Fanfic: O amor não tem leis (ADAPTADA) | Tema: Rebelde
Quando eu vi aquela menina entrando no meu escritório na sexta-feira, eu sabia que teria
problemas para me controlar, ela tem todos os atributos que me atraı́am em uma mulher – não só fisicamente – sua personalidade me encantava com cada palavra que saı́a de sua linda boca. Dulce era uma mulher de atitude, percebi isso logo de cara, mas vê-la tão desinibida na cama, me deixou louco.
Descarada! Mesmo depois de me deixar na mão teve a petulância de falar que eu dei a melhor
transa da sua vida. Essa menina estava brincando com fogo. Deus só pode estar me castigando! Tentei me concentrar no trabalho, ainda havia vários processos para rever. Pedi para que Ana me trouxesse um café na esperança que a cafeı́na tirasse os pensamentos impertinentes da minha cabeça.
Quando comecei a leitura de um processo de estupro, o mesmo que Dulce havia feito algumas
observações, eu me esqueci do resto do mundo. Sempre quis ser advogado e apesar de que
muitos dizem por ai; que advogado criminalista defende o crime, eu discordava totalmente, pois
o advogado defende a pessoa do acusado e não o crime que ele cometeu. Levava também um
pensamento convicto. Todos tinham direito a uma boa defesa.
Nesse caso especı́fico havia muitas contradições entre as testemunhas. Começaria minha defesa por ali, onde há fumaça há fogo. Dulce soube separar cada um dos pontos que eu poderia rebater no julgamento. Ela realmente era muito competente, será uma excelente operadora do Direito, pois muitos advogados formados ralariam bastante para achar as inconsistências que ela logo de cara percebeu.
Meu ramal tocou no exato momento em que estava encerrando minhas anotações.
– Uckermann! – Atendi formalmente.
– Dr. Uckermann o Dr. Alfonso está aqui na recepção, posso mandar entrar? – Ana perguntou.
Poncho por aqui? Em plena segunda-feira? Estranho, nos encontramos no dia anterior ele não
mencionou que viria aqui no escritório. Pedi que Ana o deixasse entrar e com uma batida leve na porta Alfonso já estava caminhando pela minha sala e sentando na minha frente, esse aı́ é folgado viu, mas gosto dele, ele é um bom amigo.
– Bom dia para você também Alfonso. – Brinquei, mas ele estava um pouco sério, então comecei a me preocupar.
– Bom dia Christopher, quer dizer quase boa tarde, estou com fome, vamos almoçar? – tentou
desviar do assunto e eu pressenti encrenca.
– Poncho não enrola, qual é a encrenca dessa vez?- Perguntei de cara, pois ele sempre se metia em problemas. Era um excelente advogado, mas seu fraco para mulheres, principalmente as comprometidas colocava ele em cada roubada. Só Jesus na causa.
– Você me conhece muito bem em Christopher? – Disse levantando o olhar e me encarando.
– Claro. Está escrito “fiz me/rda” na sua testa - apontei para a minha testa enfatizando minhas
palavras. – Além do fato de você estar no meu escritório em uma segunda-feira de manhã. Alfonso, nem o seu escritório vê a sua cara na segunda-feira de manhã. – Completei.
Alfonso se endireitou na cadeira e antes de despejar o que estava deixando ele nervoso.
– Christopher, preciso de um favor profissional do seu escritório. – Voltei a minha postura e cruzei os braços sobre a mesa. Pelo visto o problema era mais sério do que eu pensava.
– Como assim Alsonso? – Questionei preocupado.
Alfonso informou que não era com ele, e sim um amigo, este precisava de consultoria na área
trabalhista.
– Sim estou entendendo, mas qual o problema de você representá-lo? Juridicamente não há
impedimento nenhum. – Estava sem entender onde Alfonso queria chegar.
–Christopher provavelmente esse processo vai cair na vara do Dr. Arthur. – Poncho abaixou a cabeça e eu comecei a gargalhar, não conseguia me controlar aquilo estava além de mim.
– Christopher para de rir, você sabe que o Arthur não vai com a minha cara, se eu representar meu amigo e o processo realmente cair lá ele vai se declarar suspeito para julgar o caso, e isso vai fazer com que o processo demore mais. – Alfonso estava certo em seu raciocı́nio, mesmo assim não conseguia parar de rir.
– Não vai com a sua cara? – falei incrédulo, realmente o meu amigo estava perdendo o juı́zo-
Alfonso você com/eu a mulher dele dentro do banheiro da subsede da Ordem dos Advogados, ele pegou ela com a boca em torno do seu pa/u. Você tem sorte de ter suas bolas ainda fazendo parte do seu corpo. – Apontei para ele.
A cena do Dr. Arthur procurando pelo Alfonso no meio de um evento de gala voltava a minha mente e ela não era uma cena legal.
