Fanfic: Big Brother 16 || RBD | Tema: RBD/ Vondy/ Ponny

A festa desta semana teria uma pegada nordestina, com o clima do cangaço, inspirada no sertão. Fogueira artificial, bandeirinhas, cactos e quentão marcavam a parte da cenografia.

Natália: Vamos dançar pessoal! — gritou quando soltaram uma música do Aviões do Forró. Agarrou o braço de Christian e correu para o meio da pista formada.

O chapéu de palha de Christopher caiu no chão quando Dulce pulou nas costas dele.

Dulce: Vai cavalinho — gargalhou batendo várias vezes na bun/da de Christopher com a palma.

Christopher: Nada folgada você — segurou nas duas pernas de Dulce, para evitar que ela caísse, e caminhou até as bebidas.

Aarón: Vai ter música ao vivo — apontou para o palco colorido de frente para pista, por enquanto estava vazio.

Maite: Será que vai ser alguém famoso? — perguntou e Aarón a girou nos braços, ao ritmo da música.

Aarón: Claro que sim, afinal isso aqui é Big Brother. — falou. — Acho que esta será uma das melhores festas, não acha? — olhou em volta do jardim, que estava divino.

Painéis com imagens que remetiam à literatura de cordel davam um tom especial para noite. Uma carroça cenográfica servia como mesa para as bebidas e vasinhos com cactos e pedrinhas tinham sido espalhados pelas mesas.

Fora as almofadas e o futon, que tinham sidos modificados para estampas de vaquinha. Lindas gaiolas foram penduradas pela área externa e adornadas com flores de papel. E no chão, feno e caixas de madeira criavam a área do estábulo.

Maite: Talvez — concordou.

Inesperadamente uma fumaça começou a tomar parte do palco, e da luz amarelada surgiu uma pessoa.

Angelique: Marília Mendonça! — gritou correndo para próximo do palco improvisado.

Quando menos se percebeu, todos já estavam por perto do palco enquanto Marília acenava à todos.

Marília Mendonça: Isso não é uma disputa / E eu não quero te provocar / Descobri faz um ano e tô te procurando pra dizer / Hoje a farsa vai acabar —  começou quando a melodia de Infiel tocou.

As garotas cantavam juntamente à ela, já os meninos estavam um pouco mais retraídos e acompanhavam de longe.

Belinda: Que voz é essa, que mulher maravilhosa! — bateu palmas enquanto dançava. — Não perdi nada, acabei de me livrar... —  cantou olhando para Poncho, que percebeu e desviou os olhos.

"Com certeza ele vai atrás
Mas com outra intenção
Tá sem casa, sem rumo
E você é a única opção"

Marília continuava a cantar, e Poncho não conseguia evitar se sentir culpado com a letra da música.

"Essa competição de amor
só serviu pra me machucar
Tá na sua mão
Você agora vai cuidar de um traidor
Me faça esse favor"

Ele não era um traidor. Seu maior erro na história toda foi ter levado adiante com Belinda, mesmo sabendo que no final não daria certo e que ela sairia machucada.

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A festa continuou a rolar e uma hora depois Marília tinha enfim terminado sua participação na festa BBB. Antes de sair deu um forte abraço em todos e desejou sorte.

https://m.youtube.com/watch?v=txY0Cedfn80

(Site tá bugado e não carrega video, para variar...)

Os pares foram formando-se lentamente na pista enquanto começava a tocar Maria Bethânia.

Dulce: Amo essa música — comentou abraçando Christopher pelo pescoço.

Christopher: Nunca ouvi.

Dulce: Mentira. Sério? Ela é tão... Poética. — deu de ombros.

Christopher: Sempre me surpreendendo, né Dulce Maria. Pensei que só curtisse funk e sertanejo — brincou, e Dulce deu um tapa no peito dele.

Dulce: Pelo contrário, gosto mais desses artistas como Bethânia. — revelou. E os dois começaram a dançar conforme a música, ora ou outra paravam para Dulce beber seu quentão.

Anahí: Af, não param de olhar para gente — comentou, e Poncho  disfarçadamente olhou para o lado.

Poncho: É só ignorar — falou referindo-se a Diego e Belinda, que dançavam juntos, mas que não paravam de olhar para os dois.

Anahí: Mas está começando a me irritar!

Poncho: Any — chamou fazendo-a mirar nos olhos. — Feche seus olhos e sinta a música. — falou tranquilamente.

Anahí fez o que ele pediu e sentiu como se um caminhão tivesse sido retirado dos seus ombros. Era isso, só precisava relaxar e esquecer um pouco do mundo ao seu redor. Do mundo lá fora.

"Adeus Velho Chico, diz o povo nas margens..."

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