Fanfics Brasil - CAPÍTULO 13 - DULCE O amor não tem leis (ADAPTADA)

Fanfic: O amor não tem leis (ADAPTADA) | Tema: Rebelde


Capítulo: CAPÍTULO 13 - DULCE

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Minha segunda-feira estava cheia de trabalho a fazer, mas eu não reclamei nenhum um pouco,
estava muito animada. Christopher me enviou algumas defesas para editar e eu estava adorando entrar em seu mundo. Lembrei-me da nossa troca de mensagens na noite anterior. Ele se mostrou tão descontraı́do e alegre. Foi impossı́vel não entrar em sua brincadeira. Suas defesas eram praticamente perfeitas, pouca coisa precisava ser modificada, Christopher realmente tinha um dom.



– Bom Dia. – Patrı́cia havia chegado e ao menos tentou ser educada dessa vez me
cumprimentando.



– Bom Dia. – Não custava retribuir o seu esforço.



Alguns minutos após a Patrı́cia o Nando chegou, estava um pouco abatido mais eu imaginei que não era realmente fácil passar por todos aqueles problemas que ele vivenciava no momento.



– Bom dia, linda. – ele passou por minha mesa, mas não antes de me dar um beijo na testa e sorrir.



Ai... eu ainda morro com essas covinhas.



Perguntei se estava tudo bem, de uma forma que não parecesse ser intrometida. O fato de eu não me abrir e não conseguir compartilhar os meus problemas, fazia com que eu também não me intrometesse com a vida alheia. Ele disse que sim, e eu não me convenci, mas resolvi não insistir.



Continuei trabalhando e ainda imaginando como Chris poderia ser um homem de muitas facetas, advogado brilhante, super amigo, famı́lia acima de tudo, benfeitor, deus do sexo, dominador, dominado, ciumento, relaxado. Meu Deus a cada palavra eu me apaixonava cada vez mais pelo Dr. Uckermann, quer dizer, apaixonada pelo seu trabalho e não por ele.



Almocei sozinha. O fato de Diego não ter conhecimento do meu envolvimento com seu irmão
deixava Chris um pouco inseguro.
Quando voltei do almoço Nando veio até minha mesa querendo conversar. Eu estava adorando
aquela nova amizade, ele realmente era um cara de bom coração.
Nando perguntou se eu sabia de algum local para alugar, fazia uma semana que ele estava
procurando e não encontrava nada, pedi para ele aguardar alguns minutos. Pensei em juntar o útil ao agradável, estava detestando morar sozinha, aquela solidão estava me matando e Nando precisava de um lugar para ficar, mas antes por mais que eu tivesse minha opinião formada sobre ele, achei melhor ter um papinho com o Diego.



Pedi para Joana, – a recepcionista geral – avisar o Dr. Diego que eu estava aguardando para falar com ele, quase nunca falava com a Joana.



– Pode entrar Dulce. Dr. Diego está aguardando. – Joana era uma mulher um pouco mais de idade, mas muito educada.
Bati na porta assim como fazia na sala do Ucker e entrei. Diego abriu um sorriso de orelha a
orelha e eu fiquei um pouco constrangida, mas logo contornei a situação.



– Clara querida, eu te disse que você se cansaria do velhote do meu irmão. – Diego era sempre um cara muito bem humorado.



– Bom tarde Dr. Diego. Não, eu ainda estou aguentando firme e forte. – Achei melhor entrar na
brincadeira dele, Diego ainda não havia me dado motivos para eu pedir que se afastasse.



– Pena! Já estava pronto para chutar a bunda do Nando. – Ele falou de um jeito carinhoso, eu sabia que aquilo estava fora e cogitação. Nando e Diego se davam muito bem.



Diego se sentou e ficou me olhando.



– Na verdade o assunto que eu tenho para tratar com o Senhor é justamente sobre o Nando. –
Diego indicou a cadeira a sua frente e eu me sentei. – Diego em todos os meses que o Nando
trabalhou aqui, você notou alguma coisa estranha, algo que pudesse o considerar perigoso ou de difícil convivência? – Perguntei para tirar minhas dúvidas.



