Fanfics Brasil - 4 - Vamos Ficar Aqui Subordinada Ao Prazer

Fanfic: Subordinada Ao Prazer | Tema: Once Upon A Time


Capítulo: 4 - Vamos Ficar Aqui

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— Você tem algum objeto a declarar?


Considerando que eu não tivera permissão para trazer nada comigo, respondi:


— Não.


O homem verificou meu passaporte uma vez mais, então o devolveu para mim, chamando a pessoa seguinte enquanto eu passava pelo guichê. As letras em negrito colocadas acima de mim mostravam a minha localização em diversos idiomas e eu parei para olhar. Então, estou mesmo na França.


Robin estava a meu lado, interrompendo meu sonho acordado ao colocar a mão na parte de baixo de minhas costas e me guiar em meio àquela pequena multidão. Vi uma fila de pessoas esperando os recém-chegados enquanto nos dirigíamos para o terminal principal. Um homem corpulento, estava de pé junto a uma parede ao fundo, e se adiantou ao nosso encontro quando estávamos a meio caminho das portas.


— Regina – disse Robin –, este é Will, meu chefe de segurança. Ele vai levar você ao hotel.


Apertamos as mãos, mas estava claro que minha presença não era a prioridade do homem, porque seus olhos permaneceram fixos em Robin.


— Belle ainda está aqui. – A voz de Will tinha um sotaque do sul, leve, mas perceptível. — Ela não vai partir por pelo menos três horas.


Robin assentiu.


— Perfeito. Faça com que a Srta. Mills chegue ao hotel.


— E você? – perguntei, quando ele começou a se afastar.


— Eu tenho que lidar com os abutres. – Para Will, ele acrescentou: – Tente não ser visto.


Eu assisti enquanto ele caminhava para as portas de vidro que levavam para fora. Isso é tudo, pensei, aturdida. Estou sendo entregue ao motorista para ser levada para fora do aeroporto? Ocorreu-me que eu deveria estar contente por me ver longe de sua presença, mas, de repente, a sós com outro desconhecido em um país estranho, me dei conta de que sentia falta daquele homem sem emoções.


— Muito bem. Vamos lá.


Segui Will em silêncio, lançando olhadelas furtivas para meu chefe. Assim que Robin saiu pelas portas de vidro, vi um alvoroço do lado de fora quando várias pessoas se precipitaram em sua direção. Os flashes das câmeras fotográficas e o estrondo confuso das vozes fluíram para mim no momento em que saíamos por uma porta bem longe do tumulto, ignorados pela multidão.


— Mas do que se trata tudo isso? – perguntei, lutando para acompanhar os passos largos de Will.


Paparazzi. – Will segurou a porta para mim enquanto eu saía do terminal bem distante da turba. — Sua presença na festa de gala neste final de semana é assunto suficiente para ganhar a cobertura da imprensa.


Gala? Entrei na parte de trás da grande SUV que me esperava no meio-fio. Outro homem, que aguardava atrás do volante, saiu do veículo para que Will pudesse tomar o lugar, e fomos embora.


— Será que ele vai ficar bem? – perguntei, olhando através da janela traseira para o enxame de repórteres.


Will bufou.


— Isso não é nada, e ele fez isso principalmente para desviar a atenção para que pudéssemos sair sem sermos molestados. Ele não vai estar muito distante de nós.


De fato, eu o vi se movimentar no meio daquela multidão enquanto uma limusine se detinha ao lado da calçada. Respirei de alívio. Eu nunca poderia fazer isso, pensei, agradecida pela dianteira que tínhamos. O pensamento de ter todas aquelas câmeras em frente ao meu rosto, me seguindo para onde quer que eu fosse... Estremeci só de imaginar.


Havia um milhão de perguntas atravessando minha mente, mas o homem atrás do volante não parecia ser do tipo conversador, então guardei todas para mim e passei a desfrutar de minha primeira visão real de Paris. A cidade europeia sempre fora um lugar que eu desejava visitar; meus pais eram apreciadores de história e isso havia me contagiado também. Paris sempre me parecera um lugar distante e exótico, um mundo totalmente diferente, no qual eu poderia perfeitamente submergir. Quando estava no colegial, tinha recebido uma promessa de meus pais de que, quando tivesse meu diploma em mãos, eles pagariam uma viagem para cá. Esse desejo nunca se materializou, pois a morte deles em meu terceiro ano na faculdade tirou minha vida dos trilhos, forçando-me a tomar um caminho radicalmente diferente daquilo que eu sempre imaginei, mas meu amor pela cidade permaneceu. Os vislumbres da Torre Eiffel através dos edifícios me fez sorrir, um pouco do estresse dos últimos dias sendo afastado para longe.


