Fanfics Brasil - CAPÍTULO 7 - UCKER O amor não tem leis (ADAPTADA)

Fanfic: O amor não tem leis (ADAPTADA) | Tema: Rebelde


Capítulo: CAPÍTULO 7 - UCKER

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Eu não podia acreditar. Ver Diego segurando o braço de Dulce e indo em direção à porta do prédio me deixou furioso. Não sei como consegui passar pelo almoço com o Alfonso sem explodir. Voltei para o escritório o mais rápido possı́vel, passei pela recepção e deixei um recado para Dulce. Eu a queria na minha sala assim que chegasse do seu almoço com meu irmãozinho. Encontraria um jeito de manter Diego longe dela. Aguardei impacientemente por quase vinte minutos, ouvi uma batida na porta. Era ela.



– O Senhor mandou me chamar Dr. Uckermann? – Ela perguntou com a cara mais cínica do mundo.



– Posso saber que po/rra está acontecendo entre você e Diego? – Cuspi sem me importar com meu tom de voz.



Eu não consegui me segurar. Dulce levou um susto com minha voz autoritária, mas estufou ainda mais aqueles seios e não deixou se abalar pela minha fúria.



– O quê ? – Com as mãos na cintura me olhou por cima e retrucou.



– Não se faça de desentendida. Eu quero saber que história é essa de sair somente com Diego
para almoçar? – Comecei a falar em um tom mais alto, quase gritando.



– Você ficou maluco? Desde quando se acha no direito de me perguntar isso? Por acaso os
funcionários dessa empresa não podem ter uma relação amigável? – Me questionava e eu estava cada vez mais furioso. Não acredito. Essa cretina jogando essa conversinha para cima de mim.



– Menina. Diego deseja qualquer outra coisa menos ser seu amigo. – Falei sorrindo
sarcasticamente.



Dulce me lançou um olhar furioso, e eu sabia que estava passando dos limites, mas não conseguia me conter, todos os acontecimentos daquela manhã voltavam como flashes fazendo minha raiva aumentar. Dulce conseguiu fazer muito mais para me irritar em um dia, que as mulheres que já tive, fizeram em toda a minha vida.



– Olha aqui Christopher – ela balançou o dedo em minha direção – Deixei bem claro para você hoje de manhã, que não terı́amos mais nenhum tipo de relação a não ser profissional. E como continuo sendo a sua estagiária, não vejo problemas em sair para almoçar com Diego. – Seus olhos estavam semicerrados – O que está dizendo? – Perguntei sem entender.



– Estou dizendo que você simplesmente deixou de mencionar que existe uma merda de regra que proíbe que os advogados se relacionem. – Me acusou, e eu me encolhi.



Droga! Ela estava certa, sua negativa em transar comigo essa manhã, atingiu-me em cheio, mas não desisto facilmente, porém deveria mudar um pouco minha estratégia. Essa história de
homem das cavernas não parecia dar certo



– Desculpe, deveria ter colocado você a par da situação. – tentei soar mais calmo – Eu também me recordo das suas palavras, e o que aconteceu hoje de manhã, mas devido ao que já compartilhamos peço para não se envolver com Diego. – Eu pedi gentilmente já mudando de
tática.



Dulce arregalou ainda mais os olhos como se não tivesse acreditando. No mesmo momento em
que as palavras pularam para fora da minha boca, tive a certeza; falei merda.



– Me toma por quem Christopher? Uma vagabunda qualquer? – Gritou alterada.



Ela estava furiosa. Seu semblante era de pura raiva e mesmo estando vivendo um momento não muito agradável, não pude deixar de perceber o quanto ela era linda quando estava brava.



– Sabe o que vocês homens merecem? Uma mulher sonsa e sem graça na cama. – Ela começou a jogar as palavras no ar e eu tentei interrompê-la.



– Não... – tentei dizer algo a meu favor, mas ela me cortou.



– Vocês homens são tão babacas – continuou me agredindo verbalmente – vivem dizendo que
mulher deve ser mais ativa, experiente, tomar mais iniciativa e quando acham uma garota que
realmente sabe apreciar um bom sexo, desinibida sem medo ou vergonha de dar e receber prazer vocês todos agem da mesma maneira. Tratam-nos como vadias. – Quando terminou ela estava sem fôlego e eu de boca aberta.



