Fanfics Brasil - Capítulo 01 - Erros e Acertos Para Minha Redenção

Fanfic: Para Minha Redenção | Tema: Original


Capítulo: Capítulo 01 - Erros e Acertos

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Capitulo 1


Erros e Acertos


 


“Cresci em meio à maldade, aprendi com a realidade, e vou vencer pela verdade.”


(Hualas Brandão)


 


Era madrugada, a chuva caia lá fora, lenta, porém constante, me acalmando depois de um rompante de raiva. O jornal já havia sido entregue, porem, o homem não tinha conseguido nem mesmo sair do titulo da primeira manchete.


Walker: Um Exemplo de Família Perfeita!


Quem me dera isso fosse mesmo à verdade, que essas não fossem apenas palavras vazias, uma doce ilusão criada com muito esforço pela família e a mídia em conjunto, o que eu não daria para elas serem reais?


Mais acho que o pior... O pior nem era ver aquela manchete, tão errada, tão ilusória... Não o pior era saber que aquela era infelizmente a MINHA família, era saber que EU, ALEC MILLER, tinha ajudado a montar essa imagem de santos.


Olhando pela janela ele via uma cidade atemporal, a parte mais rica dessa cidade, Montgomery era de longe uma das cidades mais bem conservadas do Alabama, situada entre o velho e o novo mundo.


Olhando para aquele dia chuvoso, eu pensava em tudo o que tinha me acontecido, tudo o que me levou ate ali e me fez quem eu sou. A imagem, porem refletia apenas um homem bem jovem, contudo, seus olhos já aparentavam ser muito velhos.


Vendo os seus olhos o encarando ele viu a historia que seu olhar tinha para contar como se fosse um filme que apenas ele tinha o acesso, como cenas cortas a cenas começaram a passar em um ritmo acelerado sem se deixar reconhecer como fleches deixando apenas sensações e impressões.


            As imagens eram vagas, sentimentos de medo, solidão, angustia, curiosidade, horror, Alec mesmo sem poder ver as imagens sabia que esses sentimentos e impressões estavam ligados a sua infância ate o momento em que ele descobrira exatamente quem era a sua família.


            Outra serie começara a se passar, novamente as imagens não pareciam parar nem mesmo uma fração de segundos mais os sentimentos eram bem definidos raiva, ódio, rebeldia, inconsequência, perigo, aventura, adrenalina, poder, felicidade, liberdade. Essa fase também era muito bem conhecida para o homem sua adolescência seus tempos rebeldes.


            Outras lembranças, mais dessa vez com imagens reais, e os sentimentos um pouco mais leves do que anteriormente, porem fazendo uma bela junção com o que ele estava vendo.


            A primeira memória fora de seu pai, brigando com ele por algo idiota e inconsequente que estava manchando a reputação da família, de como ele deveria para se não haveria graves punições, não que ele estava prestando atenção, muito absorto no sentimento de euforia que o cercava, ele estava conseguindo mostrar para todos com sua família realmente era.


            Depois, mais uma noite de comemoração em uma boate de luxo, bebendo tudo o que ele conseguira por as mãos e se esfregando com tudo o que tinha pernas naquele lugar ate que uma mulher pequena ruiva e de belos olhos azuis o puxou pelo braço levando-o para uma área mais reservada com todas as segundas intenções claras em seu rosto, ele estava bêbado e ela era bonita então porque não?


            Então, ele estava sentado no escritório do seu pai a mulher de que ele a muito tinha tido um caso estava alegando estar grávida, e que ele era o pai, era claro para todos ali que ela queria dinheiro, golpista! Não que iria ela iria ver algo sem comprovar que era verdade, mas o frio já se instalara em meu coração, se for verdade... A criança não tinha culpa... O que ia acontecer com ela?


            Nunca em meus dezesseis anos de vida eu havia ficado mais enjoado com os meus ditos parentes, depois de ter submetido à garota (vadia, vagabunda) a mais de 20 testes de DNA, o que fizera a gravidez progredir ao seu sétimo mês, eles agora que queria que ela fizesse um aborto, oh se a igreja que eles são tão devotos soubesse disso, que ela matasse seu filho, uma vida inocente.


            Sendo que a segunda opção era que mandassem o bebe para a adoção o que a mulher estava em completo concordo desde que recebe a quantia exorbitante de dinheiro que lhe era prometido, tudo de acordo com o plano perfeitamente traçado que meus pais abordaram, mais eu não podia deixa-los fazer isso, eu teria que frustras seus planos mais uma vez pelo menos mais uma vez.


            Várias memórias e lembranças menores começaram a parecer, sobre os dias cheios de afinco que me dediquei a amar algo que meus mais ficariam tão aterrorizados que os faria ceder as minhas exigências, que os faria me permitir manter o pequeno que eu havia trazido para essa confusão.


            Fora quase um mês depois que tudo estava pronto e que eu o coloquei em pratica, com um nível certo de persuasão, artimanha e sangue frio que comecei a desmembrar o plano mirabolante que traria minha família para a lama da lama antes de exigir o que eu queria para deixar sua imagem imaculada.


            Eles não viram outra saída a não se aceitar minhas exigências, mas como todo bom Walker que são usaram disso para conseguir a sua vitoria, e a minha prisão, figurativamente, eu poderia manter a criança contanto que não mancha-se a reputação da sua família seguir todas as regras que eles impuseram ou senão seria o fim do meu filho.


Isso era o que fora necessário para a rebeldia sair do seu coração já que essa fora substituída por terror, pois ele sabia que tinha membros em sua família que seriam bem capazes de cumprir essa promessa, leiam-se todos, e por isso ele se policiava para não fazer nada que os fizesse cumprir a promessa.


