Fanfics Brasil - Merida Filha da Máfia

Fanfic: Filha da Máfia | Tema: Máfia


Capítulo: Merida

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San Francisco - Califórnia


Aeroporto Internacional de San Francisco - Presente

 

Entrego meu passaporte para o guarda negro com o uniforme azul, retiro o boné e os óculos escuros. Então percebo um garotinho me olhando então dou um sorriso de canto e ele retribui novamente.

--Turismos ou negócios, srta. Bittencourt? - pergunta o guarda verificando o passaporte.

--Turismo. - digo com um sorriso torto.

Depois de alguns segundos, ele volta o olhar para mim e pede que eu espere um pouco. Enquanto o aguardo olho de soslaio para os guardas do aeroporto, um deles fala com alguém pelo rádio. Então um segurança latino caminha em minha direção apontando uma pistola e pedindo que eu coloque as mãos na cabeça. Pessoas se abaixam e outras se jogam no chão. Esboço um leve sorriso.

--Eu mandei colocar às mãos na cabeça. - diz encostando a arma em minha cabeça. --Ou vou ter que atirar.

Coloco as mãos na cabeça e continuo com o sorriso. Em movimento rápido, acerto seu rosto com uma cotovelada, arranco a arma de sua mão então bato com seu rosto no vidro do guichê. Pego uma caneta sobre o balcão e me esquivo do segundo segurança, seguro seu braço e acerto a caneta em seu peito, chuto seu joelho. Ele cai e em um golpe rápido e impiedoso quebro seu pescoço. Outros dois correm com cassetetes, pego uma arma do chão e atiro contra eles. Um quinto guarda se aproxima, acerto um chute em seu peito ele cambaleia para o lado acerto um soco em seu rosto. Uso seu braço para sufocá-lo, ele se debate e por fim o solto no chão.

Pego minha mala e caminho em direção à saída.

 

San Francisco - Califórnia - Presente.

Union Square

 

Ao chegar em casa vou tomar uma ducha fria. Visto short jeans e olho no espelho então vejo algumas cicatrizes, então visto camiseta do Nirvana e calço tênis. Pego o arco composto e a aljava na sala de jogos, preparo o jardim para o treino.

Preparo a primeira flecha e atiro no centro do alvo. Eu nunca pensei no meu futuro, sempre tive tudo que alguém precisa para viver bem. Acerto outra flecha no centro do alvo. Desde pequena acostumada a ter tudo, o resumo, a resposta direta pra questão, é que eu estava acostumado a ser uma decepção. Acelero o ritimo com que atiro. Mas não, meu pai pensava diferente, ele acreditava numa grandeza à frente. Atiro flecha por flecha, um alvo, uma meta, um arco, uma flecha. Escuto alguém pigarrear atrás de mim.

--É a Merida! - diz rindo.

Vejo uma mulher de cabelos castanho escuros, rosto oval, olhos castanhos, de estatura mediana. Entre 19 e 20 anos.

Deixo o arco no chão e abraço forte tia Alice. Ela se afasta e me encara, então olha pro arco.

--Merida? Pensei em nome mais legal. - digo rindo.

--Apelidinho carinhoso pra uma arqueira nova no pedaço! - diz me abraçando e rindo. --Awnn, quero apertar você.

--Eu...

--Você está se alimentando direitinho? - pergunta me encarando.

--Tô sim. - digo rindo. --E você como cê tá?

Sinto falta da tia Alice, com ela trabalhando na Interpol e eu... Enfim, quase não nós não nos vemos. E bom quando ela vem pra casa, dá pra fingir que eu sou normal.

****

San Francisco - Presente.

 

Deito na sofá com a cabeça em sua coxa, enquanto ela afaga meus cabelos. Tento ser normal com problemas normais de adolescente. O que me leva a questão Megan Foster.

--Tia preciso de um conselho...

--Sobre o que? - pergunta rindo.

--Como eu monto uma bomba? - pergunto.

--Oi?? - pergunta assustada. --Como assim... - interrompo.

