Fanfic: Big Brother 16 || RBD | Tema: RBD/ Vondy/ Ponny

Christopher: Beleza, lá vai hein. — respirou fundo — Dulce, quando eu te vi pela primeira vez pode-se dizer que foi paixão a primeira vista, me encantei por você, sério. Você era tão diferente de todas as outras garotas que eu havia conhecido — Dulce fez cara feia por causa dessas "outras" que ele tanto falava. — Você era muito melhor, era inigualável, e ainda é. Você é boba, ri de quase tudo que eu falo e faz várias palhaçadas, mas também sabe ser séria, fria e grossa quando quer. — deu risada. — Confesso que esse seu lado marrento é o meu preferido. É o que te faz ser o que é. Imperfeitamente perfeita.

"Mas vai ser muito bem
Se você me acompanhar
Meu amor, por toda a vida
É com você que eu quero estar"

Dulce passou a mão disfarçadamente pelos cantos dos olhos, emocionada com as palavras ditas por ele. Christopher percebeu que ela estava gostando desse lado romântico e continuou:

Christopher: Apesar de negar, mas estou vendo e confirmando isso agora, você é romântica e sentimental como qualquer outra mulher lá dentro. É um doce de menina, por tanto que não a machuque, mas se vacilar... Pode ficar amarga.

Dulce riu pelo nariz, tinha certeza que ele havia tirado aquilo pelo seu nome. Doce Dulce, sua mãe costumava dizer antes de ela entrar na aborrecência.

"Vamos voar, sorrir, se amar
Deixar o amor acontecer
Que no jardim mais bonito
O nosso amor vai florescer"

Dulce: Ela gosta de gente que a valoriza, gosta de se sentir importante, e, principalmente, gosta de ser mimada por um idiota ai. — Christopher colocou a mão no peito, fingindo estar ofendido. — Ela ama fazer carinho e mexer no cabelo encaracolado dele. — estendeu a mão e bagunçou os cabelos de Christopher. — Ela é uma garota difícil de lidar, está cada hora de um jeito e é péssima em demonstrar o que sente. Mas ela no fundo se importa, tem medo de o perder e sente muito ciúmes se ver outra garota olhando para ele — Christopher deu um selinho demorado nela. — Ela espera de verdade que ele entenda e aceite esse gênio difícil dela, mas é que ela nunca se sentiu assim antes. E ela sou eu.

"Vamos voar, sorrir, se amar
Deixar o amor acontecer
Que no final de tudo isso
Só vai dar eu e você"

Christopher: Agora é hora do pedido muito especial — suspirou. — Dulce Saviñon, minha pequena, meu pedacinho de céu, você gostaria de namorar um humilde homem como eu?

Dulce se afastou um pouco assustada.

Dulce: Eu entendi errado ou você está me pedindo em namoro? — perguntou, mal contendo o grande sorriso que predominava em seu rosto. Christopher assentiu. — Puxa, estou surpresa.

Christopher: Dul, pelo amor de Deus, responde logo. Sim ou não? — temeu.

Dulce gargalhou da falta de confiança dele, é claro que ela aceitava.

Dulce: Aceito, seu idiota — sorriu. Christopher soltou o ar que até então estava prendendo, e a abraçou, se levantando com ela nos braços e a rodopiando, feliz. — Ai, vou vomitar em você.

Christopher colocou ela no chão, segurou seu rosto entre as mãos e a encheu de beijos. Desde as duas bochechas até a boca.

"Eu e você
Eu e você
Só vai dar eu e você"

Christopher: Pera ainda falta uma coisa — disse se soltando e colocando a mão no bolso traseiro do seu short jeans. Tirou de lá dois anéis improvisados, feito de capim por ele mesmo. — Era por garantia. Estava contando com o seu sim — justificou-se.

Dulce deu de ombros e estendeu a mão ainda tremula à ele. Christopher olhava fixamente dentro dos belos olhos amendoados dela enquanto passava o pequeno arco verde sobre o dedo anelar direito de Dulce, que pegou o outro anel e fez a mesma coisa, no final, Christopher puxou a mão dela e deu um singelido beijo.

Christopher: Quando sairmos eu compro uma aliança mais descente que isso. — O coração de Dulce bateu feliz dentro do peito. Ele já fazia planos para os dois fora do programa, via um futuro de ambos, juntos.

Dulce: Para mim esta é perfeita — sorriu observando sua mão. — Cara que loucura. Quando entramos aqui jamais imaginei que justo nós dois iriamos ficar juntos.

Christopher: E porque não? — enrugou a testa.

