Fanfics Brasil - 11 - Sobre Seu Irmão... Subordinada Ao Prazer

Fanfic: Subordinada Ao Prazer | Tema: Once Upon A Time


Capítulo: 11 - Sobre Seu Irmão...

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— Oh, que triste... Parece que meu irmãozinho percebeu nosso pequeno tête-à-tête – Dedos roçaram o cabelo na parte de trás do meu pescoço, e eu me encolhi para o lado. – Gostaria de saber o que pode estar se passando na cabeça dele neste exato momento...


A julgar pelo olhar em seu rosto, meu patrão e sua ex-assistente não estavam achando nada daquilo muito divertido, mas eu sabia que fazer alguma coisa naquele momento só iria atrair atenção indesejada para mim e ainda satisfazer aquela serpente sobre meu ombro. Robin continuou a nos encarar, e Daniel, embora não estivesse mais me tocando, parecia determinado a ficar o mais perto de mim que conseguisse. Eu só podia imaginar o que estava se passando pela mente de Robin.


Lá em cima, no palco, Jefferson apareceu para o resgate, ao menos parcialmente. Percebendo a desatenção de seu convidado e minha situação, o homem colocou um braço sobre os ombros do bilionário e conseguiu distraí-lo brevemente. Dei um suspiro de alívio, um peso momentaneamente suspenso de meus ombros. Os dois homens apertaram as mãos para as câmeras, sinalizando o fim daquele registro.


— Ah, aí está minha deixa para ir embora. – Daniel se inclinou, chegando mais perto, e plantou um beijo rápido em meu rosto. Tentei me afastar, mas, considerando a nuvem escura que cobria o rosto de Robin, percebi que ele tinha nos visto. – Au revoir, chérie – murmurou Daniel antes de desaparecer, deixando-me para enfrentar sozinha o touro que avançava em minha direção. Era inútil tentar me defender, então fiquei em silêncio enquanto Robin parava ao meu lado.


— Vamos embora. Seu tom de voz baixo não admitia discussão, e então sua mão em minhas costas me guiou sem esforço através da multidão. Eu me virei para ver que Jefferson já dominara a atenção do público mais uma vez; poucos dos convidados se incomodaram em assistir à nossa fuga, e eu fiquei profundamente agradecida por isso. Nossa saída daquele grande salão foi o alívio que eu vinha desejando. Já não tinha que me preocupar se ia tropeçar ou não nos saltos altos, fazendo um papelão na frente daquele povo todo. Aquela euforia anterior, de ter podido ajudar Tinker e Peter, já havia desaparecido, e eu sentia apenas uma tremenda exaustão beliscando as bordas de minha consciência.


Robin fixou seu olhar pétreo nas portas de saída do edifício, e eu tive a impressão de que ele estava me ignorando deliberadamente. Isso foi uma coisa que me deixou nervosa, porque, em última instância, não sabia o que poderia significar. Aquela cumplicidade que havíamos compartilhado enquanto dançávamos tinha desaparecido por completo, por isso fiquei quieta, comprometendo-me mentalmente a mandar um e-mail de despedida aos meus amigos, desejando-lhes tudo de bom, assim que eu pudesse.


A limusine estava esperando por nós do lado de fora, na saída principal. Evitamos os poucos paparazzi remanescentes e entramos no veículo de vidros escuros, o motorista fechando a porta atrás de nós. Sentei-me na borda do assento em um dos lados do veículo, em frente a Robin, enquanto o carro dava a partida e seguia em direção ao nosso hotel. Observei nervosamente enquanto subia a divisória de vidro escuro que separava os passageiros do motorista.


Fiquei olhando para a comprida frente do carro quando, em meu momento de desatenção, Robin mudou de lugar de repente, me empurrando de volta sobre o largo banco. Com um leve gritinho de surpresa, cerrei meus lábios com força enquanto ele se elevava sobre mim, uma de suas mãos sobre meu ombro direito me mantendo pressionada contra o couro do assento. Os olhos dele percorriam meu tronco, depois o meu rosto e eu engoli o fogo que notei em seus olhos.


