Fanfic: O Caso Herrera. Nua/Entrega Total/Olhos nos Olhos/Raro e Precioso (Adaptada AyA) | Tema: AyA - Ponny

- Ok. - Meu coração comecou a bater tão forte, que tive certeza de que ele conseguia escutar. E, simples assim, tinha acabado de concordar com algo capaz de mudar uma vida. A minha, com certeza.

No instante em que a palavra saiu dos meus lábios, vi Alfonso fechar os olhos calmamente. Em seguida, os abriu de novo naquela atividade de sempre, focado em ditar o passo a partir dali; tudo contrastando bem com a conversa sensual que acabávamos de ter. Em minutos, ele fechou a conta e me guiou para o carro. O toque seguro dele nas minhas costas, me levando para um lugar onde ele poderia me ter. Só para ele.

Alfonso nos levou para um prédio lindo de vidro, que pairava acima do horizonte da cidade, formado ao longo dos séculos. Moderno, mas com o toque elegante das construções pré-guerra britânicas.

- Boa noite, senhor Herrera. - o porteiro uniformizado cumprimentou Alfonso e acenou educadamente para mim.

- Boa noite, Claude.  - Alfonso respondeu suavemente.

A pressão constante da mão dele nas minhas costas me guiou para dentro do elevador. Assim que as portas se fecharam, ele me virou e pressionou os lábios contra os meus. De novo, assim como no prédio da agência, senti aquele desejo entre as coxas. Começava também a ter uma ideia melhor de quem era o meu acompanhante. Reservado em público, Alfonso era todo cavalheiro, fino, educado. Mas, entre quatro paredes? Cuidado! 

As mãos dele estavam por toda parte. Não ofereci nenhuma resistência quando ele me empurrou para um canto. Meu corpo todo ficou quente e, ao mesmo tempo, meus pés pareciam não tocar mais o chão. Ele esfregou a barba pelo meu pescoço e meteu a mão por dentro da minha blusa para pegar um seio. Engasguei com o toque das mãos quentes dele explorando meu corpo. Arqueei o tronco, meu peito explodindo, empurrando meu seio contra a mão dele. Ele achou meu mamilo por trás da renda e o apertou.

- Você é tão sexy, Anahi. Estou morrendo de tesão - falou bem no meu pescoço, a respiração na minha pele.

O elevador parou e as portas abriram para um casal mais velho, esperando para subir. Eles olharam para nós dois e sinalizaram que iam no próximo. Tentei afastar o corpo dele do meu. Pela segunda vez no mesmo dia, me senti uma vagabunda, respirando sem fôlego ao lado do Alfonso, aos olhos de tudo e todos.

- Aqui não, Alfonso, por favor.

Ele tirou a mão do meu peito e de dentro da minha blusa, e a levou até o meu pescoço. Senti-mo polegar dele desenhando um círculo invisivel embaixo do meu queixo. Depois sorriu para mim.

O Alfonso pareceu feliz quando pegou a minha mão com a dele que estava livre e levou-a aê os lábios para dar um beijinho. Droga, eu adorava quando ele fazia isso.

- Você está certa, peço desculpas. Você me perdoa, senhorita Anahi? É que você me faz esquecer onde estou. 

Senti um frio na barriga. Concordei com a cabeça, porque não conseguia fazer mais nada, e suspirei:

- Tudo bem. - o elevador abençoado seja esse coração mecanico, continuou o ritmo, nos levando para o andar certo. Imaginei o que ele faria comigo no momento em que entrássemos no apartamento. O Alfonso tinha me enfeitiçado completamente, e eu tinha quase certeza de que ele sabia disso.