Fanfics Brasil - 17 - Minhas Marcas Em Você Subordinada Ao Prazer

Fanfic: Subordinada Ao Prazer | Tema: Once Upon A Time


Capítulo: 17 - Minhas Marcas Em Você

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Robin engoliu, olhando a grande mão que envolvia minha garganta. Ele ajustou seu aperto para ficar um pouco mais forte e inclinou minha cabeça para trás, mas sem perder o contato visual. Mantive as mãos esticadas ao lado do corpo enquanto ele estudava o contraste entre sua mão e a pele pálida e macia de meu pescoço. Quando ele finalmente levantou seus olhos famintos para encarar os meus, um fogo intenso respondeu, acendendo-se em meu ventre.


— Me tome. – murmurei, e literalmente vi em seus olhos o momento em que minhas palavras finalmente quebraram a última muralha de sua resistência.


Ele me arrastou em seus braços sem dizer uma só palavra e me levou para fora de seu escritório, caminhando silenciosamente pelo corredor até o enorme quarto que ficava ali perto. Ele me colocou ao lado da cama e, em seguida, fechou e trancou a porta atrás de nós. Eu assistia a tudo em silêncio, aguardando o seu comando, quando ele se virou para mim:


— Tire sua roupa e se ajoelhe ao lado da cama.


O alívio percorreu meu corpo, deixando-me tonta e emocionada. Minha mente acendeu quando ouvi sua voz pela primeira vez, o comando e o poder ressoando em cada uma de suas palavras. Ele poderia estar lendo o dicionário que eu ficaria totalmente molhada, mas quando seus olhos se fixaram em mim, como estavam fazendo, eu realmente senti minhas entranhas se queimando. Sustentando seu olhar, lentamente desabotoei a camisa que estava vestindo, encolhendo meus ombros para que ela caísse em uma pilha a meus pés. Minhas calças logo a seguiram, o tecido solto reunindo-se em torno de meus pés quando saí delas.


Robin deu-me um olhar rápido, então balançou a cabeça enquanto eu caminhava pelo tapete.


— Toda a roupa.


Os batimentos de meu coração aceleraram, mas eu segui a instrução, levando meus braços para as costas e abrindo o sutiã. Puxei as alças de meus ombros, as mãos tremendo quando expus meus seios para seu olhar. Um calor líquido desabrochava em meu ventre, e eu quase podia sentir seus olhos acariciando meu corpo, que respondeu com um tremor de desejo àquele olhar incisivo. O ar fresco que passava por meus mamilos já enrijecidos fez minha respiração quase parar quando removi a fina camada de tecido que recobria meus peitos e a deixei cair no chão ao lado da camisa descartada.


Engolindo em seco, prendi meus dedos na borda de minha calcinha e deslizei-a sobre as coxas. Robin deixou escapar um ruído de apreciação enquanto minha bunda se erguia para cima, por isso continuei o movimento, quase tocando o chão com meus dedos antes de dar um passo para fora daquele fino tecido. Quando me coloquei de pé, percebi que ele estava me observando, a aprovação em seus olhos, um choque glorioso em meu sistema.


— Tão bonita – murmurou ele, e eu corei de prazer.


Ele caminhou para perto da mesa de cabeceira e, esticando a mão, tirou de lá uma sacola de aspecto caro, de papel preto com alças. Não havia nada escrito nas laterais que pudesse indicar o que havia lá dentro, e eu fiquei observando atentamente enquanto ele a depositava sobre o pequeno móvel.


— De joelhos, na cama.


Meus olhos se arregalaram, minha respiração presa na garganta. A posição que ele queria que eu assumisse me exporia completamente a ele, deixando-me à sua mercê. A nudez, especialmente na presença de outra pessoa, era ainda um conceito novo para mim, mas o olhar de Robin não admitia discussões. Com os membros rígidos, subi na alta cama, mas me mantive de frente para ele. A ideia de expor as minhas partes mais íntimas para sua total investigação era demais para mim, todo meu corpo se ruborizou só de pensar nisso, mas ele parecia estar satisfeito com aquilo que viu.


