Fanfic: O amor não tem leis (ADAPTADA) | Tema: Rebelde

A semana passou muito rápido. E somente uma coisa me intrigava: as atitudes do Uckermann. Meu Deus! Eu ficaria louca tentando entender aquele homem
Desde que o conheci suas atitudes demostravam que ele estava totalmente na minha, mas agora? Eu não sabia o que estava acontecendo. Desde nossa conversa na terça-feira ele me tratava de forma... Normal?

Nunca mais tocou no assunto da nossa noite e principalmente nunca mais tentou alguma coisa
comigo. Peguei-me várias vezes imaginando se estava ficando gorda, ou se algo estava errado
com meu cabelo. Teria que passar em frente a uma obra qualquer, para testar minha sedução com um pedreiro, só para ter certeza que eu ainda era eu.

Fiquei preocupada, pois nunca deixei homem nenhum ditar minha vida, muito menos o que visto ou o peso do meu corpo. Precisava de um psicólogo urgente ou um pai de santo. Christopher deve ter colocado meu nome na boca de um sapo ou outra coisa qualquer. Dessas que as pessoas fazem para trazer o amor em três dias.

Sexta de manhã eu ainda pensava no porque do Uckermann estar me tratando tão friamente, e decidi caprichar no visual. Coloquei um vestido sem nenhum decote, com um cinto marcando a cintura, ele descia um pouco aberto e solto até os joelhos e sua cor era uma mistura de azul, branco e cinza. Coloquei uma meia calça preta e saltos altı́ssimos. Fiz vários cachos nas pontas do meu cabelo e uma maquiagem com os olhos bem marcados.

Cheguei a Uckermann bem cedo e logo percebi que o problema não era comigo. Pois o porteiro me abriu um sorriso encantador e meus pensamentos foram diretos para o Christopher.

– Chupa essa manga seu filho da mãe. – O porteiro me olhou confuso e eu percebi disse aquilo em voz alta.

– Desculpe Marcos, pensando em voz alta. – apontei com o dedo indicador para a minha cabeça, e ele deve ter pensando que eu era maluca.

Quando cheguei a recepção eu fui direto aguardar o Christopher, eu sabia que não podia me atrasar.

Estava muito ansiosa para vê-lo em ação. Alguns minutos depois a visão do céu ou do inferno, depende do contexto, apareceu em minha frente em forma de um homem. Christopher vestia um terno bem cortado de cor escura, uma camisa muito linda da mesma cor e gravata roxa, me questionei intimamente sobre quem escolhia suas roupas. Ele estava perfeito. Fui obrigada a fechar minha boca e desviar o olhar. Estava surpresa com meus próprios sentimentos. Ucker era maravilhoso e sabia como usar sua beleza ao seu favor.

Já no tribunal, o que eu vi durante quatro horas, foi um show de competência do Christopher. Meu Deus que homem! Ele estava com tudo ao seu favor, sua inteligência foi incrı́vel. Ele foi incrı́vel. Eu estava ficando excitada de vê-lo tão imponente e dominador naquela pose de “eu mando aqui e você fala o que eu quero ouvir” e parecia que as testemunhas entendiam aquele olhar, porque em menos de cinco minutos com ele, elas tremiam. E quando eu falo tremer não é no sentido figurado, elas tremiam mesmo.

Eu estava sem ação. Estava com tesão. Ucker estava totalmente comestı́vel, e eu não fazia ideia de que decisão tomar. Eu o recusei na sua própria sala e agora estava louquinha para sentir suas mãos em mim novamente.

Voltamos para o tribunal após a pausa do almoço e eu mal consegui engolir um sanduiche. Po/rra, eu estava ferrada.

Claro que o cliente do Uckermann foi absolvido, não havia dúvidas quanto aquilo.
Chegamos ao escritório e fui direto para a minha sala. Gastei alguns minutos para tomar fôlego, e decidi. Chegaria lá e trepar/ia com ele em cima da mesa. Não estava aguentando mais, era muito tesão reprimido.

Eu saı́ com um sorriso no rosto em direção a sala do Chris, pois sabia que assim que me jogasse para ele, o meu Dr. Delı́cia não aguentaria e me daria o que eu precisava. Então imagine minha cara de espanto quando eu o peguei com uma morena magnı́fica que mais parecia uma atriz de Hollywood na recepção. Pouquı́ssimas vezes na vida eu fiquei sem reação e essa semana já era a segunda vez.

