Fanfic: ♥ Intenso - O Caso Portillo II ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Acabei dando risada de ver a alegria dos dois com coisas tão simples.

- Vem filha, senta aqui. - Marichello me puxou até o sofá. - Como estão as coisas entre você e o Poncho?

- Iguais mãe, senão piores.

- Como assim piores? - ela me olhou assustada.

- Há alguns dias eu foi fazer meu ultrassom e Alfonso não apareceu. Ele soube pelo pai dele que estou esperando um menino.

- Não acredito que ele fez isso, Alfonso sempre foi tão dedicado à você.

- É mãe, mas depois que nos separamos ele mudou muito. Acho que ele não se importa comigo. - abaixei a cabeça. - Acho que ele só conversa comigo ainda por causa desse filho.

- Não diga isso, Alfonso te ama.

- Não mãe, acho que ele não me ama mais não. - suspirei e abaixei a cabeça.

- Pois eu acho que está enganada. - Marichello sorriu.

- Bom continuando, no dia do ultrassom, Alfonso não apareceu e mais tarde nós brigamos. A gente acabou transando e ele achou que por isso eu voltaria pra casa com ele.

- Está vendo, vocês transaram e você ainda acha que ele não te ama?

- Mãe não quero ficar falando disso, o que importa é que não nos falamos mais desde aquele dia, eu não queria, mas eu acho que se o nosso relacionamento continuar assim vai acabar afetando nosso filho.

- Bom isso é óbvio.

- Mas eu não queria que isso acontecesse. - suspirei.

- Filha se você acha que não tem mais jeito, não seria melhor, pedir o divórcio?

- Não sei o que fazer mãe. - abaixei a cabeça e senti meus olhos marejarem. - Já pensei de abandonar a editora, me mudar pra cá e ficar perto da senhora e dos meus irmão. Mas depois eu vejo que, minha vida está na capital, meu emprego, meus melhores amigos estão lá e eu sei que o Alfonso não aceitaria tão fácil se eu me mudasse pra longe dele, levando nosso filho comigo.

- Isso é verdade, mas ainda acho que ele tentaria impedi-la porque te ama.

- Não sei o que pensar. - mordi o lábio inferior.

O barulho de um carrinho invadindo a sala, interrompeu nossa conversa. Arthur veio correndo com o controle remoto nas mãos, atrás dele Anna apareceu com uma pia cheia de água.

- Olha mamãe!

- Ai meu Deus Anna, você vai derrubar isso no chão. - minha mãe levantou atrás dela desesperada.

Acabei dando risada e fiquei encarando Arthur, pensando como seria quando meu filho estivesse do tamanho dele.

Dulce

Maite bateu na porta do banheiro me assustando.

- Anda Maria sai daí, já deu o tempo.

Minha menstruação estava atrasada há 10 dias e eu andava sentindo enjoos e azias com frequência. Quando contei a novidade à Maite ela me forçou a passar numa farmácia e comprarmos um teste. Agora aqui estava eu, dentro de um banheiro com um teste na mão que eu não tinha coragem de olhar pra saber se tinha dado positivo ou negativo. Respirei fundo sai do banheiro.

- E então o que deu? Aqui na embalagem diz que um pauzinho é negativo e dois é positivo.

Encarei o teste na minha mão e senti que ia desmaiar.

- Ai meu Deus, não pode ser!

- O que foi Dulce, o que diz o teste? - Maite me encarou afoita.

- Positivo! Deu positivo, to grávida Mai. - sorri, não sabendo se chorava de alegria ou entrava em desespero.

Maite tomou o teste da minha mão e viu os dois pauzinhos.

- Amiga parabéns, você ta grávida. - ela veio até mim e me abraçou.

- Ai meu Deus e agora o que eu faço? - respirei fundo, enquanto sentia minhas mãos tremendo.

- Bom, agora você tem que contar ao pai da criança que ta esperando o bebê, ai depois você espalha a notícia pra todo mundo, vai ao médico marca o pré-natal, depois começa a fazer o enxoval.

- Com você falando parece tão simples. Mas e se o Ucker não gostar? - encarei Dulce assustada.

- Ai Dulce que ideia é essa agora?

- É sério e se ele não curtir a ideia? - ofeguei.

- Como ele não vai curtir? Ele já cansou de dizer que o sonho da vida dele é ser pai, deixa de ser boba.

- Eu to com medo Mai. - senti meu coração disparar.

- Calma respira, não há motivos pra você ficar nervosa ok? Essa notícia é incrível tenho certeza que o Ucker vai amar. - Maite sorriu me encarando.

- Se você estivesse no meu lugar, o que faria?

- Primeiro contaria pro Ucker, começa por ai você vai se sair bem. - sorriu.

- Ok! - assenti, sentindo meu coração disparar. Quanto tempo será que levaria pra minha ficha cair?

Anahí

Acariciei os cabelos de Anna enquanto ela tinha o ouvido encostado na minha barriga.

- Ele ta se mexendo? - perguntou.

- Não! - respondi não notando nenhum movimento do meu bebê.

- E agora? - ela perguntou me fazendo rir.

- Ainda não!

- Quando eu vou sentir ele mexer? - Anna me encarou decepcionada.

- Acho que daqui um mês mais ou menos.

- Ah é muito tempo. - ela cruzou os braços. - E quando ele vai sair dai?

- Vai levar mais um tempinho. - sorri, acariciando seu cabelo.

- E por que demora tanto? Eu demorei tudo isso tamem pra nascer?

- Filha todos os bebês levam nove meses pra nascer. - minha mãe explicou.

- É verdade que é um menino que você tem ai? - Arthur apontou minha barriga.

- Sim e quando ele nascer vocês vão poder fazer um monte de coisa junto, jogar videogame, jogar bola, brincar de carrinho e tudo que você faz com seu amiguinhos. - expliquei.

- E uma menina não vai sair dai pra brincar comigo? - Anna fez bico.

- Você tem a Olívia pra brincar filha.

- Mas a Olívia quase não vem aqui e eu quase nunca vou lá. - reclamei.

- O bebê da Any vai ser seu sobrinho também, você pode ajudar a Any a cuidar dele. - minha mãe sorriu.