Robin sacudiu a sacola e perguntou:


— Você gostaria de adivinhar o que tem aqui dentro?


O conteúdo tinha um som sólido, mas minha mente estava em branco.


— Lingerie? – arrisquei, mesmo sabendo que, com certeza, seria muito mais do que isso.


Robin sorriu, um pequeno capricho de seus lábios que, no entanto, fez minhas entranhas se agitarem. Ele é realmente muito bonito, pensei, enquanto Robin enfiava a mão na sacola e começava a puxar alguns itens lá de dentro.


— Isto aqui foi comprado pensando em você – disse ele, colocando as peças, uma a uma, sobre a mesa.


Meu cérebro se recusava a compreender aquilo que eu estava vendo até que ele retirou as algemas de couro e as colocou ao lado da cama. Fiquei olhando para aquelas peças de couro negro por alguns instantes, e depois para os itens de plástico que estavam depositados espaçadamente sobre a mesa de madeira. Oh, meu Deus... Minha experiência sexual era bastante limitada, mas, embora eu não soubesse o nome da maioria dos itens ali expostos, tinha uma vaga ideia de como eles seriam utilizados...


Robin pegou um item de plástico fino e escuro e um pequeno recipiente de lubrificante claro, então deu a volta na cama e ficou atrás de mim.


— Olhos para a frente! – ordenou ele, quando me virei um pouco para mantê-lo ao alcance da vista.


Tremendo de incerteza, voltei meu olhar para diante novamente. Não saber o que aconteceria me deixou apreensiva, mas uma parte de mim estava sem fôlego por causa da ansiedade. Desde que eu tinha conhecido Robin, vinha experimentando e vendo coisas que estavam muito além de meus sonhos mais loucos, e algo me dizia que naquele momento iria acontecer alguma coisa que não seria muito diferente. Mesmo assim, ainda dei um pulo quando sua mão repousou em minha nádega e eu ouvi o estrondo baixo de sua risada. Tão sexy.


— Você é linda demais – murmurou ele, a mão acariciando minhas pernas e depois subindo de volta para o interior de minhas coxas. — Eu gosto de ter você ao meu dispor desse jeito...


Dedos escorregadios se pressionaram contra os meus grandes lábios, deslizando sobre minha entrada latejante e, surpresa, eu me movi para a frente. Outra mão agarrou meu quadril, firmando-me ao mesmo tempo que os dedos continuaram a deslizar para baixo e em círculos de uma forma que me deixou ofegante. Um dedo mergulhou lá dentro, pressionando em torno das paredes apertadas da minha abertura, um gemido alto escapou de meus lábios.


Robin riu novamente, em seguida moveu seu polegar mais para cima, para o outro buraco, alisando a entrada. Ele já havia brincado lá antes, então eu meio que esperava que isso acontecesse, mas a onda de calor que senti quando ele pressionou a pequena faixa de pele entre as duas aberturas me deixou em choque. A pressão parecia gostosa por si só, não necessariamente associada a qualquer outro toque. O polegar de Robin circundava o pequeno buraco franzido antes de se empurrar para dentro, então gemi novamente, confusa pela minha resposta, mas não menos acesa.


O dedo escorregadio desapareceu e algo brusco e duro tomou o seu lugar, pressionando-se firmemente lá dentro. Eu choraminguei enquanto aquele objeto me alargava, movendo-se de forma lenta, mas inexorável, mais profundamente em meu corpo. Havia muito pouca dor, porque Robin fazia questão de mover aquilo em pequenos movimentos, mas a pressão era totalmente estranha. Parecia que decorrera uma eternidade antes que ele finalmente parasse, a pressão desconfortável, mas não dolorosa. Por acaso, dei uma rápida olhada para trás e o vi admirando sua obra. Ele me pegou olhando e, com um canto de sua boca levantando-se levemente, fez sinal com o dedo para que eu voltasse a olhar para a frente.


