Fanfics Brasil - 13 - A Ponto De Morrer Subordinada Ao Prazer

Fanfic: Subordinada Ao Prazer | Tema: Once Upon A Time


Capítulo: 13 - A Ponto De Morrer

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Eu tinha oito anos de idade quanto peguei gripe pela primeira vez. Foi uma gripe feia, tanto que tive que ser levada às pressas para o hospital. Embora não tenha recordações muito claras de todo o episódio, consigo lembrar vividamente as dores que aquela constipação me causou e a luta de meu corpo para se libertar de todos os vestígios da enfermidade.


Acordar naquele quarto de hospital parecia uma volta aos oito anos, era como despertar de um sono doloroso. Com os olhos ainda fechados, virei à cabeça para um lado, e esse simples movimento me deixou com tonturas e náuseas. Quando gemi, percebi uma comoção perto de mim, e então uma voz de homem estranhamente familiar falou:


— Chamem o médico!


Mas... Por qual motivo aquela voz me era familiar? Quem... Só o ato de pensar já fazia minha cabeça doer e então desisti de fazer isso, ao menos por algum tempo, tentando me manter quieta o máximo possível. Depois de alguns minutos, acho que foram minutos, a náusea desapareceu e consegui abrir um dos olhos lentamente, e depois o outro.


Eu estava em um quarto muito bem iluminado, as luzes fluorescentes acima de mim entrando como facas em meu crânio. Imaginando que, ao menos por enquanto, a melhor coisa a fazer seria manter meus olhos fechados, ouvi quando várias pessoas se moveram pelo quarto.


— Srta. Mills, meu nome é Dr. Whale. Preciso que a senhorita abra os olhos, por favor.


— Dói... – murmurei, minha língua se grudando no céu da boca, que estava seca.


Tentei abrir os olhos novamente e dessa vez me senti um pouco melhor. O quarto e seus ocupantes estavam todos esfumaçados. A figura alta ao lado de minha cama inclinou-se para bem perto de mim e acendeu uma luz em meus olhos. Estremeci por um instante, mas a dor de antes já estava desaparecendo e ele fez apenas alguns movimentos com sua minúscula lanterna antes de apagá-la.


— Como está se sentindo? – o médico falava um inglês muito bom.


— Parece que fui atropelada por um ônibus – respondi suavemente. – Ainda estou em Paris?


Oui, você foi trazida até aqui logo após seu pequeno incidente.


— E Robin, onde ele está? – Eu me esforcei para me levantar da cama, ignorando a explosão que surgiu dentro de minha cabeça e a mão restritiva do médico, me empurrando para trás. — Ele está bem?


— Ele está em contato com as autoridades francesas para investigar o que aconteceu – afirmou uma voz diferente. — Discretamente.


Demorei um momento para reconhecer o vulto familiar ao lado da cama. Eu mal conseguia vislumbrar a cabeça calva de Will através de minha visão embaçada.


— Mas, então, ele não...


— Não, ele não foi envenenado – respondeu o segurança, adivinhando corretamente a minha pergunta não formulada, ao que deixei escapar o suspiro de alívio que vinha guardando. – Ele está acionando vários canais para tentar encontrar o culpado. Já mandei avisar que você acordou, então acredito que ele estará aqui a qualquer momento.


Ouvir a informação de que Robin estava bem e a caminho aliviou um fardo pesado que me esmagava o peito. O médico me entregou um copo d’água enquanto dei uma olhada no relógio de parede e depois virei os olhos para a janela escura:


— Quanto tempo estive desacordada?


— Três dias – respondeu Will. Eu tossi por causa da água que tinha acabado de ingerir. O homenzarrão mudou de posição. – Nós não sabíamos como tudo ia terminar. Por sorte, Robin teve algum treinamento de primeiros socorros no exército.


— Eu estive a ponto de morrer? – Minhas palavras não foram mais do que um débil sussurro e eu senti dificuldades em aceitar essa ideia.


