Fanfic: Together - Laliter | Tema: Laliter ♥
Capítulo 24.
“Eu tentei continuar como se nunca tivesse te conhecido. Estou acordado mas meu mundo esta meio adormecido. Eu rezo para que meu coração pare de doer, mas sem você eu vou ficar incompleto.”
Ele deveria saber que estava se metendo em problemas. Todos os sinais estavam ali, ele só precisava ter parado na hora certa. Mas não, tinha insistido em bater a cabeça naquela parede chamada Mariana Espósito. Lembrou-se de Maria Del Cerro, aquela loirinha do colegial com quem tivera um rápido relacionamento adolescente. Então, na faculdade de Direito, conhecera a bela Martina Stoessel, mas nada que ele não soubera como controlar. Haviam outras, tantas outras... Mas soubera como lidar com todas elas. E então havia Lali...
Dando um novo gole no copo de vodka pura e sem gelo, Peter pegou a garrafa, voltando a encher o recipiente. Juíza Espósito, tão prática, tão meticulosamente calculista, procurando sempre manter próximo a si, e para si, somente o que lhe convinha, e o amor não estava entre eles. Tão insuportavelmente linda e maravilhosa que o fez praguejar o fato de ter se apaixonado tão intensamente.
- Espero que não esteja armado. – Dissera Victorio, sentando em uma cadeira ao seu lado. – Não seria bom andar com uma levando em consideração o nível de vodka que você já consumiu.
- Tudo bem, minha arma e meu distintivo estão no carro.
- E qual o motivo da bebedeira?
- Minha família é alemã, meio sueca... O que importa é que eu tenho uma tia avó ucraniana que gostava muito da bebida. – Respondeu, gesticulando com o copo, enquanto enrolava as palavras ao tentar formular uma resposta. – Ela dizia que qualquer desculpa servia para uma boa dose de vodka, mas que uma dor de cabeça merecia uma garrafa.
- Esse problema, por acaso, é uma certa juíza? – Com uma risada curta, ele deu de ombros.
- E eu que pensei que seria fácil. A primeira vista ela era o tipo de mulher gostosa que eu queria levar pra cama e pronto, tudo estaria resolvido. – Dando o novo gole, ele fitou o líquido transparente. – Devia saber que com aquela mulher não seria simples. Digo, ela é um furacão, não vê?! Não digo só na cama, porque, meu amigo, ela é capaz de destruir um homem, mas ela própria causa um grande estrago por onde passa.
- Acho que posso ver isso em você. Agora... – Levantando-se, Victorio ajudou Peter a se levantar. – Me dê as chaves do seu carro.
- Certo. – Resmungou, entregando-lhe o molho e levando o copo e a garrafa, consigo. – Sabe Victorio, você tem sorte por ter Cabdeka. Ela parece mais sensata do que a amiga.
- É, talvez seja. – Respondeu, carregando-o para fora do bar. Pelo bom Deus, o homem estava mesmo apaixonado.
O som insistente da campainha àquela hora da madrugada a despertou. Bocejando, a mesma caminhou até a porta enquanto amarrava o nó do roupão de seda bege. Candela controlou-se para não xingar Victorio ao vê-lo do lado de fora de sua casa às duas e meia da manhã.
- O que diabos você está fazendo? Já viu a hora?
- Eu sei, e me perdoe por isso, mas tenho um problema.
- Oh, certamente você tem um problema. – Concordou, em tom sarcástico.
- Não! Não é isso... Cande. – Suspirando, deixou que os braços caíssem ao lado do corpo. – Certo. Espere aqui. – Erguendo uma das sobrancelhas, esperou até que ele voltasse ao carro. Viu quando Victorio abrira a porta do carona e tirava de dentro do veículo um Peter completamente embriagado e risonho.
- Meu Deus! – Com os olhos arregalados, ela deu passagem para que ambos passassem. – Coloque-o no sofá. O maior ali. – Completou, apontando o móvel.
- Cande! – Exclamou Peter, ao ser jogado no estofado. – Eu deveria ter investido em você. Seria mais saudável a minha sanidade.
- Corta essa, meu amigo. – Respondera Victorio por ela.
- Tudo bem. Sem ofensas. – Desculpou-se, deitando de uma vez. – Acho que eu realmente tinha de me apaixonar por Lali. Mas também posso me apaixonar pela minha russa, cadê ela? – Perguntou, com os olhos semicerrados.
- Você tomou toda.
- Quem é a russa? – Perguntou Candela, em curiosidade.