— Você nunca fez isso antes, não é? – Ele riu da negação fervorosa de minha cabeça. – Eu provoquei você antes, mas estava esperando para ter você e esse belo traseiro sozinho.


Minha respiração ficou ofegante enquanto ele abria minhas nádegas. Tremi, minha incerteza em furiosa batalha contra meu desejo. A sensação de meus fluidos deslizando para baixo, na parte interna de uma coxa nua, fez meu corpo se arrepiar em constrangimento, mas eu ouvi Robin respirar profundamente.


— Deus, que delícia seu cheiro... – rosnou, os dedos se fincando na pele de meus quadris.


Isso foi tudo o que recebi de advertência, enquanto seu rosto mergulhou profundamente no meu sexo exposto, boca e língua se movendo pelas pequenas curvas sensíveis.


Deixando escapar um grito de surpresa, me lancei adiante, mal sustentada pelos meus cotovelos bem na beirada do colchão. Eu não tinha para onde ir: cair para a frente e para fora da cama ou me empurrar para trás, para dentro daquela boca incrível. As mãos de Robin segurando firmemente minhas coxas me davam muito pouco espaço para manobrar, porém, enquanto seus lábios e sua língua e... Oh, Deus... Seus dentes chupavam e mordiscavam a carne sensível. Uma das mãos largou uma coxa trêmula, e então dedos prensaram dentro de minha entrada, acariciando sem dó todos os lugares certos para me deixar estremecida.


O objeto enfiado em minha bunda se mexeu no lugar, apenas uma pequena protuberância, e eu fiquei tensa com aquela sensação estranha. Era uma coisa esquisita o suficiente para que fosse sentida acima do prazer, mas não em detrimento da experiência. Na segunda vez que se mexeu, percebi que os movimentos eram deliberados, uma vez que Robin o fazia girar com força, mas os dedos se mexendo dentro de mim e a língua mordiscando a parte interna de minha coxa me impediam de perceber muito mais do que isso.


O colchão atrás de mim ergueu-se quando Robin se levantou e veio para o meu lado da cama. Eu fiquei lá, ofegante, apoiada em meus joelhos e nos cotovelos, tentando acalmar meu corpo que não parava de tremer. Sua mão acariciou minha cabeça e em seguida desceu pelas costas, e eu notei a enorme protuberância dura dentro de suas calças quando ele ficou diante de mim. Com minha mente ainda nublada, estendi a mão e massageei a ponta da protuberância que estava por trás do tecido, sentindo o comprimento e a grossura de seu membro. Robin estremeceu ao meu toque, mas não se moveu, suas mãos dançando ao longo da minha coluna, então decidi ficar mais ousada. Soltei a fivela de suas calças e baixei o zíper, enfiei minha mão lá dentro e o puxei para fora.


Suas unhas rasparam minhas costas enquanto me inclinava um pouco e passava minha língua suavemente naquela ponta protuberante. Robin gemeu e esse foi todo o estímulo de que eu precisava. Inclinei-me até onde a cama permitia e comecei a chupá-lo, colocando-o dentro de minha boca. O ângulo em que eu estava não me permitia muito espaço de manobra, mas fiz o meu melhor, chupando a cabeça e correndo a língua ao longo de seu rígido comprimento. As mãos de Robin voltaram à minha cabeça, os dedos grossos se enrolando em meu cabelo, e fiquei satisfeita ao ouvir outra ingestão aguda de ar na respiração de Robin acima de mim.


Uma parte de mim estava horrorizada com meu comportamento libertino, mas naquele momento era impossível querer outra coisa. Meu corpo ainda estava ardendo pela ansiedade de receber seu toque, e cada movimento que eu fazia me recordava daquele objeto que ainda estava dentro de mim, meu corpo tentando se alargar para aceitá-lo. Meu clitóris doía, desesperado por contato, e eu serpenteava minha mão livre entre as pernas, aproveitando-me da posição do meu cotovelo.