— Você ficou muito doente, Srta. Mills. – O médico pegou meu copo e o depositou na mesa de canto, sentando-se a meu lado na cama; finalmente, eu conseguia vê-lo claramente. – Se não fosse a desenvoltura e a iniciativa do Sr. Maguire, é possível que nós não estivéssemos tendo esta conversa.


Fiquei olhando para minhas mãos por um longo momento, as emoções todas misturadas na minha cabeça.


— Estou cansada – murmurei, deslizando de volta para baixo das cobertas.


— Antes de voltar a dormir – disse Will, dando um passo em minha direção, eu realmente preciso lhe fazer algumas poucas perguntas sobre o homem que lhe entregou a garrafa.


Tudo em mim ficou gelado.


— Você acha que ele foi o sujeito que...


— É isso que estamos tentando descobrir.


A voz profunda e familiar fez meu coração pular. Robin olhou para mim a partir da porta do quarto, com uma expressão indecifrável em seu rosto. Ele deu dois passos para dentro do quarto e parou ao pé da cama. Pensei ter vislumbrado um toque de alívio em seus olhos antes que ele se dirigisse ao médico.


— E como ela está?


— Ela acordou, o que já é um bom sinal. Eu gostaria de mantê-la aqui um pouco mais, para observação.


Robin assentiu para o médico, que retribuiu o gesto e silenciosamente saiu do quarto. O medo tomou conta de mim como se fosse um opressivo cobertor, e eu procurei pela mão de Robin às cegas, quando então ele assumiu o lugar vago a meu lado, sem se importar se alguém estivesse assistindo a essa cena. Alguém tentara me matar. O simples pensamento fez meu coração acelerar seus batimentos.


— Do que você se lembra sobre o homem que entregou a garrafa de champanhe? – perguntou Will ao mesmo tempo que eu agarrava a mão de Robin.


— Bem, ele era um homem comum... – respondi, mas logo franzi a testa diante da frase que acabara de dizer. Informação totalmente inútil. — Ele era branco, estava vestido como um empregado do hotel, e tinha olhos castanhos e cabelos castanhos curtos, acho...


— A cor dos olhos e dos cabelos pode ser alterada – interrompeu Robin. – E sobre as características faciais? Ele tinha sinais ou cicatrizes?


O simples ato de pensar fazia minha cabeça doer, como antes, mas fechei os olhos mesmo assim, tentando recordar o breve vislumbre que eu havia tido do rosto do entregador. Alguns momentos depois, uma imagem surgiu em minha mente.


— Ele tinha olhos profundos, lábios finos, e era apenas alguns centímetros mais alto do que eu. Acho que... Acho que ele tinha uma pinta do lado esquerdo da testa e uma cicatriz no queixo, mas não sei se isso poderia ser feito com maquiagem...


Robin e Will me olharam ao mesmo tempo e meu coração afundou em meu peito. Eu provavelmente tinha feito a descrição de metade dos habitantes do país.


— E o sotaque dele, como era? – perguntou Will, enquanto registrava suas anotações em um pequeno tablet.


— Ele falava um inglês muito bom. Achei até que parecia ser americano. – Frustrada, bati minha mão espalmada sobre o colchão. – Não sei... Ele parecia ser um empregado de hotel comum, e eu não olhei para ele assim com tanta atenção... – Então um pensamento me ocorreu. – Mas e as câmeras de segurança? Deve ter alguma coisa nelas, não acham?


Os dois homens assentiram com a cabeça ao mesmo tempo.


— Sim, nós já checamos – disse Robin. — Quem quer que fosse esse sujeito, ele sabia exatamente onde estavam os pontos cegos das câmeras. Seu rosto nunca foi filmado.


Deixei-me cair na cama pesadamente.


— Existe alguma coisa que eu possa fazer para ajudar?


O telefone celular de Robin começou a tocar, e ele o puxou do bolso do paletó para verificar quem era.