            Novas lembranças começaram a passar sobre como a historia por trás do nascimento de seu filho fora muito bem ensaiado antes de ser divulgada e nela consistia: um amor adolescente inconsequente, uma vida juntos planejada, uma gravidez de risco, a moça querendo que seu filho tenha a oportunidade a vida o que acabou com uma morte no parto.


A mulher, que ele nem ao menos se interessou em saber o nome aceitara isso de bom grado, pegando a quantia prometida e sumindo da cidade com ordens de nunca mais voltar, entrar em contato, ou revelar a historia se não coisas terríveis iria lhe acontecer, onde quer que ela esteja.


            Seu ato de ficar com a criança depois da morte do seu primeiro amor visto pela mídia o porquê ele se regenerou, o porquê ele se deixou sua rebeldia para trás e se dedicara a cuidar de seu pequeno bebe enquanto estudava para lhe dar um futuro melhor, e sendo apoiado pela família perfeita não tinha como isso sair errado.


            Saindo de seus pensamento ele olhara novamente para o papel, 4 anos havia se passado e sua família tinha conseguido fazer todos esquecerem seus anos rebeldes e os ligassem como santos, um traço que toda a família tinha em comum eles era ótimos para inventar historias e fazer com que eles parecessem as melhores pessoas do universo.


            Perfeito, essa palavra parecia pular do papel o zombar dele, ele odiava essa palavra sendo atribuída a sua família era simplesmente errado e revoltante, completamente sem lógica, e mesmo doentio, perfeito?!


            Esse era apenas um ato, uma mascara sangrenta e bem elaborada que fizeram com que todos os membros de sua família fossem taxados como santos escondendo logo abaixo da superfície os monstros cruéis, frios, egocêntricos e preconceituosos que eles eram. Monstro uma boa palavra para descrevê-los, monstros que não deveriam conviver na sociedade.


            Mas tínhamos um elevadíssimo status social, junto com uma dose tripla de exagerado poder nas mãos onde ninguém fora da família retirava os olhos dos zeros em sua conta bancaria, joias, carros e roupas para ver como logo abaixo tudo era podre, sem alicerces, sem amor, sem sentimentos reais ali dentro.


            Ter essa vida era dolorosa e deprimente uma vida que eu não desejo nem mesmo para meu pior inimigo, já que não existe coisa pior nesse mundo do que se sentir ameaçado dentro de sua própria casa, do que sempre ter que ter os olhos abertos por que sua própria família ira te apunhalar pelas costas sem pensar duas vezes.


            Alec se sentiu sendo brutalmente retirado de seus pensamentos quando sentira uma mão tocar sua perna e olhando para baixo ele fitara o que poderia ser considerado a sua pequena copia de carbono, com cabelos pretos curtos, a pele clara e os olhos penetrantes.


Mais com diferenças distintas sendo ele muito pequeno para a sua idade, e mais delicado do que ele, não que isso fosse visto por muitas pessoas não na verdade o que era notado eram os belos olhos azuis elétricos que ele possuía bem distintos dos seus olhos verdes.


            A única coisa, tirando a altura, que o pequeno tinha herdado da sua mãe, mais mesmo ele não eram em nada parecidos com a mulher porque onde o dela estava cheio de ganância os do seu filho permaneciam puros e imaculados mostrando toda a inocência que ele ainda carregava e que Alec estava disposto a preservar a qualquer custo.


            — O que você faz aqui, papai? — Ele perguntou com uma voz doce e sonolenta — Eu fui te procurar no seu quarto mais você não estava lá.


            — Eu é que lhe pergunto Dominic, o que você faz acordo a essas horas da manha? Porque estava me procurando? — Ele questionou em um tom reservado para usar apenas com o seu filho.


            O pequeno corou antes de olhar para baixo.


            — Eu tive um pesadelo! — Ele sussurrou olhando para o chão.


            Alec é claro deduzira o resto sozinho e tomou seu filho em seus braços o puxando para seu colo e o abraçando com carinho, fazendo Dominic suspirar em contentamento, aconchegando-se mais a proteção e no calor que os braços do seu pai lhe davam.


            — Você sabe que fora apenas um sonho certo pequeno? Que eu nunca irei deixar nada lhe fazer mal certo? — Alec murmurou em seu ouvido enquanto acariciava suas costas.


            — Eu sei papai! — O menino exclamou de um modo inocente antes de bocejar, indicando novamente seu sono.


            Alec olhando para o relógio percebera que era apenas quatro e meia da manhã ainda, muito cedo para um menino de quatro anos já estar acordado e por isso se levantou da cadeira com seu filho nos braços e rumou para a fora do cômodo voltando para o segundo andar.


— Esta muito cedo para você estar acordo pequeno, vamos voltar para a cama! — Ele falou em um tom inflexível esquecendo-se completamente dos seus pensamentos anteriores e deixando o jornal ainda na primeira pagina sobre a mesa.


A chuva apertou naquela hora da manha, quando pai e filho faziam o caminho de volta à cama, como se ela estivesse falando que havia tomado o conhecimento da terceira figura que tinha estado dentro daquela cozinha junto com eles, na verdade antes mesmo de Alec aparecer.


Ela naquele momento sairá de seu esconderijo nas sombras e olhara para o jornal que tinha mexido tanto com o outro homem que tinha estado no quarto a poucos momentos, fazendo-o ter uma serie de expressões interessantes e como o outro ele vira a manchete saltar lhe os olhos.


Walker: Um Exemplo de Família Perfeita!


Olhando para a porta da cozinha ele se perguntara o porquê essas simples palavras tinham mexido tanto com o outro homem antes de voltar a analisar o artigo, por quê?



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Autor(a): tnico.nasper

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