Fanfics Brasil - CAPÍTULO 12 - UCKER O amor não tem leis (ADAPTADA)

Fanfic: O amor não tem leis (ADAPTADA) | Tema: Rebelde


Capítulo: CAPÍTULO 12 - UCKER

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No domingo, quando voltei do almoço com meus pais eu passei a tarde inteira lendo um romance policial, e após terminá-lo resolvi organizar as músicas no meu iPhone. Aproveitei que estava com o celular na mão e resolvi mandar um SMS para Dulce, enquanto Nando Reis tocava, eu escrevia para minha menina.



Por onde andei?
Enquanto você me procurava
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava...



Trocamos algumas mensagens e Dulce fingiu não saber quem era, mas logo ela entrou na
brincadeira do lobo mau. Nando Reis ainda tocava, e a música me fez sorrir, pois lembrava minha menina, tão cheia de vida e alegre.



Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias, mas a Terra avistou em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário
Estranho é gostar tanto do seu All Star azul
All Star Azul - Nando Reis



Nas minhas últimas mensagens enviadas eu pedi para Dulce abrir mão da regra de não transar no escritório. Sabia que ela negaria. Infelizmente minha fantasia de fodê-la em cima da minha mesa ficaria para outra ocasião, quem sabe em um fim de semana com o escritório vazio. Só de pensar naquela cena eu já me animava, mas Dulce era muito profissional, nessa questão ela tinha mais juı́zo do que eu, porque se dependesse de mim eu a comeria nos quatro cantos do prédio da Uckermann. Eu estava totalmente de quatro por essa garota, e ai de quem atravessasse o meu caminho. Dulce é minha e eu vou convencê-la disso. Mas antes eu precisava convencer a mim mesmo dos meus sentimentos. Nunca fui um homem de relacionamentos, eu dormia com várias mulheres por puro prazer, meu trabalho estava em primeiro lugar e tomava praticamente todo o meu tempo, portanto era muito mais cômodo transar sem compromisso, uma ação puramente instintiva, saciar o corpo e os desejos, era exatamente isso. Mas Dulce caiu de para quedas em minha vida, e eu desejava algo mais, algo que eu ainda não conhecia, mas sabia que envolvia Dulce nua em minha cama e de preferência todos os dias.



***



Cheguei ao escritório e a primeira pessoa em minha frente é minha menina, linda como sempre.



Eu tive vontade de segurá-la em meus braços e beijá-la até seus lábios ficarem inchados e
vermelhos pela pressão da minha boca, mas trato era trato, não poderia quebrar nosso acordo,
precisava da Dulce e se eu não aceitasse suas regras nem o pouco que eu possuı́a eu conseguiria manter.



– Bom dia, Dulce. – dei um sorriso, e recebi de volta o olhar mais doce que eu conhecia.



– Bom dia Dr. Uckermann. – Ela respondeu alegremente.



Afastei-me dela e caminhei para minha sala, precisava conter os pensamentos impertinentes
instalados em minha cabeça. Pedi um café para Ana e comecei a trabalhar. A segunda-feira era
sempre recheada de problemas, mas eu estava pronto para resolver cada um dos pepinos que me aparecesse.



Diego me ligou informando sobre os preparativos para minha festa. Esperava que essa festinha não envolvesse mulher, não estava nenhum um pouco a fim de me explicar porque nenhuma mulher mais me interessava. Aquela maldita menina estava me estragando para o resto do mundo. Outras mulheres que passaram pela minha vida nem de perto despertaram o interesse que Dulce despertou em mim. Parecia um feitiço ou uma maldição.



A segunda-feira havia passado como um borrão, eu estava pronto para deixar o escritório quando resolvi falar com minha menina, sexo era proibido, mas quem sabe tentar uns beijinhos, com ela sentada em meu colo. Delícia!



