Fanfic: Um Vizinho Perfeito (Adaptada AyA) | Tema: Ponny - AyA

- Por favor, deixe-me terminar. Apenas ouça. - Alfonso segurou as mãos dela. - Eu te amo. E você disse que me amava. Sei que você não mente, então pensei que pudesse haver uma chance...

- Não. Eu não minto.

Anahi distinguiu os traços de cansaço no rosto dele. Alfonso parecia haver sofrido tanto quanto ela naquelas últimas horas.

- Eu preciso de você, Anahi. Muito mais do que você precisa de mim. Sei que pode continuar a viver sem mim. É uma mulher independente e aberta para a vida, e ninguém a impedirá de ser quem você é. Sei que minha ausência não fará diferenca em sua vida e que isso não a impedirá de ser feliz. Você nasceu para ser feliz.

Enquanto falava, Alfonso observava cada detalhe do rosto dela, como se quisesse guardar aquela imagem na lembrança.

- Nunca conseguiria esquecê-la. Nunca deixarei de amá-la ou de lamentar o que fiz para perdê-la. Eu irei embora se você quiser. Mas se houver uma única chance de recomeçarmos.... Por favor, não me mande embora.

- Você acredita nisso? - perguntou ela, em um fio de voz. - Acredita mesmo que eu conseguiria ser feliz sem você? Além disso, por que eu o mandaria embora se quero que fique?

A,fonso soltou o fôlego que estivera contendo. Antes mesmo que um sorriso se formasse nos labios de Anahi, Alfonso a puxou para si, em um abraço cheio de alívio.

- Oh, Deus, Anahi, pensei que a havia perdido. Pensei....

Os lábios dele cobriram os dela em um beijo apaixonado. Quando eles se afastaram, ela estava com os olhos marejados de lágrimas.

- Não chore.

- Nao consegue mesmo se acostumar não é? - ela sorriu. - Nós da família Puente, somos muito emotivos.

- Eu imagino. Seu pai me olhou com um ar de quem estava querendo torcer meu pescoço "emotivamente" ainda há pouco.

- Quando ele vir que você me deixou feliz, ele o deixará viver. - Anahi sorriu. - Ele vai adorá-lo, Alfonso, e minha mãe tambem. Primeiro porque eu já o adoro e depois por quem você é.

- Ranzinza, rude e temperamental?

- Isso mesmo. - ela riu alto quando Alfonso fez uma careta de desagrado. - Eu poderia tentar mentir, mas você sabe que eu sou péssima nisso. - Os dois começaram a andar de mãos dadas.

- Eu adoro este lugar. Foi aqui que meus país se conheceram e se apaixonaram. Papai vivia no farol naquela época, como um eremita, guardando o trabalho e irritando-se com a mulher que aparecia para distraí-lo. - Anahi olhou-o de soslaio. - Ele é ranzinza, rude e temperamental. - Alfonso riu.

- Parecé um homem bastante sensato - Levou a mão dela aos lábios. - Quer ir a Newport comigo e conhecer minha família?

- Vou adorar. - Ela o olhou mais uma vez e franziu o cenho ao notar um brilho diferente nos olhos dele. - O que foi? 

Alfonso parou e à virou de frente para si, segurando-a pelos ombros.

- Sei que você não quer se casar agora é que prefere se dedicar a sua carreira e a vida agitada de Nova York... Nem espero que goste da minha casa, que fica em um lugar afastado da cidade, sem muito barulho. Ainda assim... - Ele hesitou. - Não quero que mude seu estilo de vida, Anahi, mas se algum dia decidir que quer se casar comigo e ter um lar e uma família tranquila, não se esqueça de me avisar, está bem?

Anahi sentiu uma onda de felicidade que ameaçou explodir em seu peito, mas se limitou a assentir.

- Pode deixar. Você será o primeiro a saber.

Dizendo a si mesmo que deveria se sentir satisfeito com aquilo e disfarcando qualquer sinal de decepção, Alfonso beijou a mão dela.

- Está bem.

Fez menção de recomeçar a andar, mas surpreendeu-se quando Anahi o fez parar de repente.

- Alfonso?

- Sim?

- Quero me casar com você é ter um lar e má familia. - O sorriso que surgiu no rosto dele foi um reflexo do dela. - Está vendo? Cumpri a promessa de avisá-lo. 

Ele a tomou nos braços e rodopiou com ela, dando um grito de felicidade. Quem disse que só nós não se realizavam?

Muito tempo depois, os dois se encaminharam de mãos dadas para a casados Puente. Havia ainda toda uma família que precisava ser avisada da novidade. Principalmente um avô muito, muito especial ...

FIM!