— Abra suas pernas para mim. Meus lábios se separaram por causa do choque. A respiração tornou-se difícil porque ele deslizou sua mão livre para o lado de meu corpo, esfregando a palma ao longo do fino tecido do vestido, que separou pela fenda alta que subia pela perna, deslizando um dedo por baixo e acariciando a parte de dentro de minha coxa.


— Sobre seu irmão... – disse eu em uma voz trêmula, o nervosismo súbito me deixando desesperada para me explicar – não aconteceu nada, eu pensei que ele era você e...


— Não.


Fiquei em silêncio com a palavra. Robin fez uma pausa, o corpo tenso.


— Eu não quero ouvir mais nada sobre meu irmão esta noite. Por favor – acrescentou ele, o pedido sendo emitido com dificuldade. Quando assenti em concordância, ele relaxou. – Bem, onde estávamos mesmo?


A palma de sua mão deslizou entre meus joelhos, separando-os mais enquanto ele abria seu caminho subindo pela minha perna. Minha respiração ficou presa e minha barriga, apertada, enquanto os dedos dele puxavam a cinta-liga para baixo de minhas coxas, alisando por baixo até o cinto ao redor de meus quadris. Minhas pernas se fecharam involuntariamente, e a mão se deteve.


— Abra as pernas.


As palavras me cercaram como se eu estivesse presa em uma rede sensual, e engoli em seco. Meu corpo já tinha começado a vibrar, a respiração já vinha em soluços. Parte de mim quase temia o que ele pudesse fazer comigo, não que eu esperasse que fosse alguma coisa dolorosa ou humilhante, mas porque provavelmente eu perderia todo o controle sobre meu corpo. Talvez fosse essa a questão. Com um suspiro trêmulo, forcei os músculos das minhas coxas a fim de relaxar e deixar meus joelhos desmoronarem para os lados.


— Mais.


Engolindo outra vez, novamente cumpri a exigência dele, abrindo-me mais para Robin. Ele mudou de posição em cima de mim, tirando a mão que estava sobre meu ombro para se apoiar no banco. Eu quase solucei quando um dedo pressionou através da linha fina da calcinha que estava cobrindo meu clitóris e arqueei meu corpo. Ele agarrou meu cabelo, me segurando firme enquanto sua mão me esfregava e me provocava. Minha respiração passou a vir em suspiros trêmulos enquanto ele se inclinava sobre mim, seu rosto apertado contra o meu.


— Você é minha – murmurou Robin, com os olhos em chamas. Ele acelerou os movimentos do dedo até que eu me vi gemendo, meus cabelos sendo puxados com mais força. – Eu quero ouvir você dizer isso.


— Eu... sou... sua! Lutei para fazer essas palavras saírem de minha boca, meu corpo tremia e pulsava no ritmo dos batimentos cardíacos. Meus olhos fechados, todo o meu ser estava concentrado nas sensações provocadas por suas mãos. Por causa do anseio entre minhas pernas, livrei os pés de meus sapatos de saltos altos para conseguir alguma tração, inclinando meu quadril na direção da mão que não parava.


— De novo. — Eu sou sua.


O puxão no meu cabelo se intensificou, minha respiração ficou mais ofegante. Os olhos dele procuraram os meus, em busca de que eu não saberia dizer, mas, naquele momento, eu não seria capaz de esconder o que quer que fosse. Tudo o que eu queria era ele e tentei fazer com que ele visse meu desespero. Minhas paredes pulsavam, exigindo atenção, e eu silenciosamente implorei por mais.


Seu aperto em meus cabelos cessou, e ele mudou de posição novamente, seu olhar não mais intenso como antes, mas tão exigente como sempre.