Robin se afastou, seu membro escapando de minha boca com um pop suave, e então ele deu um forte tapa em minha bunda. A palmada doeu e eu vacilei, surpresa, parando todo o movimento.


— Eu lhe dei permissão?


Não sabendo direito como responder, coloquei minha mão para a frente de novo, mas Robin levantou minha cabeça, para que nossos olhos se encontrassem.


— Você estava prestes a se tocar, não estava?


O controle total em suas palavras, seu olhar com uma exigência implacável por uma resposta, fez meu corpo se encolher em necessidade.


— Sim. – sussurrei, sabendo instintivamente que mentir não era uma opção.


Ele assentiu, aceitando a minha resposta.


— E eu lhe dei permissão? – perguntou Robin.


— Não. – sussurrei de novo.


Um pavor delicioso fluiu através de meu corpo enquanto ele assentia mais uma vez e liberava meu rosto, indo para a parte traseira da cama em seguida. Sua mão se arrastou ao longo de minhas costas, passando levemente sobre o objeto enfiado em minha bunda, como se quisesse que eu me recordasse de sua presença.


— O que devo fazer com alguém que me desobedece? – perguntou ele.


Os dedos roçaram sobre a carne quente ainda sofrendo com a palmada, como se para me ajudar com a resposta, mas eu não conseguia falar. Dizer-lhe que deveria me espancar estava muito além de minha capacidade, mas a ideia era um poderoso e surpreendente estímulo. Eu não era alguém que apreciava a dor, mesmo a mais leve palmadinha era algo que ficava muito fora de minha zona de conforto, mas de alguma forma aquela ideia de ser punida forçou-me a me contorcer em antecipação. Dois dos itens depositados na mesinha ao lado da cama eram uma palmatória e um chicote de camurça com muitas tiras e uma alça trançada que parecia ser surpreendentemente suave. O couro preto e vermelho contrastava com aquilo de uma forma que me chamou a atenção: era quase bonito – uma opinião tola, tendo em vista seu suposto uso como chicote. Quando a mão de Robin cobriu a palmatória, eu fiquei tensa, mas relaxei quando ele dobrou os dedos sobre o pequeno chicote.


— Você gosta de ser açoitada? – a pergunta dele foi um murmúrio, um leve toque de diversão entrelaçando-se nas palavras.


Corando, desviei o olhar apenas para vê-lo erguer meu queixo de forma que o encarasse, olhos nos olhos.


— Não quero que você fique com vergonha apenas por ser curiosa. – Ele acariciou minha bochecha com o polegar. — Eu sei que você é uma garota inocente, e por isso serei gentil, mas meu objetivo é agradar você e para isso vou precisar de sua ajuda. Então me diga, a visão do chicote te excita?


Eu concordei, assentindo, mas Robin balançou a cabeça.


— Eu preciso ouvir você.


Concordar com aquilo verbalmente era mais difícil. Engoli em seco, respirando fundo, antes de sussurrar:


— Sim.


— Bom.


Ele pegou o chicote e estalou-o em seu braço. As tiras de couro fizeram um ruído alto ao encontrar a carne do braço, e eu fiquei tensa. Onde eu estava me metendo?


— Feche os olhos.


Fiz o que ele mandou, o coração disparando quando uma venda foi presa sobre meus olhos. Tremendo e, de repente, muito apreensiva, eu me mantive imóvel quando Robin regressou para trás de mim. A vontade de arrancar aquela delgada tira de pano de meus olhos era forte, mas eu imaginei que o castigo para dois deslizes seguidos seria muito pior do que uma ou duas simples chicotadas. Ouça a si mesma, pensei, isso tudo é absurdo! Por que você permitiria que esse homem lhe tocasse desse jeito, e ainda mais espanc...


A primeira chibatada do couro em minha bunda foi desferida com pouca força, mas ainda assim conseguiu me surpreender. A segunda já doeu um pouco mais e atingiu uma área sensível. Comprimi os músculos, tentando proteger minhas partes expostas daquelas tiras.


