Fanfic: Big Brother 16 || RBD | Tema: RBD/ Vondy/ Ponny

Dulce: Pra quê... Pra quê... — disse enquanto pensava em uma boa desculpa. — Um bicho! Isso, um bicho. Está lá e quero que você tire, me parece ser perigoso. Vai, vamos, por favor — puxou ele pela mão para se levantar, mas Poncho resistiu.

Poncho: Que bicho é afinal? E porque não chama outro, tem vários homens aqui.

Dulce: Porque você é o mais corajoso, o mais másculo, dessa casa — disse inflamando o ego dele. Parece que funcionou, já que Poncho estufou o peito orgulhoso. — E o bicho é muito estranho, não sei te dizer o que é, parece uma mistura de aranha, com sapo, girafa e grilo — afirmou.

Belinda: Meu Deus, esse bicho é mutante então — começou a gargalhar. — vai Poncho, se você não for, ela não vai te deixar em paz.

Poncho: Tá, deixa que o musculoso aqui cuida disso — gabou-se, levantando-se e indo em direção a casa. Belinda já estava pretendendo ir atrás, mas Dulce a barrou.

Dulce: Então Belindinha, você fica. Vai se o bicho te morde lá? Eu jamais me perdoaria se você morresse dessa forma — puxou Belinda de volta pelo ombro, fazendo com que ela se sentasse novamente.

Belinda deu de ombros e puxou assunto com Dulce, que sorriu. Esperava que seu plano ocorresse tudo perfeitamente, e que Anahí não piorasse mais as coisas.

***

Poncho caminhou para o quarto que ficava a cama de Dulce, e encontrou Maite, parada no corredor, com as costas apoiada na parede e cutucando a cutícula da unha, distraída. Quando ela o viu, se ajeitou rapidamente e deu um sorriso estranho a ele.

Ela acenou nervosa, e ele entrou no quarto, achando as meninas um tanto malucas hoje. Será que esse era mais um dos sintomas causado por "aqueles dias"?

Só quando fechou a porta atrás de si e levantou a cabeça, percebeu a presença de Anahí no quarto. Parada bem ao lado da sua própria cama enquanto amassava um lenço de pescoço nas mãos.

Poncho: Ér, me desculpe. Não sabia que estava aqui — falou de repente se sentindo nervoso. — Dulce mandou eu vir aqui matar um bicho, você sab... — Anahí interrompeu.

Anahí: Não tem bicho nenhum — afirmou, e Poncho a olhou confuso. — Eu que pedi para ela mandar você aqui.

Poncho: Porq... Porque? — gaguejou. Em seguida respirou fundo, não era mais nenhum moleque para agir assim. — Até anteontem você não queria nem ver minha cara, quanto mais ficar sozinha comigo em um quarto.

Anahí: Não fala assim, por favor, Poncho — se aproximou dele com os olhos já embaçados. — Eu tenho meus motivos para querer ter tido você longe. Só estava... Estou com medo disso — apontou para os dois.

Poncho: Não existe isso, Anahí — falou um tanto duro, imitando o gesto dela. — Não existe e nunca existiu nós dois. Graças a você.

Anahí: Eu sei que errei, eu sei que fui uma covarde e te repeli de mim — concordou com a cabeça. — Mas eu mudei de ideia, eu estava errada, Poncho, gosto muito de você.

Poncho: Mudou de ideia? — rosnou, com o rosto vermelho. — Você está pensando o que, Anahí? Que eu sou seu brinquedinho, que você usa quando bem quer? — segurou ela pelos braços, chacoalhando-a de leve. Anahí se assustou e começou a chorar.

Anahí: Não, pelo amor de Deus, você está entendendo tudo errado — secou as lágrimas assim que Poncho voltou a soltá-la. — Eu passei por coisas que me fizeram assim, me desculpa se eu te magoei. Eu gosto de você, como mulher.

Poncho: Você jogou na minha cara que não sentiu nada com o meu beijo! Como do nada você gosta de mim agora? — disse tentando se controlar para não gritar e chamar atenção da casa toda. Naquele momento os dois nem se lembravam mais que estavam em um reality, e que milhões de pessoas estavam os assistindo.

Anahí: Eu sei! Eu menti, eu menti para privar nós dois — segurou o rosto dele entre as mãos, mas Poncho as afastou rapidamente, como se as mãos dela estivesse em brasa.

Poncho: Você é maluca, é a única explicação para esse seu surto de bipolaridade — revirou os olhos, exasperado.

Anahí fez a única coisa que talvez podia acalmá-lo, e o beijou. De primeira Poncho tentou afastá-la pelos ombros, aplicando uma força que com certeza a deixaria dolorida depois, mas não se importava. Só queria estar com ele. Poncho tentou resistir de todo modo, mas como acalmar seu coração que batia descompensado dentro do peito toda vez que chegava perto dela?

