Fanfic: ♥ Intenso - O Caso Portillo II ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Alfonso

Rodei o vinho no copo antes de tomar mais um gole. Fechei os olhos e a voz de Anahí no telefone me invadiu, junto com as palavras de sua irmã caçula logo em seguida.

Enquanto minha mente era invadida por lembranças de nós dois juntos, minha outra mão pendia, acariciando levemente a cabeça de Rique. Não dava pra explicar a falta que Anahí fazia.

[...] Parei na porta da cozinha e sorri ao ver a pia tomada de ingredientes e Anahí de costas pra mim. Seus cabelos estavam presos no alto de sua cabeça exibindo seu pescoço perfeito.

Sem que ela percebesse me aproximei silenciosamente. Anahí só se deu conta da minha presença, quando meus braços a envolveram fazendo-a dar um pulo.

- Poncho que susto você me deu!

- Você fica linda cozinhando sabia? - sussurrei beijando sua nuca.

Anahí se encolheu toda e envolvei um dos meus braços em torno da cintura dela. Com a mão livre, segurei seu queixo e inclinei sua cabeça, ganhando livre acesso ao seu pescoço. Passei a barba pela pele macia dela e sorri quando os pelos de seus braços se arrepiaram.

Anahí mordeu o lábio inferior e agarrei sua cintura pressionando meu pau de encontro à ela. Quando ela gemeu, totalmente entregue senti minhas bolas e meu pau doerem de tão excitado.

- Você me deixa louco sabia?! - mordisquei o lóbulo da sua orelha.

A mão que estava em sua cintura, desceu e mergulhou pra dentro da sainha dela.

- Poncho! - ela gemeu quando a toquei.

- Você não pode usar essas coisas em casa e querer que eu não faça nada. - desci minha mãos e enfiei dois dedos dentro dela, nós dois gememos.

- Você é um tremendo oportunista. - ela reclamou com um sorriso nos lábios.

- Eu sei que você gosta. - a virei de frente pra mim e a beijei.

Me afastei rapidamente, de propósito apenas pra deixa-la com mais desejo. Enganchei meus polegares em sua saia e lentamente puxei a peça para baixo, arrastando sua calcinha preta junto.

Anahí mordeu o lábio inferior, seus olhos vidrados em mim quando me levantei.

- Você é linda!

- Você ganha. - suspirou.

Vi o pote de chocolate que ela havia pegado e molhei dois dedos nele. Contornei os lábios de Anahí, lambuzando-os de chocolate. Ela ofegou e me inclinei na sua direção, lambendo toda sua boca.

Ela afundou os dedos em meus cabelos e me afastei, voltei a molhar os dedos no chocolate e me abaixei.

- Poncho...

Passei meus dedos pela boceta dela, lambuzando seu clitóris e toda a volta com o chocolate. Abocanhei aquele ponto macio e delicioso dela, ainda mais delicioso com o chocolate que eu havia acrescentado.

Anahí agarrou a beirada da pia e jogou a cabeça pra trás, eu delirava quando ela se entregava daquele jeito, minha toda minha. Só minha pra eu fazer o que quisesse.

Anahí agarrou meus cabelos e moveu o quadril na minha direção, suguei seu clitóris com ainda mais vontade e quando ela gritou e gozou, a peguei no colo, impedindo-a de cair.

Afastei os ingredientes que estavam na pia e a sentei sobre ela. Mal deu tempo de abrir a calça e arrancar a cueca e eu estava dentro dela, suas unhas cravadas nas minhas costas, minha boca sugando seus lábios.

Agarrei o cabelo dela imobilizando-a e meti até o fundo, com força, depressa, até gozar dentro dela, numa bagunça deliciosa.

- Eu amo você! - segurei seu rosto e a olhei nos olhos.

- Eu também amo você. - ela sussurrou de volta e me beijou.

- Você é tudo pra mim, nunca se esqueça disso Any. - acariciei seu rosto.

O sorriso que ela me deu, com aqueles seus olhos brilhando compensou qualquer coisa de ruim que eu já tivesse passado na vida. Any era tudo pra mim, dizer que ela era a minha vida era pouco. [...]

Me inclinei sobre a cadeira e enxuguei o rosto quando percebi que lágrimas quentes escorriam pelo meu rosto. Nãos ei porque tinha me lembrado daquela noite, qualquer lembrança dela, era um lembrete doloroso de que ela não estava mais no apartamento. Eu me sentia sem vida longe dela, como se o mundo tivesse perdido a cor, o brilho, o significado.

Virei o restante do whisky e me recostei na poltrona de novo, não sei se foi o álcool, o cansaço ou as duas coisas, mas acabei adormecendo ali mesmo.

Encarei o campo na minha frente e sorri ao ver minha mãe e Anahí sentadas numa grama verde, num fim de tarde. Sorri me perguntando o que as duas faziam ali e me aproximei.

Minha mãe me notou antes de Anahí e se virou, o sorriso que ela me deu fez eu ganhar meu dia.

- O que vocês duas estão aprontando? - cruzei os braços.

- Curioso como sempre. - minha mãe implicou comigo enquanto ficava de pé.

A abracei e beijei seu rosto quando se aproximou de mim, em seguida envolvi minha garota e a beijei.

- Falando mal de mim? - estreitei os olhos.

- Apenas lembrando o quanto você é teimoso. - Any sorriu e ficou na ponta dos pés pra me dar um beijo.

- Eu não sou teimoso. - tratei de me defender.

- É claro que é, só está relutando em assumir. - minha mãe advertiu com um sorriso nos lábios.

Anahí se afastou de mim e parou de pé ao lado da minha mãe.

- Vocês podiam estar felizes filho, como eu estou agora. - minha mãe ficou séria.

- Do que a senhora está falando? - estreitei as sobrancelhas.

- Não deixe o rancor continuar te fazendo mal, ou só vai continuar perdendo coisas maravilhosas. - minha mãe apoiou a mão na barriga de Anahí e de repente, ela estava enorme como se estivesse grávida de nove meses. - Você ainda pode sofrer muito filho.

Anahí sorriu pra mim, mas me deu as costas e saiu andando.

- Pra onde ela ta indo? - deu um passo pra ir atrás dela, mas Anahí desapareceu.

- Ela vai voltar pra você filho, ela só está esperando o momento certo, apenas não faça esse momento demorar demais a ponto de ser tarde demais.

- Mãe...

- Eu estou bem, estou em paz e quero que você seja feliz, assim estarei feliz também. - minha mãe puxou meu rosto e me beijou.

Acordei assustado e quase cai da cadeira. Olhei o relógio e vi que ainda não eram oito horas da noite, eu devo ter cochilado em algum momento e sonhado com as duas.

Peguei o porta-retratos da minha mãe e encarei sua foto sentindo meu coração apertar.

- Não sei mais se o que eu to fazendo é o certo mãe, na minha cabeça é, mas não tenho certeza, me ajuda... Traz a Any de volta pra mim, me ajuda pra que quando isso acabar não seja tarde demais pra gente.

Abracei o retrato como se ela estivesse ali. Desanimado e cansado achei melhor subir e ir dormir.

AMANHA POSTO MAIS!!!