Fanfic: __A vila__ | Tema: Suspense; Romance; Hot e RBD

Monterrey – A vila, 08 nov 2013.

Pov. Anahí:

   Cada dia que passava na vila, mas eu queria rever o lindo delegado Herrera. Nossas vidas simplesmente não batiam. Toda vez que passava pela delegacia... nunca o via. Herrera tinha uma telefonista realmente linda, e sexy a um nível altíssimo. Precisava fazer algo se quisesse conhecê-lo.

   Glorinha me deu a ideia de conversar com ele para e pedir para mudar sua ronda noturna para o horário que eu vinha do ponto de ônibus até a vila. Maria da Glória era verdadeiramente esperta, claro que um policial iria querer proteger uma linda moça indefesa.

   A reunião com o delegado foi rápida, mas senti que ele não era alheio ao meu charme. Ele engolia grosso quando cruzava e descruzava minhas pernas, foi uma delicia ver o desejo claro em seu rosto. Melhor que isso foi assistir o fora que ele deu em Belinda, a telefonista.

   Aquela noite sai do ônibus e deixei Jéssica e Luiza irem à frente, fingi me atrasar no telefone, e quando comecei a caminhar Alfonso estava encostado num poste em frente a delegacia, com farda ele era um pecado, sem... com uma regada preta e jeans era simplesmente comestível.

− Se sente mais protegida hoje Anahí? – Perguntou-me quando parei do seu lado.

− Você não imagina quanto. – Sorri tímida, mas sem tirar meus olhos dos dele.

− Tenho uma leve impressão do quanto. Posso te acompanhar Anahí?

   Minha sorte parecia estar sorrindo para mim. Herrera me acompanhou até na casa de minha prima e ao chegar na porta me deu um beijo no rosto. Fiquei vermelha, e virei as costas entrando em casa. Queria muito ter ficado com ele ali, mas ser fácil não estava nos meus planos.

[...]

Monterrey – A vila, 20 dez 2013.

   O ruim de entrar em férias era saber que minhas noites com o delegado estaria suspensas também. Era nossa rotina ficar uns minutinhos conversando em frente de casa. Glorinha achava que estávamos virando amigos, segundo ela eu deveria tomar alguma atitude já que Herrera não passava do tradicional beijo de boa noite. Eu por outro lado achava lindo a calma que estávamos vivendo. Verdadeiramente, atropelar as coisas não era comigo.

   Naquela manhã acordei mais que feliz. Teríamos a festiva de natal da vila. Ocasião perfeita para ver meu delegado depois de dias. Planejei a roupa perfeita, um vestido longo colorido com as costas toda a mostra, sim, a intenção era matar um certo policial.

   Estava ajudando minha tia no almoço quando recebi uma ligação. Era Maite, a secretária da vila. Maite se tornou minha primeira cliente, adaptar suas roupas e ajuda-la com seus looks agora que sua barriga estava crescendo se tornara um ótimo passa tempo. Mas dessa vez ela não queria ajuda pra si. Para nosso alivio a herdeira resolveu ceder a moda e aceitara se vestir adequadamente para uma social. A garota tinha estilo, eu admito, mas Maite simplesmente estava a deixando louca com suas observações. Até eu estava feliz pela Dulce, obedecer Mai realmente lhe pouparia irritações.

− Entrem, por favor. − Escutei Gloria dizer da sala. Minhas visitas haviam chegado. Deixei minha tia terminar o almoço e segui para onde as vozes vinham.

− Obrigada Glorinha. Anahí nos aguarda. Olha ela aí... – Nos cumprimentamos e guiei-as até meu quarto. Dulce parecia muito desconfortável com a visita, mas como Maite estava simplesmente radiante, penso que a pobre tentava manter-se firme.

   Meu quarto era uma espécie de salão de costura já, apenas a cama era normal de um quarto. Havia duas máquinas de costura, uma que trousse do Brasil e uma segunda que emprestei da faculdade. Também tinha algumas cadeiras para receber visitas e vários cabides pendurados nos ganchos que coloquei pelas paredes... muitos até carregavam modelitos meus.

− Podem ficar a vontade. Dulce, você tem ideia do que quer exatamente para hoje?

− Eu sim... – Respondeu Maite não dando chances de sua chefe responder. – Dulce precisa parecer mais seria, mas não gosta de terninhos. Poderíamos pensar num longo, acho que um vestido sereia seria perfeito, pena que ela não sabe andar de salto, senão a combinação seria um arraso...

− Claro que sei andar de salto. – Cortou Dulce de fato ficando mais vermelha que estava até o momento, mas agora de raiva. – Nunca disse que não sabia andar, só não sou de usar.

   Maite olhava de boca aberta como se ainda não acreditasse no que ouvia. Dulce por sua vez pegou um sandaria salto agulha que tinha deixado no chão. Verificou a numeração e colocou nos pés. Andou com tanta leveza pelo meu quarto que a principio imaginei que Maite estivesse em choque.

− Se sabia... PORQUE RAIOS NÃO TIRAVA ESSAS PORCARIAS DE TÊNIS DOS PÉS? VOCÊ PODERIA TER DIMINUIDO OS COMENTÁRIOS SOBRE SUA IMAGEM E SIMPLESMENTE NÃO VEZ?

− Não te respondo como quero Maite por respeito a Helena. Porém, diferente de você, eu não acredito que um salto pode melhorar uma pessoa.

− Meninas calma... – Entrei prevendo uma resposta nada educada de Maite, pela cara que estava fazendo, aquilo iria longe. – Dulce, perfeito que você não se intimida com saltos, esse mesmo ficou muito bem em você. Podemos ver algo que combine com ele?

   Depois dos gritos com Dulce, Maite manteve-se sentada o resto da atividade. Pelo jeito a menção do nome “Helena” a fez pensar com mais calma. Dulce por sua vez conseguiu se soltar e foi contra a sete vestidos que experimentou. Um último por sua vez foi o escolhido, era preto com um corte bem simples, longo que chegava a tocar o chão e sem decote. Maite apesar de não dizer nada, sorriu com o resultado.

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Amores, até aqui tudo bem? Perguntem se tiver dúvidas.

Observem que as atividades seguem uma sequencia. Mas mesmo assim perguntem. Bjos.         

Próximo cap: Festiva de natal... e muita confusão.