Fanfics Brasil - CAPÍTULO 11- UCKER O amor não tem leis (ADAPTADA)

Fanfic: O amor não tem leis (ADAPTADA) | Tema: Rebelde


Capítulo: CAPÍTULO 11- UCKER

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– Mano? AChristopher? – Diego me chamou e eu voltei para a realidade.



– Opa, desculpa Diego estava com a cabeça na lua. – Na verdade minha cabeça estava em Dulce e no pensamento do que ela estaria fazendo.



Estávamos sentados no sofá, e um jogo da Eurocopa passava na TV.



– Tudo bem cara. Estava lhe perguntando do congresso. Você vai aceitar o convite da ordem para palestrar no próximo evento? – Diego perguntou com curiosidade.



Eu olhava para o cartão branco com letras douradas que Diego me trouxe, nele havia um convite, talvez irrecusável. A ordem dos advogados me queria como palestrante convidado do próximo congresso brasileiro de Direito Internacional. Desde que voltei para o Brasil sempre era convidado para este tipo de eventos, mas como havia acabado de chegar sempre agradecia a consideração e recusava.



– Não sei ainda Diego, até terça eu envio uma resposta. Mas e você, como foi de viagem? – Desviei o assunto para ele.



Deixei Dulce em casa eu me dirigi para o apartamento do Diego, ele havia chegado recentemente, sua mala ainda estava fechada.
Diego adorou a paisagem da Serra, e acabou me convencendo de que precisávamos marcar uma viagem, assim que minha irmã Maite chegasse. Quando Diego tocou no nome dela eu me
lembrei, que minha irmã chegaria essa semana. Ela me pediu para contar aos meus pais e nem
aos nossos amigos, somente eu e Diego sabı́amos de sua volta da Espanha. Segundo seu e-mail ela faria uma surpresa. Diego apostou em várias possibilidades; casamento, gravidez, separação, não necessariamente nessa ordem. Minha irmã vivia com um Espanhol dono de uma rede de hotéis localizados na América Latina e Europa, não tı́nhamos ideia do que aqueles dois estavam aprontando. O jeito era esperar para saber.



– Essa semana tem o seu aniversário. Temos que planejar algo grande. Não é todo dia que
comemora–se trinta e seis anos. – Diego disse sorrindo.



Eu nem me lembrava do meu próprio aniversário e muito menos gostaria de comemorar a
aproximação dos meus cabelos brancos. Não poderia dizer que estava insatisfeito com minha
vida. Profissionalmente estava realizado, tinha uma famı́lia linda, irmãos que eu amo
incondicionalmente e pais que sempre me amaram e protegeram. Mas minha vida sentimental foi abalada. Uma ruiva de olhos castanhos, com uma personalidade forte e um jeito de menina,
estava tirando os meus pés do chão. Pela primeira vez em muito tempo a palavra relacionamento voltou a fazer parte do meu vocabulário. Queria Dulce para mim, mas não fazia ideia do que fazer e de como agir, essa foi uma das poucas vezes em que não achei saída para um problema.



– Por favor, Diego, sem festas. Não estou a fim de ficar babando ovo para um bando de gente que só fala comigo de ano em ano, e ainda tem a cara de pa/u de aparecer dizendo o quão admirado estão com meu trabalho. – Realmente não queria comemorações, mas Diego não concordava muito com meu ponto de vista.



– Nem um barzinho com os caras? Poderı́amos sair só nos, como nos velhos tempos. – Ele insistiu e eu não tive como negar.



Não queria decepcionar o meu irmão, então resolvi aceitar o seu convite. Mas deixei claro que era somente um barzinho, já que todos nós trabalharı́amos no dia seguinte. Diego assentiu, mas me deixou de orelha em pé quando disse que combinaria tudo com o Alfonso.



– Pelo amor de Deus, se você deixar a comemoração do meu aniversário nas mãos do Poncho, ou vamos todos acordar presos ou em uma casa de stripper dopados e estuprados. – Adverti. E apesar dele dar risada da minha explicação, eu soei sério, pois realmente queria dizer aquilo.


O Alfonso era um chamariz de problema, eu às vezes tentava imaginar como ele conseguia conciliar sua carreira jurídica e sua profissão de “meter o pé na jaca”.



Meu celular vibrou e eu já estava um pouco apreensivo em atender, as ligações de número
restrito me deixaram ressabiado. Graças a Deus ou infelizmente, depende de qual fosse o assunto, quem estava me ligando era Alfonso.



– Cara conseguiu o telefone da minha pantera?- Perguntou sem nem ao menos dizer oi.



– Sim, consegui. Vou te mandar uma mensagem, mas... – Comecei adverti-lo e ele me cortou.