Liguei na recepção e pedi para Ana chamá-la. Já estava preparando meu poder de persuasão.
Quando ela chegasse eu beijaria aqueles lábios deliciosos, até poderia levá-la para o meu
apartamento, não via a hora de estar dentro dela novamente, sentir seu cheiro de excitação e ver seus olhos semicerrados pela luxuria enquanto ela goza lindamente ordenhando meu pau. Deus eu precisava tê-la de qualquer jeito.



– Dr. Uckermann, a Dulce já saiu, segundo a Patrícia ela acabou de descer no elevador acompanhada pelo Dr. Diego. – Ana respondeu alguns minutos depois.



Juntei todas as forças para não correr atrás dela e possuı́-la bem na frente do Diego, assim todos e inclusive ele, saberiam que Dulce tinha dono e ele não estava nenhum um pouco satisfeito com essa saı́da dos dois. De tanto falar sozinho e respirar fundo acabei relaxando, precisava confiar na Dulce, um rompante de ciúmes afastaria minha menina de mim, e eu não seria capaz de contornar a situação dessa vez. Estava sufocado e comecei a me libertar dentro da sala, tirei o blazer, abri os dois Primeiros botões da minha camisa, arregacei as mangas fazendo com que elas se tornassem três quartos e tirei a gravata, peguei minha maleta e saı́.


Tentaria descontar todo o meu stress em cima do Paulinho. Hoje o Muay Thai seria o meu escape. Despedi-me da Ana e caminhei para o elevador, encontrei-me com Patrı́cia seguindo o mesmo caminho e fiquei constrangido por seus olhares nem um pouco inocentes. Estava acostumado com aquele tipo de olhar, aonde eu ia as mulheres praticamente se serviam em bandejas para me satisfazer, mas Patrı́cia nunca me interessou, ela é o tipo de mulher que passaria por cima de qualquer um para realizar seus desejos, e eu não gostava desse tipo de atitude, porém até o momento ela se mostrara competente em suas funções e desde que sua falta de caráter não atrapalhasse suas responsabilidades, seu estágio na Ferraz estava garantido. Mas eu estava de olho.



Ela me deu boa noite, e estava a ponto de arrancar sua própria roupa, pois seus seios já estavam praticamente pulando fora do seu decote. Nunca tive muito critério para escolher as mulheres que fod/eria, não fisicamente: loira, morena, ruiva, baixa, alta, gordinha, magra, nova, experiente, eu já me envolvi com todas, mas de uma coisa eu não abria mão: Personalidade! E isso faltava aos montes a Patrı́cia. Abrir seu decote e praticamente colocar seus seios em meu rosto não me agradava. Mulher com personalidade, assim como a Dulce, me prendia com o olhar, com um sorriso, uma palavra, ou seja, precisava ser ela mesma e não um projeto de vadia. Devolvi o cumprimento e fiquei em silêncio até que Patrícia resolver falar novamente.



– Dr. Uckermann por acaso o senhor sabe onde fica o café que o Dr. Diego e Dulce foram? Eu gostaria de me juntar a eles, mas os dois saı́ram tão distraı́dos um com o outro não tive tempo para perguntar o endereço. – Perguntou e eu senti o sarcasmo em sua voz. Aquelas palavras me faziam explodir por dentro, mesmo sabendo que era a intenção da Patrı́cia causar intrigas ou manchar a reputação da Dulce. Respondi que não sabia, mas que deviam estar pela redondeza.



– Tudo bem! Fica para uma próxima, na verdade pela forma como saı́ram daqui, provavelmente
eles não queriam companhia. – Patrı́cia continuava com as insinuações. Uma tentativa inútil de
me provocar



– O que pretende dizer com isso Patrı́cia? – Perguntei rı́spido, mas ela não se deixou assustar. Me jogou um sorrisinho cı́nico e eu amaldiçoei não poder mandá-la embora por um motivo pessoal, essa era uma política da Uckermann e eu não poderia quebrá-la.



– Nada Dr. Uckermann. Bem, desde que a Dulce chegou ao escritório, é nı́tido o interesse do Dr. Diego por ela. Na verdade eles formam um lindo casal. O senhor não acha? – Sua voz cı́nica estava me deixando furioso.



