Fanfic: O Caso Herrera. Nua/Entrega Total/Olhos nos Olhos/Raro e Precioso (Adaptada AyA) | Tema: AyA - Ponny

Tirei minha mão da dele. Tive que lutar um pouquinho para ele deixar eu soltar. Bem como Alfonso é, querendo ditar tudo, mas acabou que conseguiu virar a palma dele para cima e segurá-la. Acompanhei o traço da linha da vida dele, depois a do coração, e imaginei se alguma das minhas linhas podia ser recuperada.

- Não é, não alfonso. Perfeito e "mim" são coisas que nunca podem estar numa mesma frase - falei,molhando para a palma dele.

- O certo é perfeito e "eu" - corrigiu-me maliciosamente - E eu discordo totalmente de você, minha bela americana do sotaque sexy.

Olhei para ele de novo.

- Você é tão controlador, mas você faz isso de um jeito que me deixa estranhamente segura.

- Eu também sei disso. E fico ainda mais louco por você. Por isso, você deveria confiar e deixar que eu cuide de você. Eu sei do que você precisa, Anahi e posso te dar tudo isso. Só quero que você saiba... Ou melhor, preciso saber se você quer também. Que você quer ficar comigo.

O garçom veio até a mesa.

- A senhorita já terminou? 

O alfonso pareceu incomodado quando falei para o garçom tirar o meu prato e pedi um café.

- Você não comeu nada hoje a noite.

Deu para perceber que ele não estava satisfeito com isso.

- Comi o suficiente. Não estava com muita fome. - Tomeium gole de vinho. - Então você quer que eu seja sua namorada, deixe você me controlar, e confie que não vai me machucar. É isso o que você quer Alfonso? 

- Sim, Anahi, isso é exatamente o que eu quero.

- Mas tem tanto sobre mim que você ainda não sabe. E coisas que eu não sei sobre você.

- Quando você estiver pronta, você vai me contar estarei bem aqui para ouvir. Quero saber tudo sobre você, e o que você quiser saber de mim, pode perguntar.

- E se eu não quiser te deuxar no comando de certos assuntos, Alfonso, ou mesmo se for incapaz de fazê-lo?

- Aí você vai me dizer. Estamos negociando, e os dois devem respeitar limites.

- Tudo bem.

Ele inclinou a cabeça e falou, suavemente.

- Eu quero tanto ficar com você agora. Quero te levar para casa comigo  te botar na minha cama e ficar horas e horas com teu corpo abraçado no meu, para eu poder fazer o que quiser com ele. Quero que você esteja lá de manhã , para gente poder acordar junto e eu poder te fazer sentir prazer, e você gritar o meu nome. Quero te levar ao trabalho e rebuscar quando achar que está na hora de você sair. Quero ir no supermercado com você e comprar comida para a gente cozinhar para o jantar. Quero assistir tv e ver você pegar no sono encostada em mim no sofá, para eu poder ficar te admirando e ouvindo sua respiração.

- Ai Alfonso...

O café chegou e eu quis bater na cara do garçom por interromper um discurso tão lindo. Ganhei tempo lidando com o açúcar e o creme. Dei um gole e tentei encontrar as palavras. Para ser honesta, eu já estava totalmente na dele. Cabeça, tronco, membros. Também queria todas essas coisas com Alfonso, só não tinha certeza de que ia conseguir sobreviver a ele.

- Demais? Estou assustando você? 

Balancei a cabeça.

- Não, isso parece ótimo, aliás. E posso dizer que é algo que nunca tive com ninguém. Nunca tive um relacionamento assim Alfonso.

Ele sorriu.

- Está ótimo para mim também, baby. Quero ser o seu primeiro. - Levantou uma sobrancelha, me olhando de um jeito tão escandalosamente sexy, que me fez querer ir embora com ele e começar logo esse acordo. - Mas quero que pense sobre tudo isso hoje a noite e depois me diga o que decidiu. E é bom que você saiba logo também que eu sou muito possessivo com os meus pertences.

- Você jura? - o sarcasmo foi mais forte do que eu. - Nunca teria imaginado, ainda mais depois de ontem à noite, no meu apartamento.