– Você e seus “mas” Christopher, eu não sou criança. – Respondeu um pouco chateado.
Me levantei e saı́ da sala, para falar com Alfonso. Diego entrou em seu quarto e eu fiquei olhando a vista de sua janela.



–Poncho toma cuidado com a Anahi, ela é muito amiga da Dulce e eu realmente não quero me indispor com ela por causa das suas mancadas. –Se Poncho magoasse sua amiga aquilo respingaria em mim.



– Falando em Dulce. Christopher, eu ainda estava consciente quando e ouvi “certa” ameaça que envolvia a perda dos membros do meu corpo se eles estivessem em contato com uma “certa estagiária”. – Poncho brincou e eu o cortei.



– Mas tarde falamos sobre isso Ponchi, estou no Diego. Depois te ligo. – Desliguei sem esperar sua resposta e ao vira-me, notei que Diego me encarava de forma estranha.



– Você falou com a Dulce hoje?- Ele estava um pouco desconfiado, mas não deu para perceber se estava ligando os pontos. Odeio mentir para o meu irmão, e se abrisse o jogo logo seria ate mais fácil manter ele afastado da Dulce, mas prometi para minha menina não contar para ninguém, pelo menos por enquanto.



Inventei uma desculpa, sobre uma carona para ela e a Anahi após encontrá-las na boate. Emendei que o Poncho ficou louco pela amiga dela, e por esse motivo falei com a Dulce.



– O Poncho de quatro? Essa eu quero ver. – Diego se divertiu com o relato sobre o Poncho.



– Eu também. Mas parece que a menina é uma dor na bunda, ou seja, Poncho arrumou sarna para se coçar. Bem feito, quem sabe agora ele não sossega. – Contei sobre o que Dulce disse sobre a personalidade da Anahi.



– Então a Dulce também estava bêbada? Putz e eu perdi essa. Como ela estava? Aposto que linda. – Diego mudou de assunto e esse não me agradava nem um pouco.



A lembrança da Dulce dançando e metade da boate babando por ela me voltaram à mente, apertei minhas mãos em punho, pois minha vontade foi de arrebentar cada um. Não sei quando me tornei tão possessivo, mas só de pensar em outra pessoa dentro daquele corpo me deixava louco.



Dulce era minha, ela ainda não sabia disso, mas era uma questão de tempo. Minha menina não conseguiria resistir a mim. Fala sério! Quem resistiria?



– Sim. Ela estava bembonita. – Respondi objetivamente. – Vou indo. – conclui já caminhando até a porta.



Dirigindo para minha casa eu novamente ouvia minha lista de MPB. Cassia Eller cantava o
Segundo Sol e eu nem percebi o tempo passando.



Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa.



Estacionei minha caminhonete, e quando cheguei à portaria eu dei de cara com Poncho. Ele andava de um lado para o outro passando as mãos pelo cabelo e eu senti que ele estava... desesperado?



– Poncho, cara o que faz aqui? – Perguntei espantado.



– Ucker eu estou fod/ido! – Alfonso me respondeu e realmente ele estava desesperado.



– Vamos subir, lá em cima você me conta o que aprontou dessa vez. – O chamei e ouvi seus passos me seguindo até o elevador. Enquanto estávamos no elevador, Alfonso tentava me explicar que dessa vez a culpa não era dele, mas eu ignorei, pois conhecia aquela ladainha de cor e salteado.



– Quer beber algo? – Deixei o Alfonso no sofá enquanto buscava uma bud.



– Cachaça! – parei em frente à geladeira, esperando ele terminar a frase com um “estou
brincando, pode ser cerveja”, mas então quando eu comecei ouvir os grilinhos fazerem “cri, cri,
cri” por causa do silêncio do Poncho, eu fechei a geladeira e fui para o bar em um canto da sala.



Preparei uma dose de Jack Daniels e entreguei para ele.



– Você não vai dirigir na volta? – Apesar de tudo, eu me preocupava com ele quase da mesma
forma que me preocupava com Diego. Alfonso podia ser desmiolado, mas sua história de vida me fascinava. Filho de pais separados ele sempre viveu com a mãe e nunca teve notı́cias do seu velho.



Sua mãe fez das tripas coração para não perder Alfonso para a criminalidade. Baseado onde viviam esse era o caminho mais fácil. Com muita garra e determinação ele terminou a faculdade, se tornado um advogado brilhante com um escritório pequeno, mas muito bem montado. A força de uma mulher pode transformar qualquer vida. Alfonso venerava sua mãe, e eu o admirava por isso.



– Cara, fo/da-se! Eu durmo aqui. – Ele já tinha virado a primeira dose do Whisky e levantou-se para preparar outro.