Diego inclinou para trás em sua enorme cadeira e cruzou as mãos sobre a mesa.



– Dulce. Ele está passando por algumas dificuldades pessoais, mas eu nunca tive nenhum
problema com ele, nos nunca nos desentendemos e ele se mostrou uma pessoa muito social, é
obvio, nunca conhecemos totalmente as pessoas, mas se você me perguntar se tenho algo a me queixar do Nando, não eu não tenho. – Respondeu sem dúvida alguma, algo que já sabia. Uckermann não apoiaria Nando daquela forma sem ter certeza no que estava investindo.



– Sobre o seu problema pessoal ele me contou e eu achei louvável a atitude do Dr. Uckermann, na verdade eu fiquei até um pouco surpresa, poucas pessoas agem com tanta generosidade. – Elogiei o meu chefe e Diego assentiu.



– Eu não esperava uma atitude diferente do meu irmão. O Christopher pode ter aquele jeito de
durão, mas seu coração é enorme. – Falou com uma voz gentil e um brilho no olhar. Era nı́tido o orgulho e o carinho que ele sentia por Alexandre. Era maravilhoso poder presenciar aquele
sentimento em sua forma tão natural.



– Mas porque esse interesse no Nando? – Provavelmente estávamos os dois pensando em
Christopher e sem perceber ficamos em silêncio.



– Na verdade ele está procurando uma casa para morar, e eu estou procurando alguém para
dividir o meu apartamento. – Expliquei.



Diego analisou minhas palavras e parecia um pouco receoso. Contou sobre o comportamento
exemplar de Nando dentro da empresa, mas aquela era uma decisão que somente eu poderia
tomar.



Agradeci de forma carinhosa a preocupação de Diego. Mas já havia tomado minha decisão, a
tomei antes mesmo de entrar na sala, eu só queria mesmo uma confirmação. Levantei-me e
despedi. Diego levantou a mão para me cumprimentar e eu aceitei. Saı́ da sala e ao encaminharme para a minha eu cruzei com a Patrı́cia pelo corredor. Otimo! Assim poderia falar com o Nando a sós.



– Nando, eu sei de um lugar que você pode ficar. – Avisei assim que cheguei a nossa sala.



Ele me olhou por cima da papelada que estava em suas mãos e o brilho de esperança atravessou seus olhos. Não. Eu não poderia me enganar tanto, Nando seria um ótimo colega de quarto.



– Então fala Dulcinha, me passa o número do telefone dessa pessoa que eu vou ligar agora mesmo. – Ele estava empolgado e eu me segurei para não sorrir.



Escrevi o número do meu celular e entreguei a ele, no mesmo momento ele tirou o aparelho do
bolso e digitou os números com um sorriso de menino. Meu celular tocou e o Nando me olhava
surpreso. Atendi de forma séria.



– Se você precisa de uma bebida disque um. Se você procura alguém para lhe fazer companhia disque dois. Se você precisa de alguém para dar palpite no seu look disque três. Mas se você quer tudo isso e ainda uma companheira para dividir um apartamento, por favor dirija-se a mesa a sua frente e beijo os pés da sua colega de estágio. – Brinquei com ele e Nando sorria com cada frase que eu pronunciava. Assim que terminei de falar ele correu em minha direção e me deu vários beijos melados no rosto.



– Eca Nando! Eu falei nos pés. – Bati em seu ombro e ele se afastou para me olhar.



Nando não acreditava, então eu expliquei que não estava brincando. Meu apartamento era
enorme para apenas uma pessoa. Ele precisava de um lugar para morar. E eu, de uma companhia. Tudo resolvido.



– Me escuta. – pedi que ele se sentasse e fiz o mesmo. – O apartamento é meu, você não precisa se preocupar com aluguel, mas como você fez questão de dividir as despesas, eu vou aceitar que você pague as taxas de condomı́nios e despesas como luz e internet. Combinado? – Sabia que ele estava passando por dificuldades, e não seria justo cobrar aluguel já que eu não pagava um.



Ele me abraçou de novo e mais beijos melados eram distribuı́dos no meu rosto. Era impossı́vel
não se contagiar com a alegria dele.



