Fanfics Brasil - CAPÍTULO 1 - UCKER O amor não tem leis (ADAPTADA)

Fanfic: O amor não tem leis (ADAPTADA) | Tema: Rebelde


Capítulo: CAPÍTULO 1 - UCKER

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Atenção! Sabe aquele mocinho das histórias românticas e melosas que você adora ler? Isso mesmo, aquele com o cabelo despenteado pós fo/da, olhos azuis, uma pele morena clara sem nenhum tipo de imperfeição e um corpo de revirar qualquer pescoço? Pasme! Ele existe. E adivinha?! Sou eu.


Espantada? Curiosa? Ex/citada? Talvez até molhada? (Se para essa última pergunta, a sua resposta foi negativa, não se preocupe, pois esse momento vai chegar). Meu nome é Christopher Alexander Luís Casillas Von Uckermann. Os mais ı́ntimos me chamam de Ucker ou Chris, tanto faz. No ambiente profissional, limite-se a Dr. Uckermann, mas se for entre quatro paredes, prefiro que me chame de... De... Fo/da-se! Entre quatro paredes, seu cérebro nem vai lembrar quem você é.


O que dirá o meu nome. Arrogante? Talvez. Confiante? Sim. Modéstia à parte. Eu sei do que sou capaz.


Tenho 35 anos, sou um renomado advogado criminalista e tenho um escritório que leva meu nome, de meu pai e meu irmão mais novo Diego. Vou pular a parte da apresentação onde digo que Diego é uma cópia autêntica minha. Porém mais novo e mais romântico. Ele também vai ter seu momento. Mas agora, você deve estar se perguntando; por que eu, esse monumento todo que lhe foi apresentado, estou parado em frente a um prédio, sentado em meu carro, chorando como um bebê desmamado e olhando para esse maldito bilhete em minhas mãos?


Além de ter em minha cabeça pensamentos homicidas? Vai por mim. Eu também me faço essa pergunta. Porém, não irei deixá-las curiosas. É tudo culpa dela! Maldita! Filha de uma boa mãe! Implicante! Arrogante! Dissimulada! Provocadora! Gostosa! Linda! Inteligente! E a boca!


Aqueles lábios carnudos... “Epa! Epa! Pode parar por aí, Ucker, você estava xingando a maldita e agora está elogiandoa? Concentre-se.” Bom, continuando de onde parei. Essa... Essa... Mulherzinha sobre a qual acabei de despejar todos os meus sentimentos se chama Dulce. (Até o nome da infeliz é perfeito). É uma conspiração só pode! Há sete meses que essa maldita vem atormentando a minha vida...


Sete meses antes...


– Uckermann! – Brado ao telefone, não queria ninguém me incomodando aquele dia.


– Umm! Desculpa, Dr. Uckermann, pediu para não ser incomodado, mas seu pai está na linha e disse que precisa falar com o senhor urgente. Ele tentou seu celular, mas disse estar desligado.


Sentei em minha cadeira e inclinei o máximo possı́vel para ter um pouco de conforto, algo me dizia que eu teria um dia difícil.


– Ana, se meu telefone está desligado, é justamente porque eu não quero falar com ninguém, e isso inclui meu pai. – Argumentei com minha secretária. “Deus! Meu pai se aposentou, não há necessidade de ligar para o escritório a cada meia hora”.


– Sim, Dr. Uckermann, eu passei o recado para o Dr. Nelson, mas creio que ele não ficou muito contente e pediu para que desse ênfase ao “urgente”. – Ana tentava disfarçar a preocupação em sua voz, mas era inútil, podia perceber que ela estava ficando constrangida com a insistência do meu pai.


Liguei meu computador, enquanto pensava se atenderia ele ou não.


– Ok! Ok! – Quando papai diz que é urgente, vai por mim, o assunto pode esperar por mais uma semana, no mínimo.


– Olá, papai, como vão as férias na Argentina? Sei, sei. Claro que é frio, papai, vocês estão em uma estação de esqui, queria o quê, 40º graus? – soltei uma risada.


Desde que se aposentou da vida jurı́dica, meu pai resolveu viajar pelo mundo. O único problema é que ele detesta frio, mas ama minha mãe, resumindo: se ela pedir para ele comprar uma passagem para o polo sul, os pinguins que os aguardem, pois o polo sul será a próxima parada deles. Nunca vi homem mais apaixonado


. – Papai, eu tenho um monte de processos para analisar. Então por favor, vá direto ao ponto. – puxei uma caneta e fiquei fazendo rabiscos aleatórios em um bloco de notas, enquanto meu pai me perguntava se eu já tinha analisado o currículo da estudante que havia me enviado.


A menina é uma grande amiga da minha irmãzinha Mai e precisa das horas complementares, que só um estágio supervisionado lhe proporcionaria. Pelo menos foi isso que ouvi meu pai dizer no almoço que tivemos na semana passada, pois logo minha atenção se voltou para a bela morena que estava na mesa ao lado.