— Preciso atender essa chamada – disse ele, retirando a mão que segurava a minha. — Will, veja se consegue arrumar um desenhista que possa fazer um retrato falado daquilo que ela se lembrar. Volto em breve.


As lágrimas brotaram em meus olhos enquanto eu observava Robin sair de meu quarto. Sua tonta, eu me repreendi, piscando com força, ele ainda tem que trabalhar. Mas era doloroso vê-lo partir; havia segurança em sua presença, e que eu não encarava como a de um simples guarda-costas.


— Não sei se você sabe, mas essa coisa toda o abalou para valer.


Virei para Will, enxugando meus olhos. O homem não estava de fato me olhando, ocupado demais ao teclar em seu telefone, mas eu ainda podia sentir sua atenção voltada para mim.


— O que você quer dizer com isso? – perguntei.


Ele não respondeu durante alguns instantes, a atenção ainda voltada ao telefone, e então ele o fechou, prendeu-o ao seu cinto e olhou para mim.


— Há quanto tempo mesmo vocês dois se conhecem?


Aquela pergunta me parecia mais o começo de um interrogatório, e eu franzi a testa.


— Há poucos dias, por quê?


Will resmungou:


— Ele tem feito um esforço excepcional para descobrir quem foi que fez isso. E eu não o via motivado desse jeito há muito tempo... Nem mesmo quando estávamos no exército, ou quando houve ameaças contra a sua vida agora, como executivo das Indústrias Maguire, ele esteve tão motivado assim para encontrar respostas.


Meu queixo caiu.


— Sério?


Will encolheu um ombro, como se nada fosse.


— Quando estávamos no exército, participamos de algumas missões perigosas, mas, como ele dizia, essas coisas faziam parte do ofício, eram rotina. Mesmo agora, tendo em vista esse negócio cruel em que ele está envolvido, ele tem recebido uma série de ameaças de todos os lados. Na verdade, logo depois que ele concordou em dar verbas para minha empresa de segurança, alguém já tentou atirar nele ali, bem na frente de seu edifício – Will bufou. — Quando cheguei perto, Robin já havia quebrado o pulso do homem e arrancado a arma da mão dele.


— Mas e o que aconteceu depois? – perguntei assim que Will fez uma pausa, olhando para seu telefone outra vez.


— Nada. Ele me disse para descobrir quem estava por trás daquilo e informá-lo logo que soubesse, depois pegou um avião para Dubai. Não me pareceu nem um pouco preocupado. – Will olhou para mim. — Não sei, talvez seja porque você se machucou em nome dele, o fato é que ele tende a ser muito cuidadoso com as pessoas com quem se importa ou que trabalham para ele. De qualquer maneira, Belle assumiu o controle dos negócios enquanto ele se concentra nessa caçada humana e tenta manter a imprensa longe do assunto.


— Então, essa pessoa que telefonou agora mesmo...


— Pode ser um dos contatos dele. E como ele não quis que a gente ouvisse a conversa, era provavelmente um daqueles que eu não aprovo. De todo modo, dessa vez ele foi longe demais.


Robin então voltou para o quarto, guardando seu celular no bolso do paletó. Foi nesse momento, antes de a porta se fechar novamente, que consegui ter meu primeiro vislumbre do corredor e pude ver dois homens vestidos de preto, em pé de cada lado da porta. Quer dizer, estava com seguranças postados do lado de fora de meu quarto. Qual será o tamanho do problema que estamos enfrentando?


— Pedi que os rapazes fossem atrás de um retratista agora mesmo – informou Will. — Espero conseguir alguém para vir até aqui dentro das próximas horas.


— Bom... – Robin encaminhou-se para perto de minha cama e então franziu a testa. — Você deveria estar descansando.


— Quem era no telefone? – perguntei sem rodeios. Quando seus olhos se estreitaram, claramente aborrecido com minha pergunta de supetão, eu insisti. – Se isso tiver a ver comigo, então tenho o direito de saber. Quem foi que tentou nos matar?


