Fanfic: Cuidado com o Anjo DyC | Tema: Vondy
— "Mas, quando Chapeuzinho Vermelho estava distraída apareceu sabe quem?"
— Quem Dul? – Aninha me perguntou curiosa.
— " O LOBO MAL!" – eu gritei fazendo os três na minha frente se assustarem.
— Oque estão fazendo? – dona Cecilia apareceu.– já para a escola!
— Ah não. Deixa a Dulce terminar! – Teo pediu mas dona Cecilia negou e eles sairam de cabeça baixa irritados.
— Coitados, ficaram curiosos! – falei rindo. – bom, eu ja vou indo! Tenho que trabalhar! – sorri e sai correndo com meus chinelos batendo em meus calcanhares. Eu sempre usava chinelos, uma bermuda jeans e uma camisa curta.
Corri pra casa e encontrei Candelária, uma segunda mãe pra mim.
— Candinha! Cheguei!
— Oi criança! - adorava quando ela me chamava de criança, mesmo eu tendo 20 anos.- aqui está! Leve agora pra casa dos "gran finos", e se você sujar ou estragar você vai ver!
— Vou levar com cuidado! Juro! Ah, e não se esquece, depois que eu levar eu vou passar lá no pintor bonitão! - sorri pra ela e saí correndo de novo, no caminho parei na frente da casa da senhora Marichuy e lhe cortei algumas rosas com medo de ela perceber, saí correndo em quanto escutava seus gritos me chamando de nomes. Peguei minha bicicleta e pedalei até a casa dos ricassos.
Entrei na casa pela porta dos fundos e cumprimentei Rosario, a empregada.
— ai Dulce, obrigada por trazer as roupas mas, o patrão nem a patroa estão. Só eles podem lhe pagar. - ela me alertou.
— não tem problema não! Eu espero!
— Dulce Maria, você se comporte! - revirei os olhos em quanto ela sumia na cozinha. Caminhei pela grande sala de entrada. Aquela casa era linda...
— uau!
Ouvi gritos se aproximando e me assustei, me escondi atrás de uma coluna na sala. Uma mulher baixa e sardenta com cabelos castanhos e mexas loiras platinadas apareceu na sala estérica.
— vai negar? Vai negar que nunca tem tempo pra mim? - ela gritou batendo o pé. - me escute Christopher! Pode me escutar! - ela disse apontando seu dedo na cara de um homem alto que aparecera ali.- se você não for na droga desse evento comigo, eu juro que vai se arrepender!
— pode se acalmar Natalia? - a voz grossa dele ecoou pela sala me fazendo estremecer.
— não! Não posso! - bateu o pé - ja estou cansada! Tem tempo pra todos menos pra mim, talvez ocupe esse tempo com outra mulher! Cretino!
— ja lhe pedi para se acalmar! E se não tem algo útil para falar, vou pedir para que me dê licença. - falou e subiu as escadas sem olhar pra trás e eu não pude segurar um riso.
A mulher, que agora tinha nome, olhou na minha direção e eu me assustei de novo, ela pegou no meu braço brutalmente me levando pro meio do hall de entrada.
— acha engraçado ouvir a conversa dos outros? Quem é você?
— desculpa, sou ajudante da Candelária, ela me pediu para eu vir aqui pedir pagamento e tal!
— eu não dou esmolas! Saia daqui! Sua cara não me agradou de vista!
— mas dona...
— saia! - ela gritou nervosa. Eu ein. Sai pisando duro.
Como vou explicar isso pra Candinha?
Peguei minha bicicleta e saí pedalando, dei "bom dia" para todos que passavam. Sorri ao entrar no grande salão na esquinha da minha casa.
— Dulce? - ouvi a voz de Alfonso. - finalmente chegou...
— nem me fale, tive que entregar umas roupas. E acredita que nem pagar me pagaram?
— Se eu fosse você voltava lá, e pegava o dinheiro!
— Eu não sei. Mas depois eu vejo! - Poncho, como gostava de ser chamado, assentiu.
— Tem tempo pra ficar? Precisava de uma ajuda... - olhei no relógio da parede. Caraca! Ja eram 16;00!
— Minha senhora da Guadalupe! À Candelária vai me matar! Depois agente se fala Alfonso! - ele murmurou um "mas", mas eu ja tinha ido em bora, recolhi minha bicicleta e fui pra casa. - Candinhaa!! Chegueei!!
— Menina! Onde ficou esse tempo todo?
— ah, eu fui la na casa dos ricassos, e tive que esperar um tempão lá. Acredita? Mas eu já estou de volta!
— e o dinheiro? Pegou o dinheiro menina?
— Candelária do céu! Aquela mulher, a perua sabe? Disse assim "eu não dou esmolas" - falei imitando a voz dela.
— menina, eu pedi para você pegar o dinheiro!
— mas Candinha...
— nada de mas! Precisamos do dinheiro Dulce!
— está bem Candelária.
Peguei minha bicicleta e pedalei até a casa dos ricassos, que ficava a 5 quilômetros da comunidade. Eu já estava exausta.
Corri para a porta da frente e quando fui botar a mão na maçaneta a porta se abriu.
Olhei pra cima, para o homem alto e maravilhoso na minha frente e nossos olhares se conectaram. Não havia nada em volta, nem dinheiro, nem a casa, nem minha bicicleta, nem nada! Foi a sensação dos meus pés saindo do chão, me senti em um infinito, me perdendo naqueles olhos castanhos.
Ele deu um sorriso branco com todos os dentes.
Tá aí o primeiro capitulos de muuuuuitos. Please favoritem! Espero que gostem ;)
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Autor(a): betta_
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
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💓 Lacradora Ponny Postado em 26/03/2016 - 09:23:07
Que legal essa adaptação ...vou ler ...parabéns a autora! Bjocas
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candy1896 Postado em 25/03/2016 - 17:14:36
Continuaaa
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sras_uckermann Postado em 25/03/2016 - 17:13:39
ahhh esqueci de me apresentar . Meu nome é amanda mais pode me chamar de Amandinha , tenho 15 anos e sou ummmm digamos um pouquinho ...... tá bom eu sou completamente louca
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sras_uckermann Postado em 25/03/2016 - 17:10:32
Aahhhhh continuaaa eu amei