O elevador chegou ao térreo, e quando as portas se abriram e estávamos ambos fora, eu virei-me e dei um aviso para Patrícia.



– Se você deseja manter seu estágio e ter seu relatório assinado no fim do semestre, eu sugiro que mantenha suas suposições a cerca da vida pessoal dos advogados dessa empresa para você. Caso contrário, eu infelizmente reportarei para sua faculdade o motivo do seu desligamento. Passar bem Patrícia.



Ela me olhou e seu queixo quase ia ao chão, na certa ela não esperava por essa minha atitude. Patrı́cia pode até ter me tirado do sério com suas insinuações sobre o Diego e a Dulce. Mas acima de tudo eu era um advogado e o que eu aprendi nessa minha profissão foi esconder minhas emoções quando necessário. Saı́ da Uckermann e fui direto para academia. Fiquei quase uma hora esvaziando minha mente entre socos e chutes. Estava difícil de me acompanhar.



– Que isso Uckermann. Que pique é esse companheiro? – meu técnico estava impressionando com minha vontade de lutar.



– Só...um dia ruim...mas já....contornei a situação. – eu falava entre uma respiração e outra, pois meu fôlego estava começando a ficar curto.



– Acredito! Você é Christopher Uckermann me diz o que você não resolve? E a mulher? Também já resolveu? – Tocou no assunto sobre a Dulce.



– Sim. – Paulinho estava me observando enquanto eu distribuía socos e chutes no saco de areia. Após o treino quando eu já me alongava recebi um envelope do Paulinho como presente de aniversário, ele confessou ser mais como um agradecimento, pela minha ajuda na fundação.



– Dois ingressos para o UFC? – Paulinho sabia que eu adorava ir a esse tipo de evento quando disponı́veis na cidade, eu fiquei impressionado com os lugares, praticamente os melhores da arena.



– Quem sabe sua garota não goste de ver dois brutamontes sem camisas se entrelaçando durante alguns minutos em uma gaiola. – Ele respondeu bem humorado.



Sorri olhando para os ingressos enquanto meu mestre se afastava. UFC? Será? Fod/a-se, ela não queria encontros diferentes, esse era um bom começo.



Cheguei em casa, esvaziei os bolsos em um tipo de bandeja que ficava sobre a mesa de centro, tomei um banho demorado, fiz um lanche. Como de costume meu celular ficava no silencioso durante o treino. Quando fui conferir se havia perdido alguma ligação, uma mensagem chamava minha atenção. Minha menina se manifestou. O orgulho me bateu por saber que ela estava pensando em mim.



Dulce: Então o lobo mau faz aniversário amanhã? Será que devo preparar uma cesta de doces?



Pelo horário da mensagem não fazia muito tempo que ela havia enviado então me atrevi a
responder.



Eu: O único doce que me interessa está entre suas pernas. Vou ter a honra de saboreá-lo?



Dulce: Paciência. Se você for um bom menino quem sabe ganhará uma surpresa amanhã. Boa noite!



Maldita! Só de pensar nessa descarada aprontando meu pa/u começou a endurecer. Já podia
imaginar ele entrando em sua pequena abertura feita sob medida. Virei-me de bruços e coloquei o travesseiro sobre a cabeça na esperança de conseguir dormir.



Nunca em toda a minha vida esperei tanto pelo meu aniversário.



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Autor(a): luvondul

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • juhcunha Postado em 08/04/2016 - 01:26:06

    Nao tem problema posta assim que puder

  • juhcunha Postado em 05/04/2016 - 00:49:18

    Posta mesmo amanha vou esperar

  • juhcunha Postado em 31/03/2016 - 00:40:11

    Esse dois to amando

  • bola Postado em 29/03/2016 - 23:20:51

    Mereçe muito + q comentários adoreiiii a maratona, ja quero + heheheh Top........

  • juhcunha Postado em 29/03/2016 - 20:46:15

    Kkkkk ta muito boa quero mais hots

  • juhcunha Postado em 29/03/2016 - 02:02:28

    Ameiii posta mais


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