- Eu poderia facilmente dar umas boas palmadas na sua bunda* linda, sobpor causa dese biquinho que você esta fazendo para mim. - Piscou - Não consigo evitar. É como me sinto em relação a você, Anahi. Na minha cabeça, você é minha e pronto, desde a primeira vez que nos encontra,os. - Do outro lado da mesa, ele suspirou. - Mas vou me controlar dessa vez e te levar para dormir na sua casa. Te dar um beijo de boa noite na porta e vou esperar que você me diga que quer fazer diferente. - Pediu a conta ao garçom - podemos ir?

Eu ri da imagem que veio à cabeça.

- Você está rindo de mim senhorita Portilla? Por favor, compartilhe.

- Estou imaginando você querendo me bater, senhor Herrera, e ainda assim bancando o cavalheiro respeitador que me deixa na porta com um beijo de boa noite.

Ele assobiou e arrumou as pernas na cadeira, claramente arrumando uma posição para disfarçar uma ereção poderosa.

- Se meu carro chegar a sua rua, você tera testemunhado um milagre.

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A.fonso manteve a palavra. Ele me deu mesmo boa noite na porta de casa. Com permissão, tomou algumas liberdades com as mãos, e eu tive uma boa impressão do que ele tinha guardado dentro das calças. Mas ele me deixou em casa do jeito que havia prometido, depois de alguns bons beijos ardentes.

Depois de um banho quente, vesti minha camiseta mais macia. Tinha uma estampada do Jimi Hendrix na frente. Adorava cosias assim, é adorava o Jimi tambem, então ela foi bem usada.

Decidi que era hora de fazer certa pesquisa sobre meu "namorado", e então liguei o notebook bem no meio da cama e digitei no Google o nome dele.

Nao veio muita coisa, não. Uma página na Wikipedia e alguns linda para o site da Herrera Security. A Wikipédia foi uma surpresa pode,. Alfonso era conhecido pela carreira de jogador de pôquer, dos que jogam alto. Ele tinha ganho um torneio em Las Vegas há coisa de seis anos, aos 26anos. Um monte de dinheiro. Dinheiro suficiente para montar um negócio. E com toda a experiência militar nas forças especiais, ele deve ter visto essa oportunidade. Bom, isso queria dizer que agora ele tinha 32 anos. Fiz as contas. Quase oito anos a mais do que eu.

No Google imagens havia algumas fotos dele, a maioria das vitórias no pôquer. Tinha que perguntar ao meu pai se ele já tinha ouvido falar de Alfonso. Ele adorava os torneios e ainda jogava de vez enquando. Continuei rolando as páginas de fotos. Parando toda vez em que ele aparecia. Tinha uma com o primeiro ministro e a rainha! Jesus! O primeiro ministro italiano e o presidente da França? Senti um arrepio nas costas. Será que o Alfonso era uma espécie de James bond? Que porra* de segurança que lê fazia? Se essas era as pessoas que ele protegia, então ele tinha uma clientela realmente nível alto. Eu estava chocada. Mentalmente, anotei que, na próxima vez em que encontrasse com o pai de Dulce, tinha que perguntar a ele se já tinha ouvido falar de Alfonso. Ele era da polícia de Londres, e se alguém vivia por dentro das coisas, esse alguém era ele.

Não vi uma só fotografia pessoal do Alfonso, numa situação social com uma mulher. Imaginei se ele teria poder para abafar fatos assim. Não dava para acreditar que ele levasse uma vida de celibato, ainda mais exalando sexo daquele jeito. Se Alfonso estava falando a verdade quando disse que não levava mulheres na casa dele, então aonde as levava? Arghh preferia nem imaginar muito.

Fechei o computador, apaguei as luzes e deitei na cama. Puxei a gravata roxa de debaixo do travesseiro e segurei-a no nariz. Automaticamente senti o cheiro dele, tão familiar é reconfortante. Eu me sentia tão pequena, diante daquilo que estava vivenciando. E me perguntava o que um homem desses tinha notado logo em mim. Só pelo meu retrato numa exposição? A ideia parecia difícil de acreditar.

Tentei acalmar os medos e pensar no que ele tinha me oferecido naquela noite. Me lembrei de como era bom estar com ele e de como ele fazia meu corpo todo ferver durante o sexo. Não precisava me preocupar com nada de assustador ou escondido com Alfonso. Ele era absurdamente honesto. Dava para ver. Era dominador, também é claro. Mas eu gostava disso. Tirava de mim a pressão em uma área da vida que eu tinha pouquíssima seguranca. Era claro que o desejava, só nao sabia se ele havia de me querer uma vez que conhecesse minha história completa.