Fanfic: Um Vizinho Perfeito (Adaptada AyA) | Tema: Ponny - AyA

Para seu espanto, só se deu conta de que havia começado a correr quando chegou ofegante ao apartamento de Maite. Levado por um impulso começou a bater à porta.

- Pelo amor de Deus, o que é isso?

Depois de verificar que. Era através do olho mágico, Maite abriu a porta e fechou o robe com mais firmeza em torno de si. Se Chris não dormisse feito uma pedra, ela não teria de ter saído correndo, antes que o barulho acordasse o bebê.

- Já passa da meia noite. Ficou maluco?

- Onde ela está, Maite? Para onde ela foi? - Maite torceu o nariz, levantando o queixo com um ar de dignidade difícil de ser sustentado naquele robe todo estampado com gatinhos cor de rosa.

- Você bebeu?

- Tomei um drinque. Mas não estou bêbado. - de fato ele nunca se sentirá tão sóbrio, ou tão desesperado. - Onde está anahi? 

- Como se eu fosse lhe dizer isso, depois de você haver arrasado o coração dela. Volte para sua toca. - Apontou Maite para o corredor com dramaticidade. - Antes que eu acorde Chris e algumas outras pessoas por aqui. Elas vão querer matá-lo quando souberem o que você fez. - Os lábios dela se tornaram trêmulos. - Todo mundo adora Anahi.

- Eu também a adoro.

- Sim, claro. E por isso a fez chorar como nunca. - Alfonso fechou os olhos por um instante, lamentando o que havia feito.

- Por favor, diga-me onde ela está.

- E por que eu deveria?

- Porque eu quero ir até la, me ajoelhar e dar a ela a chance de me chutar enquanto eu estiver abaixado. Para que eu possa implorar. Vamos, Maite, me diga onde ela está. Eu preciso ver Anahi.

Maite estreitou o olhar, examinando-o com cuidado. Ao ver a sombra de desespero nos olhos dele, pareceu ceder um pouco.

- Você a ama de verdade?

- Tanto que me conformarei e irei embora para sempre se ela não me quiser. Mas primeiro preciso vê-la.

Maite levou a mão ao peito. O que uma mulher romântica poderia fazer em uma situação como aquela se não suspirar?

- Ela está na casa dos pais, em Maine. Vou anotar o endereço para você. - Tomado por uma onda de alívio, e de gratidão, Alfonso fechou os olhos mais uma vez antes de beijá-la no rosto.

- Obrigado Maite.

- Mas se você a magoar novamente - falou ela, enquanto anotava o endereço no papel - irei procurá-lo até o fim do mundo, para matá-lo com minhas próprias maos!

Alfonso riu.

- Não se preocupe. Não terá de fazer isso. - Lembrando-se do que Anahi havia dito, ele acrescentou: - Você está mesmo...

Maite franziu o cenho confusa, então sorriu e levou a mão ao ventre.

- Sim, estou. O nascimento está previsto para acontecer no dia dos namorados. Não é perfeito?

- É maravilhoso. Meus parabéns. - Alfonso guardou no bolso o papel que ela lhe entregou. - OBrigado. - agradeceu mais uma vez e beijou-a no rosto antes de sair.

Maite ficou algum tempo ali, parada com ar sonhador.

- Sim... - murmurou enquanto fechava a porta. - Aí vai mais um encontro fora de qualquer escala. - Cruzando os dedos, sussurrou: - Boa sorte, Anahi.