Fanfic: Big Brother 16 || RBD | Tema: RBD/ Vondy/ Ponny

Christopher: Porque está com essa carinha, amor? — disse dando um beijo de esquimó em Dulce.

Dulce: Eu não sei, acho que estou preocupada com amanhã —  confessou, abraçando-o pela cintura enquanto os dois dançavam Say Something.

Christopher: Não precisa se preocupar, Dul, eu sei que você vai ficar.

Dulce: Ui, virou adivinha por acaso? Ou macumbeiro mesmo? — riu, ficando nas pontas dos pés para beijá-lo. Christopher tentou aprofundar o beijo, mas Dulce espalmou as mãos no peito dele e afastou-se. — Preciso usar o banheiro. Urgentemente — acrescentou, beijando-lhe uma última vez antes de sair correndo para dentro da casa.

Assim que passou pela porta do banheiro, Dulce checou se estava sozinha no banheiro antes de entrar em um gabinete.

Dulce: Que droga — praguejou quando estendeu a mão e constatou que o rolo de papel higiênico estava vazio.

Dulce deu alguns pulinhos para se secar, um dos velhos hábitos da infância, e subiu a calcinha juntamente com o seu macacãozinho jeans. O perfume/cheiro de Christopher estava impregnado por todo seu corpo e suas roupas.

Já se preparava para destravar a trinca da porta, quando ouviu o som da porta de fora se rangendo ao ser aberta e passos entrando no banheiro.

— Contei mesmo, Thalia! Belinda não merece ficar sendo feita de trouxa, não mesmo — falou uma voz conhecida, e irritantemente fanha. Era a Natália.

Dulce ao invés de sair de uma vez do gabinete, sentou-se novamente na privada, mas dessa vez com a tampa abaixada. Se ela era curiosa? Magina.

Natália: E outra, isso tinha que ser esclarecido logo! Anahí é outra atirada, fica de olho gordo para cima do namorado dos outros, agarrando, passando a mão, mas se bem que deve ser por influência daquela lá. Eu bem que avisei a Beli! — falou colocando dois dedos na guela, fingindo que ia vomitar. — Mas aquele Poncho também hein... Não se dá ao respeito, af, que carinha mais vulgar. Fica dando trela para um tipinho que nem Anahí. Você precisava ver Thalia, só faltava beijar aquela garota, mesmo estando namorando outra.

Thalia: Você acha que os dois vão terminar de vez? — perguntou, sentando-se na bancada do lavabo enquanto encarava Natália, séria, que se arrumava em frente ao espelho.

Natália: Se a Belinda tiver o minimo de vergonha na cara, sim, se não vai ficar sendo enganada até o final do reallity — revirou os olhos, indiferente. — Mas fique bem tranquila Thalia, vou arrumar um jeito de tirar essa oferecida do jogo.

Thalia: Game over para ela — zombou, gargalhando alto, saindo do banheiro e deixando Natália a sós.

Natália negou com a cabeça enquanto retocava o batom vermelho. Surpreendeu-se um pouco quando observou, através do espelho, Dulce sair do gabinete, com a cara fechada.

Dulce: Parabéns — rosnou batendo palmas pra Natália, que sorriu sarcástica. — Você merece o troféu da pessoa mais falsa da casa, ou melhor, da cobra. — enfatizou, posicionando-se atrás dela.

Natália: Obrigada — mandou beijo para Dulce, demorando um pouco com o biquinho. — Sabe, querida, nem preciso fazer muito esforço para isso. É só eu contar uma coisa e as pessoas acreditam, fazer o que né?

Dulce: Como consegue ser tão sínica garota? — virou o corpo dela em um só lavanco pelo braço, mas Natália se desprendeu do aperto rapidamente.

Natália: Não encosta em mim, sua imunda! Você é suja, sua perdida, como ousa passar a mão em mim dessa forma? — murmurou com asco enquanto pegava uma tolha em cima da pia e esfregava no braço com força.

Dulce: E quem você pensa que é para falar comigo desse jeito, sua ratinha? Se eu fosse você, não me irritava — rosnou chegando mais perto, quase roçando os dois narizes. — Eu estou farta das suas armações, sua manipuladora de merda! — gritou — Está na hora de esclarecermos algumas coisas aqui. Primeiro: Você não ouse se quer dirigir uma palavra a mim. Segundo: Se atacar algum dos meus amigos, eu vou acabar com a sua raça. — disse enquanto numerava as coisas em que ela falava com ajuda das mãos. — Terceiro: Se você chegar perto do Christopher, ou eu saber que você andou rondando ele, Natália, eu juro que farei da sua vida um grande inferno!

Natália explodiu-se em gargalhadas, rindo sem parar, até perder o fôlego dos pulmões.

Natália: Uiui, você acha mesmo que eu tenho medo de você? — apontou com descrença e despeito em direção a Dulce. — Faça mil favor né, e se você quer saber de toda a verdade, Dulce Maria, eu te odeio! Te odeio como nunca odiei alguém, desde o primeiro dia. — sussurrou, e logo em seguida acrescentou: — E se alguém aqui vai infernizar alguém, essa pessoa sou eu! E é só questão de tempo para eu mostrar ao Christopher qual é a melhor opção para ele.