Eu era tão jovem naquela época, incapaz de ver quão sobrecarregados meus pais estavam em suas finanças. Com aquela história de “a cavalo dado não se olha os dentes” em mente, nunca me ocorreu perguntar a eles de onde tinham tirado dinheiro para me colocar em uma faculdade de primeira linha, como fizeram. Nunca soube disso até o dia em que eles morreram subitamente, deixando-me de joelhos para juntar os cacos, e só então percebi quanto tinha sido comprometido. Eles tinham um seguro de vida, mas que mal foi suficiente para cobrir as despesas do funeral e os honorários do advogado; depois disso, cada centavo que ganhei foi guardado para tentar salvar a casa, mas, no fim das contas, acabei perdendo-a mesmo assim. Essas lembranças eram agulhadas doloridas em meu coração, mas ver Paris, finalmente, serviu como um bálsamo para um pouco dessa dor. Queria que vocês estivessem aqui para ver a cidade comigo...


Não tinha a mínima ideia de para onde estávamos indo, mas quando a SUV finalmente parou e um criado veio abrir a porta, fiquei boquiaberta enquanto olhava o hotel, em estado de choque.


— Nós vamos ficar aqui?


Não recebi nenhuma resposta e, honestamente, a pergunta era retórica. Olhei para o magnífico Ritz Paris. Era inconcebível admitir que eu dormiria lá. Este era outro dos locais de Paris que eu só tinha visto na internet e nas revistas, mas as imagens que vira não faziam justiça ao local. Embora não fosse tão enorme quanto imaginara, era grande e imponente como nos meus sonhos, e eu estava ansiosa para ver o interior.


Uma mulher vestida em um terno pálido bem ajustado caminhou em nossa direção, os saltos dos sapatos batendo no piso de pedra. Ela parecia satisfeita em ver Will, mas se deteve quando me viu. O enorme motorista deu um beijo na mão da mulher, um gesto romântico que parecia em desacordo com seu comportamento rude.


— Belle, esta é Regina Mills, a nova assistente pessoal do Sr. Maguire.


A confusão imediatamente se dissipou no rosto da mulher, embora ela ainda parecesse genuinamente surpresa com a notícia.


— Prazer em conhecê-la – disse ela com um sorriso, estendendo a mão em cumprimento. — Eu sou Belle French, chefe de operações das Indústrias Maguire. – Seu aperto de mão era firme e sério, e seu sorriso, um alívio após o estoicismo que eu tinha experimentado até então. — Fazia algum tempo que Rob não arranjava uma nova assistente.


Rob?


— Sim, bem, eu sou nova. – Era difícil saber quanto eu deveria falar sobre isso, portanto, decidi manter tudo estritamente profissional. — Fui contratada ontem à tarde.


As sobrancelhas de Belle subiram quase que até a linha do cabelo.


— Bem, certamente ele agiu rápido dessa vez... – Seu olhar se suavizou. – Isso tudo deve ser tão estranho para você...


Esse primeiro sinal de verdadeira simpatia quase me fez chorar. Eu queria agradecer a ela, mas consegui me abster de jogar meus braços em torno dos ombros de Belle e, em vez disso, engoli minha emoção.


— Ontem eu era apenas uma funcionária temporária passando pela empresa. E agora, estou... – Fiz um gesto abrangendo o hotel em volta de mim. — Isso tudo é um pouco assustador...


— Sim, imagino que sim. – Ela olhou para dentro do carro. – Você trouxe bagagem?


— Eu...


Não conseguia encontrar palavras para explicar esse pequeno detalhe. Que tipo de pessoa cruza o Atlântico sem trazer nenhuma roupa nem uma bagagem de viagem? Eu, ao que parecia, mas não sabia o que dizer sem escancarar detalhes embaraçosos.


Belle inclinou a cabeça para um lado, diante daquele meu incômodo silêncio, estreitando os olhos. Deu um passo para trás, examinando-me dos pés à cabeça, depois assentiu.


— Ah, eu vejo o porquê – disse ela com um sorriso.


Olhei para minha roupa, sem entender o significado daquela observação. Ela ainda estava impecável, embora um pouco amarrotada da viagem e do fato de eu ter dormido no assento do avião.


— Ora, o que há de errado com o que estou vestindo?


Isso provocou uma risada em Belle.


— Ora, não é com a minha opinião que você deve se preocupar – disse ela, balançando a cabeça e sorrindo. — Se Rob não gosta de alguma coisa, ele vai fazer tudo para mudar. Ele é um rolo compressor, acostumado a ter todas as coisas do seu jeito. Você não precisa me contar nada, já posso perceber o que foi que lhe aconteceu. – Ela fez um gesto em direção à porta do hotel. — Vamos entrar, está um pouco frio aqui fora.


