Fanfic: Admiradora Secreta. | Tema: Rebelde

O coração de Dulce quase explodiu quando ouviu aquela suposição, ser namorada de Christopher era um sonho para ela, todas as noites imaginava como seria estar ao lado dele além de amiga. E ela ainda tinha esperanças, talvez com a carta ele alguma dia percebesse. Só não podia perder as esperanças.

Christopher se sentiu estranho com aquela suposição, ele e Dulce jamais namorariam, os dois eram amigos, melhores amigos. Ele não conseguia ver ela como sua namorada, Dulce sabia de todos os podres dele, de todos os segredos e até de sua infância. Eles viveram tantos anos juntos e eram tão íntimos que jamais conseguiriam quebrar a barreira da amizade. Para ele, ela sempre seria sua melhor amiga.

Os dois sentaram no lugar indicado e o cinto de segurança foi acionado, em pouco tempo eles começaram a subir. A roda gigante subia devagar, pois pessoas ainda entravam, com certeza este não era um brinquedo muito empolgante, não tinha uma velocidade tão rápida, mas dava frio na barriga. Dulce segurou a mão de Christopher de novo com mais força, ela adorava o frio na barriga de estar subindo. Ele a olhou, ela era mesmo linda, do jeito dela, mas linda. Seus cabelos estavam balançando por conta do vento da noite fria e seus olhos estavam fechados, era maravilhoso sentir o vento no rosto e respirar ar puro. Christopher estava impressionado com o jeito dela, tão simples e tão encantador. Ela tinha a leveza junto de si, sabia como sentir as sensações de maneira certa.

Dulce se parecia tanto com a garota da carta, ele pensou. Ela é simples, delicada, espontânea e sincera. Ela era igualzinha a garota que mandava cartas. Mas não poderia ser ela, jamais seria ela. Eles são melhores amigos, ela não iria se apaixonar por ele.

- Você gosta de alguém Dul? – perguntou a tirando de seus pensamentos.

- O que? – o olhou confusa. – Sim, quero dizer... É, sim.

- Sério? – estranhou a resposta dela. – E porque nunca me disse?

- Porque você não entende, não sabe como é gostar de alguém...

- Claro que sei, eu já gostei de muitas garotas. – respondeu um pouco ofendido. – Quem é ele?

- Ele? – perguntou aflita, e logo depois olhou para baixo e via que o chão estava cada vez mais distante. – Ér...

- Fala Dul, quem é?

- Você não conhece, é um cara do trabalho... – disse a primeira coisa que veio a sua cabeça. Quando repararam já estavam bem no alto e era possível ver toda a cidade. – Olha só Ucker, como é lindo ver as luzinhas da cidade daqui do alto. – tentou mudar logo de assunto.

- Verdade, é muito bonito as luzes coloridas e distantes, da uma sensação de paz, parece que tudo é tão tranqüilo... – suspirou admirando o que via.

- Concordo com você, da uma paz olhar de cima, sentir o vento. Fala sério, é muito bom estar mais perto das nuvens. – sorriu. Ele a olhou era maravilhoso estar mais perto das nuvens e olhando para o lindo sorriso dela. Dulce logo percebeu o jeito que Christopher a olhava, não era da mesma forma que ele olhava sempre e aquilo era bem estranho. – Porque esta me olhando assim?

- Estou admirado com a forma como pensa e enxerga as coisas, você é tão doce Dulce, parece tão feliz, tão em paz consigo mesma. Admiro isso em você. – acariciou o rosto dela.

- Para estou ficando sem graça. – riu envergonhada.

- Sabe, acho que a garota da carta é uma garota parecida com você. Ela escreve de uma maneira tão doce também. Entrega-se tanto aquele sentimento. Se ela for parecida com você, vou ser um homem de sorte por ela ter sentimentos tão bonitos por mim.

Dulce abriu um sorriso enorme ao ouvir aquilo, ele achava que a garota era parecida, e a garota era ela. Não podia ainda revelar toda a verdade, ela precisava o fazer ele perceber que era ela através das palavras. Mas não podia conter sua felicidade ao ouvir aquelas palavras, Christopher nunca havia dito nada parecido para ela.

- As vezes ela pode ser mais parecida comigo do que você imagina.

- O que quer dizer com isso?

- Nada, apenas, que ela também será uma garota de sorte se você corresponder ao amor dela. – encostou sua cabeça no ombro dele.

E assim eles ficaram até o fim do brinquedo ela com a cabeça encostada no ombro dele e recebendo carinho nos cabelos enquanto os dois desfrutavam da incrível sensação do frio na barriga e observavam o céu escuro da noite e as lindas luzes da cidade. A companhia dos dois bastava para tornar o momento ainda melhor, sempre era uma boa companhia para o outro. Sempre se completavam se preenchiam e se bastavam, mas nem todos percebiam isso. 

Meninas estou mt feliz pelos comentarios, porem não os posso responder agr. Amanha volto e respondo tds, continuem comentando novas coisas vão acontecer. Beijos bom domingo <3