Robin olhou para Will, mas o especialista em segurança mais uma vez manteve os olhos fixos em seu telefone, ignorando a conversa deliberadamente.


— Eu não tenho certeza ainda – Robin disse. – Passei a eles a descrição que você forneceu e eles estão esperançosos. Agora, é melhor você descansar.


Meu corpo exigiu que eu seguisse aquela ordem, afinal vinha lutando para ficar acordada de qualquer jeito, mas mesmo assim ainda insisti:


— Você não vai embora? – perguntei, enfiando-me mais profundamente debaixo dos lençóis.


Os olhos dele se suavizaram um pouco.


— Estarei por perto – prometeu Robin, e, ao ouvir essas palavras, eu finalmente fechei os olhos, permitindo que a exaustão tomasse conta de mim.


OQ


Fiquei no hospital em observação por mais três dias. O médico me pareceu otimista sobre meu estado de saúde, mas eu me sentia mais fraca do que um bebê. O fato de precisar de ajuda para realizar as coisas mais simples, como caminhar, me deixou frustrada demais e eu estava determinada a fazer isso tudo por conta própria. Depois que escorreguei e quase caí tentando chegar até o banheiro, entretanto, Robin ordenou que eu tivesse alguém constantemente à minha disposição, quer fossem enfermeiras ou seguranças.


A maior parte do tempo eu passava dormindo, mas logo se tornou entediante demais ficar deitada naquela cama de hospital. Quando mencionei isso ao Will, o enorme guarda-costas que se tornou um acessório sempre presente em meu quarto, um tablet novinho – ainda na caixa – logo apareceu ao lado de minha cama. Aquele aparelho me deu alguma coisa para fazer durante meu tempo livre, e passei esses momentos realizando pesquisas sobre meu novo patrão.


Eu tinha brincado antes, quando disse que conhecia a versão Wikipédia da vida dele, e, como pude descobrir então, essa era a mesma versão que o restante do mundo conhecia. Havia alguns artigos que mencionavam o tempo que passara no exército como um ranger, outros que falavam sobre suas obras de caridade, e reportagens que entravam em detalhes sobre seus empreendimentos comerciais, mas eu já sabia de tudo isso. A mídia usava palavras como “misterioso” ou “enigmático” para descrevê-lo, e essas palavras pareciam ser as mais apropriadas, dada a falta de informação em maior profundidade através de praticamente todos os canais. Os artigos que tratavam das mudanças corporativas após a morte do pai eram igualmente superficiais, principalmente sobre as previsões dos analistas, que faziam conjecturas a respeito dos rumos da empresa sob a nova direção, questionando se um homem com uma educação empresarial mínima poderia realmente substituir o magnata Robert Maguire, e assim por diante.


Por volta do terceiro dia de minha estada no hospital, já estava conseguindo caminhar sozinha de novo, e bem a tempo de receber alta. Minha saída se pareceu mais com um filme de espionagem: fui conduzida rapidamente para a garagem do subsolo pelos seguranças e cuidadosamente embarcada em uma limusine que já estava lá à espera, e que eu assumi que nos levaria diretamente ao aeroporto. Robin supervisionava tudo, sem nunca sair de meu lado, e até mesmo mantendo um aperto possessivo de sua mão sobre meu ombro, enquanto o carro se dirigia para fora da garagem.


Eu cochilei durante a maior parte do trajeto, usando o ombro de Robin como travesseiro. Acordei uma vez, em algum momento indeterminado depois que saímos, apenas para ver que já não estávamos mais na cidade, mas realmente não pensei muito sobre isso, voltando a dormir profundamente até que o carro enfim estacionou. Robin passou o braço por baixo de mim e eu ergui a cabeça, avaliando com olhos turvos o cenário do lado de fora da janela do carro. Era algum lugar onde gramados nos cercavam, o mato alto era balançado pelo vento. Isso aqui definitivamente não é o aeroporto, pensei, enquanto esfregava os olhos para espantar o sono.


— Onde estamos?