Dulce: Você tinha cara de ser... frouxo. — gargalhou da careta que ele fez. — Quer dizer, você parecia aqueles príncipes dos contos de fadas da disney. Pensei que fosse só um superficialista bobão e sem atitude.

Christopher: Mas eu tomei a iniciativa, várias vezes por sinal, e você só me dava toco — revirou os olhos.

Dulce: Eu pensei que você estava brincando comigo. Você tinha toda pinta de ser um príncipe sapo. — abraçou ele pela cintura enquanto segurava o ramo de flores no outro braço. — E eu não esperava encontrar alguém como você aqui no programa, em um reality show! É muito louco.

Christopher: Pois eu sabia desde o início que você seria minha — falou, e deu um beijo na ponta do nariz arrebitado de Dulce.

Dulce: Eu não sou sua e nem de ninguém, lindo — se soltou dos braços dele e virou-se para encará-lo. — Sou livre — sorriu.

Christopher: Aé? — ela assentiu, e Christopher começou a enchê-la de cócegas na barriga.

Dulce: Pa-para — disse entre as gargalhadas que dava. Christopher continuou fazendo cocequinhas até Dulce começar a ufar, sem ar. — Obrigada.

Christopher a encarou sem entender o porque do agradecimento.

Christopher: Pelo que?

Dulce: Por contribuir para que meus dias aqui dentro valham a pena. — disse, séria, e beijou-o.

***

Algumas horas atrás...

Maite: Loira? — perguntou assim que entrou no quarto.

Anahí: Não sou loira! — exclamou, com a voz arrastada por causa do travesseiro.

Maite: Desculpa, força do hábito — deu risada e se sentou no pé da cama de Anahí, que estava deitada de barriga para baixo. — Culpa da Dulce.

Anahí: Sempre culpa dela — falou tristonha e sentou-se, encarando Maite. — Deu tudo errado May, ele me dispensou e disse que já estava com a Belinda — mal conseguia controlar a sua voz embargada e os seus olhos que não paravam de lacrimejar. — Como pôde ficar com outra em menos de uma semana? Ele é um safado! Eu sabia que não deveria falar todas aquelas coisas.

Maite: Any... — tentou dizer alguma coisa, mas Anahí não fechava a matraca.

Anahí: Ele é um audacioso, arrg, olha o que ele fez em mim — apontou para a marca roxa no seu pescoço.

Maite: Nossa, as coisas foram mais... quentes, do que eu imaginava — encarou, assustada, o chupão. Em seguida levantou o indicador e apertou com força a região, fazendo com que Anahí se afastasse abruptamente dela.

Anahí: Au, Maite! Isso doeu sabia? — fez biquinho. — Eu quero matar ele. — berrou, e voltou a chorar.

Maite: Ah, não fica assim Any. Nem está tão ruim — disfarçou uma careta, e olhou para a marca novamente. — É uma gracinha, e qualquer coisa fala que você escorregou e bateu o pescoço na pia.

Anahí: Você não pode estar falando sério, Maite! — falou, séria, e Maite encolheu os ombros. — Nem a pessoa mais burra desse planeta acreditaria nessa desculpa esfarrapada. Ah meu Deus, como vou esconder isso? Olha o tamanho! — disse pegando um espelho ao lado da sua cama e visualizando seu pescoço. — Nem todas as bases e pós importados de Paris que eu tenho tamparia essa abominação.

Maite: Não seja exagerada. Deixa que a titia May cuida disso — se levantou para pegar seu estojo de maquiagem em baixo da cama. Quando voltou, fez Anahí ficar parada no lugar enquanto tratava de sumir com aquela mancha. Era difícil, mas estava conseguindo amenizar o problema.

Anahí: Ôh May, falando nisso, você e o Aarón por acaso estão se pegando? — falou se lembrando do dia da festa, quando viu Maite indo de mãos dadas com ele para o outro quarto.

Maite se engasgou um pouco com a saliva e precisou que Anahí desse alguns tapinhas em suas costas.

Maite: Nós ficamos algumas vezes depois da festa, mas nada demais — desconversou. — Pronto, vê se você gostou — entregou o espelho.

Anahí olhou e surpreendeu-se com o resultado. Maite era uma ótima maquiadora de esconder chupão, quase não dava para se notar, só se chegasse muito perto e ficasse encarando por tempo demais.

Anahí: Obrigada May! — exclamou um pouco mais feliz. — Te devo uma.

Maite: Agora vamos fazer uma boquinha, porque já está tarde e me esgotei com as loucuras de hoje. — disse antes de quase arrastar Anahí pelo braço.

Anahí: Claro, comida é tudo nessa vida — disse com indiferença, revirando os olhos azuis.

***

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