Fanfics Brasil - Banho de sangue Fucked In Wonderland

Fanfic: Fucked In Wonderland | Tema: Aventura, Romance, Ação, Violência, Sexo, Drogas, Vingança


Capítulo: Banho de sangue

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Mais um dia estressante na vida de Lydia e com certeza ela surtaria. Os últimos dias tem sido difíceis de lidar com o Pai, ainda mais agora que ele decidira que iria tirar umas férias prolongadas e que seria ela a cuidar dos “negócios” da família. Negócios esses que Lydia não concordava desde que descobrira de quê se tratavam.


   Caminhava pela rua distraída pensando em como sair dessa loucura a qual o pai chama de “trabalho”, havia descoberto há 10 anos o que o famoso empresário de casas noturnas, Augustus Cooper, realmente fazia e ficara completamente horrorizada, sabia que no fundo seu pai tinha negócios ilegais porem nunca havia passado por sua cabeça que seriam esse tipo de negócios.
   Prostituição eram esses os tais trabalhos que tanto seu pai era famoso. Havia de fato uma empresa de casas noturnas, tudo servia de uma mera fachada para encobrir a prostituição que rolava nas mais de dez casas noturnas que ele possuía espalhadas pelo país. Era apenas uma menina de 16 anos furiosa por ter descoberto seus segredos e isso não estava nos planos de Augustus, que pretendia só lhe contar quando estivesse mais madura segundo ele. Após vários dias de brigas e até mais que isso a mãe de Lydia pede que deixe tudo se resolver com o tempo. Não havendo melhor maneira de resolver tudo, decidiu esquecer o fato do pai ser um canalha e principalmente esquecer que era seu pai ou ainda melhor esquecer que tinha pais.


  Finalmente chega a Starbucks e pede um café dublo. Procura uma mesa disponível e logo muda de ideia ao ver todas as mesas ocupadas, porém, uma a chama atenção. No canto esquerdo, na ultima mesa, havia uma menina chorando não deveria ter mais que 15 anos. A olha pensando o porquê do choro e conclui que seria sobre algum amor de adolescentes que não tenha dado certo já que com 26 anos agora ela já teria passado por isso achando que era o fim do mundo e que passara em algumas semanas. A atendente então lhe entrega o café e ela se dirige a porta do estabelecimento indo com tudo de encontro ao chão com a blusa completamente molhada pelo café.


- Óh meu Deus me desculpa eu não tinha te visto e você estava mexendo na bolsa. – argumenta o rapaz ao qual acabara de derrubá-la.


- Pare de falar feito matraca e me ajude a levantar é o mínimo que pode fazer - olha de cima a baixo com raiva. E Bamm já estava estressada. O rapaz estende a mão a ajudando a levantar – Como você não viu que eu estava saindo se a porta é de vidro seu imbecil? Eu estava guardando o troco, espera não tenho que te dar satisfação do que faço.


- Eii eii! Calma ai! Parece que alguém não teve uma noite muito boa, dormiu com os pés descobertos essa noite?- e a raiva dela só aumentava quem esse cara estava pensando que era..- Não, não. Já sei a foda não foi boa? A proposito belos seios. - fala com um sorriso sínico nos lábios, olhando os seios de Lydia que acaba por perceber sua blusa molhada e transparente.


- Arrg, quem você pensa que é pra falar assim comigo idiota? Quer saber não sei nem por que estou te dando moral, cai fora! – sai bufando pela porta e para ao ouvir alguém a chamando.


- Hey bebé! Não vai me dizer seu nome?


- Ah vai se ferrar! – grita mostrando o dedo do meio ao cara, e caminha em direção a casa dos pais.


Já fazia anos que Lydia decidira morar sozinha, apesar de seu apartamento ser perto da sua antiga casa, era melhor ter sua independência. Trabalhava com administradora numa pequena empresa de computação e tecnologia, uma das melhores da cidade. Hoje teria uma “reunião” com o pai e ele preferira que fosse a sua casa.


Ao chegar a casa toca o interfone, espera longos cinco minutos e, ninguém a atende, começa a pensar que algo esta errado já que a casa possuía ao menos dez seguranças e vários empregados. Lembra-se que ainda tem a chave da residência e torcia para que não a tivesse tirado do chaveiro que carregava consigo. Ao abrir a porta que dava acesso à entrada se direciona ao armário de casacos, tira o que vestia e percebe haver mais casacos que o usual ali dentro, e de fato eram muitos, mas seriam esses de quem, apenas um casaco era bem conhecido por ela afinal fora ela que comprara e dera de presente a uma amiga que trabalhava em uma das boates de seu pai.


 Anda mais um pouco e entra na grande sala de estar dos Coopers, a que a decoração estava sempre impecável, hoje havia objetos quebrados e espalhados pelo chão, no lado direito onde ficavam os moveis  Lydia se depara com algo escuro escorrendo pelo grande tapete branco que com certeza a mãe havia trocado a pouco. Assustada, seguiu o rastro que dava até a fresta da porta do salão principal. Ao abrir a porta entra em desespero. Leah estava deitada no chão, seu sangue havia se espalhado por grande parte do lugar. Lydia se aproxima rapidamente e a chama, a sacode e nada, não adiantava a garota atirada em sua própria posa de sangue já estava morta. Sem poder fazer algo continuou andando a procura de seus pais ou de qualquer outra pessoa que pudesse explicar a morte de Leah. Vai para porta ao fim da sala principal que dava para a cozinha. Havia sangue e mais sangue corpos por todo lado eram os empregados e algumas meninas que trabalhavam nos bordeis. A cena era tão brutal que fez Lydia querer vomitar, vários empregados estavam com um furo de bala na cabeça inclusive uma das garotas estava sem ela. Outras garotas estavam com vários cortes pelo corpo, dois seguranças amarrados as pernas da mesa com uma faca em seus. Lydia olhou para os corpos de Abby, Alicy, Lauren, Mary e fechou os olhos deixando uma lágrima escorrer por perder mais cinco de suas meninas, apesar fazer o que faziam era boas garotas e suas amigas apesar de tudo. Engoliu o choro e lembrou-se de seu orgulho. “Nunca chorar” era seu lema. 