– Pai, me livra dessa, eu odeio estagiário me rondando e você sabe disso. – Olhei para o teto, enquanto procurava meios de convencer meu pai. – E não me venha com aquela ladainha toda de que um dia eu também fui estagiário e que eles precisam de uma oportunidade para aprender e blá blá blá.


– Pensei no quanto Mai ficaria chateada comigo e resolvi tentar amenizar a situação


– Não estou negando o trabalho à garota, só peço que a coloque com outro advogado do escritório. Inferno! Coloque-a com o Diego. – suspirei chateado, um estagiário pegando no meu pé é o que menos preciso agora.


– Claro que eu olhei o seu currículo – por favor Deus, perdoe mais essa mentira – é impressionante, por isso digo, ela e Diego se darão bem. Enquanto falava com meu pai e tentava convencê-lo de que não queria perder tempo com uma adolescente universitária, ouço duas batidas na porta e sabia que se tratava de Ana ela era uma mulher com a minha idade, ou pouco mais nova talvez, tem uma estatura média, cabelos lisos e olhos castanhos bem expressivos, mas a maior qualidade da Ana é que ela nunca tentou dar em cima de mim. O que é o meu maior problema ao contratar uma secretária –


Abafei o telefone e lhe dei permissão para entrar.


– Dr. Uckermann, desculpe interromper o telefonema. – seu tom de voz agora um pouco relaxado, fazia contraste com sua postura séria – mas tem uma moça na recepção que diz ter uma reunião com o senhor agora às 09h30min. Como não fui informada de nada, achei melhor vir verificar. De repente, um estalo se fez na minha cabeça.


– Ana, qual o nome dela?


– É Maria, senhor. Ela também mencionou o nome do seu pai.


Inferno! A estagiária está aqui.


– Por favor, Ana. Peça para aguardar. Respirei fundo, tentando conter minha raiva, e voltei ao telefone. – Papai, me diga por que tem uma menina na minha recepção me aguardando para uma reunião que nem eu mesmo sabia que existia?– perguntei ríspido.


– Pois é, Christopher. Tenho certeza que se você tivesse lido o e-mail que lhe enviei, com o currículo da moça, você estaria bem ciente dessa reunião, pois tratei desse assunto no final da mensagem. – meu pai disse de forma acusatória. Putz! Fui pego em flagrante.


– Desculpe papai. Está certo, pode ser que eu tenha passado pelo e-mail de uma forma mais rápida do que deveria.


– Christopher, vamos fazer o seguinte: vou fingir acreditar que você ao menos leu o currículo da amiga da Mai, e você vai se aprontar para essa entrevista com mente e coração abertos. –Tudo bem então, papai. – respirei fundo e balancei a cabeça, não acreditando no que estava prestes a falar.


– Eu prometo dar a atenção necessária para a senhorita estagiária. – me ferrei – Manda um beijo para mamãe e para de reclamar do frio, ninguém mandou você fazer todas as vontades da Dona Graça, agora aguenta.


– Ah, filho, um dia você vai aprender que nada faz um homem mais feliz nessa vida do que agradar a mulher que ama. – Só no dia de são nunca, pensei.


Após me despedir de meu velho pai, eu me preparei mentalmente para aquela entrevista. Maria... Que nome mais antiquado! Quem no século XXI ainda tem esse nome? Ela deve ter o quê? Quinze; dezesseis anos? Inferno! Uma criança em torno de mim, provavelmente vai querer comprar Milk shake para o lanche. Era só o que me faltava.


Percebendo que não havia escapatória, liguei para a recepção. – Ana, peça a menina para entrar e não saia da recepção. – Fiz uma pausa – Provavelmente, você vai ter que lhe mostrar como gosto do meu café.


– Tá aí. Fazer meu café é um serviço que talvez essa garota possa aprender. Ana pigarreou como se estivesse desconfortável. Por que ela estaria incomodada? Sei que ela tem um pouco de medo de mim, mas que se dane. Todos no escritório sabem que sou um chefe rigoroso.


– Sim, senhor Uckermann, ela já está a caminho. – Ana respondeu. Brincando com os meus polegares, esperei pacientemente a menina chegar a minha sala.


Porém, nada que eu fizesse poderia ter me preparado para o que eu vi. Ana bateu na porta, eu me levantei. Minha secretária tratou de encaminhar a garota para dentro da sala e... OH, MEU DEUS, COMO ESTOU F/ODIDO!!!



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Autor(a): luvondul

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • juhcunha Postado em 08/04/2016 - 01:26:06

    Nao tem problema posta assim que puder

  • juhcunha Postado em 05/04/2016 - 00:49:18

    Posta mesmo amanha vou esperar

  • juhcunha Postado em 31/03/2016 - 00:40:11

    Esse dois to amando

  • bola Postado em 29/03/2016 - 23:20:51

    Mereçe muito + q comentários adoreiiii a maratona, ja quero + heheheh Top........

  • juhcunha Postado em 29/03/2016 - 20:46:15

    Kkkkk ta muito boa quero mais hots

  • juhcunha Postado em 29/03/2016 - 02:02:28

    Ameiii posta mais


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