- A garrafa de vodka que ele tomou sozinho. – Respondera, erguendo uma das sobrancelhas. – Encontrei-o no bar com a tal da russa no final. Mas não faço idéia de quantas ele havia tomado antes.
- Posso apostar que tem dedo de Lali aí.
- Você tem alguma duvida?! – Voltando a fitar o enorme corpo inerte sobre o sofá, Victorio voltou a dizer. – O trouxe para cá por você conhecê-los melhor do que eu. Não sei o que faço.
- Tudo bem, você pode ir embora. Eu me viro.
- Nem pensar. Não vou deixá-la sozinha em casa com um homem. – Cruzando os braços, ela voltou a fitá-lo com uma das sobrancelhas erguidas.
- Você acha que existe a possibilidade desse homem levantar daí? – Direcionando um olhar de esguelha para Peter, ele notou como o mesmo já roncava.
- Veja bem... Nunca se sabe. – Rindo, ela deu as costas a ele.
- De um jeito no seu novo amigo. – Dissera voltando a caminhar para o quarto.
- O que isso significa? – Lançando um sorriso sobre o ombro, Cande respondeu.
- Que estou te esperando no quarto.
A dor veio como uma avalanche, atingindo-o em cheio. Peter concluiu que preferia estar da mesma forma em que se encontrava, sem mexer um fio de cabelo. Tão logo percebeu que aquela não era sua cama e, ao abrir os olhos, notou também que aquela não era sua casa. O impulso que dera ao se levantar, o lembrou de que não encontrava em um perfeito estado para movimentos bruscos. Quem Diabos havia tirado sua camisa e seus sapatos?
- Então você acordou. – Erguendo os olhos para ver que falara, assustou-se ao ver Candela vestida no mesmo roupão da noite anterior. Aquilo fora o suficiente para que Peter tirasse todas as conclusões erradas.
- Quer dizer que nosso novo amigo acordou. – Dissera Victorio, aparecendo logo atrás, com os jeans pendendo sobre a cintura. A dor de cabeça pareceu triplicar de força.
- Oh Meu Deus... – Murmurou, arregalando os olhos. – O que nós fizemos ontem? Olha, eu peço perdão, mas... Digo, nós três revezamos não é? Porque não gosto da idéia de Victorio...
- Do que você está falando?! – Exclamou Candela, franzindo o cenho.
- Querida, acho que ele está pensando que participou de nossa festinha particular, ontem a noite. – Respondera Victorio, em um sussurro.
- Oh não! Pelos céus, Lanzani! – O suspiro de alívio veio ao mesmo tempo em que a campainha tocava. – Explique a situação para ele.
- Encontrei você em um bar, com uma garrafa de vodka vazia e o trouxe para cá. – Dissera Victorio, enquanto Cande abrira a porta.
- Lali?!
- Cande! – Exclamou, abraçando o pescoço da amiga em um impulso. – Preciso falar com você.
- Lali? – Perguntou Peter, atraindo a atenção de Dulce, que assustou-se ao vê-lo ali, com menos roupa que o habitual.
- Peter?
- Lali? – Dessa vez, fora Victorio quem disse, notando como a expressão da morena passara ao espanto no momento seguinte.
- Victorio?! – Voltando a fitar a amiga, Lali perguntou. – O que diabos está acontecendo aqui?
- E lá vamos nós de novo. – Revirou os olhos Cande, enquanto fechava a porta.
Continua.... - Capítulo 25. - COMENTEM.
Autor(a): familialaliterbra
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Comentários da Fanfic 32
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Bruno Salvatori Postado em 12/10/2016 - 22:34:15
VOLTAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Bruno Salvatori Postado em 08/08/2016 - 21:04:00
volta
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Bruno Salvatori Postado em 28/07/2016 - 20:47:05
VOLTA!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Bruno Salvatori Postado em 20/07/2016 - 21:05:44
volta!!!!! :(
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Bruno Salvatori Postado em 20/07/2016 - 07:17:48
posta mais
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Bruno Salvatori Postado em 19/07/2016 - 17:18:45
posta mais
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bia_jaco Postado em 18/07/2016 - 20:56:29
Continuaaaa logo por favor!!
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Bruno Salvatori Postado em 17/07/2016 - 23:42:12
posta mais
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Bruno Salvatori Postado em 16/07/2016 - 13:15:18
posta mais
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bia_jaco Postado em 15/07/2016 - 20:59:12
Quero maaaaaaais!!! :D