"Para me aproximar
De teus lábios
E sentir o néctar
Da tua boca
Me perderia em devaneios
Descritos nos mais extensos poemas
Nas mais perfeitas rimas
Pois tudo em nós seria perfeito."

Aos poucos ele foi se rendendo ao beijo e abraçou Anahí pela cintura, que ficou nas pontas dos pés para beijá-lo melhor, passando os braços pelo pesçoco dele.

Apesar de ambos demonstrarem saudades da boca, do cheiro, da voz e do sorriso um do outro, o beijo dessa vez foi mais intenso, mais forte e agressivo. Anahí mordiscou o lábio inferior de Poncho repetidamente, seguidos de uma puxadinha. Em seguida invadiu a boca dele com sua língua, o beijando com ainda mais volúpia.

"Um amor ideal
Beijos longos
Apaixonados
Quisera eu que lesse meus poemas
Soubesse do meu amor
Que te beijasse por escrito
Para que com os lábios lesse meu amor..."

Depois de um tempo, quando o ar faltou, Poncho desceu os beijos molhados para o pescoço de Anahí, que inclinou a cabeça para trás, dando total acesso para ele a sua pele desnuda. Puxou os cabelos de Poncho com força e deixou um gemido manhoso escapar quando sentiu ele chupar de leve, mas o suficiente para deixar uma marca ali, seu pescoço e passar a língua por cima.

Anahí: Poncho... — deixou um suspiro escapar enquanto o puxava para cama.

***

Maite tentava escutar o que acontecia do outro lado da porta com o ouvido na mesma. Pelo menos os gritos haviam parado a algum tempo, só podia significar coisa boa, ou não. E se um matou o outro? Maite negou com a cabeça, não era pra tanto. Era bem mais provável que estivessem usando a boca deles para outras coisas.

Angelique: Você está bem, May? — perguntou, encarando-a estranho.

Maite se virou lentamente e forçou um sorriso no rosto quando viu Angelique parada no meio do corredor.

Maite: Estou... Estou ótima — sorriu.

Angelique: Tá fazendo o que ai cheirando a porta?

Maite: Cheirando a porta? — deu risada novamente para disfarçar o nervosismo. — Que ideia Angel. Na verdade eu estava vendo as... as... — gesticulou com as mão, procurando a palavra certa. — Isso! As moléculas existentes na porta. Se sabe, a composição química da madeira. — estralou os dedos como se fosse óbvio. — E você?

Angelique: Eu estou indo para o quarto dormir um pouco — tentou passar por Maite para a abrir a porta. — Licença May, preciso passar.

Maite: Pra quê dormir agora? O dia está tão bonito, vai lá fora pegar um sol. — empurrou Angelique nas costas. — Vai! Você está muito branca, olha pra isso. Até parece uma albina.

Angelique arqueou as sobrancelhas e encarou Maite fixamente. Olhou de um lado e do outro, ela parecia tão estranha.

Angelique: Você não está bem — tentou passar por ela novamente, e Maite teve que pensar em um plano B. Se deixasse Angelique entrar tinha certeza que Dulce a enforcaria depois.

Então teve uma súbita ideia, se jogou no chão e ficou se arrastando enquanto gritava várias palavras incoerentes. Maite deu a cartada final quando começou a beliscar os tornozelos de Angelique como se fosse algum animal. Assim que Angelique foi embora correndo, assustada com as maluquices de Maite, a mesma deitou de barriga pra cima no chão e começou a gargalhar da sua própria loucura.

Maite: Yes! Missão dada é missão comprida. — esperneou-se.

***

Poncho se afastou de Anahí, a segurando pelos pulsos, assim que ouviu vozes no corredor, e se levantou de cima dela.

Poncho: Espero que ele não se incomode — disse sarcástico, apontando para a marca de chupão no pescoço de Anahí, que tocou de leve e não sentiu nada.

Anahí: Ele quem?

Poncho: O Diego — caminhou até a porta. — É uma pena que só se interessou por mim, justamente quando arrumei outra pessoa — acusou.

Anahí: Eu não tenho nada com o Diego. E como assim arrumou outra pessoa? — choramingou, se sentando no colchão.

Poncho abriu a porta do quarto e antes de sair, disse:

Poncho: Não podemos mais fazer isso, agora eu estou com a Belinda — explicou, e saiu.

Anahí arregalou os olhos e segurou uma almofada na mão, afundando o rosto na mesma enquanto gritava o quanto a odiava.

Etaaaaa 💥💥😰 As coisas entre o Poncho e a Anahí esquentou agora. Parece uma roleta. Anahí não quer, Poncho quer. Anahí quer, Poncho não quer. 😂😂😂 Se decidam 😵😤😡

Uma peninha que o primeiro plano portisavirroni deu errado 😪 Quem sabe no próximo não vai... 😏

Volto em breve (😂😂😂😂) *começando a escrever a partir de agora* fui-me 💕

COMENTEM! 🎉😘