Fanfic: DELÍCIA - HOT | Tema: rebelde, aya, anahi, alfonso, ponny, hot
- Quatro - repetiu Dul. - E foram estes quatro homens ardentes que a levaram para cama e realizaram as suas fantasias mais selvagens?
- Saí para jantar com Tim, o analista de sistemas, saí para um café com Mike, o advogado da corporação, assisti a uma ópera com Richard, o curador do museu e, dois meses atrás, fui ao teatro com... - Ela franziu o cenho. - Nem me lembro o nome dele, acredita?
- Aposto que se lembra da peça.
- Romeu e Julieta. Foi maravilhosa.
Dul bufou.
- Você assistiu à mais romântica peça do mundo com um homem e não consegue lembrar-se do nome dele. Acho que suas escolhas para encontros deixam muito a desejar.
Anahí olhava, distraída, as vitrines das lojas que passavam.
- Eles eram todos inteligentes e responsáveis.
- E você não voltou a vê-los. Detesto contradizê-la, Anny, mas não está procurando por alguém decente e responsável. Se estivesse, teria visto um desses quatro homens outra vez. - Dulce engoliu o resto da barra de chocolate e passou com o semáforo vermelho. - Você precisa conhecer alguém. Alguém que faça seus ouvidos zunirem, que mexa com seu ponto G.
- Não sei o que vem a ser ponto G - mentiu Anahí. Sabia muito bem o que era o ponto G de uma mulher. Até agora estava sentindo os efeitos que o Sr. Herrera lhe causara. Conhecia o zunido que a amiga mencionara.
E isso era o que amedrontava. Porque, mesmo com Robin... o homem para o qual perdera o coração e o corpo, o homem que a fizera esquecer seus princípios morais e todas as coisas que valorizava... não se sentira tão atordoada quanto há poucos minutos com Alfonso Herrera.
- Não vou ter nenhum encontro computadorizado - disse firmemente.
- Tudo bem, a perda é sua. - Dulce deu de ombros.
- Que tal um anúncio pessoal?
- Não. Decididamente não, Dul.
- Que tal se eu arrumasse um encontro seu com meu primo? Ele é fogoso.
Anahí suspirou.
- Dul, será possível que o exagero de açúcar que você vem consumindo a tenha enlouquecido?
Dulce aproximou-se de uma rotatória e, como de costume, brecou no último momento, deixando Anahí apreensiva.
- Não sou louca. Estou apenas preocupada com o seu futuro. Ouça, se não gostar do meu primo, conheço outro sujeito que trabalhava comigo...
- Pare com isso - interrompeu Anahí, mas agora rindo. Dul vivia um estilo de vida livre e prazeroso, apesar de solteira: carro esporte, roupas bonitas, um novo homem a cada semana. Anahí a admirava pela determinação, pois aquilo a fazia feliz. Sabia, contudo, que não era seu estilo de vida.
Então deixou de pensar naquilo tudo quando Dulce Maria virou uma esquina com tanta afobação que a atirou contra a porta do passageiro.
- Está querendo me matar?
- Não tenho culpa se este carro escorrega como se estivesse sobre trilhos. Mas gosto que ele seja tão veloz. Ouça-me, Anny, tenho um favor a lhe pedir.
- O que é?
- É sobre a escola.
Na escola, Dulce era a diretora do curso superior, com alunos de quatorze a dezesseis anos e, apesar de ser mais baixa do que quase todas as garotas e até mesmo que os garotos, os trezentos alunos pelos quais era responsável respeitavam-na. Apesar de rígida na escola, era uma pessoa amistosa. Anahí se perguntava o que os alunos diriam se soubessem que a terrível diretora era uma garota tresloucada em seu tempo livre. Mas Dul era escrupulosa ao manter sua vida pessoal separada da profissional.
- É algo que acho que realmente valerá a pena - disse Dul.
- Fale logo - murmurou Anahí, mais interessada agora.
- Preciso que você trabalhe com Alfonso Herrera. Você o conhece, não? O chef de cozinha da TV.
Autor(a): annypoyson
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