Fanfic: ♥ Intenso - O Caso Portillo II ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

OLÁ AMORES!!!!!!!!!! 

Any

Me deitei no sofá com Rique aos meus pés. Acariciei seu pelo com uma mão e conferi o celular com a outra. Nada de mensagens. Suspirando guardei o celular embaixo da coberta e liguei a tv.

- Onde será que o Poncho está Rique? - suspirei.

Rique levantou as orelhas e resmungou me encarando.

- Você também não faz idéia né?

Rique resmungou de novo inclinando a cabeça de lado.

- É foi o que eu pensei.

Encarei a aliança e tentando me distrair comecei a assistir ao seriado policial Low and Order SVU.

Poncho

O assassino de minha mãe me encarou com os olhos aflitos, dava pra sentir seu desespero.

- Como... Como você me encontrou?

- Garanto que não foi fácil, foram anos para a minha equipe finalmente te achar. Você deve ter pensado que nunca iria pagar por aquela noite, mas vou me encarregar para que você apodreça na cadeia.

- Por favor cara, eu estava drogado naquela noite, eu nunca tinha atirado em ninguém antes, fiquei apavorado quando vi que tinha acertado aquela mulher. Eu não queria ter matado ela, eu juro. - ele começou a chorar, mas não me importei.

- E porque então saiu armado? Com uma arma carregada?

- Eu não sabia que ela estava carregada, eu roubei do meu pai no impulso, eu só queria um pouco de grana, tava desesperado.

- O seu desespero e a porra do seu vício custaram à vida da minha mãe, nada do que você disser ou fizer vai trazer ela de volta, mas pelo menos ela vai poder descansar em paz, sabendo que o filho dela fez justiça.

- Por favor, não faz nada comigo, cara eu tenho dois filhos pra criar, uma esposa, eles dependem de mim.

- Devia ter pensado nisso antes de se tornar um criminoso.

- Eu não sou um criminoso, antes daquela noite eu nunca tinha feito nada daquilo e depois eu me internei numa clínica, comecei uma vida diferente, eu juro pra você cara que nunca mais me droguei ou assaltei alguém. - ele chorava, mas suas lágrimas não me comoviam.

- Eu não acredito em você. - cerrei os punhos.

- Por favor cara, não faz nada comigo, eu to dizendo a verdade.

- Você vai pagar pelo que fez. - apoiei as mãos na cadeira e me inclinei na sua direção.

- Você vai fazer o que? Vai me matar? Vai mandar esses homens atirarem em mim? - ele olhou em volta. - Se for pra me matar, me mata logo, faça de uma vez e acaba com isso então.

- Não! - sorri negando com a cabeça e me afastei. - A morte pra você seria muito fácil, como disse você vai apodrecer na cadeia. Eu só vou sossegar quando você estiver preso.

- Por favor, me deixa ir pra casa, ver meus filhos, pelo menos uma última vez. - suplicou.

- Você vai pra casa, adoraria te manter preso aqui e te entregar nas mãos dos policiais, mas não posso. Meus homens vão te deixar em casa, mas vão te vigiar para que você nem pense em fugir. - me aproximei. - Escuta bem! Se te pegarmos tentando sair da cidade, eu mato você. Me entendeu?

O homem assentiu assustado. Eu não me lembrava de seu nome e pouco me importava saber. Tudo o que me interessava era não perde-lo de vista até que estivesse atrás das grades.

- Levem esse homem daqui. - ordenei encarando Noah, Miguel e os outros.

Minha equipe obedeceu e colocou o capuz sobre a cabeça dele.

- Pra onde vão me levar?

- Eu cumpro com o que eu digo você vai voltar pra sua casa. Aconselho você há aproveitar o tempo que te resta antes da polícia te jogar atrás das grades. Levem ele! - ordenei.

O assassino da minha mãe foi arrastado pra fora do apartamento. Quando a porta bateu, me virei de costas e apoiei as mãos na mesa.

- Mais cinco minutos e eu seria capaz de matar aquele homem a socos. - respirei fundo.

Quando ergui a cabeça vi que Christian estava me encarando seriamente.

- O que foi?

- Esse não é o Alfonso que eu conheço. - respondeu.

- Se a sua mãe tivesse sido assassinada na sua frente você me entenderia. - respondi.

- O que vai fazer agora?

- Quando a equipe voltar uma parte ficará aqui vigiando esse desgraçado para que ele não fuga, você e os outros voltam comigo pra capital.

- Como o senhor quiser. - Christian respondeu e não deixei de reparar no seu tom irônico.

Any

Acordei com a porta do apartamento se abrindo. Não me lembro bem em que momento desliguei a tv e decidi dormir ali mesmo no sofá. Me sentei passando a mão pelos cabelos e sorri ao ver Alfonso.

- Você está chegando só agora?

- Você dormiu ai? - ele respondeu minha pergunta com outra pergunta.

Meu marido não parecia bem. Estava sem a gravata, com os primeiros botões da camisa aberto e o paletó pendurado no braço. Sua aparência era de quem não havia dormido nada.

- Ta tudo bem?