Fanfic: __A vila__ | Tema: Suspense; Romance; Hot e RBD

__Prólogo__

Monterrey – A vila, 31 mar 2016.

Pov. Maite:  

   Christopher entrou e fechou a porta ao passar, era o único que faltava de nós, os nascidos no mês de abril. Dulce havia nos convocado com urgência. Eu sentia dentro do meu peito que era algo pior dessa vez. Desde que descobrimos que estávamos marcados para morrer, tivemos que começar a fazer escolhas e essas nos levaram aqui, seis pessoas muito diferentes uma da outra, planejando como sobreviver no escritório da casa mansão Espinosa.

− Não podemos sair da vila. – Falou Dulce ignorando o olhar duro que Christopher lançou para ela. – Recebi mais um e-mail, nesse tinha o mesmo código com as letras RBD, e mais uma frase. Escutem: “Nascidos no mês de abril, um laço perfeito de seis pontas. A paz na vila depende dos seus cuidados, se um sair... todos padecem”.

− Por que isso? – Gritou Anahí verdadeiramente aflita. – O que fizemos para ser controlados por um maníaco como esse?

− Calma Anny, não adianta ficar assim. Você lembra o que aconteceu com Christopher quando tentou contraria-lo. O negócio é obedecer até encontra-lo ou por sorte ele cansar. – Disse tentando acalma-la.

− Ele não vai cansar Mai. – Entrou Alfonso no assunto. – Se esta nos perseguindo a mais de vinte anos, o que pode fazê-lo cansar? 

− Precisamos pensar! – Dulce interrompe o que poderia se transformar em outra analise do perfil perseguidor. – Tem que haver uma saída para isso. Mas enquanto não se resolve temos que seguir a risca suas ordens. Esse maníaco tem mais armas do que imaginávamos.

− Verificou o escritório antes dessa reuniãozinha Dulce?

− Sim Christopher, fizemos isso antes de começar. Se vossa excelência estivesse chegado no horário saberia.

 − Dulce, Christopher, por favor. Estamos envolvidos por algum motivo desconhecido a um controlador que acha que devemos obedecer a ele ou morremos. Não é hora para discussões amorosas. – Falou Christian que estava quieto num canto até o momento. – Largamos coisas, pessoas, vidas inteiras por conta dessa loucura. Poderiam, por favor, deixar as diferenças de lado agora?

− É estranho logo você falar isso Christian, mas tem razão. – Confirmou Alfonso. – Não podemos nos distrair. A vila tem cerca de oitenta pessoas e a frase “todos padecem” deve envolvê-los também.

   Lágrimas esquentaram meu rosto. De todos os seis, eu era a única mãe nessa história. Para mim, não era só minha vida que estava em jogo. Minha pequena Helena era uma dos oitenta moradores da vila. Deixar Will para protegê-lo havia sido a pior das escolhas que fiz, mas se fosse para morrer, pelo menos queria que minha pequena e o amor da minha vida tivesse um futuro garantido. Respirei fundo e chamei a atenção de todos.

− Precisamos protegê-los, a todos. Isso esta nos afetando, mas não pode afetar nossas famílias. Até não acharmos uma saída vamos sim cumprir essas exigências desse louco. E não venha me dizer que não Christopher. – Falei apontando para ele vendo que iria negar sua participação no plano. – Você pode não ligar para sua família, mas pelo menos respeite aos outros que não suportaria viver sem elas. 

− Quem disse que não ligo para minha família?

− Não pareceu que ligava nesses últimos anos. Bom, phoda-se. Precisamos de uma ideia e muito boa.

− Dulce, lê novamente o e-mail. – Pediu Christian.

− “Nascidos no mês de abril, um laço perfeito de seis pontas. A paz na vila depende dos seus cuidados, se um sair...todos padecem.” – Dulce terminou e esperou Christian voltar a falar.

−...um laço de seis pontas. Todo laço quando puxamos uma ponta se desmancha. Pelo visto ele quer manter nosso laço. Manter-nos unidos dentro da vila.

− Então vamos ficar juntos oras. – Falei impaciente. – Entendo que para alguns é mais difícil ser amiguinhos do que para outros, mas podemos pelo menos fingir em público?

− Por mim tudo bem, agora quer ver a louca da Dulce Maria consegue...

   E lá vamos nós para mais uma discussão desses dois. Dulce e Christopher poderiam pelo menos ser adultos quando o assunto era serio. Estava cansada dessa história e de verdade ter um casal que não se ajeitava no meio não estava ajudando em meu estado. Como eu gostaria de voltar para minha casa, beijar meu marido, minha filha e esquecer toda aquela loucura.  

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Obs: Prólogo é um capítulo da história. Será repostado mais adiante.

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