— Mantenha os joelhos separados!


Ora, vamos lá! A vontade de resistir àquela ordem cresceu dentro de mim, mas eu a sufoquei, determinada a ver aonde isso iria me levar. Relaxar meu corpo se mostrou mais difícil do que eu imaginava, mas forcei meus músculos a se soltarem, fechando meus punhos como uma forma de aliviar um pouco a tensão. Aquele objeto dentro de mim já não me parecia tão intrusivo, ou talvez eu estivesse começando a ficar acostumada com ele enfiado lá... De qualquer forma, toda aquela experiência estava se revelando muita coisa para se viver de uma vez só.


Duas chicotadas mais, e quando a segunda caiu em toda a carne exposta e sensível, eu gritei. Havia uma dor pungente, mas eu sabia que nenhum dano fora causado, o que me permitiu suportar as três chibatadas seguintes. No momento em que o último açoite caiu sobre mim, eu estava ofegante, minhas coxas e minha bunda pinicando de dor. Robin não parecia inclinado a se segurar muito, e eu sabia que minha pele iria mostrar as marcas do couro.


Uma mão alisou a pele macia, traçando com um toque suave as linhas avermelhadas que me queimavam.


— Ver minhas marcas em você me agrada demais. – E ele depositou um beijo nas minhas costas. — E agora tenho outra surpresa para você.


Esperei, sem saber muito bem o que me aguardava, e então senti alguma coisa fina envolver os meus quadris. Uma peça pequena, mas firme, que eu assumi que fosse de plástico se aninhou dentro da cavidade macia que existia entre as minhas coxas, mantida firmemente presa no lugar por tiras que foram presas em torno dos quadris. Quando aquilo de repente começou a vibrar, eu ofeguei.


— Achei mesmo que você poderia gostar disso – disse Robin, descendo uma mão por baixo de minha coxa úmida. — Este é apenas para seu clitóris. Eu tenho outro, bem maior, que estimula tudo de uma vez só, mas ele iria atrapalhar o que eu pretendo fazer em seguida. – Ele segurou meus quadris enquanto eu resistia e tremia, as faíscas de prazer voando através de meu corpo. — Porra, você é sexy demais.


A cama balançou-se e afundou atrás de mim, mas eu praticamente não notei o que tinha acontecido, muito presa às sensações que rolavam por todo meu corpo. Quando alguma coisa cutucou minha abertura que já ardia de vontade, abrindo minhas dobras como que pedindo permissão, empurrei meu corpo para trás com um gemido ofegante. Aquela venda não me deixava enxergar quase nada, a não ser o prazer, e eu precisava dele dentro de mim. Robin me atendeu, penetrando com seu duro membro bem dentro de minha apertada abertura. Com ele me enchendo de novo, percebi mais uma vez a sensação daquele objeto anal, um objeto estranho que criava pressão contra minhas paredes internas.


— Deus!


Robin inclinou-se por cima de mim, senti seu torso nu... Mas quando ele tinha tirado a roupa?... Pressionando-me contra o colchão enquanto enfiava em mim rapidamente. Eu saudei aqueles poderosos golpes, uma pressão muito diferente se acumulando dentro de mim e querendo se libertar. Gemidos escaparam de meus lábios e minhas mãos agarraram as cobertas, mantendo-me firme enquanto Robin me dava estocadas fortes por trás. Ele forçou minhas pernas a se abrirem mais, mudando o ângulo, e atingiu algum lugar dentro de meu corpo que me deixou ofegante.


— P... Por favor – gaguejei, mais gemendo do que pronunciando qualquer palavra.


O orgasmo de que eu tanto precisava estava perto, ele só teria que empurrar direito e...


Lábios se apertaram entre meus ombros, a língua saboreando a minha pele. Sua mão alcançou lá embaixo e apertou o pequeno vibrador com força.


— Quero sentir você gozar – murmurou ele, a voz cheia de paixão, e eu disparei até a borda com um grito alto, meu corpo explodindo com a sensação.


