Fanfic: Um Vizinho Perfeito (Adaptada AyA) | Tema: Ponny - AyA

Muito tempo depois de a garoa haver cessado, de a noite haver caído e de Alfonso haver aparecido sorrateiramente em seu quarto para matar a saudade é testar a enorme cama de casal, Anahi suspirou alto.

O dia havia sido quase perfeito. Quase tão perfeito que ela se aninhou mais junto de Alfonso, deitado ali, a seu lado. Então se permitiu imaginar que ele era um príncipe que havia escalado as paredes da torre do castelo para ir ao encontro dela. Para amá-la. Para ficar com ela para sempre.

- Diga-me uma coisa - sussurrou Alfonso, relaxado e desfrutando o calor do corpo de Anahi junto ao seu.

- Hum-hum - murmurou ela, em resposta. - Qualquer coisa.

- o que diabos significou toda aquela conversa com seu avô? 

Anahi levantou a cabeça e afastou os cabelos do rosto. Então revirou os olhos.

- Oh, aquilo. Eu não o avisei antes porque tive a ingênua esperança de que não seria necessário. Reconheço que a culpa foi toda minha. - Passando a perna sobre as dele, ela o fitou por um momento. - Sabia que tem os olhos lindos Alfonso? Eles são de um tom de verde diferente.

- Esse foi um comentário sincero ou apenas um artifício para fugir do assunto?

- Ambas as coisas. - ela riu.

Porem, vendo que não teria como escapar das perguntas dele, Anahi se sentou, beijou-o e vestiu o robe que havia deixado ao pé da cama.

- Por que sempre se veste para conversar comigo? - Alfonso perguntou.

Anahi olhou por cima do ombro, parecendo surpresa e acanhada ao mesmo tempo.

- Um impulso puritano latente?

- Incrivelmente latente - anuiu ele, sorrindo ao vê-la amarrar o robe com firmeza na cintura. - Agora a respeito de seu avô e do súbito interesse dele pelo sobrenome da minha família... Ou como ele disse durante o jantar "o sangue forte" dos meus ancestrais...

- Bem, Alfonso você é escoces.

- Da terceira geração de minha família.

- Isso pouco importa no vasto e histórico esquema das coisas - Anahi serviu um copo de água. - Primeiro, quero me desculpar - disse, sem olhar para ele. - Espero que compreenda que meu avô não fez aquilo por mal. Ele age assim porque se preocupa conosco e não teria feito aquilo se não houvesse gostado de você.

Alfonso sentiu um aperto no estômago.

 Feito o que, exatamente?

- Não me dei conta... Pelo menos, não até chegarmos aqui. Mas deveria ter prestado mais atenção - murmurou ela, sentando-se na cama e entregando o copo a ele, antes de tomar um pouco da água. - Na outra noite, quando você mencionou que já o conhecia e que ele havia sugerido que você ficasse no apartamento em frente ao meu, eu deveria ter prestado mais atenção aos detalhes. Bem, de qualquer maneira, não teria importado muito.

- Sobre o que está falando, Anahi? - Alfonso franziu o cenho confuso.

Ela exalou um suspiro e fitou-o diretamente nos olhos.

- Meu avô o escolheu para mim, Alfonso. Isso porque ele me ama muito. - Ela se apressou em acrescentar. - Ele quer apenas aquilo que acha que é melhor para mim, e isso significa um casamento, uma família e um lar. E, pelo visto, ele está achando que você me dará tudo isso.

Alfonso passou a mão  os cabelos, aturdido.

- E como diabos ele chegou a essa conclusão? - indagou, colocando o copo sobre a mesinha de cabeceira com um ruído seco.

- Não se trata de um insulto, Alfonso. - falou ela, quase í dignada. - É um elogio. Como disse, vovô me ama muito, portanto, deve ter uma grande estima por você, por achá-lo suficientemente adequado para se tornar meu marido e o pai dos meus filhos, que serão os bisnetos que ele tanto deseja ter.

- Pensei que você não quisesse se casar.

- Eu não disse que queria. Eu disse que ele queria isso para mim. - Levantando-se ela foi até a ppe traseira e pegou uma escova. Em seguida, começou a escovar os cabelos. - E fique sabendo que o fato de você estar tão abalado é muito insultante.

- E aposto que você considera isso tudo divertido.

- Acho encantador.

- Acha encantador que seu avô de noventa e tanto anos escolha um marido para você?

- Ele não colocou um anúncio no jornal e nem um luminoso diante de casa. - sentindo-se magoada, ela deixou a escova sobre a penteadeira. - Mas não precisa entrar em pânico, Alfonso. Não vou me deixar levar pelos planos de Meu avô. Serei perfeitamente capaz de arranjar um marido sozinha, quando é se eu achar que devo arranjar um. Por enquanto, continuo não querendo nada disso.

Ela inclinou a cabeça, olhando em torno de si. Na falta de algo melhor para fazer, abriu um pote de creme e começou a passá-lo nas mãos.

- Agora estou cansada e quero dormir. E já que não se importa mesmo em dormir comigo depois do sexo, então é melhor ir embora.

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Maratona pra vcs pela demora em postar!!!! Comentem people, próximo capitulo Poncho conta a história dele e da Creiça que deixou ele assim carrancudo rsrsrs 

XoXo