Robin não respondeu à minha pergunta, simplesmente inclinou-se em direção à porta que estava sendo aberta do lado de fora.


— Venha ver – disse ele, pegando no meu braço para me ajudar a sair do carro.


Ali perto havia um edifício que me parecia vagamente familiar, e por baixo do ruído do vento pensei ter ouvido o quebrar rítmico das ondas do mar. Havia outros carros estacionados nas proximidades e uns poucos turistas caminhavam no ar frio, mas as colunas verdejantes pareciam estéreis de muitas outras coisas. Mas o sono ainda embaralhava meu cérebro, de forma que eu precisava me esforçar para identificar onde eu estava, toda aquela região me parecendo estranhamente familiar de alguma maneira.


Vários homens em ternos escuros estavam espalhados ao redor da área, e um homem negro veio correndo em nossa direção.


— O local está seguro, senhor – disse ele, e Robin assentiu com a cabeça.


Eu olhei com curiosidade para as colinas em volta, vendo algumas pedras memoriais um pouco salientes naquele solo de terra e areia, mas nada realmente significativo que pudesse despertar minha memória. Nada até que vi as bandeiras hasteadas, uma americana e outra francesa, ambas acenando por cima da entrada do edifício. Por fim, percebi onde estávamos.


— Você me trouxe para Utah Beach – sussurrei, atordoada com a surpresa.


Aquele local histórico, que fora uma das numerosas praias utilizadas para a invasão da Normandia durante a Segunda Guerra Mundial, era algo que eu só tinha visto nas fotos ou nos documentários de TV ao lado de meu pai. O cheiro inconfundível da água, o oceano, a dificuldade de se enxergar através da pesada neblina de inverno, diretamente atrás do edifício. Sem palavras, olhei para Robin, meus olhos se enchendo de lágrimas não derramadas. Eu havia mencionado aquele local apenas uma vez, e tinha certeza de que ele não se lembraria de nossa conversa... Mas aquilo era uma prova de que ele realmente estivera me ouvindo.


Robin tirou o casaco e colocou-o em torno de meus ombros quando eu tremi.


— Você mencionou um dia que este era um lugar que você gostaria de visitar. – Ele parecia estar nervoso e desconfortável com alguma coisa, então me perguntei se não seria por causa de minhas lágrimas. — Eles mantêm um museu aqui, com artefatos originais da invasão. Podemos também nos aproximar do mar, se estiver disposta a fazer isso.


Sua voz era rouca e seu comportamento parecia meio rude, mas já estava me acostumando com ele e não me importei muito com isso. A felicidade me impregnava ao vislumbrar aquele lugar que sempre sonhei em visitar. O vento que vinha do mar era muito frio, resfriando ainda mais aquele ar já gelado; o céu estava nublado e parecia que ia cuspir neve a qualquer momento. A pequena foto que meu pai mantivera sobre a lareira não fazia justiça ao lugar. Era uma área enorme e ampla, talvez ampla demais para o meu estado físico atual, mas... ah... eu queria muito ver tudo aquilo!


A emoção foi tanta que me sufocou de repente, e eu escorreguei minha mão em torno dos dedos de Robin. Ele ficou rígido e eu o vi engolir em seco, mas logo seus dedos relaxaram nos meus.


— Você me ajuda a entrar? – perguntei, enterrando-me profundamente dentro de seu casaco.


Seu olhar suavizou-se um pouco quando se virou para mim, então levou minha mão aos seus lábios.


— Eu ficarei honrado – respondeu.


Olhando para um lugar que só tinha admirado por fotos na internet, me vi inexplicavelmente chorando.



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Autor(a): thaystirling

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Nós não ficamos em Utah Beach nem perto do quanto eu gostaria. Robin não saiu um minuto sequer de meu lado, enquanto eu o puxava de um objeto em exposição a outro. Mas senti-me enfraquecer depois de menos de uma hora e então pedi para descermos até a praia antes que eu ficasse totalmente exausta. Ele concordou em fazer minha v ...


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