Não sabia se ia embora, se ficava ou se chutava as bolas dele. Essa última opção pairou sobre a minha cabeça, mas graças a Deus meu cérebro ainda funcionava.
Nos próximos dois minutos uma pequena apresentação se fez e eu queria morrer ali mesmo de
vergonha e raiva.

Filho da p/uta!! Eu pensando em transar com ele e o desgraçado emaranhando do lado dessa... Dessa... Girafa.

Depois do Uckermann praticamente me expulsar do escritório alegando um compromisso com a Srta. Pernalonga, eu corri como se tivesse em uma maratona para chegar ao meu carro. Minha vontade era arrancar a cabeça do primeiro que aparecesse na minha frente.

– É isso. – de repente tudo se iluminou e eu mandei um WhatsApp para Anahi, “ALERTA NIVEL UM” como ela sabia do que se tratava, foi logo perguntando sobre a roupa.
“Qualquer uma para abalar a estrutura dessa cidade” – Respondi antes de dar partida no meu
carro.

Cheguei em casa um pouco tarde, pois havia passado em um centro de estética. Coloquei minha play list de rock enquanto eu tomava banho. Quando sai do banheiro A7X, tocava no meu aparelho de som eu comecei a me arrumar. Precisava esquecer os braços do Uckermann em volta daquela girafa de pernas grossas.

Coloquei um vestido de paetê preto, comportado na parte frontal, porém seu decote descia até
quase mostrar o meu bumbum. Não havia usado ele ainda, mas me senti uma popstar com aquela peça. Coloquei um peeptoe preto com saltos altı́ssimos. Minha maquiagem estava perfeita, sombra cinza esfumaçada, batom vermelho boca, e um blush para finalizar me deixando corada, mas de forma natural. Não mexi no cabelo, pois o salão fez um excelente trabalho. Sai de casa para passar o rodo geral na balada. Não voltava para casa sem transar nem a pa/u.

Enquanto eu aguardava a Dulce descer, os olhos do Uckermann voltavam a minha mente.

– Fiu! Fiu! Amiga você está arrasando! – Anahi brincou assim que entrou no táxi.

Eu estava bem produzida, porém minha amiga não ficava atrás, ela usava um vestidinho curto,
amarelo, esvoaçante com um belo decote nos seios, e um par de sapatos azul, ela amava misturar as cores, e essa combinação ficou linda nela.

Enquanto o motorista dirigia para a boate escolhida para abalar a noite, eu e Anahi conversamos animadamente sobre assuntos aleatórios.

– Chegamos. – Disse olhando para fila de pessoas na calçada.

Anahi bateu sua mão na minha, pois ela estava mais empolgada que eu. Entramos para a boate badalada e fomos direto ao bar.

Pedi para o barman duas doses de tequilas para começar. Quando ele nos entregou, eu e Anahi levantamos o copo em um brinde,

– Arriba! Abajo! Al centro! Adentro! – eu e minha amiga cantamos juntas. Essa era nossa
preparação para a tequila. Depois de descer as primeiras doses fomos para pista de dança.

Dançávamos ao som de David Guetta. A batida da música possuindo nossos corpos e nos
transportando para outra realidade. Parávamos para tomar mais algumas doses da nossa bebida favorita. Quando uma das minhas músicas favoritas começou a tocar eu meio que surtei, imediatamente iniciei uma dança sensual enquanto sentia cada palavra que eu ouvia.

Sinto-me tão livre esta noite/ Como flores caindo do céu!/ Sinto-me tão livre esta noite, esta noite!

O vocalista cantava e eu podia sentir toda a energia daquele lugar. Anahi se encostou contra mim e começamos a dar um show para todo, rebolando e mexendo como uma pantera pronta para dar o bote.

Sinta a vibe, e venha para pista de dança./ Eu quero dançar a noite inteira. O jeito que você dança./ Você me deixa fora do sério/ Eu digo: Eu quero você... Você diz: Venha/ Isso é música eletrônica com alma!

I feel So Free- Spyzer

Meu olhar passeava pela multidão. Quando eu percebi um par de olhos familiares me encarando. Dr. Alfonso. Dei um aceno o cumprimentando, e imediatamente ele fez o seu caminho em minha direção.

– Sabia que conhecia esse monumento de algum lugar. – Ele falou bem alto para que eu pudesse escutar através da música.

Eu o encarei e ele me devolveu um sorriso de iluminar o ambiente. Delícia!

