08:32:32
Voce voltou!!!!! E esses dois no Pique todo! Posta mais!!!!
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lavivilagelife Postado em 21/08/2016 - 13:02:03
Continua logo pelo amor de Deus
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candydm Postado em 15/08/2016 - 06:49:50
Eu preciso de post aquiiiii, vc quer matar??????
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Anja Candy Postado em 03/08/2016 - 06:30:00
Ahhhhh menina tu voltou !!! . Eu jurei q tu tinha abandonado à fanfic !!! . Que bom que voltasse. Aí q alívio . Já tava doendo as unhas !!! . Continuaaaaa logo pfv rsrsrs. Bjs
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candydm Postado em 03/08/2016 - 04:38:51
Leitora nova aqui, não acredito que li todos os posts nesta madrugada haha, a fic está incrível e instigante, continua que quero que chegue logo esse jantar!