– Christopher, tente entender. Não foi culpa minha – ele começou a se explicar, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mudo – ela me seguiu até o banheiro masculino e lá praticamente me implorou para fodê-la sem sentido. Cara eu não podia recusar uma mulata daquela, muito
gostosa. Você precisava ver o que ela fazia quando eu...
– Pode parar por aı́. – cortei ele na hora. – Muita informação, e quanto menos eu me envolver
nessa história mais chances de ficar vivo eu tenho. – Eu o interrompi.
– Alsonso, além de amigos, somos colegas de profissão e sempre que você precisar estarei aqui. Mas...
– Sabia que viria um “mas”. – ele disse, reprovando minhas palavras.
– Cara você precisa parar de se meter nessas confusões, parar com essa obsessão com mulheres comprometidas e principalmente parar de fo/dê-las em locais públicos. – Tentei por juı́zo em sua cabeça, mas não adiantava.
– Corta essa Christopher. Já perdi a conta de quantas vezes vi você ao vivo e a cores comendo alguém em público. – Não queria dar um sermão no Poncho, aliás, não sei nem porque estava me preocupando com aquilo, então mudei de assunto.
Pedi para Alfonso enviar o processo para minha estagiária, e depois eu repassaria ao Alberto,
nosso advogado responsável pela área trabalhista. Mas assim que ouviu a palavra estagiária,
Alfonso tossiu e me olhou como se estivesse nascendo um terceiro olho na minha testa.
– Como assim estagiária? Estagiária de estudante? De direito? De faculdade? – Alfonso não falava coisa com coisa, e eu já estava pronto para soltar minha fúria guardada desde a manhã em cima dele, mas como meu amigo era inocente, eu me segurei.
– Sim. Como todos os estagiários. Estudante de Direito que precisam das horas complementares, relatórios assinados por mim e toda essa merd/a. – Alfonso ainda estava desconfiado então eu continuei – É uma amiga da Maite e meu pai me enfiou ela goela abaixo. Satisfeito? Agora vamos almoçar? – Chamei já me levantando, com esperança de que ele calasse a boca
– Só se for agora. Estou brocado de fome. – Sorriu passando as mãos pela barriga.
– Isso é porque você come como um bebê dinossauro. – Brinquei com ele.
Passei pela recepção e avisei a Ana que estava indo almoçar, Alfonso0 contava uma piada sem graça e eu ria mais da sua tentativa de parecer engraçado do que da piada propriamente dita. Quando estávamos chegando, a porta do elevador estava se fechando. Alfonso pediu para o ocupante segurar a porta. De onde eu estava podia ver uma mãozinha delicada forçando a porta aberta.
Entramos no elevador e antes de olhar para a dona da mão – obvio era a Dulce – eu notei a cara de cachorro esfomeado do Alfonso e posso garantir, não era fome de comida. Mais um para o fã clube dessa maldita.
– Christopher, meu amigo, eu deveria vir te visitar mais vezes. –Alfonso deu dois tapinhas no meu ombro e seu olhar encarava diretamente a bunda da Dulce, meu sangue ferveu ao ouvir a
risadinha da cínica para o flerte do Alfonso.
Usei toda a educação recebida da minha mãe, e apresentei os dois.
– Nova advogada da Uckermann? – Alfonso perguntou diretamente para Dulce me ignorando totalmente.
Maldito elevador, dá para ir mais depressa.
– Quem sabe um dia, mas por enquanto, sou somente a estagiária do Dr. Uckermann. – Ela respondeu me encarando.
– Estagiária como uma estudante? – Alfonso começou tudo de novo e eu não contive minha raiva.
– Merda Poncho, fecha a por/ra da boca, já não conversamos lá na minha sala? – Disse ríspido.
– Ok! Ok! – Alfonso levantou as mãos em sinal de rendição – eu só estava confirmando.
O elevador chegou ao nosso destino. Eu estava ao ponto de ou sufocar Dulce até ela me dizer um “sim, quero que você me fo/da” ou eu mandaria um dos meus melhores amigos para o hospital. E acredite, eu não poderia alegar legitima defesa.
Autor(a): luvondul
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 6
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juhcunha Postado em 08/04/2016 - 01:26:06
Nao tem problema posta assim que puder
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juhcunha Postado em 05/04/2016 - 00:49:18
Posta mesmo amanha vou esperar
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juhcunha Postado em 31/03/2016 - 00:40:11
Esse dois to amando
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bola Postado em 29/03/2016 - 23:20:51
Mereçe muito + q comentários adoreiiii a maratona, ja quero + heheheh Top........
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juhcunha Postado em 29/03/2016 - 20:46:15
Kkkkk ta muito boa quero mais hots
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juhcunha Postado em 29/03/2016 - 02:02:28
Ameiii posta mais