Fanfic: DELÍCIA - HOT | Tema: rebelde, aya, anahi, alfonso, ponny, hot
- Sr. Herrera - repetiu ela, sabendo que ele não era um professor substituto. Por que então estava falando daquela maneira, dando ordens, invadindo o mundo dela? - Talvez você devesse apanhar sua galinha.
Ela encarou aqueles olhos verdes novamente, num desafio mudo.
- Tudo bem - disse ele com um sorriso tão amplo que iluminou a sala inteira, e fez Anahí esquecer-se das crianças, da galinha, do próprio nome.
Mas finalmente o reconheceu. Com um rápido movimento, ele se dirigiu para onde estava a galinha.
- Venha aqui, McNugget - murmurou, pegando a ave nos braços. Em segundos, ela estava trancada em uma gaiola de plástico sobre o balcão da cozinha.
- Alfonso Herrera? - disse ela. Não. O homem não era um professor substituto.
- Ele é aquele famoso chef da televisão, Srta. Portilla - contou-lhe Jimmy. - Minha mãe assiste ao seu programa todas as terças-feiras.
Alfonso Herrera. Chef renomado, celebridade como autor de livros de culinária, dono de um dos mais caros e refinados restaurantes de Londres. Ela assistira ao programa dele, algumas vezes. E havia notado que o homem era atraente, mas todo mundo na televisão parecia atraente.
Ali, ao vivo, ele parecia diferente. Muito mais... real. E um milhão de vezes mais sexy. Tentou respirar profundamente para se acalmar, mas a ação a fez sentir de novo o leve aroma de limões frescos. O que não a ajudou em nada.
- O que você está fazendo aqui, na Elite Way School? - perguntou. - E por que trouxe uma galinha?
- Até você assustar McNugget, eu a estava usando para mostrar às crianças de onde vem o verdadeiro café-da-manhã.
Anahí duvidava que muitas crianças daquela sala tivessem um ovo quente no café-da-manhã. Era mais provável que a maioria não tivesse nem mesmo leite.
Muitos dos alunos da Elite Way School vinham de famílias de baixa renda, das quais ambos os pais tinham de trabalhar, isso quando possuíam pai e mãe. Para muitas crianças, o almoço da escola era a principal refeição do dia.
O renomado chef estava agora lhe sorrindo com aqueles dentes brancos e perfeitos e olhos brilhantes esverdeados. Anahí cerrou os punhos porque o homem era maravilhoso e porque tudo nele esperava que ela lhe devolvesse o sorriso.
- Crianças - disse ela com firmeza -, voltem para os seus lugares.
Relutantemente, os alunos voltaram aos seus assentos enquanto conversavam entre si. Alfonso Herrera ficou onde estava, ainda sorrindo, ainda fitando-a. Uma celebridade da TV, esperando que o mundo desmoronasse a seus pés.
E, naturalmente, Anahí queria isso. Porque sempre se empolgava por homens altos, com classe, seguros de si e com sotaque britânico. Mas o caos vinha dessa direção. Havia riscos e perigo. A vida inteira fora uma lição para resistir à vontade de seguir seus impulsos.
E o impulso de tocá-lo agora era o mais forte que já havia sentido na vida.
Ela cruzou os braços para garantir que as mãos não tremessem.
- Não assustei sua galinha - disse finalmente. - Entretanto, se ela se assusta com tanta facilidade, você não deveria trazê-la para dentro de uma escola.
- Assusta-se com facilidade. Isso é quase uma definição do dicionário para a palavra "galinha" - disse ele. - E tem de admitir que as crianças estão se divertindo - acrescentou. - Você não está?
Ela empertigou-se.
- Suponho que este exercício tenha alguma espécie de valor educacional...
- Divertimento não é o suficiente, Srta. Portilla? Precisamos de um objetivo educacional para tudo? Algo que possa ser testado e avaliado?
As palavras eram provocantes. Desde quando um cozinheiro era especialista em educação?
- Esse é seu ponto de vista - argumentou ela. - Talvez devêssemos acrescentar "perseguir uma galinha" no currículo escolar.
Ele riu de um jeito tão sexy que ela teve de desviar o olhar antes que se entregasse. Mas os olhos pousaram nas mãos de Alfonso Herrera novamente.
E ela não teve apenas vontade de tocá-lo. Queria que ele a tocasse. Queria que uma daquelas mãos a agarras-se pelo quadril. Que a outra deslizasse pela cintura, sob a blusa... Que a palma lhe tocasse os seios.
Tudo bem. Ou os genes caprichosos de seus pais tinham, de repente, feito efeito nos seus 26 anos de idade, ou perdera o juízo. Não conhecia aquele homem. Tampouco já experimentara uma de suas receitas. E estava numa sala de aula cheia de crianças. Precisava se controlar.
Autor(a): annypoyson
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