--Calma é brincadeira. - digo rindo. --Tipo, se uma pessoa percebe quando você tá diferente, percebe seu humor, percebe que você demorou pra chegar, te beija ou pede um beijo no rosto toda vez que vai embora, que te chama de ''amor'' e que sente ciúmes de você...

--É porque ele ou ela tá apaixonado por você. - diz.

É disso que eu sinto falta. Falta de pedir um conselho sobre um garoto ou garota. A pessoa em questão é Megan Foster, estagiaria da WinTec.

 

Seis meses antes:

 

Ando pelos corredores, e sem querer esbarro em alguém pelos corredores da WinTec. A jovem de cabelos ruivos acobreados, pele clara e olhos verdes, entre dezoito e vinte anos.

Ela recolhe os papéis espalhados pelo chão, me abaixo e ajudo-a recolher os papéis pelo chão, então fito seus olhos verdes. Levanto e entrego os papéis para ela. Ela sorri e fita meus e pega os papéis.

--Qual seu nome? - pergunto fitando seus olhos.

--Megan Foster. - diz sorrindo.

--Eu sou... - ela interrompe.

--Eu sei quem você é.. - fita meus olhos. --Lua Bittencourt. - diz meio nervosa.

 

San Francisco - Presente

 

--Nossa! E se tipo, outra pessoa já disse que gostava dela, o que eu faço? - pergunto.

--Aí você vai fundo e diz tudo de uma vez. - me encara. --Se gosta ou não... o que quer e o que não quer.. A sinceridade nessas horas é tudo que precisa

--Só que eu não consigo! - reclamo.

 

Toda vez que eu tento falar com Megan. Não consigo dizer absolutamente nada. Nossa Lua você é tão imbecil. Alice começa a rir.

--Anjo, olha.. só vai levar 2 minutos.. só diz. - continua rindo. --Solta tudo de uma vez... Aproveite qualquer pequena chance que tiver pra poder se aproximar mais da pessoa. - continua rindo. --Você solta tudo feito uma matraca vai funcionar.. você vai ver.

--Eu tentei fazer, mas apareceu um idiota e estragou tudo. - digo rindo.

--Eu seria uma estraga prazeres pra ele e puxaria a pessoa pelo braço e diria "da licença, mas meu caso é de mais urgência e importância que o seu" .. - da uma risada. --Aí eu diria tudo ou lascava um beijaço na pessoa.

--Eu travo. - digo rindo e cobrindo meu rosto com uma almofada. --Eu só tomei coragem, porque virei uma dose de vodca antes.

--Ajuda também, - ri. -- mas não é muito aconselhável. Se a pessoa for meio sonsa e não percebe o que você sente.. - me encara. --ela pode achar depois que o que você disse foi tudo de boca pra fora. - ri novamente. --Só conta até 3 e diz " caraca! Eu gosto de você! E não não! Não é como amiga! Pronto, falei.".

--Tipo eu não consigo! Eu fico tipo: tipo, tipo, tipo... E, e, e, e, e... e isso é idiota. - digo rindo escondo o rosto sob a almofada.

Ela continua rindo e tira almofada do meu.

--Aí meu Deus.. - afaga meus cabelos. --o meu anjo.. Então só tem uma saída.. - pega o meu celular e me entrega. --liga pra ela. Mas tem que ser um pouco antes dela ir dormir.. E diz... diz tudo. - pensa por alguns segundos. --Funciona, e além do mais ela vai dormir pensando em você. Eu já fiz isso e funciona.

--Vamos lá! Você consegue, pequena. - diz sorrindo.


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Autor(a): L. Borges

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Vou até a WinTech procurar por Megan, ao chegar vou até o antigo escritório que é uma verdadeira sala de vidro com algumas cortinas e janelões, deixo minha bolsa sobre o sofá e vou  do meu pai e peço que Megan me encontre lá. Sento na cadeira de meu pai e fito a porta de vidro incansavelmente. Vai ser um pouco dif& ...


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