-Eu liguei para minha pantera. – Disse enquanto segurava a garrafa de cabeça para baixo em seu copo.



– E? – eu perguntei – não era por isso que você me pôs louco? Por causa do número dela.



Alfonso levou o copo a boca e tomou mais uma grande dose.



– Eu a chamei para vir ao meu apartamento hoje. – ele falava entre uma dose e outra de Jack. E eu queria bater a merda fora dele por enrolar tanto.



– Porr/a Poncho, desembucha cara. – Gritei com ele, o que parece que o acordou.



– Não! Ucker, ela me disse não. Meu Deus eu nem lembro quando foi à última vez em que pedi para uma mulher ir ao meu apartamento, muito menos ter recebido um não. – Ele desabafou e eu não sabia se ria ou se socava o rosto do Poncho. Optei pela primeira alternativa.



– Christopher você não pode rir. Eu estou desesperado aqui, eu quero aquela mulher, ela me
deixou... Deixou... Não sei definir. Mas mano eu quero fod/ê-la, e dormir com ela. Espera... – Poncho parou de falar por alguns segundos. – Dormir com ela? Christopher eu nunca durmo com elas. Estou ficando maluco?



Poncho caminhava pela sala e eu ainda não conseguia parar de rir, ela o fisgou em torno do seu dedinho assim como eu estava em torno do da Clara. Droga! O que acontece com essas mulheres e esses dedos mágicos?



– Poncho você se sente como se precisasse olhar para ela o tempo inteiro só para que seu dia se torne mais alegre? E quando ela sorri seu pulmão e fı́gado, trocam de lugar em uma dança de felicidade dentro do seu corpo? Seu coração acelera cada vez que ela fala o seu nome. E seu p/au não te obedece mais, ficando duro só de pensar na maldita? – Praticamente me descrevi para ele.



– Cara é bem isso mesmo. Como você sabe?- Poncho me perguntou sentando largado na poltrona em frente a minha. – Meu Deus Christopher, a Dulce também te prendeu meu companheiro? – eu assenti com a cabeça, pois não adiantava mais. – Porra Christopher! Faz apenas um dia que eu a conheci e me sinto como se ela fosse... Fosse... Minha? – Ele me olhou incrédulo e eu estava totalmente ciente do que era aquele sentimento de posse.


Levantei-me e preparei um drink e reabasteci o copo do Poncho.



– Bem vindo ao meu mundo! – levantei o copo em sinal de brinde. – Eu demorei exatos cinco
minutos para descobrir que a Dulce chutaria minhas bolas. Estávamos os dois na sala olhando
para os nossos copos e após alguns minutos de silêncio Poncho mais calmo resolveu falar.



– E agora Ucker? O que faremos? –



Era algo novo para ambos. Inclinei meu corpo para frente apoiando os cotovelos na perna e olhei diretamente para o meu amigo desolado na minha frente.



– E agora meu amiogo? Nós fazemos o que todos os homens normais fazem. – Expliquei. Estávamos confusos. Mas também, mulher nenhuma teve o poder de controlar nossos paus, e infelizmente isso aconteceu comigo e o Poncho ao mesmo tempo. – Simplesmente rastejar e implorar. – Completei.



Poncho arregalou os olhos, pois assim como eu ele estava mais de fora que b/unda de ı́ndio no quesito “conquistar uma mulher”.



– Não sei fazer isso Ucker. Eu estou lascado dessa vez. – Disse balançada a cabeça, derrotado.



– Você quer a Anahi? – Perguntei.



– Claro, minha pantera é tudo de bom. – Poncho respondeu decidido.



– Então eu sugiro que aprenda. E rápido.


 


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Temos 2 GATOS apaixonados Braseeeeeel!!!!


 



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Autor(a): luvondul

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Não foi nada fácil sobreviver mais um dia tentando afastar as memórias. Ao mesmo tempo emque queria esquecer, eu me odiava por viver uma vida que não era minha, que não me pertencia. Esquecer tudo significava esquecer Felipe eu nunca permitiria que isso acontecesse. Ele foi oprimeiro e será o único a ter o meu coração, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • juhcunha Postado em 08/04/2016 - 01:26:06

    Nao tem problema posta assim que puder

  • juhcunha Postado em 05/04/2016 - 00:49:18

    Posta mesmo amanha vou esperar

  • juhcunha Postado em 31/03/2016 - 00:40:11

    Esse dois to amando

  • bola Postado em 29/03/2016 - 23:20:51

    Mereçe muito + q comentários adoreiiii a maratona, ja quero + heheheh Top........

  • juhcunha Postado em 29/03/2016 - 20:46:15

    Kkkkk ta muito boa quero mais hots

  • juhcunha Postado em 29/03/2016 - 02:02:28

    Ameiii posta mais


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