Nando precisava organizar suas coisas e no máximo em dois dias estaria em minha casa. Sua
presença em meu lar e na minha vida era muito bem vinda, já me sentiria menos abandonada
com ele por perto. Quase na hora de encerrarmos o expediente Ana chegou em nossa sala para uma conversa. Ela encostou-se a uma das mesas com um envelope nas mãos e começou a falar.



– Gostaria de pedir a todos vocês que venham preparados para ficar até um pouco mais tarde
amanhã. Como vocês todos estão aqui há poucos meses creio que ninguém sabia que amanhã o Dr. Uckermann comemora seu aniversário. – Lançou a notı́cia e eu me apavorei. Ana alheia ao meu desespero continuou. – O Nando e a Patrı́cia sabem como funcionam as comemorações por aqui. O escritório faz uma cota para o presente e eu organizo uma pequena comemoração ao fim do dia com todos da empresa. – Explicou e eu notei que a piriguete oxigenada me olhava de uma forma que eu fiquei sem saber por que, mas definitivamente precisava andar com um galho de arruda na bolsa. – Dulce? – Ana me tirou dos meus pensamentos ao me entregar um envelope. – A tradição na Uckermann é que o estagiário compre o presente para o advogado aniversariante. Eu sempre me
encarreguei disso já que o Dr. Uckremann nunca teve uma estagiária, mas como agora você está aqui, a bomba é sua. – Entregou o envelope em minhas mãos.



Fiquei surpresa e desesperada. Jesus, o que eu poderia comprar para aquele homem que tinha tudo.



– Dulce use a criatividade dentro dessa cabecinha, o dinheiro não é muito, mas é suficiente para uma boa lembrança. – Ela disse aumentando o meu desespero.



Eu assenti e mil ideias começaram a surgir em minha mente. Até amanhã eu precisava descobrir algo que fosse digno do Dr. Uckermann.



Ana estava saindo pela porta quando soltou a última bomba que cravaria o punhal em meu peito.



– Ah... Dulce, você entrega o presente e também faz o discurso de felicitações em nome do
escritório. Então, acho bom preparar algo memorável. – Deu uma piscadela e saiu.



Nando ria da minha cara de espanto e somente eu não estava achando graça nenhuma naquela história. Patrı́cia também me encarava, acho que ela não estava feliz em me ver discursando para o Dr. Delícia.



– Relaxa lindinha – Nando tentou me consolar – Dr. Uckermann é um homem fácil de agradar, você vai pensar em algo legal. Agora que tal tomarmos um cappuccino para comemorar minha casa nova? – Disse colocando um sorriso no rosto.



Guardei o envelope dentro da bolsa e aceitei o convite do Nando, mais tarde pensaria no que
comprar para Christopher.
Patrícia desligava seu computador e nem a pau que eu iria chamá-la para se juntar a nós.



– Opa! Ouvi a palavra comemorar. – Diego estava de pé a porta com sua maleta na mão e o blazer jogado no braço. Lindo como sempre, mas nada que comparasse ao seu irmão. Ferraz realmente era um acidente da natureza.



– Estamos comemorando minha mudança para a casa da Dulce Dr. Diego. Quer se juntar a nós para um cappuccino? – Nando fez o convite que o Diego prontamente aceitou.



Saı́mos os três e encontramos com uma Patrı́cia voltando para a sala. Achei que essa vaca já tinha ido, me enganei. Dei um aceno me despedindo dela, enquanto caminhava no meio de dois dos três homens mais lindos que eu vi na vida.



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Autor(a): luvondul

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • juhcunha Postado em 08/04/2016 - 01:26:06

    Nao tem problema posta assim que puder

  • juhcunha Postado em 05/04/2016 - 00:49:18

    Posta mesmo amanha vou esperar

  • juhcunha Postado em 31/03/2016 - 00:40:11

    Esse dois to amando

  • bola Postado em 29/03/2016 - 23:20:51

    Mereçe muito + q comentários adoreiiii a maratona, ja quero + heheheh Top........

  • juhcunha Postado em 29/03/2016 - 20:46:15

    Kkkkk ta muito boa quero mais hots

  • juhcunha Postado em 29/03/2016 - 02:02:28

    Ameiii posta mais


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