Disse antes de dar as costas e sair do banheiro. Dulce encarou a porta furiosa tentando conter sua raiva, aquela vaca tinha conseguido lhe tirar a paciência.

Dulce: Rata demoníaca — gritou tacando a toalha na porta. Sentiu uma vontade quase que incontrolável de pegar ela e sair arrastando-a pelos cabelos. — Vou acabar com você! — prometeu, e esperou por um tempo se acalmar para ir avisar a Christopher que iria dormir.

***

Anahí acordou no dia seguinte sentindo um forte mal estar e a cabeça latejando, como se várias pessoas tivessem pisoteado nela, não conseguia se quer abrir os olhos. Estava com uma ressaca tremenda.

Anahí: Ai, que droga, fecha essa droga de janela — resmungou, tampando os olhos com as mãos. Não ouve resposta. Foi ai que se lembrou que não estava em sua casa, com sua mãe, e sim no bbb.

Piscou os olhos várias vezes até finalmente conseguir deixá-los abertos. Anahí levantou-se de uma só vez do colchão, mas teve que segurar sua cabeça para não desmoronar-se no chão, de tanta dor que sentia, tudo girava.

Anahí: Dulce? — gemeu, apertando os olhos enquanto olhava em volta do quarto. Estava vazio, nenhuma alma viva presente. — Maite? — insistiu, mas ninguém apareceu. Bufou, tomando coragem para se levantar e ir beber água, sua boca estava seca.

Tomou um baita susto quando olhou seu próprio reflexo no espelho do corredor. Além dos fios castanhos desgrenhados, em baixo dos seus olhos estavam profundas olheiras. Estava simplesmente horrível!

Maite: ... você vai contar para ela? — Anahí ouviu assim que chegou na cozinha. Maite e Dulce conversavam entre si e não repararam na chegada de Anahí.

Dulce: Sim, acho que ela precisa saber — disse, e depois de alguns segundos percebeu a presença de Anahí. — Oi, Any — Maite virou-se assustada para ela.

Maite: Any, você está ai há muito tempo? — perguntou como quem não quer nada, forçando um sorriso. Anahí apenas negou com a cabeça, caminhando em direção à geladeira e tirando uma jarra d'água gelada. — Você está com uma cara péssima!

Anahí: Deve ser porque eu estou morrendo — riu, enchendo o copo e bebendo. — Do que falavam? Quem precisa saber do que?

Dulce ia responder, mas Maite adiantou-se.

Maite: Nada demais — arriscou, e Anahí decidiu não insistir no assunto. Não estava com paciência para isso.

Anahí: Cadê as pessoas dessa casa? Tá muito parada — murmurou calmamente, sentando-se à bancada. — Não me lembro de quase nada de ontem, enchi a cara mesmo.

Maite e Dulce se entreolharam, como se estivessem em dúvida de algo.

Anahí: Porque ficaram em silêncio? Ai meu deus, não me diga que eu fiz besteira? — questionou fitando as duas.

Maite: Bom não sei...

Dulce: Se você chama tirar a roupa na frente de todo mundo e pular na piscina de besteira, sim, você fez amiga. — deu risada ao notar que Anahí enrubescia de vergonha.

Anahí: Que merda hein, porque vocês deixaram eu pagar esse mico? Amigas da onça! — rosnou enquanto escondia o rosto entre as mãos.

Maite: Como se você ouvisse a gente quando está bêbada — revirou os olhos. — Você fica muito teimosa, não faz nada do que pedimos. Se não fosse o Poncho que te tirou da festa, você teria pagado bem mais.

Anahí: Poncho? Como assim Poncho? — arregalou os olhos, tentando recorda-se disso. Mas nada veio em mente, apenas um vazio. — Não me diga que ele também me viu... sabe, tirando a roupa?

Dulce deu um sorriso malicioso e Anahí entendeu muito bem o que aquilo significava.

Dulce: Você tem certeza que não se lembra de nada? — insistiu.

Anahí: A última coisa que vem na minha cabeça foi a gente conversando enquanto dançávamos na pista de dança — forçou mais a mente, mas nada. — Um pouco depois de você dançar com o Sebastian, Mai.

Dulce: Resumindo, quase nada então — resmungou. — Só porque eu queria saber o que você fez de tão grave que deixou Belinda zangada. — disparou sem pensar, e Maite a repreendeu pelo olhar.

Anahí: Ah, ainda tem essa. O que diabos foi que eu aprontei dessa vez, meu Deus? — murmurou chocada.

BUUH! Aiai, será que Ponny vai ingressar dessa vez? Espero que sim, porque a torcida está forte 🙏🙏

Gente estive aqui pensando e tive uma ideia. Quando a fanfic acabar, talvez eu faça um capítulo bônus para cada personagem daqui, como se eles estivessem dando uma entrevista sabe? Ai vocês fariam as perguntas, qualquer uma, e o personagem responderia todas. Acho que ficaria bem legal 🙆

Bom, volto em br... É, não sei quando, mas eu volto hahaha ❤ Beijoca meus amores 😗😚

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