— Quero ver você gozar – murmurou ele, descendo o rosto para mais perto do meu. Aquelas palavras me fizeram derreter, sua voz profunda fluindo através de meu corpo. Aqueles dedos ágeis lá embaixo se moviam facilmente debaixo da calcinha, e eu gemia alto quando desciam por minhas saliências e acariciavam meu clitóris de modo ansioso. O carro por baixo de mim balançou ligeiramente, lembrando-me de onde eu estava, mas seu movimento só aumentou as sensações. Um dedo espesso mergulhou dentro de mim, enquanto o polegar esfregava o clitóris, forçando-me a soltar gemidos entrecortados.


— Só eu estou autorizado a fazer isso – Robin pontuou suas palavras tocando um ponto dentro de mim com precisão cirúrgica; meus quadris pularam do banco do carro e eu gemi. – Nenhum outro homem pode tocá-la a menos que eu lhe dê permissão. Entendido?


Eu engasguei com a resposta, as ondas de prazer percorrendo meu corpo. Eu estava subindo rapidamente em direção a um orgasmo e não conseguia pensar direito. A mão no meu cabelo ficou mais apertada, e eu consegui responder:


— S-sim.


— Não consigo ouvir você.


Eu gritei, as sensações quase fortes demais para suportar:


— Sim! Por favor!


— Olhe para mim. Olhamos intensamente um para o outro, o poder do olhar de Robin prendendo-me firme no assento do carro. Seu polegar esfregava cada vez mais forte enquanto seu outro dedo me fisgava lá dentro, friccionando meu clitóris com precisão de especialista.


— Agora, pode gozar – disse ele, e com um gemido eu, entusiasmada, perdi o controle. Com meu corpo tremendo incontrolavelmente, apertei o casaco de Robin, sentindo tudo dentro de mim explodir. As últimas gramas de força fugiram de meu corpo e eu derreti sobre o couro debaixo de mim, tentando em vão recuperar o fôlego.


Robin soltou meu cabelo e sentou-se de volta em seu lugar, deixando-me estirada no banco do carro. Consegui fechar minhas pernas, mas não podia fazer nada além disso; meus pulsos ainda batiam violentamente e meus braços e pernas pareciam feitos de geleia. O carro diminuiu a velocidade e virou a esquina, me pressionando contra o assento, e eu comecei a me recompor quando uma mão pousou em meu joelho. Engolindo saliva, olhei pela janela com película escurecedora e vi a fachada brilhante de nosso hotel que se avizinhava logo acima.


Fizemos a curta viagem até nossa suíte em silêncio, a tensão espessa ocupando o ar entre nós. Eu mal tinha chutado para longe meu desconfortável sapato de salto alto, desfrutando da liberdade de mexer os dedos dos pés, quando um braço forte enlaçou a minha cintura. Ele pressionou seu corpo duro contra mim, prendendo-me contra a parede, sua coxa poderosa serpenteando entre minhas pernas e, antes que eu percebesse o que estava acontecendo, a boca de Robin cobriu a minha em um beijo ardente. Ainda me recuperando do passeio de limusine, passei meus braços em volta do pescoço dele, os dedos deslizando através de seu cabelo espesso enquanto eu gemia contra seus lábios.


Suas mãos em concha envolveram minha bunda, e ele me levantou bem alto, e uma vez mais me prendeu firmemente entre seu corpo e a parede; agarrei seus ombros com força para me firmar, mas ele me segurou firmemente, baixando sua boca para passar a língua e os dentes em meu pescoço. Ele correu as mãos pelas minhas coxas, então prendeu minhas pernas em volta de sua cintura. Eu gemi quando senti seu membro duro apertado contra minhas paredes já latejando.


— Minha – murmurou ele, seu ronco baixo me invadindo como uma inundação.


Capturando meus pulsos com apenas uma de suas enormes mãos, ele os prendeu acima de minha cabeça enquanto seus lábios encontravam os meus, chupando-os e mordiscando-os. Sua mão livre prensou a carne macia de meu peito, beliscando o mamilo, e eu me lancei contra ele e seu toque.


