Fanfics Brasil - 61 Um Vizinho Perfeito (Adaptada AyA)

Fanfic: Um Vizinho Perfeito (Adaptada AyA) | Tema: Ponny - AyA


Capítulo: 61

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Anahi uniu às mãos sobre o colo, imaginando como seria ser amada pelo menos um pouquinho por um homem maravilhoso como Alfonso. Não falou nada porque percebeu que ele ainda tinha coisas para contar. Pelo visto, coisas dolorosas.


- Durante semanas, meu mundo girou em torno dela. A peça estreou, recebeu ótimas criticas, mas tudo que eu conseguia pensar era que fora por causa da peça que eu a havia conhecido. Isso era tudo que importava para mim.


- O amor deveria importar mais.


- Deveria? - Alfonso riu, mostrando um brilho de ironia no olhar. - As palavras tem força Anahk. Por isso é que um escritor deve tomar cuidado com elas.


O amor também tem forças, pensou ela. Queria dizer isso a ele, é quase o fez, mas logo percebeu que o amor que ele sentia acabará enfraquecendo por algum motivo.


- Comprei presentes para ela. Gostava de ver o brilho de felicidade nos o,hos dela sempre que ganahva um presente. E também a levava para dançar porqeu ela adorava ir a festas e manter o contato com as pessoas. Ela era linda e eu achava que ela merecia ser mostrada de alguma forma. E que precisava de roupas e de joias adequadas para isso. Então, por que não presenteá-la com elas? E quando ela precisava comprar alguma coisa, que mal havia em dar um cheque em branco a ela? Afinal, aquilo era só dinheiro, e o que eu tinha para gastar era mais do que suficiente.


Deduzindo o desfecho da história, Anahi conte e a vontade de abraçá-lo e consolá-lo. No entanto, não era tristeza aquilo que surgira nos olhos dele. Era rancor.


- Ela tinha talento e eu queria ajudá-la a se tornar uma atriz famosa. Então pensava eu, por que não usar minha influência ou o sobrenome da minha família, para alavancar a carreira dela?


- Você estava apaixonado. E isso deve ter tornado a decisão de utilizar o sobrenome da família para beneficiada justa aos seus olhos.


- E você acha que isso tornou as coisas mais corretas? - Alfonso balançou a cabeça negativamente. - Nunca é certo se aproveitar das outras pessoas ou do sobrenome delas. Mas foi o que eu fiz. Ela começou a falar em casamento, com timidez ainda. Eu hesitei a princípio. A carreira dela ai da precisava de atenção e poderiamos esperar mais algum tempo para nós unirmos em um compromisso mais sério. Certa noite, depois de uma apresentação, eu disse isso a ela. Falei também que iríamos para Nova York e que lutaríamos juntos para ter nosso próprio teatro.


Anahi continuou a ouvi-lo, sem dizer nada.


- Até que um dia ela me procurou toda trêmula, pálida e chorando muito, para contar que estava grávida. Disse que a culpa fora dela, por não haver tomado as devidas precauções, e implorou que eu não a abandonasse. Para onde ela iria? O que faria? Tinha pouco dinheiro, estava com medo e achava que eu iria odiá-la pelo que havia acontecido.


- Não. Claro que voce não iria odiá-la.


- Não, claro que não. Na verdade fiquei um pouco assustado, mas não pensei em abandoná-la em nenhum momento. Enfim, pensei em me casar com ela, em começarmos uma vida a dois. Dinheiro não era problema. Eu havia herdado uma parte da minha herança aos vinte e cinco anos e herdaria outra parte ao completar trinta. Dinheiro não era o problema. - repetiu ele coloca do outro pedaço de lenha na lareira, em um gesto automático.


Em silêncio Anahi acompanhava cada um de seus movimentos. Devia estar sendo muito difícil para uma pessoa reservada como Alfonso confessar tudo aquilo.


- Eu a consolei e disse que tudo terminaria bem. Falei que iríamos nos casar em breve, que ficaríamos em Newport até o bebê nascer, e que depois nos mudaríamos para Nova Hork, como havíamos planejado. Tivemos uma despedida comovente, antes de ela partir para o pequeno apartamento onde morava, dizendo que iria telefonar para a família e contar a maravilhosa notícia. Combinamos que iríamos a casa dos meus país depois da apresentação daquela noite, para dar a notícia a eles. Comecei a fazer planos de imediato, já me vendo como marido e como pai.


- Você queria aquela criança. - afirmou Anahi, lembrando-se da facilidade com que ele havia segurado Charlie no colo.


- Sim. - Alfonso se voltou para ela, mantendo-se de costas para a lareira. - Enquanto eu ainda estava envolto por aquela atmosfera de mudança, minha irmã bateu a minha porta. Como Pamela, ela também estava trêmula, pálida e chorando. E como Pamela, também estava grávida, só qje em um estágio um pouco mais avançado. Por isso fiquei preocupado ao vê-la naquele estado. Depois de chorar muito, finalmente ela conseguiu me contar que o marido dela estava tendo um caso.


Anahi se surpreendeu com o tom frio que Alfonso passou a demonstrar.


- Ela me disse que, depois de deixar Jacob com minha mãe, havia voltado para casa porque esquecerá alguma coisa. Havia sido acertado que ela é o bebê ficariam fora durante a maior parte do dia, por isso seu retorno não era nenhum pouco esperado. Do mesmo modo, ela também não esperava chegar em casa e encontrar o marido com outra mu,her em sua própria cama.


