Fanfic: Sweet Temptation | Tema: Laliter ♥

Capítulo #08

Depois de muito relutar, finalmente aceitou. Teria de aprender muitas coisas, mas Peter lhe assegurou que Candela era uma ótima pessoa, porém Lali ainda estava um pouco receosa. A irmã dele poderia ser fútil, e não a agradava pessoas assim.

Voltou para seu lugar e ficou trabalhando ali até o final do expediente. Quando chegou a hora de ir embora, ela foi até a sala dele e bateu devagar, entrou em seguida e o olhou.

- Já estou indo, Sr. Lanzani.

- Espere um momento, Lali. – ele fechou o laptop e levantou-se.

- Precisa de mais alguma coisa? – perguntou com a mão ainda na maçaneta da porta.

- Nada que tenha a ver com o trabalho.

Peter se adiantou e puxou-a pela mão. Lali chocou o corpo contra o dele e sentiu os lábios apoderando-se dos seus. Era um beijo intenso, e ele a levou até a própria mesa e sentou-a, encaixando-se entre as pernas dela. Ele ia afrouxando a própria gravata, e Lali abria os botões da camisa dele. Depois de se livrar do paletó, da gravata e da camisa, se dedicou a abrir os botões da camisa social que ela usava. Ao ver o sutiã branco de renda, ele deixou-se admirar por alguns instantes o vale entre os seios dela. Abaixou-se e distribuiu beijos sobre o colo de Lali, segurou sua saia e levantou-a até a altura da cintura. Subindo os beijos para o pescoço dela, Peter abria a própria calça e baixou-a juntamente com a cueca. Tirando camisinha do bolso, ele abriu o pacote e se preveniu. Afastou a calcinha dela pro lado e penetrou-a devagar, e Lali agarrou-se a ele com força, gemendo perto do ouvido de Peter.

Ainda mais excitado, ele movimentou-se rápido, suando e fazendo-a gemer a cada investida. Cada vez que sentia Peter dentro de si, o prazer era indescritível e parecia ficar melhor a cada dia. Ao sentir o clímax se aproximar, seu corpo estremeceu e ela mergulhou em uma onda de prazer e êxtase que foi seguida por ele.

Peter a beijou novamente, com a respiração ainda ofegante e o corpo suado. Lali colocou a mão no rosto dele, sentindo a barba por fazer e acariciou. Após dar uma mordida no lábio inferior dela, ele afastou-se um pouco para olhá-la.

- Quero que vá jantar comigo amanhã. – ele disse para em seguida afastar-se dela e ir para o banheiro se livrar do preservativo.

Lali ficou sentada na mesa ajeitando sua blusa e depois ficou de pé para ajeitar a saia e a calcinha. Peter voltou do banheiro com a calça no lugar e abaixou-se para pegar o resto de suas roupas.

- O que me diz, Lali? Vai aceitar? – colocou a camisa e começou a abotoá-la.

- Tudo bem, eu aceito sim. – abraçou o próprio corpo.

- O que houve, Lali? – ele aproximou-se dela, com a camisa já abotoada e com a gravata pendurada no pescoço, sem o nó.

- Ainda estou receosa pela festa. – disse baixo.

- Já disse que não tem com o que se preocupar. Amanhã durante o jantar te explicarei tudo.

- Peter, eu não vou conseguir. – desviou o olhar.

- É claro que vai. Esqueça isso. – segurou-lhe o queixo e lhe deu um selinho demorado.

Após terminar de se ajeitar, Peter saiu do escritório com ela e resolveu levá-la em casa. Lali morava em um apartamento simples, mas não se envergonhava disso diante de todo do dinheiro que ele possuía. Achou que Peter só a deixaria na porta, mas quando ele ligou o alarme do carro, viu que ele pretendia entrar. Respirando fundo, ela entrou no edifício simples e subiu dois lances de escada, com ele atrás de si, e assim que parou em frente sua porta, tirou as chaves da bolsa e abriu-a, entrando e deixando que ele a acompanhasse. Com as mãos nos bolsos, Christopher entrou e olhou em volta. O apartamento era pequeno, mas bastante organizado. Com uma decoração simples, mas bem bonita. Ela colocou a bolsa em cima da poltrona e ele se acomodou no sofá.

- Bem... – ela disse um pouco sem jeito – Não tenho uísque para oferecer, sei que gosta bastante, só tenho suco. Se quiser...

- Não precisa se incomodar, Lali. – ele interrompeu – Vim aqui para saber onde mora, quero te conhecer melhor.

- Hã? – confusa – Me conhecer melhor?

- Exatamente. Quero conhecer sua vida, quero conhecer a Mariana Espósito além do escritório.

- Isso que está vendo é toda a minha vida. – sentou-se na poltrona e ficou com a bolsa no colo.

- E seus pais? – ele perguntou com os braços apoiados nos joelhos, com o corpo curvado pra frente.

- Meu pai morreu quando eu era adolescente, ficamos minha mãe e eu. Comecei a trabalhar cedo para ajudar com as despesas. – explicou.

- E onde está sua mãe agora?

- Mora no Colorado.

- Você a vê com frequência?

- Não, somente no Natal. Fica complicado de viajar para outro Estado. Eu economizo durante o ano. – juntou as mãos no colo.

- Entendi. Durante o ano você fica com saudades não é mesmo?! – falou de modo carinhoso.

- Sim. – suspirou – Ainda estamos no meio do ano, falta muito até poder vê-la.

- Posso imaginar o quanto é difícil. – recostou-se no sofá.

- E sua família, Peter? – tomou coragem de perguntar.

- Meu pai também faleceu, minha mãe mora em Orlando, na Flórida. Visito sempre que posso, quando consigo uma folga dos negócios.

- Ai, Peter! Orlando é onde tem a Disney, o Sea World, que sonho. – disse com os olhos brilhando.

- Exatamente. Morei muitos anos em Orlando quando era criança, eu e Cande costumávamos ir para lá durante as férias.

- Falando em Candela, onde ela mora? – perguntou um pouco tímida, sabendo que estava se metendo demais.

- Cande mora também em Nova York, mas no Queens, junto com seu marido, Victorio. Eu a vejo com frequência. – olhou-a nos olhos – Logo irá se encontrar com ela. Cande irá te ajudar.

- Ainda não estou totalmente confiante, Peter. – confessou.

- Espere até que Cande lhe ensine tudo. Na sexta à noite, te levarei para minha casa. – disse tranquilo.

- O quê? – assustada – Pra sua casa?

- Isso. Cande chegará no sábado pela manhã e irá te ajudar.

- Me sinto uma idiota.

- Pare com isso, Cande. É só um mundo onde você não está acostumada. Logo vai se adaptar. – levantou-se – Agora preciso ir. Nos vemos amanhã.

- Ok. Boa noite, Peter. – o levou até a porta.

Ele a beijou devagar, um beijo de despedida. Quando afastaram-se, ele lhe deu mais um selinho e saiu do apartamento, desejou-lhe boa-noite e desceu as escadas. Lali trancou a porta e recostou-se nela, suspirando.

Definitivamente estava se apaixonando de verdade por ele, e sabia que no fundo, esse sonho que estava vivendo tinha prazo de validade.

Continua...... #09 -Segunda - COMENTEM.