Fanfic: O Caso Herrera. Nua/Entrega Total/Olhos nos Olhos/Raro e Precioso (Adaptada AyA) | Tema: AyA - Ponny

Ele veio para cima de mim, me encostou na parede do corredor, com o corpo largo me pressionando, e aproximou a boca da minha. Os lábios de Alfonso eram macios, em contraste com a barba. A língua, que parecia de veludo, logo encontrou a minha e foi explorando cada canto da minha boça, brigando por dentro dela, mordiscando meu lábio inferior, indo cada vez mais fundo. Ele apertou mais forte o quadril contra o meu e senti o volume do membro encostando em mim. Alfonso Herrera tinha total controle sobre meu corpo.

Gemi com os beijos e afundei meus dedos entre os cachos dele. Puxei-o para mais perto e esfreguei meus mamilos duros nos músculos do peitoral dele, tão duro e másculo que nem parecia de verdade. Mas ele era real sim, estava me beijando apaixonadamente em um local público, o corredor do décimo andar do edifico Shires, em frente ao escritório da agência Lorenzo. Ele veio aqui para me encontrar.

Alfonso segurou meu rosto com as duas mãos, de forma que eu não podia me mover e evitar o beijo dele, se quisesse. Estava completamente entregue à ele e ao que quer que pedisse de mim. Minha reação ao Alfonso era a fraqueza. Já sabia disso havia muito tempo, mesmo que só na imaginação. A versão real era devastadora.

Ele tirou uma das mãos do meu rosto e desceu-a até o pescoço. O beijo diminuiu de ingensidade, até que ele deslocou os lábios e eu senti o ar fresco tocar na minha boca úmida.

- Abre os olhos - Alfonso mandou. Obedeci e vi o rosto dele logo ali, centímetros de mim, os olhos azuis pegando fogo de tesão.

- Não sou sua garota Alfonso.

- Durante esse beijo voce foi, Anahi. - Com os olhos piscando, ele me lia perfeitamente. Depois respirou fundo.

Eu estava toda úmida entre as pernas e fiquei imaginando se ele podia sentir o cheiro. 

- Você tem um perfume tão bom e tão sexy.

Jesus Cristo! Ele passou o polegar na minha clavícul, ainda com a mão no pescoço. Não fiz nada para impedir. Estava gostando, também. Baguncei seu cabelo com as mãos. Ainda assim era bonito demais. - aposto que já saía lindo da cama de manhã. Cama. Será que nosso futuro imediato incluía uma cama? Não faltava nada para eu levá-lo para a cama, pelo menos não da minha parte. E ninguém tinha que ser um gênio para saber que ele queria sexo. A grande questão era se eu queria.

- Alfonso. - empurrei a parede de aço que era o corpo dele, sem sucesso. - Porque você está fazendo isso? Por que age assim comigo? 

- Não sei. Não consigo me controlar. Eu tentei deixar você em paz, mas não posso. - Ele passou a outra mão no meu cabelo e foi descendo até pousá-la no pescoço também. - Não quero ficar longe de você.

Desenhou círculos eroticos com os polegares no meu pescoço:

- Você me deseja também, Anahi, eu sei que sim.

- Como você sabe? - Minha voz saiu baixa, soprada em um sussurro.

Ele encostou novamente os lábios nos meus e beijou-me devagar.

- Eu consigo ver no seu olhar o jeito que você reage quando eu te toco.

Mal conseguia ficar de pé quando ele me beijou novamente. Mas ficar de pe pra que? Não precisava. Ele me segurava, minhas costas na parede e os quadris colocados nos dele. A campainha do elevador tocou e ele deu um passo para trás. Desabei em seus braços. Ele me segurou, enquanto um casal saía do elevador.

- Não podemos, estamos num lugar público. Não faço esse tipo de coisa. Não posso ficar com você assim...

Ele rapidamente cobriu meus lábios com o indicador, para me calar, e beijou minha mão.

- Eu sei - falou gentilmente. - está tudo bem, não precisa entrar em pânico.

Não consegui fazer mais do que olhar para ele, maravilhada, enquanto sentia aqueles lábios macios encostarem de leve na minha mão. Os pelos que rodeavam a boca espetavam um pouco, mas nada que se comparasse a aspereza sexy do beijo anterior.

Alfonso me lançou um olhar de desejo e segurou a mão que tinha acabado de beijar. Levantou minha bolsa do chão com a outra mão e me levou para o elevador.

- Primeiro vamos jantar, depois podemos falar sobre essas coisas.

De uma maneira que já estava se tornando frequente ao me ver na presença de Alfonso, aceitei que ele tomasse o controle de novo. Ele decidia tudo, e eu fazia exatamente o que ele queria.