Fanfics Brasil - A Iniciação Filha da Máfia

Fanfic: Filha da Máfia | Tema: Máfia


Capítulo: A Iniciação

31 visualizações Denunciar



A história da Cosa Nostra pode ser dividida em quatro fases. A primeira, inicia-se quando o rei de Nápoles editou um Decreto, em 1812, para eliminar as “forças populares”, que haviam surgido no Sul da Itália, mas, principalmente, para diminuir o poder que surgia na Sicília. Os Senhores Feudais, para resistir a tal decreto, contrataram indivíduos, chamados de “homens de honra”, criando assim uma espécie de sociedade secreta que se denominaram “Máfia”. Essa fase não é ainda um período mafioso, propriamente dito, mas um período pré-mafioso.


É uma vida muito violenta nós vemos e ouvimos coisas, se te chamam para fazer alguma coisa somos obrigados a fazer aquela coisa. Tudo isso faz parte da fase inicial de testes.

Havia um teste proposto pelo mandamento número um. Meu nome foi apresentado em um conselho com os grandes membros da máfia em Nova York nos EUA.

A comissão é formada pelos chefes dos cinco clãs do alto escalão, ou seja os mais poderosos nos EUA. Esses membros são ligados por fortes vínculos de parentesco e fraternidade. A máfia chama seus clãs de família.

Cada uma das cinco família de Nova York recebe o nome de seu líder original. E seus atuais sucessores decidem os membros. Sendo eles família Bonano, família Albinick, família Casagrande, família Bittencourt e família Stevens.

Acordo no meio da noite com uma ligação urgente do Sebastian.

--Esteja aqui amanhã, às 21:00. - respirou fundo. --Seja pontual e esteja formal.

Ótimo perdi o sono, vou até o espelho e vejo uma garota de rosto quadrado, de cabelos pretos até o meio da costa com mechas azuis, olhos castanho escuros, nariz arrebitado, boca pequena e estreita, com algumas cicatrizes pelo corpo semi definido.

Na noite seguinte fui até o local. Era noite de Halloween. O local marcado era uma residência na Park Avenue com a Rua 32.

A Park Avenue possui um canteiro central com flores e plantas, sendo a begônia a mais popular, pois não existe um sistema de rega automático e esse tipo de planta suporta mais o sol quente. Todos os anos a avenida recebe árvores de natal, uma tradição que começou em 1945.

O local é no canto nordeste da Rua 71, 737 Park Avenue é um condomínio de luxo perfeitamente situado na costa do ouro de Park Avenue.

Depois de submetido a uma completa transformação, 737 Park Avenue continua a ser um edifício pré-guerra elegante, com uma infra-estrutura moderna e contemporânea, tomando seu lugar entre os melhores dos edifícios Park Avenue. O apartamento possui 1 suíte e 2 quartos, dispõe de uma grande sala e sala de jantar com cinco janelas. Onde eles estavam.

Caminho pelo longo corredor, acompanhada por meu capitão Alecksandr Shaw. Aceksandr é alto, forte, cabelos pretos, pele clara e olhos escuros.

Para entrar na máfia precisava participar de uma cerimônia de 100 anos.

Ao entrar na sala vi Sebastian. Sebastian é um homem de 34 anos, 1.82 de altura, cabelos escuros, olhos azuis, corpo sarado e cavanhaque. Ele está sentado no meio de uma configuração em ferradura. Sebastian estava sentado no centro da mesa e os conselheiros à sua esquerda e direita. Os capitães sentados lado a lado.

Todos vestem ternos Dolce Gabbana, os quatro membros das famílias estão lá também, alguns usavam chapéus que remetem muito aos tempos da Máfia antiga há cem anos atrás.

A sala estava um pouco escura, iluminada apenas por velas. Fiquei parada perante eles todos, então Sebastian levanta com a expressão séria. Caminha até uma de mogno e pegou uma caixa preta de madeira, abriu-a

Estendi a mão, ele pegou uma adaga de prata com algo entalhado no cabo. Algo que eu não soube distinguir e cortou meus dedos, escorreu um pouco de sangue no chão. Ele virou-se para uma mesa de mogno e trouxe consigo a foto de um santo, e com o esqueiro colocou fogo nela. Sebastian põe a foto em minhas mãos. Não doeu! Queimou rápido, na verdade aquilo era algo simbólico.

