Fanfic: ♥ Intenso - O Caso Portillo II ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Miguel foi o primeiro a me largar, mas se colocou no meu caminho, entre eu e o assassino de minha mãe.

- Você já extravasou sua raiva. - ele me encarou.

- Posso te mostrar o quanto está errado.

- Se você queria matar esse cara de porrada, deveria ter nos avisado. Daríamos um tiro nele e colocaríamos um fim nisso, facilitando as coisas pra você. - Christian esbravejou.

- Não, eu quero ele vivo. - ofeguei e comecei a sentir dor nas mãos e nos punhos. - Quero ele preso.

- Então mantenha ele vivo pra isso. - Christian respondeu e me puxou me virando de frente pra ele.

Encarei mais uma vez o assassino de minha mãe ainda desmaiado. O sangue escorria de sua boca e dos outros cortes e pingava no chão.

- Está bem! - respirei fundo obrigando a manter a calma.

- Vem, você precisa se acalmar antes dele acordar. - Christian me puxou e me levou pro quarto.

Eu não queria, mas fui obrigado a seguir com ele.

Any

Acordei com o celular tocando e sorri ao ver que era a minha mãe.

- Oi querida, como estão as coisas?

- Bem. - sorri me sentando na cama, Rique dormia ao meu lado no chão.

- Quando você vem pra Juarez? Estou com saudades.

- A senhora pode muito bem vir pra cá? - sorri.

- E enlouquecer você e seu marido com os gêmeos? Não querida, além do mais prefiro não correr o risco de perder um deles durante a viagem.

O comentário dela acabou arrancando uma gargalhada de mim.

- Como eles estão?

- Aprontando como qualquer criança na idade deles. Às vezes me sinto uma velha sabia?

- Deixe de ser boba, a senhora está com tudo em cima. - sorri.

- É o que o Juan me diz. - percebi o sorriso na voz dela.

- Viu? Então estou dizendo a verdade!

- Alfonso está ai com você?

- Não está viajando, prometeu voltar hoje, mas não me disse a que horas. - suspirei.

- Está sozinha no apartamento então? Porque não chama suas amigas?

- Fui almoçar com elas mamãe, e não posso correr pro colo de alguém cada vez que Alfonso viajar. Além do mais tem suas vantagens ficar um pouco sozinha e Rique sempre está aqui comigo.

Como se tivesse entendido que falávamos dele Rique se levantou fazendo barulho. Acariciei seu pelo branco e beijei seu focinho. Depois de Alfonso ele era minha melhor companhia no apê.

- Está bem, quando seu marido chegar diga a ele que vocês precisam vir pra cá um fim de semana desses.

- Vou dar o recado não se preocupe.

- Espero que dê, do contrário vou ligar pra ele.

- Não que Alfonso fosse se importar. - sorri.

- Eu sei, seu marido é maluco por você e faria qualquer coisa para vê-la feliz. Entre elas, aguentar uma sogra chata e dois pentelhos como cunhados.

- Não fale assim! - sorri.

- Bom eu só liguei para saber se está tudo bem e cobrar uma visita, preciso desligar e dar uma olhada nos gêmeos, tem dez minutos que os deixei no quarto para fazer os deveres da escolinha e estão quietos demais.

- Então é bom mesmo você ir vê-los. - dei risada, meus irmãos eram dois adoráveis terrorzinhos.

- Vá se preparando para quando tiver os seus.

Quase abri a boca pra dizer que tinha suspendido a pílula, mas achei melhor deixar quieto. Ficar falando no assunto poderia provocar pressão e ansiedade. Tanto em nossas famílias como em mim e Alfonso.

- Estou fazendo isso. Te amo mãe, até logo.

- Até, meu amor. - sorriu e logo em seguida desligou.

Larguei o celular na cama decepcionada ao ver que Alfonso não respondera minha mensagem. Provavelmente ele estava muito ocupado.

- O que vamos fazer enquanto seu pai não chega, hein? - encarei Rique que mexeu as orelhas prestando atenção.

Desci da cama ficando com fome e ele me seguiu.

Poncho

Sobre minhas ordens Noah jogou um balde de água fria no rosto do assassino de minha mãe. Ele acordou sobressaltado, engasgando com a água cuspindo-a junto com o sangue. Quando seus olhos focaram em mim, me encarou assustado.

- Você tem sorte! - me aproximei dele ameaçadoramente.

Ele se contorceu na cadeira, teria entrado dentro dela se fosse possível.

- Relaxa não vou fazer nada. - apoiei as mãos no encosto da cadeira sabendo que ele não poderia me tocar.

- Quem é você? - ele ofegou assustado.

- Não está mesmo me reconhecendo? - perguntei me fingindo de ofendido.

Ele negou com a cabeça freneticamente.

- Vou refrescar sua memória. Doze anos atrás, uma mãe e um filho num supermercado. Um tiro disparado direto no peito sem tempo de poderem fazer algo pela vitima. - minha voz saiu com frieza, mas eu precisei cerrar os punhos pra não voltar a enchê-lo de socos.

Percebi quando ele suspendeu a respiração, seus olhos se arregalaram quando me reconheceu.

- Você!

- Sim! - respondi com ironia. - Você matou minha mãe, desgraçado! - gritei esmurrando o encosto da cadeira.

A cadeira balançou pra trás e o homem empalideceu de medo. Dessa vez foi Noah quem me puxou pra longe e Christian se juntou à ele logo em seguida. Todos me olharam com medo de que eu fosse matar aquele homem. No fundo uma parte de mim queria desesperadamente fazer isso.

POR UM LADO EU ATÉ ENTENDO O PONCHO...POIS TAMBÉM JÁ NÃO TENHO MAIS MINHA MÃE...MAS INFELIZMENTE PRA MIM ISSO FAZ MAIS MAL PRA ELE...ABSORVER TODO ESSE SOFRIMENTO...ESPERO QUE ELE NÃO FAÇA MUITAS MERDAS E PERCA A ANY ;(

COMENTEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! TA TENSO....