Fanfic: O Caso Herrera. Nua/Entrega Total/Olhos nos Olhos/Raro e Precioso (Adaptada AyA) | Tema: AyA - Ponny

Fiquei sem ar quando o vi, de pé, olhando para o quadro na parede enquanto me esperava. O jeito que ele estava me lembrou da primeira vez em que o vi, observando e desejando meu retrato na exposição de Chris. Desejando-o suficiente para comprá-lo.

Alfonso se virou quando entramos na antessala. Os olhos verdes iluminaram o rosto dele e se moldaram num sorriso gentil, conforme ele vinha na minha direção. Uma explosão de alívio acalmou meu coração. Alfonso parecia muito feliz em me ver.

- Alfonso, essa é minha terapeuta, Dra Roswell. Dra. este é Alfonso Herrera, meu...

p- Sou o namorado de Anahi. - ele me interrompeu de novo. Alfonso esticou a mão para a doutora e deu daqueles sorrisos que provavelmente fez a calcinha dela derreter. Enquanto trocaram delicadezas, pude observar a reação dela, e de novo admitir que ficava convencida ao ver mulheres de todas as idades ficarem intoxicadas pela beleza dele. Tomara que eu me lembrasse de perguntar numa próxima sessaao. "E então doutora você também achou Alfonso incrivelmente sexy, não foi?"

- Namorado? - perguntei enquanto andávamos ate o carro, de mãos dadas.

- Só tenotando ser positivo, querida. - sorriu e levou nossas mãos entrelacadas até os lábios, para dar um beijo na minha, antes de me ajudar a entrar no carro.

- Eu percebi. Para onde você está me levando, e por que está tão sorridente?

Ele se inclinou para o meu lado e levou a boça até pertinho dos meus lábios, sem tocá-los.

- Sou sempre sorridente, como você disse, quando consigo o que quero. - deu em mim um beijinho comportado e se afastou.

- E desde quando você não consegue o que quer? Você é a pessoas mais exigente que já conheci na vida. - maneirei no sarcasmo com um sorrisinho.

- Cuidado querida. Você não tem ideia das coisas que eu quero fazer com você. - os olhos dele ficaram sérios.

Deixei a corrente sensual fluir entre nós e tentei manter a respiração no ritmo.

- Você me assusta um pouco quando fala assim, Alfonso.

- Eu sei disso. - Puxou meu queixo com os dedos e me beijou novamente. Dessa vez mordiscou o lábio inferior, me provocando. - Por isso que estamos indo devagar. Não quero te assustar.

Os olhos dele se moveram como se estivessem tentando enxergar meus pensamentos, os lábios tão próximos, sem me tocar, no entanto.

- Você se dá conta de que esta é a primeira vez em que estamos juntos que eu não precisei te convencer a vir? Deve ser por isso, senhorita Anahi, que estou tão sorridente. - os olhos verdes dele estava, dançando agora. Ele me deu um último beijo antes de se afastar é pôr a chave na ignição.

- Justo, senhor Herrera, posso aceitar isso. - ele me ajudar a encaixar a fivela do cinto de segurança e saímos do estacionamento. Recostei no banco de couro macio e inalei o perfume dele, deixando que ele me levasse para algum lugar e acreditando, pelo menos por enquanto, que tudo ia ficar bem.

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- A Dra. Roswel parece muito competente - Alfonso disse casualmente enquanto me servia de mais vinho. - Há quanto tempo você é paciente dela?

Encarei os olhos dele e me preparei. Lá vem, como você vai lidar com isso? Disse a mim mesma que deveria respirar.

- Quase quatro anos. Desde que me mudei para cá.

- Você foi se encontrar com ela hoje por causa do que está acontecendo com a gente? 

- Se você quer dizer ir para com um completo estranho e deixar que ele transe comigo toda vez que nos encontramos? Sim, foi por isso - tomei mais um gole de vinho.

Ao fazer a próxima pergunta, a mandíbula dele se retesou, mas a expressão no rosto não mudou:

- É sair correndo no meio da noite, é por isso também?

Abaixei a cabeça e concordei. Era o melhor que eu conseguia.

- O que te machuca Anahi? - ele fez essa pergunta com tamanha gentileza que, por um segundo cheguei realmente a considerar contar tudo para ele, mas ainda não estava pronta.

Pousei o garfo e, imediatamente, soube que não ia mais conseguir comer. O assunto "meu passado" misturado com comida é uma combinação impossivel.

- Uma coisa ruim. - respondi, levantando a cabeça e olhando para ele.

- Imaginei. Vi seu rosto quando você acordou. - olhou para o prato de comida agora afastado e depois para mim. - Sinto muito por aquela noite. Eu não souBe escutar você. - pegou minha mão e esfregou o polegar no dorso dela. - Só quero que saiba que pode confiar em mim. Espero que você saiba que pode. Quero ficar com você Anahi.

- Você quer um relacionamento, não quer? - olhei para o polegar dele fazendo carinho nos meus ossinhos da mão. - Você disse a Dra. Roswel que era meu namorado.

- Eu disse sim. Eu quero você anahi. E quero sim ter um relacionamento. - a voz dele saiu mais firme. - Olhe para mim.

Levantei os olhos imediatamente, a beleza dele tão forte contra o mar de toalhas brancas nas mesas atrás dele.

- Mesmo eu sendo desse jeito? 

- O seu jeito é perfeito para mim.