    Lydia continuou seguindo o rastro de sangue que a levou até o jardim. O jardim que antes era verde e cheio de flores coloridas orgulho de sua mãe se transformou em pura vermelhidão do sangue espalhado pela grama. No chão havia cinco garotas. Seus corpos estavam formando um círculo. Os corpos foram colocados assim por seja lá quem praticou todo esse massacre. Um pouco afastado das flores havia um balanço. Nesse balanço havia duas garotas de mãos dadas com as gargantas cortadas e cabeças se encostando. Eram as garotas mais novas do bordel, ambas com quatorze anos. Apenas jovens garotas perdidas, que haviam fugido de casa por não aguentarem tanta maldade dos pais. Pobres meninas deveriam ter aproveitado suas vidas longe do bordel, nenhuma menina merecia aquela vida.


Lydia sentiu um pingo em seus ombros descobertos. Ao olhar para cima viu na janela apenas um braço, de onde o sangue escorria . Não pensou duas vezes antes de sair correndo até o quarto de onde era essa janela. Ela conhecia bem o bracelete caríssimo naquele pulso ensanguentado. Correu o mais rápido que pôde para dentro da casa subindo as escadas onde haviam mais seguranças jogados ao chão, quando chegou no quarto abriu a porta com um certo receio. Após abrir a porta fica em estado de choque. O braço na janela era, de fato, de sua mãe. O corpo jogado na poltrona onde ela costumava sentar ler por horas, na certa havia pegado essa mania de ler de sua mãe, apenas com o pulso para fora. Seu braço estava com um enorme corte na vertical, vários pequenos cortes por seu rosto e pernas e um tiro no peito. O corpo de seu pai estava amarrado numa cadeira logo em frente a sua mãe, sua feição era de dor, sofrimento algo desesperador. Como se ele tivesse visto toda tortura feita em Jane, ela não conseguia imaginar o quanto devia ter doido ver sua mãe, o amor da vida dele padecer em sua frente, na certa a coisa mais cruel já vira. Fora obviamente uma vingança duradoura. Alguns dos dedos de suas mãos foram cortados com uma faca. Suas orelhas tinham cortes pequenos já cicatrizando. Seus braços e pernas também possuíam cortes na vertical e, um tiro no peito. Vários na verdade. Seu peito estava todo perfurado.


   Havia mais um corpo ali. Era o corpo de Eva, sua meia irmã, fruto de uma traição de pai. Eva havia sido baleada em várias partes do corpo e, por fim, foi pendurada na porta do armário por uma faca na garganta e uma em cada pulso ao lado se sua cabeça.
 Lydia esqueceu o orgulho. O choro foi alto. Lágrimas caiam como cascatas. Não podia acreditar que toda sua família e amigas estavam mortas, tudo havia acabado. E então surge um grito. De raiva. De tristeza. De dor. Um grito que soou como uma declaração de vingança. E então Lydia desistiu. Resolveu sair daquela casa, se ela queria vingança ao menos teria que estar viva para isso, e permanecer naquele lugar não era uma opção.



    Ao sair, ela passou pelo jardim da entrada. Ouviu então um barulho perto da pequena peça onde o jardineiro guardava seus instrumentos de trabalho. Ao ouvir esse barulho ela ficou em completo silêncio, esperando ouvi-lo comais clareza. Após segundos ela ouviu um sussurro seguido de choro. Ao lado da peça havia um corpo, era de Bernadete a empregada, que cuidara de Lydia e Eva quando crianças eram como sua segunda mãe. Mais uma lagrima é derramada de seus olhos.
 


“Nós somos as próximas, Lola. Eu não quero morrer.” 
A voz era familiar. Lydia limpou suas lagrimas, foi se aproximando da peça e, com aflição abriu a porta. Ao abrir se deparou com três de suas meninas espremidas no canto escuro, apavoradas. 
- Lydia! – Melanie exclamou aliviada 
- Mel. Lola. Madd. - Olhou para as meninas no chão. 
- Tem muito sangue... Eu não... – Madison começou apavorada. 
- Acalmem-se. Acabou. Agora está tudo bem. - Lydia confortou as meninas. Lydia levou as meninas para um hospital para se recuperarem e chamou a polícia.


  Sabia que no fundo só havia começado, a casa estava toda bagunçada e com certeza quem fizera a matança procurava por algo, ou alguma informação. Ela só não sabia o que poderia ser. Seu pai tinha muitos inimigos, ela sabia disso. Tudo o que ele fazia ia dar errado um dia. Mas qual de seus inimigos seria capaz de uma vingança tão grande, de tanta brutalidade. Muitos talvez. Seu dia havia de fato se tornado muito mais do que estressante.


  A retaliação contra seu pai havia sido feita, mas Lydia não deixaria barato. A família Cooper não tem um histórico fraco. E a fraqueza não começaria com Lydia. Ela iria dar o troco. Pagaria na mesma moeda.



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Autor(a): PriDul1D

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