Eu a segui até o saguão enquanto Will permaneceu na calçada, atendendo a uma chamada em seu telefone celular.


— Quando você conheceu o Sr. Maguire? – perguntei.


Belle me lançou um olhar divertido quando me notou usando o título formal para o homem.


— Nós estudamos juntos anos atrás, embora eu tenha me mudado para o oeste quase imediatamente após a formatura na faculdade. Passei por um divórcio, mudei-me de volta para começar de novo, não consegui encontrar nada. Quase perdi a esperança, então Rob me encontrou. – Ela encolheu os ombros. – Comecei como gerente, e quando ele reestruturou toda a empresa depois que seu pai morreu, eles me deram uma escolha: assumir a posição de COO ou eu estava demitida. Como eu disse... – acrescentou ela, revirando os olhos para mim – um rolo compressor.


— Conheço essa história. – As portas foram abertas para nós por funcionários do hotel e eu olhava com admiração todo o saguão a partir da entrada. – Este lugar é ainda melhor do que eu imaginava.


— Espere até você ver as suítes. – Ela olhou para o relógio. – Meu avião não vai partir em menos de três horas. Quer que eu lhe mostre? – Quando eu sorri para ela, segurou meu braço. – Você tem que ver a piscina primeiro. Sempre me tira o fôlego.


— Então você e Will... – eu parei, não querendo insinuar nada, mas Belle assentiu.


— Eu já estava trabalhando como COO quando Robin chamou o Will para tocar a equipe de segurança, até então incipiente. Eu estava acostumada com um pouco de liberdade, portanto, quando de repente havia mais obstáculos para ultrapassar apenas para entrar no edifício, eu me ressenti disso. Toda aquela proteção me parecia um exagero, e eu provavelmente fui a pessoa a reclamar com mais veemência de tudo aquilo. – Belle sorriu. — Depois, há o fato de que Will estava sempre pegando no meu pé, perguntando se eu precisava de ajuda ou de um acompanhante. Quando o novo chefe de segurança insistiu em me acompanhar até meu carro a qualquer hora que eu precisasse, nem que fosse apenas para buscar minha bolsa, tentei me colocar em uma posição mais firme, mas fui rechaçada.


— Parece que ele estava perseguindo você – comentei com a voz seca.


— Não, não, não era assim. Will manteve tudo em um nível estritamente profissional e, bem, realmente deixei de pensar em suas ações. Você sabe, esse trabalho me mantém ocupada 24 horas por dia, sete dias por semana, então nunca achei que teria tempo para um relacionamento, por isso tal coisa nunca me ocorreu... – Ela revirou os olhos. — Honestamente, talvez eu nunca notasse Will como alguém mais do que o irritante chefe da equipe de segurança se ele não tivesse salvado minha vida.


Meus olhos se arregalaram.


— Sério?


Belle assentiu.


— Eu contrariei a tradição um pouco por preferir dirigir eu mesma meu carro, em vez de ter um motorista. Então, estava saindo do escritório uma noite bem tarde e fui atacada por um grupo, que tentou me jogar em uma van. Como eu disse, era muito tarde e eu tinha quase certeza de que não teria ninguém por perto para me ajudar e então de repente esse grandalhão estava lá, surrando meus agressores até transformá-los em pasta. Foi essa a primeira vez que realmente prestei atenção nele. – Ela encolheu os ombros, um sorriso triste no canto dos lábios. – Ele, então, atribuiu a si mesmo o posto de meu motorista permanente, e o resto é história.


— Uau – murmurei. — Que romântico!


— Sim, talvez – ela objetou e dirigiu um olhar para mim. – Então, como você conseguiu o emprego mais cobiçado do país? Sempre que as Indústrias Maguire emitem sua convocação para os estagiários, temos candidatos saindo pelo ladrão.


Nesse ponto, chegamos à piscina coberta, um espetáculo extravagante cercado por pilares e um teto rebaixado.


— Isso é lindo – suspirei, momentaneamente ignorando a pergunta e compartilhando um sorriso com Belle. — O resto do hotel é assim?


— Sim – respondeu ela, sorrindo, seus olhos claros realçavam mais ainda sua beleza. — Os quartos são ainda melhores, não há dois iguais. Espere até você experimentar a comida, é excelente!


O que eu fiz para merecer isso?, me perguntava, olhando para a opulência extraordinária. Os arredores esplêndidos serviam apenas para acentuar minha situação de peixe fora d’água. Eu não conseguia acreditar na minha sorte, ou que estava ali, olhando para aquelas demonstrações de luxo e de acessórios sofisticados que refletiam minha insegurança. O mundo havia sido tão diferente apenas uns poucos anos antes, e então tudo aquilo que eu amava e dava como certo tinha desaparecido. Olhando para a opulência em torno de mim, senti um medo semelhante rastejar em meu coração. Será que essa chance também seria arrancada de mim tão rapidamente?