--Essa noite Lua Bittencourt... - me fitou com seus olhos escuros. --Você está nascendo de novo para está nova vida... A Cosa Nostra e se você violar o que sabe sobre essa vida ou trair seus irmãos e irmãs. - todos assistiam em silêncio. --Então você vai morrer e queimar no inferno como o santo, queima em suas mãos. - fitou meus olhos novamente. --Você aceita?

--Sim, eu aceito! - digo friamente.

Quando se está na Máfia, você nasce para essa nova vida.

 

Daqui há 3 anos - 2019 - Toronto - Canadá

Sede da Ordem das Sombras.

 

Vejo uma mulher de cabelos castanhos, rosto oval, estatura mediana entrar na sala do trono chorando, sei que tem algo haver com a minha mudança e minhas decisões de guerra contra Kek. Mando os conselheiros irem embora e ando em sua direção, minha capa balança com o vento e fico diante de Alice. Fito seus olhos castanho escuro.

--Eu precisava.. mas não importa mais. Eu preciso de verdade é de vocês de volta... fora de tudo isso. Mas eu sei que não podemos ter tudo o que queremos.

--Eu faço o que é certo e Kek será derrotado. - digo com certa arrogância. 

--Fazer o certo. - fita meus olhos. --Hum...

Me aproximo para um abraço, ela se recua e continua com os braços cruzados. Fito seus olhos. Sei que ela está chateada. Eu faço o que é certo.

--Eu vou então... - digo olhando em seus olhos. --Eu tenho que parar de correr de tudo.


--Não.. não vem, não. Eu já disse. Não quero promessas falsas de ninguém. - diz com a voz tremula.

Tento um abraço e ela me empurra, vejo lágrimas brotarem de seus olhos então a encaro. Isso me machuca vê-la assim.

--E eu sei me virar muito bem. Não morri até hoje e não vai ser tão cedo. E você não quer mudar tudo isso. Você já teve muitas chances pra isso e sempre escolheu o mesmo caminho. - diz chorando mas sempre firme.

--Tia...

--O que posso fazer ? - limpa os olhos. --Acho que nada.. Não posso te amarrar numa cadeira e obrigar a ser o que não quer ser.

Ela se afasta e balança a cabeça negativamente. Ela vira e anda em direção a porta. O que foi que eu fiz..? Sigo ela e tento dizer algo que mude o que ela está pensando.

--Esqueci que precisava da Lua também. E esqueci que eu preciso de você. - digo fitando seus olhos.

--Pois é.. esqueceu. - enxuga as lágrimas. --Pena que foi se lembrar quando já era tarde demais. - fita meus olhos. --Falta de apoio, de conversa, de instrução, não foi. - balança a cabeça negativamente. --Foi falta de querer de verdade. - aponta o dedo em meu peito. --Foi falta de sinceridade... Com você mesma.

--Tia... A verdade é que... Que eu não sei o que fazer...

--Sabe sim, Lua. - suspira. --Você fez sua escolha.. deixou bem claro isso. Então, sabe sim. - com a voz tremula diz. --Mas não vou ficar. Dessa vez não.

--Tudo bem, eu não vou te pedir pra ficar!

--Como eu posso ficar se você mesma deixou claro o que quer? Não dá.. Se cuida, pequena.

Sinto as lágrimas brotarem em meus olhos então sussurrou um ``não vá``. Ela me encara com lágrimas nos olhos e continua indo até a porta, os assassinos abrem as portas.

--Você nunca me deixou ficar. - diz baixinho.

Caio de joelhos no chão, então solto um grito gutural e desabo no chora. Não podia decepcioná-la mas decepcionei.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): L. Borges

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

San Francisco - Califórnia Aeroporto Internacional de San Francisco - Presente   Entrego meu passaporte para o guarda negro com o uniforme azul, retiro o boné e os óculos escuros. Então percebo um garotinho me olhando então dou um sorriso de canto e ele retribui novamente. --Turismos ou negócios, srta. Bittencourt? - pergunt ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 0



Para comentar, você deve estar logado no site.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais