Fanfic: Together - Laliter | Tema: Laliter ♥

Capítulo 09.

A cama estava quebrada, os lençóis fora do lugar, os travesseiros haviam voado para qualquer canto. O corpo de Peter estava atravessado na cama, enquanto Lali, do outro lado, tinha as pernas sobre seu peito. Três horas nunca haviam rendido tanto. E nunca o haviam cansado tanto.

- Creio que batemos algum tipo de record. – Murmurou ele, segurando algum tipo de risada.
- Acho que subestimei você. Delegado. – Rindo, ela se deliciou ao senti-lo distribuir beijos por sua perna. – Oh não... Eu realmente preciso de um descanso.
- Eu preciso trabalhar. – Respondeu, substituindo os lábios pelas mãos. Sorriu ao ouvir um leve gemido dela, quando os dedos alcançaram a região de sua virilha. – Mas acho que me encontro em um estado de quase morte.
- Vou buscar um copo d’água, acho que estou desidratada.
- Tudo bem. Talvez eu consiga me levantar.

A caminho da cozinha, Lali aproveitou para voltar a vestir o roupão que a cobria antes de toda a loucura acontecer. Com um sorriso, notou no chão, próximo a bancada, a toalha que antes estava em seus cabelos, a blusa dele e o coldre. A arma de Peter ainda estava ali. Assim como a lembrança da noite em que fora presa por ele.

Belinda – Lolita.

Enquanto terminava de vestir a calça, Peter sorria. Imaginou que, após tê-la pela primeira vez, fosse afugentar a comichão que sentia, porém, surpreendeu-se ao perceber que a queria de novo e muito mais vezes.

- Lanzani. – O sorriso que ele pretendia lançar a ela, morreu quando viu sua arma nas mãos de Lali que a apontava a mesma para si.
- Docinho, creio que você saiba que isto não é de brinquedo. – Disse, cauteloso.
- Eu sei. Chequei a munição. – Sorriu, mantendo a mão firme ao segurar a 0.9mm – Já estive em sua posição, Uckermann. E sabe o que? Odiei ser presa.
- Sem ressentimentos, Juíza Delícia. Inclusive já devolvi seu celular. Agora, preciso trabalhar, por que não me devolve minha arma?
- Tire as calças.
- Querida isso não é excitante. – Habilidosamente, Lali disparou em direção a um dos travesseiros. – Tudo bem, eu tiro. – Enquanto o mesmo voltava a ficar de cueca, ela sorria, pronta para o passo mais divertido. – Docinho, se queria mais uma rodada, não precisava me apontar uma arma. Não ajuda no trabalho.
- Não quero sexo. Fora da minha casa. – Tombando a cabeça, o sorriso tornou-se doce. – Agora.
- Benzinho, essa brincadeira não tem graça.
- Pois eu estou achando muito divertido. – Voltando a ficar séria, ela disse. – E pare com esses apelidos. Anda, fora da minha casa. Ou duvida que eu possa atirar? Não queira nem saber o que está na minha mira. – Somente o fato da posição da arma estar mais baixa que o normal, foi o suficiente para ele sequer pensar em desobedece-la.
- Isso vai ter volta. – Resmungou entre dentes, caminhando lentamente para a sala. – Eu juro que pego você, Saviñón.

- Mal posso esperar Lanzani. – Abrindo a porta para ele, esperou que o mesmo saísse. – Eu vou devolvê-la. Talvez eu jogue sua roupa pela janela.

Com uma gargalhada, ela bateu a porta. Agora o jogo estava empatado.

"Noites cor de rosa, lábios que provocam [...] Sou sua perdição, quebro seu coração."

Continua. - Capítulo 10 - Sexta - COMENTEM.

Sweet Tempatation 

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Together 

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