Fanfic: ♥ Intenso - O Caso Portillo II ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Noah e Joaquim, dois membros da equipe de Alfonso com quem eu convive bastante na época em que Felipe me perseguia estavam casados. Eu desejava a mesma felicidade para Miguel.

- Como ta se sentindo agora que sabe que vai ter um menino?

- Sinceramente? Com medo dele se parece demais com o pai. - forcei um sorriso e abaixei a cabeça.

- Eu não sei o que te dizer. - ela suspirou.

- Às vezes eu ainda tenho esperanças de... Depois do julgamento do Jonas, as coisas mudarem.

- Mesmo que o Alfonso volte a ser o de antes, você vai perdoar tudo o que ele fez e está fazendo? Eu sei que ele não apareceu na consulta, será que vai ser a primeira vez ou vai virar uma rotina?

- Não, Alfonso pode não se importar comigo, mas ele ama o filho, eu tenho certeza.

- Ele pode até amar, mas olha o que ele está fazendo... Any por que você não dá um basta, vocês estão distantes a meses, por que você não pede o divórcio de uma vez?

- Porque eu não consigo! - confessei começando a chorar. - Saber que Alfonso ainda é meu marido, é uma forma de consolo pra mim, eu sinto que se me divorciar dele, não vou conseguir seguir em frente e vou perder a última parte dele que conheci, você entende? - apoiei as mãos na minha barriga, buscando forças.

- Claro que sim, eu só tenho medo de você se machucar mais ainda. Eu acredito que o Alfonso ainda te ama, Chris diz que percebe que ele tenta esconder o sofrimento dele, mas que está lá, aparente pra quem prestar um pouco de atenção. Eu só tenho medo de que depois desse julgamento, depois que o bebê nascer as coisas não mudem e você fique pior. Eu me preocupo com você, com o que vai te acontecer, depois que seu filho nascer. Eu sei que você só está vivendo, porque a vida dele depende da sua saúde, mas e depois que ele sair de dentro de você? Tenho medo de você cair e não levantar mais. Seu filho vai ter quem cuidar dele se você não puder fazer isso, mas... Quem vai cuidar de você?

- Eu prometo que se Alfonso e eu não voltarmos nunca mais, eu vou encontrar forças de algum lugar e vou seguir minha vida. Eu te prometo que eu vou viver pelo meu filho.

- Eu espero de verdade que você consiga fazer isso. - ela suspirou e me abraçou.

Suspirei aliviado quando foi Débora quem abriu a porta pra mim e não meu pai.

- Como está Alfonso? - ela me encarou e cruzou os braços.

- Bem Débora, ela está? - a encarei sentindo meu coração apertado.

- No quarto dela, pode subir. - apontou as escadas.

- Obrigado! - dei um beijo em seu rosto como forma de agradecimento e subi as escadas correndo.

Assim que cheguei na porta do quarto, respirei fundo tomando coragem e bati.

- Entra! - a voz abafada dela invadiu meus ouvidos e rezando, girei a maçaneta.

Anahí estava encarando a porta e quando me viu passar por ela, sua cara se fechou na mesma hora.

- O que você ta fazendo aqui? - atacou, se levantando da cama.

- Preciso falar com você.

- Você já está sabendo que estou esperando um menino? - cruzou os braços.

- Já! - assenti e não consegui conter o sorriso. - Você não tem ideia de como fiquei feliz em saber.

- Que bom, como seu pai falou, parece que é só isso que os Herrera’s sabem fazer. - percebi o tom de ironia em sua voz.

- Eu sei que você não gostou de eu ter faltado a consulta, eu vim aqui pra me explicar. - a olhei arrependido.

- Eu não quero que você me explique nada! - esbravejou.

- Mas eu sei que você ta furiosa comigo Any. - respondi.

- Você não me deve satisfações de nada, podemos estar casados ainda, mas há meses não nos comportamos como marido e mulher. Eu só estou furiosa assim pelo bebê, ele não merece ter um pai ausente.

- E não vai ter, eu nunca vou abrir mão dele, de conviver com ele! - devolvi. - Eu já perdi você, não vou perder meu filho também!

Anahí abaixou a cabeça diante das minhas palavras e suspirou.

- Foi você quem escolheu assim, é graças à você que chegamos a esse ponto.

Me aproximei dela e segurei seu rosto entre as mãos. Quando a encarei nos olhos não resisti e a beijei. Anahí tentou me empurrar pelos ombros, mas envolvi meus braços em torno de sua cintura imobilizando-a. Sua barriga estava pressionada de encontro a mim.

Peguei Anahí no colo e a deitei, ficando por cima dela.

- Poncho, assim não.

- Já esperei tempo demais Any. - respondi e voltei a beijá-la.

Minhas mãos agarraram o vestido soltinho e puxei o pano pra cima revelando sua pele. Meus dedos acariciaram a pele macia de sua perna, recordando como era a sensação de tocar nela.

Anahí gemeu contra minha boca, quando afastei sua calcinha pro lado e meti dois dedos dentro dela.

- Poncho, por favor! - suplicou.

- Eu só vou parar depois que te ouvir gritando meu nome Any. - respondi me afastando dela.

Suguei ambos os seios dela por cima do vestido, fazendo Anahí se contorcer na cama, ela estava sem sutiã, a ideia deixou meu pau duro na mesma hora e aumentou a sensação. Era quase como se eles estivessem realmente na minha boca.

Continuei descendo e dei beijos em sua barriga, queria dizer pro meu filho que estava tudo bem, que a única coisa que estava acontecendo é que o pai dele, iria amar sua mãe como a muito tempo queria fazer.

Anahí se remexeu embaixo de mim quando enganchei os polegares em sua calcinha e puxei pra baixo. Quando joguei a peça no chão voltei pra perto dela e a encarei.

- Senti falta de ver essa sua carinha me implorando pra eu te foder.

- Pelo jeito você continua convencido e boca suja. - sorriu com malícia.

- Eu posso, meu amor. - sorri.

Vi quando os olhos de Anahí marejaram emocionados por eu chama-la assim de novo. Estávamos a meses nos tratando formalmente que nem reparei no que estava dizendo, até dizer. Sem suportar encará-la nos olhos sem desabar, me inclinei sobre sua perna e distribui beijos e lambidas por ela.

Ouvir Anahí gemendo era algo extremamente sublime, eu tinha medo de acordar e ver que estava sonhando como tantas vezes aconteceu. Quando minha boca finalmente se fechou em torno de sua boceta eu pude perceber o quanto sentira falta dela, que não importava o tempo que passasse eu sempre a amaria. Não foi a toa que tatuei a frase: “meu coração, meu corpo e a alma que aqui habita, pertencem a minha amada!” logo abaixo do meu coração, sobre minhas costelas.

Anahí quase gritou quando prendi seu clitóris entre meus lábios e o chupei com vontade. Pouco me importava se Débora estava em casa ou se meu pai pudesse chegar e nos ouvir. Ainda éramos marido e mulher, Any estava esperando um filho meu, então nada mais normal do que transarmos.