Sua urgência e seu tesão desavergonhados me puseram em chamas. Gemi perto de sua boca, arqueando meu corpo contra o dele, tratando desesperadamente de chegar mais perto. Ele rodou seus quadris, pressionando-se contra meu corpo, e eu deixei escapar um pequeno grito. Seus dentes brincavam com minha orelha e se arrastavam ao lado de meu pescoço, e eu me vi perdida para todo o resto.


Tardiamente, percebi que estávamos nos movendo, mas não absorvi isso até que o mundo se inclinou e eu caí naquela cama enorme. Robin não perdeu tempo em me cobrir e não pareceu se preocupar com aquele vestido caro, deslizando uma mão áspera pela frente do tecido. O fervor de sua paixão me deixou tão quente quanto ele. Eu queria, eu precisava daquilo, mais e mais. Tentei tocá-lo, mas ele agarrou meus pulsos outra vez, segurando-os ao lado de minha cabeça enquanto chupava e mordiscava meu pescoço.


— Vire de costas para mim.


Obedeci rapidamente e senti o zíper do vestido baixar pelas minhas costas até a minha bunda. Ele retirou essa capa de minha pele e em seguida arrastou seus lábios para baixo, ao longo de minha coluna. Eu arqueei e resfoleguei como um gato, desesperada por aquele toque macio, e ouvi o leve tilintar da fivela de seu cinto. Excitada por aquele som e por aquilo que ele representava, empurrei minha bunda para cima a fim de esfregá-la contra sua virilha e, para minha imensa satisfação, ouvi quando ele suspirou levemente.


As mãos prenderam meus pulsos novamente, puxando-os para cima em direção à cabeceira da cama. Um couro frio os envolveu enquanto Robin habilmente me juntou às grades de bronze da cama com o cinto, prendendo-me, literalmente. Quando se assegurou de que eu não podia me soltar, ele começou a tirar o meu vestido; eu ergui meus quadris para ajudá-lo enquanto ele tirava tudo que havia sobre meu corpo antes de jogar as roupas no chão. Suas mãos pressionavam minhas nádegas enquanto ele se movia por trás de mim, afastando minhas pernas. Eu me ergui sobre meus joelhos, desesperada por receber mais contato. Essa posição me deixou ainda mais exposta, e seu gemido de aprovação me fez estremecer.


Sua mão espalmou-se no alto de minhas costas, pressionando meu peito contra o colchão, em seguida, ele se deitou sobre mim, e seus lábios deslizaram ao longo de minha coluna. Minha respiração era, na verdade, um fluxo de rajadas ofegantes, e as mãos seguravam firmemente o cinto de couro que apertava meus pulsos. Seus dentes rasparam sobre a pele esticada das minhas nádegas e eu não consegui deter o gemido que forçou sua passagem através de meus lábios. Meu corpo tremia, querendo mais, mas Robin não tinha pressa. Suas mãos acariciavam meus quadris, pressionando minhas nádegas, e ele logo fez seus polegares correrem ao longo do vale abaixo das minhas costas, até chegar à minha entrada ansiosa.


Lancei-me para a frente quando ele separou a carne macia e tenra, minha respiração ofegante e frenética rompendo o silêncio da suíte tranquila. Ele respirou em cima de mim, uma pista do que estava por vir, e logo seus lábios e uma língua quente infalivelmente encontraram a minha fenda latejante. Soltei um grito penetrante que se chocou contra a parede atrás da cama, ao mesmo tempo que Robin fazia sua língua correr ao longo do anel apertado antes de empurrar ainda mais fundo. Uma mão começou a acariciar meus lábios, e todo o meu corpo começou a tremer incontrolavelmente.


Ele ficou lá por um tempo enquanto eu gemia e me debatia.


— Por favor – implorei repetidamente, embora pelo que eu não soubesse.


Talvez para me liberar dessa deliciosa tortura, talvez implorando por mais dela. Provavelmente ambos.


Sua única resposta foi rir e continuar seu ataque de prazer.


 



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Autor(a): thaystirling

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