– Lembra-se de mim? – Perguntei espantada, pois nosso encontro foi tão muito rápido e não
acreditava que se lembraria de onde me conhecia.

– Meu anjo nunca poderia me esquecer de você. Estagiária do Christopher. Acertei? Dulce. Correto? – Ele fez as perguntas e eu assenti. Passei a mão para retirar meu cabelo do rosto e ele seguiu meus movimentos.

– Sim para todas as perguntas. Essa é minha amiga Anahi. – percebi que a Any praticamente salivava em direção ao Alfonso, então a apresentei.

Alfonso levantou a mão antes de cumprimentá-la e me olhou com um ar divertido.

– Ela é casada, namorando, enrolada ou qualquer outra coisa do gênero? – eu ri da pergunta sem sentido do Alfonso.

– Não. Livre e desimpedida, assim com eu. Mas porque a pergunta? – Fiquei curiosa.

– Nada, só uma promessa. Me afastar de problemas. – Respondeu já levando a boca em direção ao rosto da Anahi.

Assim que descobriu a situação amorosa da Anahi eu notei uma quı́mica entre eles. Alfonso era lindo e combinava perfeitamente com a personalidade alegre e entusiasmada da minha amiga.

Dançamos mais algumas músicas acompanhadas por ele, que não nos deixou sozinhas nem por um momento.

– Então seu amigo Dr. Uckermann não veio? – Alfonso desviou os olhos da Anahi para me responder, tı́nhamos nos acomodado em alguns sofás mais afastados da pista de dança, o ambiente ali era mais calmo, portanto não precisávamos falar muito alto.

– Não. O Chris anda meio esquisito, deve estar em casa de pijama. – Alfonso me respondeu
rapidamente e voltou olhar para Any.

Ele saiu enrolado na Pernalonga, e eu duvidava que estivesse sozinho.

– Eu duvido. Ele deve estar na cama de alguma piriguete. – Disse sem processar minhas palavras, mas todos perceberam o meu sarcasmo. Fo/da-se! Virei mais uma dose de tequila.

– Quer apostar? – Alfonso propôs.

Nunca fugia de uma boa aposta, cerrei meus olhos e o encarei.

– Você escolhe o prêmio. – Alfonso gargalhou e mudou seu olhar para um grande balcão perto de onde estávamos.

– Um Body Shot? – Alfonso piscou e o álcool me deu coragem para concordar com ele.

– Vamos ligar para o Chris. – Levantei e fui até o sofá que eles estavam.

Alfonso pegou o telefone e discou o número do Christopher. Antes que a ligação fosse atendida eu tomei o celular da sua mão e voltei para o meu lugar, aguardando o Chris atender.

– Fala Alfonso... –Uckermann atendeu.

– Quem é Chris? – Eu ouvi a voz de uma mulher do outro lado e acabava de ganhar um Body Shot no belo corpo do Alfonso.

– Ganhei Poncho, tem uma mulher. – Com o celular ainda na orelha, eu avistei uma massa de corpos se pegando no sofá. Anahi e Alfonso estavam em um beijo quase pornográfico.

– Alô? Clara é você? Porque diabos está com o celular do Alfonso? – Christopher falava do outro lado da linha, e já estava ficando irritado.

– Eca Poncho, tire sua lı́ngua daı́. – Falei sorrindo para ele e escutei um Christopher muito nervoso do outro lado da linha.

– Dulce passa o celular para o Christopher AGORA! – Ele gritou comigo! O Desgraçado gritou comigo!

Muito bêbada eu caminhei até o sofá que os dois pombinhos estavam.

– Ele quer falar com você. – entreguei o telefone para o Poncho e me joguei no sofá entre ele e a Anahi. Pedi mais três doses da nossa bebida enquanto Alfonso falava com Christopher. Ele também estava completamente bêbado, nos três tı́nhamos passado do limite. Alfonso gargalhava e eu ainda estava são suficiente para saber que ele não estava entendendo as palavras de Christopher .

Quando ele encerrou a ligação, pegamos nossos copos e ensinamos para o Alfonso nossa música de preparação.

Ele aprendeu rapidinho. Então entoamos os três juntos entre soluços e gargalhadas.

– Arriba! Abajo! Al centro! Adentro!

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HAHAHAHAHAHAHAH EU AMO ESSE CAPÍTULO!!!!!!!

Como vcs acham q foi a reação do Dr. Delícia?

Próximo post,ele narra!