Belle olhou para o relógio.


— Eu preciso ir – disse ela, uma nota de pesar tingindo suas palavras. — Até mesmo os aviões particulares têm um horário a cumprir.


Meus ombros caíram ao ouvir aquelas palavras. Eu mal conhecia a mulher, mas de fato estava decepcionada por vê-la partir. Os dois últimos dias tinham sido agitados e estressantes, e a presença de Belle, embora tão breve, fora um bálsamo bem-vindo. Estendendo a mão, eu disse:


— Espero que tenha um voo seguro.


Ela pegou minha mão em um aperto firme, então se inclinou para perto.


— Olha, seja legal com o Robin, tudo bem? Ele pode parecer um babaca às vezes, mas tem um coração grande para aqueles com quem se preocupa ou decide proteger.


Suas palavras me deixaram sobressaltada. Seja legal com ele?


— Ele é meu chefe – respondi com firmeza, sem saber como responder sem ser petulante. — Eu tenho de respeitá-lo.


Ela começou a sacudir a cabeça, parou para pensar por um momento, depois assentiu com tristeza.


— Acho que isso é suficiente para começar... – Inclinando-se para mim, Belle acrescentou em voz baixa: – Já se passaram quase dois anos desde que ele arranjou uma assistente pessoal. A última... Humm... Saiu em maus termos. Como sua assistente, no entanto, você vai acompanhá-lo em suas funções e servir como acompanhante. A maior parte da imprensa está acostumada a essas disposições e pode ser que a deixem em paz, mas esteja ciente de que você irá receber alguma atenção. É inevitável.


Será que ele tratou todas elas como a mim? Fiquei surpresa ao descobrir que a menção de assistentes anteriores me irritou. Então o aviso de Belle sobre receber atenções indesejadas me fez lembrar daquele enxame de paparazzi do lado de fora do aeroporto. Minha pele se arrepiou com o pensamento de estar cercada por fotógrafos. De repente, todo esse empreendimento no qual me envolvi pareceu uma ideia muito ruim. Por acaso houve algum momento em que pensei que essa situação fosse algo diferente do que apenas um estranho truque do destino?


— Ah, por falar no diabo...


Eu me virei e vi a alta figura de Robin entrar no hotel. Ele trazia uma pequena caixa embrulhada debaixo do braço e foi falar em particular com Will perto da entrada. Eles tinham um jeito semelhante que achei interessante e comentei com Belle.


— Bem, eles serviram no exército juntos, talvez seja isso.


— Militar? – Eu nunca havia vinculado a sua imagem à de um soldado.


Parecia que havia muita coisa que eu não conhecia sobre o homem para quem estava trabalhando.


Belle assentiu:


— Os dois eram rangers do Exército até que o pai de Rob morreu e deixou-o no comando dos negócios da família. Foi tudo muito complicado. Eu entrei logo em seguida e o ajudei a lidar com as consequências.


Eu queria perguntar mais, mas os dois homens caminharam em nossa direção e o momento se perdeu. Belle sorriu e deu um passo à frente, tomando a mão estendida de Robin.


— Parece que eu não sou mais necessária esta noite...


Robin levantou a mão de Belle para um breve beijo antes de deixá-la ir, mas a seu lado vi quando Will titubeou diante do gesto. Ela deu um passo atrás, então olhou para o homem alto ao seu lado.


— Pronto para ir, querido?


Pisquei quando o rosto impassível de Will suavizou-se em um sorriso. Belle me saudou com a mão e se afastou, a mão do homem enorme envolvendo a parte baixa das costas da diretora de operações. Só então me dei conta da aliança de ouro na mão esquerda dele.


— Eles estão casados há quase um ano – falou em resposta ao meu olhar de assombro, Robin arqueou uma sobrancelha. — A pergunta estava estampada na sua cara.


Baixei minha cabeça diante de seu tom sarcástico, limpando a garganta.


— E agora? – perguntei, lançando uma última olhada ao casal que se retirava.


A tensão estava de volta quando me dei conta de que não tinha ideia do que ele queria.


— Belle lhe mostrou o hotel?


— Um pouco, sim. – Não pude deter o sorriso que iluminou meu rosto. – Ele é absolutamente incrível. As fotos não fazem justiça.


Ele deu uma risada divertida.


— Então espere até ver os quartos...



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Autor(a): thaystirling

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Deixei-me afundar na água quente, agarrando os lados da enorme banheira de porcelana para evitar deslizar por baixo da superfície. Montes de espuma borbulhante me faziam cócegas no nariz enquanto eu me ajeitava em uma posição mais cômoda e sorria, soprando a espuma para que ela dançasse em pequenos jatos pelo ar. A banheira pro ...


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