– Não quis dizer isso Dulce. – estava ficando desesperado para fazê-la entender. Eu a queria
comigo e não com Diego ou com qualquer outro filho da p/uta.



– Não disse, mas pensou. Pensou que eu transaria com você na sexta-feira e treparia com seu
irmão na segunda? – Sua voz ríspida não lembrava nada da Dulce que eu havia conhecido.
Eu tentei balbuciar algumas palavras. Mas aquela menina me deixou mudo. Não quis soar como um canalha, mas por mais que ela tenha exagerado um pouco, eu confesso. Imaginei exatamente isso. Ela me trocando por meu irmão.



– Agora se o senhor não se importar eu vou para casa um pouco mais cedo, não tenho mais
cabeça para ficar nesse escritório. E se o doutor não me quiser mais como sua estagiária me
avise, pois realmente preciso procurar outro local.



Enquanto eu ainda tentava recuperar meu fôlego, eu analisava a paulada de verdades que ouvi de uma única pessoa. Dulce bateu a porta e saiu. Pensei em segui-la, mas da forma que ela estava nervosa poderı́amos causar um escândalo nos corredores da Uckermann e isso era inadmissı́vel. Eu ainda sou o chefe dessa empresa e devo manter a postura diante dos meus funcionários.



Nas quatro horas seguintes, participei de reuniões internas e entrevistei algumas testemunhas
usaria em uma ação. Já era quase fim de tarde e eu estava me preparando para sair quando Diego entrou pela porta. Dei graças por já estar mais calmo, pois se não eu poderia arrancar a cabeça do meu irmão.



– Mano posso falar com você? – Diego perguntou e eu mostrei a cadeira a minha frente para ele se sentar.



– Senta aı́ Diego, vou demorar um pouco ainda. Precisa de algo? – Perguntei e voltei minha
atenção para a tela do computador.



– Dulce! – Uma única palavra fez meu cérebro congelar.



Todos os meus músculos endureceram com aquele pedido. Ele só podia estar brincando comigo.



Eu queria dar um soco bem no meio da cara dele. Diego continuou falando.



Diego me pediu para liberar Dulce para acompanhá-lo em uma palestra que ele participaria. Diego já havia me avisado que Nando não poderia ir, então pensou em levar Dulce.



Diego + Dulce+ Fora da cidade + Sozinhos = nem passando por cima do meu cadáver.



– Não! – foi minha única resposta.



– Hamm? – Diego pareceu não escutar.



– Eu disse não! – respondi novamente sem deixar dúvidas – sexta-feira feira participo de um
tribunal do júri e eu Dulce vai me acompanhar. – Inventei aquela desculpa de última hora.
Diego não se deu por vencido e continuou tentando me convencer a liberar minha estagiaria para viajar com ele.



– Diego não insista. Ela não vai. – Dei minha resposta final.



Por mais que minha relação com Diego fosse de companheirismo, ele sempre respeitou minhas
decisões, nunca as questionava e sempre me obedecia quando necessário. Ele sabia que eu era uma pessoa muito coerente e sempre pensava várias vezes antes de tomar alguma decisão.



Mas a partir do momento em que Dulce entrou por aquela porta eu comecei a pensar com a cabeça de baixo. E isso não era bom.



– Tudo bem Mano fica para uma próxima então, vou avisar a Dulce. – Ele disse cabisbaixo.



Diego saiu da minha sala descontente. Mas infelizmente eu não poderia fazer nada pelo meu
irmãozinho daquela vez. Sempre tentei lutar suas batalhas. Ele e a Mai são tudo o que há de melhor em minha vida. Mataria e morreria pelos meus irmãos, mas não poderia deixar que ele tivesse uma chance como aquela, de se aproximar da Dulce. Sozinhos, em outra cidade, tudo poderia acontecer, era uma oportunidade e tanto para Diego conquistá-la. Eu tinha plena consciência que meu irmão era um dos melhores homens que já conheci, e assim como eu, ele sempre teve muitas mulheres sem muito esforço. Dulce poderia não resistir a ele.



