Fanfic: ♥ Intenso - O Caso Portillo II ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

- Está bem, eu vou! - suspirei.

- Ótimo, eu vou pegar a sua mala. - Maite sorriu e se retirou.

- Sebastian, de verdade, eu não vou te incomodar? - o encarei apreensiva.

- De forma alguma, Débora adora você e vai ser um prazer pra nós dois termos você lá com a gente. Eu espero que meu filho acorde e você fique lá por pouco tempo.

Forcei um sorriso, no fundo desejando a mesma coisa que ele.

- Aqui está sua mala. - Maite sorriu entregando-a na minha mão.

- Obrigada por tudo gente, vocês foram um anjo. - sorri.

- Não precisa agradecer. Precisando você sabe que pode contar com a gente.

- Obrigado pelo que fizeram à ela. - Sebastian os encarou.

- Não foi nada. - Maite sorriu.

Os dois nos acompanharam até a porta, abracei meus amigos me despedindo antes de ir pro corredor e entrar no elevador com Sebastian. Assim que as portas se fecharam ele me encarou.

- Não se preocupe filha, você vai ter todos os cuidados que merece.

Forcei um sorriso gostando da forma como Sebastian sempre me tratou.

A viagem até sua casa foi silenciosa e um pouco constrangedora. Sebastian já estava a par de toda a história e por isso não ficou me fazendo muitas perguntas. A única coisa que ele me questionou foi se eu andava sentindo muitos mau estares devido a gestação e como estava minha alimentação.

Quando chegamos na sua casa Sebastian me guiou pra dentro, levando minha mala de mão.

- Any, querida, que bom te ver! - Débora se aproximou de mim e me abraçou. - Sinto muito que seja numa situação dessas, eu ia preferir que você tivesse acompanhada de meu enteado, não de meu marido.

- Eu também Débora. - forcei um sorriso.

- Querida, se importa de mostrar o quarto pra ela? - Sebastian perguntou.

- Pode deixar que eu levo. - peguei minha mala da mão dele.

- Nada disso, eu levo pra você. - Débora tomou a mala da minha mão.

Nós duas subimos até o segundo andar da casa, quando passei pela porta fechada do quarto que eu sabia que era de Alfonso senti meu coração se apertar. Mesmo que ele não morasse mais ali há anos, uma parte dele ainda estava preservada ali dentro e saber disso me dava a sensação de que ele estava dentro daquele quarto me esperando pra me levar pra nossa casa.

- Pronto, acho que é confortável o suficiente.

Pisquei prestando atenção em Débora e sorri ao ver o quarto que ela me mostrava.

- Sebastian fez questão de deixar tudo pronto antes que você chegasse.

- Ele é muito atencioso. - sorri.

- Ele adora você como uma filha, a filha que ele não teve.

- Eu também gosto muito dele, como um segundo pai pra mim. - respondi.

Debora entrou no quarto e colocou minha mala em cima da cama.

- Você ta com fome? Quer comer alguma coisa?

- Não, obrigada já tomei café. - forcei um sorriso.

- Eu sei que a situação entre você e Alfonso não está bem, mas aquele garoto ama você, ou melhor, aquele homem é louco por você. Aposto que é questão de tempo pra ele aparecer aqui arrependido, mal vai dar tempo de acostumarmos com você aqui e já estará indo embora. - Débora sorriu.

- Eu espero que você tenha razão. - forcei um sorriso e abaixei a cabeça.

Tentei, mas foi inútil, acabei não conseguindo mais segurar as lágrimas.

- Oh não querida, por favor, não fique assim. - Débora me abraçou.

A abracei de volta começando a soluçar. Eu não queria fazer aquilo na frente dela, mas não resisti.

- Me desculpe, acho que os hormônios da gestação estão me afetando.

- Ou talvez só seja saudade do Alfonso. - ela se afastou e enxugou meu rosto.

- Tem razão. - assenti forçando um sorriso.

- Não fique assim, está bem? - ela acariciou meu rosto sendo solidária.

- Eu vou ficar bem, a decisão foi minha. É ruim ficar longe dele, mas seria pior ficar lá vendo ele se destruir.

- Eu entendo o lado dele, antes de conhecer você Alfonso parecia que carregava um peso nas costas, um peso que a morte da mãe deixou nele. Eu prefiro não opinar porque cada um tem uma ideia do que é justiça, para a lei a prisão do Jonas pode ser suficiente, mas para quem perde alguém que ama fica um vazio pra sempre. - ela suspirou. - Bom, não vamos ficar falando de coisas tristes, eu vou deixar você sozinha pra poder fazer o que quiser está bem?

Assenti e antes de sair do quarto Débora me deu um beijo de despedida. Agradeci por poder ficar sozinha. Encarei a mala em cima da cama e sem saber se deveria desfazê-la ou não, achei melhor deixar como estava. Num impulso sai do quarto e parei duas portas depois do meu. Sem saber se o que eu fazia era certo ou errado, abri a porta e entrei no antigo quarto de Alfonso.

Um sorriso esboçou meus lábios ao ver a cama, a cômoda e alguns pôsteres que Alfonso deve ter colado na época em que era um adolescente. Duas das paredes eram pintadas de azul marinho, poderia ser considerado um quarto de adulto, se não fosse pela cama de solteiro e os enfeites na parede.

Ouvi passos atrás de mim e me virei me preparando para o que diria se visse Sebastian ou Débora. Encarei Alfonso de pé atrás de mim, o sorriso constrangedor sumiu do meu rosto na mesma hora.

- O que ta fazendo aqui?

- O que você acha? Vim falar com você! - ele me encarou, sua aparência abatida e cansada.

OLÁ MINHAS LINDAS!!!!!!!!!!!!!!! COMO ESTÃO????????????????? E AI O QUE ESTÃO ACHANDO DA FIC???? 

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