- Oh, Alfonso, que situação horrivel. - Anahi se levantou querendo confortá-lo de alguma maneira. - Ela deve ter... - ela começou a falar mais logo se interrompeu, ao se lembrar da peça mais famosa de Alfonso e de como a trama se desenvolvia. - Oh, não. Ah, meu Deus...


Ele se afastou parecendo não queref receber consolo.


- O nome dela era Leanna em Rede De Almas, mas aquele aera Pamela. Linda, inteligente e friamente calculista. Uma mulher que conseguia representar com perfeição sem nenhum ensaio. Que conseguia enganar um homem sem que ele notasse, tirando,né todo o dinheiro é conquistando fama no meio artístico. Ela teria se casado comigo por esses motivos e para dar um sobrenome de prestígio ao filho que meu melhor amigo é marido de minha irmã havia feito nela.


- Mas você a amava, Alfonso. E ela o magoou. Aliás, magoou todos vocês.


- Sim, eu a amava, mas aprendi a lição. Não se pode confiar no coração. Minha irmã confiou no dela e isso quase a arrasou. Se não fosse Jacob e o bebê que ela estava esperando, acho que que ela teria enlouquecido. Mas as crianças precisavam dela, e foi isso que a manteve em pé.


- Só que você não teve esse tipo de consolo.


- Eu tinha meu trabalho. Mas tive de enfrentar o desprazer de encarar a mu,her que havia arrasado nossas vidas. Ela chorou, jurou que aquilo era mentira e que tudo não passara de um grande enga o. Implorou para que eu acreditasse nela e para ser si cedo quase acreditei. Ela representava muito bem.


- Você estava apaixonado, Alfonso. Era natural que acreditasse nela.


- De qualquer  maneira, acabei vendo Pamela como ela realmente era: uma mulher ambiciosa, capaz de fazer qualquer coisa para conseguir aquilo que queria. Apesar de tudo, ela terminou a temporada de apresentações - Alfonso sorriu com ironia - Afinal, o show sempre deve continuar.


- E como você suportou tudo isso?


- Ela era competente como atriz, e foi apenas uma questão de lembrar a mim mesmo que o trabalho era mais importante do que ela ou do que qualquer outra coisa. - ele arqueou a sobrancelha. - Acha que foi uma atitude fria de minha parte?


- Não. - Anahi pousou às mãos sobre os ombros dele. - Acho que foi uma atitude corajosa. - Fechou os olhos por um instante, quando ele finalmente aceitou seu abraço. - Ela não merecia ter alguém como você, Alfonso.


- Agora ela é apenas uma personagem interessante em uma peça de teatro. - Enxugando uma lágrima que escorreu pelo rosto de Anahi, ele disse: - Não chore. Eu não lhe contei isso para vê-la chorar, mas apenas para ajudá-la a me compreender melhor.


- Eu o compreendo, Alfonso. Mas, mesmo assim, não posso deixar de lamentar pelo que lhe aconteceu.


- Anahi. - ele a trouxe mais para perto. - Se continuar expondo seu coração desse jeito, alguém pode acabar arrasando-o.


Ela fechou os olhos, sem coragem de dizer a ele que isso já havia acontecido.


 



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Autor(a): karolkah 🐝

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  Chegou a hora de ter uma boa conversa com Alfonso Herrera, pensou Daniel. Mas não seria nada difícil. Tudo que teria que fazer seria levá-lo até seu escritório, enquanto Anahi estivesse ocupada com Anna em algum outro aposento da casa. Quanto a Matthew... Bem, com ele não haveria problema, já que o rapaz passava a maio ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 16



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  • michaelle_rbd Postado em 06/05/2016 - 13:27:54

    Eu simplesmente adorei, finalmente eles vão se casar e o avô da Anahí ficará muito feliz com a notícia. Pena que acabou, mais a felicidade dos dois já compensa.

  • karol_ponny Postado em 30/04/2016 - 18:46:13

    Olá Fran, seja bem vinda :)

  • franmarmentini♥ Postado em 28/04/2016 - 20:21:32

    Olaa :)

  • michaelle_rbd Postado em 24/04/2016 - 18:05:06

    As vezes Alfonso magoa a Anahi sem ao menos perceber. Ele é mesmo lerdo pra essas coisa, e ainda deixou ela triste; quando é que vão se acertar definitivamente? Eu realmente não sei. Continua

  • michaelle_rbd Postado em 22/04/2016 - 18:56:52

    Acho que Anahi queria sim se casar, e com o Alfonso. Mais ela deve pensar que ele não a acha suficiente para ele ter seus filhos e se casar com ela. Continua

  • karol_ponny Postado em 21/04/2016 - 20:47:53

    Desculpa a demora pra postar people, pra compensar maratona!!!!!!!!!! E por favor comentem!!!!! XoXo

  • milizinhaherreraportillo Postado em 20/04/2016 - 01:24:51

    Posta mais amores não me deixa assim kkk táva sumidinha kkk doente aff

  • leonardosantos Postado em 07/04/2016 - 12:38:23

    Eu comecei a ler agora e me apaixonei

  • karol_ponny Postado em 02/04/2016 - 23:15:21

    Vcs estão gostando dessa história? Posso continuar postando?

  • karol_ponny Postado em 02/04/2016 - 23:13:13

    milizinhaherreraportillo a gente sempre ama o Herrera né, mesmo se ele for ranzinza é mau humorado rsrsrsrs seja bem vinda!!!


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