Do escritório fui direto para a academia. Todos os dias de segunda a sexta eu treinava Muay Thai perto de casa, esse é um esporte relaxante. Exige disciplina e concentração, mas principalmente me proporcionava à liberação do stress do dia a dia, além de manter meu corpo em forma. Assim que pisei no tatame eu fiz de tudo para esquecer completamente toda a merda fodi/da do meu dia.


Dulce estava tirando meu juı́zo, mas nunca fui homem de levar desaforo para casa, se ela pensava que poderia me fazer de gato e sapato ela não sabia conhecia Christopher Alexander Luís Casillas Von Uckermann. Eu lhe mostraria com prazer os meus lados mais ocultos..



– Jab Uckermann! – Meu técnico gritou. Foi preciso um único vacilo para ganhar um olho roxo.
Levei a luva até o olho machucado.



– Droga Paulinho. Preciso dos meus olhos para trabalhar. – Não choraria feito uma menina, mas droga! Doeu para cacete.



– Uckermann eu disse Jab, e você mandou um direto, onde sua cabeça está? Na lua? – Ele chamou minha atenção.



Meu técnico foi campeão dessa modalidade há alguns anos, mas após se envolver com drogas
perdeu a chance de progredir no esporte. Felizmente ele estava recuperado. Hoje além de dar
aulas de Muay Thai ele descobre novos talentos para o UFC. Sua vontade de repassar sua
experiência de vida era tanta que ele criou um projeto para crianças e jovens carentes do qual sou fã e contribuo financeiramente para ajudar a mantê-lo.



– Minha cabeça está no lugar de sempre. Você não teve nenhum problema para achá-la –
murmurei ainda passando a luva para acalmar a pancada.



– Uckermann, sua cabeça pode estar aı́, mas sua mente está voando longe. E eu juro pelos céus se você me disser que está distraı́do por causa de uma mulher além de te deixar de olho roxo eu vou te castrar e servir suas bolas na lanchonete. – Disse divertido e eu sorri junto com ele.



– Droga Uckermann desde quando você deixa uma mulher mexer com sua cabeça? – Perguntou e eu não soube responder, pois pensando bem, isso nunca havia acontecido.
Paulinho tirou sarro de mim, e eu percebi que estava ficando mole mesmo viu. Ate meu técnico
tirando onda com minha cara.



– Concentração Uckermann. Jab, Direto, Cruzado, vamos lá, sem moleza – Começou a fazer os movimentos e eu o acompanhei.



Nas duas horas seguintes, minha concentração foi 100%. Juntei minhas mãos em sinal de oração e abaixei inclinando meu corpo para frente na direção do meu mestre. Um sinal de respeito pela arte marcial. Meu técnico se despediu e eu juntei minhas luvas e caneleiras para ir embora.



Estava preparando o jantar, que minha empregada deixou congelado. Deixei o micro-ondas
funcionando, enquanto conferia as ligações no meu celular. Duas chamadas não atendidas, um
número desconhecido e o meu pai. Retornei a ligação para o meu velho e meu pai informou o
horário em que ele e minha mãe estariam de volta, depois de muita discussão, o convenci a me
deixar buscá-los, mesmo sendo madrugada. Meu pai era cabeça dura às vezes. Puxei isso dele.



Então nos despedimos e eu veri􀏐iquei a outra ligação, não reconheci e ignorei. Se fosse
importante me ligaria de novo.



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Autor(a): luvondul

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • juhcunha Postado em 08/04/2016 - 01:26:06

    Nao tem problema posta assim que puder

  • juhcunha Postado em 05/04/2016 - 00:49:18

    Posta mesmo amanha vou esperar

  • juhcunha Postado em 31/03/2016 - 00:40:11

    Esse dois to amando

  • bola Postado em 29/03/2016 - 23:20:51

    Mereçe muito + q comentários adoreiiii a maratona, ja quero + heheheh Top........

  • juhcunha Postado em 29/03/2016 - 20:46:15

    Kkkkk ta muito boa quero mais hots

  • juhcunha Postado em 29/03/2016 - 02:02:28

    Ameiii posta mais


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