O orgasmo fez escorrer a pequena energia que ainda me restava e eu deixei cair a testa em minhas mãos, ofegante.


Tardiamente, senti Robin retirar seu pênis e então ouvi uma embalagem de preservativo sendo rasgada. Ele finalmente removeu o objeto e, antes que eu pudesse entender o que ele pretendia fazer, senti a ponta cega de sua ereção contra o apertado anel agora livre, suavemente procurando a entrada. Eu me contorci, de repente sem ter muita certeza se queria aquilo, ainda tremendo com os espasmos de meu orgasmo.


Os dedos de Robin deslizaram pelos lados, roçando a pele suave de meus seios e descendo até alcançar meus quadris.


— Eu sonhei como seria sentir sua bunda ao redor de meu pau... – murmurou ele atrás de mim, colocando um beijo em meu ombro. — Prometo que vou fazer isso gostoso, por favor...


Aquela necessidade bruta que percebi em sua voz despertou uma curiosidade em mim, e eu cedi quando ele empurrou o pênis mais fundo pelo buraco apertado. Na escuridão daquela venda, a única coisa que havia eram as sensações. A respiração pesada de Robin se combinava com a minha, e o evidente prazer que ele retirava desse pequeno tabu rompido tocava um fogo que ainda queimava dentro de mim. Não havia dor, apenas uma nova e estranha pressão, que, quando Robin rolou um pouco seus quadris, me fez pressionar meu corpo contra o dele, as minhas mãos se prendendo nas bordas da cama.


Ele pairou acima de mim, seus braços sólidos em cada um dos lados de meu corpo, impedindo que ele me esmagasse. Eu estendi a mão cegamente e a coloquei sobre a dele, e ele entrelaçou nossos dedos enquanto suas estocadas ganhavam ritmo. Seu prazer era o meu objetivo, mas eu também me vi em nossas ações, aquela sensação estranha se fundindo com o prazer inicial. As mãos dele se apertaram contra as minhas e ele gemeu, a testa apoiada em minhas costas quando estremeceu e gozou silenciosamente.


Havia uma imensa satisfação em dar a um homem tão poderoso como aquele esse tipo de liberação. Eu gostaria de poder ver seu rosto, pensei quando ele se sentou, puxando-se cautelosamente do meu corpo. Fiquei do jeito que eu estava por mais um momento, desfrutando do tesão remanescente, e então caí de lado sobre o colchão. Algumas partes de meu corpo estavam deliciosamente doloridas, especialmente quando eu me mexia, mas me espreguicei contente mesmo assim.


— Isso foi incrível – suspirei, fechando os olhos e colocando a minha cabeça contra os travesseiros.


— Foi mesmo?


Robin parecia estar se divertindo com minha declaração. Ainda com a venda, ouvi, mas não pude ver o que fazia um ruído curioso de alguma coisa tinindo e, antes que pudesse perceber, estava presa na cama, com meus braços esticados acima da cabeça. Pensei em protestar, mas algemas grossas cercaram meus pulsos e, com um clique, eu as ouvi sendo presas à cabeceira da cama. Minha boca se abriu em choque, então Robin levantou a venda de modo a descobrir apenas um de meus olhos.


Minha expressão parecia diverti-lo.


— Você ameaçou ir embora antes... – disse ele, colocando a venda no lugar. — Isso vai mantê-la aqui, num lugar onde eu possa protegê-la. Nesse meio-tempo, entretanto, posso pensar em algumas maneiras com as quais podemos tirar vantagem disso. Tem interesse em descobrir quais são?



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Autor(a): thaystirling

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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A tarde desbotou-se em crepúsculo e depois em noite, e Robin provou-se excepcionalmente atencioso comigo. Quando finalmente me liberou daquelas algemas, não tentei fugir, capturada pela explosão sexual que ele havia criado e que nunca deixava morrer. O bilionário se mostrou quase insaciável, e eu não tinha muita escolha a não ...


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