Fanfic: __A vila__ | Tema: Suspense; Romance; Hot e RBD

Cap. 14__ “Dulce não apareceu ainda.”

Monterrey – A vila, 09 out 2015.

Pov. Maite:

   Helena era um bebê cheio de vida, dormia bem e quem a via comer sentia até vontade. Will e eu tivemos que adequar nossos horários quando minha licença maternidade acabou. Ele trabalhava na parte da manhã até as três. Eu consegui com Dulce um horário que pegasse apenas a tarde. O começo da tarde que parecia ser um problema pra ambos foi resolvido pelo padrinho. Eddy aproveitava o próprio tempo livre para estar com minha pequena. A noite tentava manter a família próxima. Helena adorava jantar fora e aquela noite não foi diferente.

   Estávamos na casa de minha mãe quando Paco resolveu depois do jantar levar Helena no novo parquinho em frente a casa mansão. Geralmente meu irmão Paco era um ótimo tio, minha preocupação apareceu quando Will começou a reclamar de sono e nada dos dois voltar.

− Olfo, vai no parquinho e pedi pro Paco voltar. Está ficando tarde.

− Sério Mai? Estou quase finalizando essa fase...

   Olhei incrédula para meu irmão. Às vezes me irritava com Olfo e seus jogos, ele simplesmente esquecia até que tinha vida por eles.

   Terminei de guardar a louça e fui eu mesma atrás de Paco. Diferente de Olfo, Paco era um tio mais presente. Encontrei-os no parque, mas não estavam sozinhos.

− Olá meninos. – Saudei Eddy e Christian que também assistiam Helena resmungar feliz no mini balanço.  

− Olá. – Responderam juntos.

− ...então, mas como eu falava, seria triste se ela fosse embora agora, depois de tudo que fez pela gente. – Falou Eddy como se continuasse algum assunto começado antes de minha chegada.

− Sobre o que falam? – Perguntei.

− O advogado de Dulce está na vila. Certamente veio trazer a resposta sobre o pedido dela. – Resumiu Paco.

− Entendo, Dulce se sente presa aqui. Bom, mas acredito que não vai sumir se conseguir modificar o testamento de Blanca.

− Claro que não! – Se exaltou Christian. – Dulce aprendeu a gostar desse lugar e tem Helena também, que ela ama. Ela não vai partir, só quer liberdade de ir e vir, como ela mesma diz.

− Christian está certo. Dulce se sente presa aqui. Ainda se ela encontrasse um namorado...

− Eu me candidato. – Paco diz interrompendo-me.

− Dulce é muita areia pro seu caminhão Paco. – Brincou Eddy fazendo Paco perder o riso na mesma hora.

   Nesse instante Dulce passou por nós de carro em alta velocidade. Provavelmente nem reparou que estávamos todos ali. Abriu o portão eletrônico e sumiu na noite. Ficamos uns minutos em silêncio, todos pensando a mesma coisa: certamente, o pedido foi negado.  

[...]

Monterrey – A vila, 10 out 2015.

  Cheguei na casa mansão exatamente uma da tarde. Minha mãe me esperava aflita no hall de entrada. Com ela Sr. Antônio que limpava o chão e Christian que falava ao telefone alheio a minha chegada.

− O que ouve mãe?

− Dulce não apareceu ainda. Christian até faltou ao trabalho a pedido do Eddy. Estamos preocupados. Já ligamos para Mara e Dulce não dormiu em casa.

− Ain não. Ninguém pode saber que ela não posou em casa. Se os sócios ficarem sabendo, podemos enfrentar novos problemas.

− Sabemos disso Mai.  – Disse Christian desligando o telefone. – Mas não podemos ficar de braços cruzados. Mara disse que Dulce saiu transtornada de casa ontem. O juiz negou o pedido como pensamos.

− Sabia...e Eddy, onde está?

− Saiu a procura dela. Mara disse que os documentos dela estão em casa, então deduzimos que não esteja muito longe.

− Algum problema aqui? – O delegado Herrera perguntou entrando no hall.

   Todos nós ficamos mudos. Envolver a policia local era assumir que existia um problema.  Percebi então que os demais esperavam de mim uma resposta. O que dizer? Assumir que Dulce sumiu e pedir a discrição do delegado ou mentir?

   Por sorte Eddy chegou quebrando o silêncio no local.

− Dulce chegou. Encontrei-a no portão. Já está vindo.

− Aconteceu algo com a srta Dulce? – Insistiu o delegado agora para Eddy.

− Não! – Corri responder. – Dulce não passou bem essa manhã. Estava no médico, mas já voltou.

− Entendo. – Respondeu Sr. Herrera ainda desconfiado. – Vim para conversar com ela, porém posso voltar mais tarde.

− Como quiser delegado.

    Herrera saiu e escutei Christian soltar o ar que segurava até então. O alivio era palpável.

− Christian, liga para nossa rebelde e avise que sobre sua consulta antes que o Sr. Herrera o faça. Também liga para Anahí e peça para trazer alguns vestidos para Dulce, o comitê marcou um jantar para comemorar os trinta anos da construtora.  

− Ok, estou ligando.

***__***___***___***

Olha quem voltou...eu. 

Renatinha na área e a continuação da A vila promete. 

bjos...sz